Referências de leitura
https://books.google.com.br/books?id=HlDpTGPedx8C&lpg=PA186&ots=EUuvXB21MU&dq=eneagrama%20rosacruz&hl=pt-BR&pg=PA266#v=onepage&q=eneagrama%20rosacruz&f=false
domingo, 23 de agosto de 2015
Física Quântica * revisitar
É preciso dizer desde logo que, na verdade, essa história não é assim tão nova. Desde o início de sua formulação, a Física Quântica apresentou uma dificuldade essencial: a necessidade de se atribuir um papel fundamental para a figura do observador (aquele que está realizando um experimento quântico). Isso decorre do fato da teoria quântica ser de caráter não determinístico, ou seja, trata-se de uma teoria para a qual a fixação do estado inicial de um sistema quântico (um átomo, por exemplo) não é suficiente para determinar com certeza qual será o resultado de uma medida efetuada posteriormente sobre esse mesmo sistema. Pode-se, contudo, determinar a probabilidade de que tal ou qual resultado venha a ocorrer. Mas, quem define o que estará sendo medido e tomará ciência de qual resultado se obtém-se com uma determinada medida é o observador. Com isso, nas palavras de E. P. Wigner, "foi necessária a consciência para completar a mecânica quântica".
São introduzidas leituras para compreender
http://www.christianrosenkreuz.org/bibliotecaonline.htm
São introduzidas leituras para compreender
http://www.christianrosenkreuz.org/bibliotecaonline.htm
Referências bibliográficas :
· Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel
· Mensagem das Estrelas – Max Heindel
· O Desafio do Destino – Thorwald Dethlefesen
· A Doença como caminho – Rüdiger Dahlke
· A Teia da Vida – Fritjof Capra
· La Arte de Sanar – Dr. Ivan Pasquali - Internet
· Filme : Ponto de Mutação – Fritjof Cappra
· Antonio Macedo- Cineasta português, Probacionista em Portugal vide :
http://paginasesotericas.tripod.com/regresso.htm
· Física Moderna – Mito e Ciência – Roberto Covolan
sábado, 11 de abril de 2015
Animais
http://www.animalplanet.com
https://youtu.be/r8oXFZAzBEw
https://youtu.be/r8oXFZAzBEw
Pet - Cuide bem do seu bicho.
http://mdemulher.abril.com.br/familia/ana-maria/7-receitas-caseiras-para-tratar-seu-bicho
Os nossos queridos gatos ficam cabisbaixo, muito tristonhos quando estão doentes. Muitas vezes precisam colocar o “colar elisabetano”, o famoso “cone” para não se lamberem, principalmente quando fazem alguma cirurgia. Sabiam que a saliva do gato é cicatrizante? Mas às vezes, causa infecção. Então siga tua intuição, principalmente de quando deve tirar o bendito “colar elisabetano”.
Temas que veremos nesta Page:
O Medicamentos que não devem ser dados aos gatos
O Paracetamol = veneno!! muita atenção!
O Dermatoses (problemas de pele e pêlos)
O Coriza felina
O Panleucopénia felina
O Peritonite Infecciosa Felina (PIF)
O Tinha e fungos
O Otite
O Diarréia nos gatos
O O vômito nos gatos
O Sistema urinário
O Insuficiência Renal
O Pedra nos Rins nos gatos
O FIV (AIDS Felina) e FeLV (LEUCEMIA Felina): O que os proprietários devem saber.
O Síndrome de imunodeficiência felina e a leucemia
O Hiperglicemia em gatos
O O uso do meloxican em felinos com doenças articulares (dad's).
O Foliculite mural degenerativa mucinótica
O Modificação ambiental multimodal para tratamento da cistite intersticial felina
O Fisioterapia e reabilitação do paciente felino
O Pulgas
O Doenças causadas pelas pulgas
O Zoonoses nos gatos
Eu, particularmente, tive que dar diariamente, de 12 em 12 horas a metade do antibiótico Duotril para meu gato, que não suporta o “cone”. E ainda, tive que dar outro antibiótico mais potente (Suspensão oral: amoxicilina + ácido clavulânico – ou seja, Sigma-Clav BD) – por conta de uma infecção na urina. Tinha que dar a ele duas vezes por dia. Mas os resultados logo apareceram, foi ficando bom.
Mas a idade dos gatos faz uma certa diferença, sobretudo na recuperação.
Idades dos Gatos
Gente | Gato de casa | Gato na Rua |
================================
3 anos.... | 2 meses......... | 2 meses........ |
6 anos.... | 4 meses......... | 4 meses........ |
9 anos.... | 6 meses......... | 6 meses........ |
11 anos.. | 8 meses......... | 8 meses........ |
13 anos.. | 10 meses....... | 10 meses...... |
15 anos.. | 1 ano............. | 1 ano.............|
24 anos.. | 2 anos........... | 2 anos........... |
--------------------------------------...
A partir daí a coisa muda:
Gente | Gato de casa |
=====================
28 anos.. | 03 anos.......... |
32 anos.. | 04 anos.......... |
36 anos.. | 05 anos.......... |
40 anos.. | 06 anos.......... |
44 anos.. | 07 anos.......... |
48 anos.. | 08 anos.......... |
52 anos.. | 09 anos.......... |
56 anos.. | 10 anos.......... |
60 anos.. | 11 anos.......... |
64 anos.. | 12 anos.......... |
68 anos.. | 13 anos.......... |
72 anos.. | 14 anos.......... |
Gato de casa:
Média de vida 12-14 anos
Longevidade: até 20 anos
Gente | Gato na rua |
=====================
32 anos.. | 03 anos.......... |
40 anos.. | 04 anos.......... |
48 anos.. | 05 anos.......... |
56 anos.. | 06 anos.......... |
64 anos.. | 07 anos.......... |
72 anos.. | 08 anos.......... |
80 anos.. | 09 anos.......... |
88 anos.. | 10 anos.......... |
96 anos.. | 11 anos.......... |
104 anos | 12 anos.......... |
Anatomia do Gato
Bem, mas vamos as doenças... Aliás, primeiramente vamos à lista de medicamentos que jamais devem dar a seus gatos.
MEDICAMENTOS QUE NÃO DEVEM SER DADOS AOS GATOS
(Norsworthy's 1993 Feline Practice)
* Acetominofen (Tylenol):
Apenas 1 comprimido já pode ser fatal para um gato adulto. Causa anemia hemolítica, formação de metahemoglobina (não transporta oxigenio), cianose, icterícia, edema de face, Taquipnéia, necrose hepática.
* Benzocaina (Andolba)
Anestésico local em forma de spray ou pomada. Estimula o SNC, causa tremores, convulsões e por ultimo parada respiratória.
* Hidrocarbonetos clorados (como lindane, clordane)
Presente em alguns produtos de combate à pulgas e outros parasitas. A reação pode ser imediata ou levar dias para ocorrer. Começa com uma resposta exagerada aos estimulo, tremores, progressão para tremores cada vez mais fortes até um estado convulsivo, febre.
* Hexaclorofeno (agente germicida, encontrado em xampus, desinfetantes e sabonetes, como o Phisiohex)
É rapidamente absorvido através da pele e trato intestinal. Causa em gatos fadiga, fraqueza, incoordenação dos membros posteriores, febre, ausência de urina, paralisia flácida completa.
* Carbaril (Carbamato = usado em remédios contra pulgas como Talco Bulldog)
NUNCA, principalmente como coleira, que expõe o gato constantemente. Causa lesão no SNC e morte por parada respiratória.
Outros produtos, anti-pulgas, carrapatos e sarna, proibidos para gatos:
Sabão Bulldog; Sabão Bulldog Plus; Sabão Bulldog Sarnicida; Sabonete Antipulgas para cães Tratto; Sabonte Parasiticida Asuntol; Sabonete Banzé; Sparay Bulldog Antipulgas e Carrapatos; Spray Tratto; Talco Antipulgas Bolfo; Talco Banzé; Talco Bulldog Contra Pulgas; Talco Tratto.
* Azul de Metileno:
Usado em medicamentos para tratar infecções urinárias (deixa o xixi azul).
* Aspirina (AAS, Melhoral):
Primeiro estimula e depois causa depressão respiratória, ulceração gástrica, diminuição da agregação plaquetária, hipoplasia da medula óssea.
Nos sinais se tem inicialmente: taquipnéia e depois depressão respiratória, febre, anorexia, vômitos, gastrite hemorrágica, lesões renais, hemorragias, urina com sangue por nefrite hemorrágica.
No ser humano, 1 comprimido de aspirina leva de 3 a 4 horas para ser eliminado do organismo, por isso é tomado 1 comprimido a cada 4 horas.
Nos felinos, 1 comprimido de aspirina leva 72 horas para ser eliminado, ou seja, dura 3 dias. Isso faz com que seja extremamente fácil causar uma overdose.
Medicamentos que podem ser usados em alguns gatos com restrições e só com acompanhamento veterinário
* Cloranfenicol
Causa Aplasia de medula óssea, por não conseguir ser metabolizado e eliminado. Sinais: animal fica cinza, abdomen duro, convulsão, fezes brancas.
* Lidocaína
Anestésico local (Xilocaína) Pode causar contração muscular, hipotensão, náuseas e vômitos.
* Anti-inflamatórios não esteróides
Podem causar úlceras.
* Tetraciclina
Pode causar febre, diarréia, depressão
* Morfina
Risco de superdosagem por acúmulo. Causa depressão do SNC, convulsões. Deve ser usada com cautela. A dose máxima é de 0,1mg/Kg por via intravenosa. Para uso pós-operatório.
* Fenobarbital, Pentobarbital Sódico e Tiopental Sódico (barbitúricos usados como anestésico)
Causam depressão respiratória e parada cardíaca. Usar com muito cuidado e monitoração. O tempo de duração do efeito é mutio maior que em outras espécies.
* Diazepan, Valium e Dienpax (tranquilizantes Benzodiazepínicos)
Via intravenosa pode dar depressão respiratória. Usar com muita cautela.
* Clorpromazina (Amplictil)
Em altas doses (pré-anestésico comumente usado em cães)- tremores de extremidade e cabeça, letargia, calafrios, rigidez, relaxamento do esfíncter anal. Acúmulo. Só usar em último caso, dar preferência a outro pré-anestésico, como Acepran+sulfato de atropina.
PARACETAMOL = veneno!! Muita atenção!
O Paracetamol é um fármaco com propriedades analgésicas muito utilizado em medicina humana que tem vários nomes comerciais como o Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol, Tylenol ou Dafalgan, mas que não deve ser administrado aos gatos em nenhuma situação.
A ingestão de 50 a 60 mg de paracetamol por kg num gato pode ser fatal. Um gato pesa em média 4kg e por isso se um comprimido de Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol ou Tylenol têm 500mg, basta então meio comprimido para matar um gato adulto ou um quarto para um gatinho; é só fazer as contas.
A intoxicação por paracetamol nos gatos geralmente ocorre quando os donos bem-intencionados e que desconhecem a grande toxicidade do paracetamol nos felinos, o administram ao seu tigre de ter por casa por diversas razões. Por exemplo quando o seu gato parece-lhe febril ou mais quieto ou mesmo sem apetite. Lembro-me de um caso em que um gatinho terá caído de um andar e o dono aflito ao acudi-lo, mesmo sem observar nenhuma lesão, terá administrado um quarto de Ben-U-Ron ao gatinho de modo a tirar-lhe as possíveis dores resultantes da queda. Após algumas horas ele começou a ver o seu gatinho a não comer, a vomitar e a salivar muito intensamente, o que o levou a deslocar-se à nossa consulta. Ao observarmos o jovem felino vimos um quadro de grande abatimento, respiração rápida e gato babava-se profusamente e quando vi que tanto as mucosas oculares, como as gengivas e a língua tinham um tom castanho escuro suspeitei de intoxicação por paracetamol . Fiz então mais algumas perguntas e o dono contou-me que tinha dado paracetamol ao gato. Imediatamente colocamos um catéter na veia do braço (pata anterior) do gato para administrar-lhe fluidos (“pô-lo à soro”) que ajudassem a diluir o tóxico e eliminá-lo através da urina bem como para termos uma via aberta para a administração do antídoto do paracetamol: a acetilcisteína, que é administrada a cada 4 a 6 horas durante 2 a 3 dias. Pode ser dado por via oral, mas é tremendamente complicado e ainda mais quando o gato está a babar-se profusamente e com dificuldades respiratórias. Quem tem gatos sabe como é difícil por vezes dar-lhes medicamentos pela boca, e ainda mais se forem amargos, que é o caso. No momento que colocamos o cateter vimos um sangue com uma cor anormalmente castanha escura, que é resultante da reação do paracetamol nos glóbulos vermelhos (metemoglobinémia) e que impedia que estes transportassem o oxigénio dos pulmões (por isso a dificuldade respiratória) para os tecidos podendo causar a morte por asfixia (que é a morte mais provável quando não há tratamento). Pusemos também uma máscara de oxigénio para ajudá-lo a respirar. Este gatinho recuperou completamente. Por vezes é preciso uma transfusão de sangue. Normalmente se houver uma resposta positiva ao tratamento o animal fica bem em 48 horas, sem sequelas no futuro. O que nem sempre acontece porque quando nos chegam à clínica já decorreram muitas horas e por vezes dias da intoxicação e o gato que conseguiu resistir à asfixia, apresenta nessa altura uma tremenda anemia por causa da destruição dos glóbulos vermelhos e icterícia (com as mucosas e a pele amarelas) por causa da lesão do fígado, lesão irreversível desse órgão essencial à vida, que contribui também para o aparecimento de edemas na face e nas patas (o animal apresenta um aspecto grotesco devido à cara inflamada e as patas inchadas) que é resultante da retenção de líquidos por causa da diminuição das proteínas no sangue que são produzidas no fígado, que são as albuminas. E infelizmente, já nesse estado, é muito complicado reverter o quadro, resultando na morte do animal por falência hepática.
A título de curiosidade: O paracetamol também é letal nas cobras tendo sido usado na ilha de Guam para matar a cobra arbórea marron que tinha sido introduzida acidentalmente na ilha pelos marines americanos durante a segunda guerra mundial.
Por isso nunca é demais dizer, nunca dar PARACETAMOL aos gatos!
Aos cães o efeito não é tão dramático ao nível dos glóbulos vermelhos, mas poderá causar graves lesões hepáticas irreversíveis, por isso não o aconselho também aos cães.
Não custa nada telefonar ao vosso veterinário assistente antes de administrarem qualquer fármaco e pedir um conselho. O vosso animal de estimação agradece.
E não se esqueçam, PARACETAMOL aos gatos, jamais!
Agora vamos as doenças...
DERMATOSES
(Problemas de Pele e Pêlos)
Pêlos emaranhados
São um perfeito criatório de parasitas e predispõe à inflamações na pele.
Se seu gato possui pêlo longo, escove-o com freqüência para evitar que fique embolado.
Falhas de pêlo
Pulgas, alergias, eczema e micoses são causas de coceira e irritações, com queda de pêlo. Algumas vezes ocorre por stress.
As micoses podem ser transmitidas para o homem, portanto tenha cuidado. Lave tudo que o gato tem contato, com água sanitária e enxagüe com água quente.
Coceira
Coceira na orelha, com pontinhos pretos, é sarna otodécica. Seu veterinário irá indicar o melhor tratamento.
Esse parasita se limita às orelhas, mas pode passar de um animal para outro, principalmente se eles se lambem.
Todo o ciclo de vida desse parasita é dentro da orelha, portanto não se preocupe dele contaminar sua casa.
Coceira e secreção saindo da orelha é sinal de infecção por bactéria ou fungo. Consulte seu Veterinário depressa. Outras causas de coceira são: Pulgas, eczemas, alergias.
Acne Felina
Normalmente se limita à região do queixo do gato. São lesões semelhantes à pequenas crostas pretas, como se fossem sujeira. As razões podem ser por alergia alimentar, falta de limpeza adequada, alergia ao plástico de comedouros e bebedouros.
* Use comedouros e bebedouros de vidro ou metal e lave-os com freqüência.
Sarna Sarcóptica
A Sarna é causada por um parasita que penetra fundo na pele e causa intensa coceira. Freqüentemente ocorre infecção secundária por bactérias ou fungos. É transmitida entre as espécies, inclusive para o homem. As áreas mais atingidas são a cabeça, pescoço e orelhas. Se não tratada irá se espalhar por todo o corpo.
Sarna demodécica
É causada por parasitas microscópicos que habitam os folículos pilosos. A maioria dos filhotes adquire da mãe, mas não apresentam sintomas nem doença. Quando por algum motivo há queda de imunidade, esses animais desenvolvem a sarna.
Os sintomas mais comuns são queda de pêlo, começando pela parte dianteira do corpo e progredindo para todo ele.
Os mais acometidos são os animais jovens.
Micoses
As micoses superficiais são mais freqüentes em cães e gatos jovens (menores de 1 ano de idade), provavelmente pela pouca eficiência do sistema imunológico. São adquiridas através do contato com a terra, pentes, toalhas, tapetes etc e com outros animais. Estas também são potencialmente transmissíveis ao homem.
Micose é a infecção de pele mais comuns de fungos observados em gatos. Ao contrário do que o nome, micose é causada por um grupo de parasitas microscópicos de organismos fúngicos conhecidos como dermatófitos (que significa "plantas que vivem sobre a pele"). Micose invade os mortos, as camadas externas da pele, unhas e cabelo.
Existem diferentes tipos de dermatófitos?
Sim, existem. Em gatos, existem três tipos mais comuns de dermatófitos que pode causar micose.
Microsporum gypseum (M. gypseum)
Esta espécie de micose é geralmente a partir de cães e gatos que escavar o solo contaminado.
Microsporum canis (M. Canis)
A fonte desta espécie de micose é quase sempre um gato e representa cerca de 75-98% do ringworm visto em gatos*
Trichophyton mentagrophytes
Esta espécie infecta cães e gatos quando eles são expostos a roedores ou as tocas em que vivem. Microsporum canis é a forma mais comum de micose em gatos. Acredita-se que até 20% dos gatos são portadores assintomáticos. Isso significa que eles carregam o fungo, mas não mostram sinais de infecção.
São alguns gatos mais suscetíveis do que outras?
Micose é mais comum em gatos jovens (menores de 12 meses de idade). Isto pode ser devido ao fato de que os seus sistemas imunitários não amadureceram completamente. Imunodeprimidos (como os com FIV) são também mais vulneráveis a micose. Gatos de cabelos compridos também são mais propensos a ter ringworm do que os gatos de pêlo curto, como são os gatos sob estresse.
Ringworm é contagiosa?
Sim. Microsporum canis em particular, é altamente infecciosa. Ela pode ser transmitida de gato para gato, cão para gato, para cães, gatos para humanos, humanos para gatos, etc
Como é que um gato infectado com micose?
Um gato pode ser infectado com ringworm tanto pela exposição direta com um animal infectado ou através do ambiente, tais como cama contaminados, equipamentos de limpeza, tapetes e móveis. Os esporos são anexados aos cabelos, que são eliminados no meio ambiente e pode permanecer infectante por até 13 meses.
Como posso saber se meu gato tem micose?
O sinal mais reconhecido o seu gato está infectado com micose é manchas circulares de perda de cabelo, especialmente em torno da cabeça e membros (embora possa ocorrer em outras partes do corpo também). Outros sinais são: cinza, áreas irregulares da calvície, com ou sem vermelhidão e coceira, seborréia seca (um tipo de caspa), pele seca/esquisito, onicomicose (infecção da garra e clawbed).
Tinha e fungos
A tinha é uma micose que se manifesta pela perda de pelo, inicialmente, em pequenas zonas que podem alastrar-se se não for tratada imediatamente.
Esta micose tem um tratamento longo, 20 dias, e deve ser feito com muito cuidado pois é altamente transmissível entre gatos, o que implica que o gato fique em quarentena, e é também contagioso entre gatos e humanos.
O gato provavelmente vai perder parte do pelo em diferentes partes do corpo, mas ele voltará a crescer normalmente. Terá que ter cuidado em lavar com mais frequência as roupas onde ele dorme, para eliminar os esporos e aspirar com frequência o local, para que os esporos que permitem o contágio não circulem pela casa.
Os fungos são uma outra forma de micose mais frequente e com sintomas e tratamento similares. O stress é um dos factores que pode justificar o aparecimento de fungos e apesar de serem facilmente transmissíveis, pode acontecer também que apensa um dos gatos da casa apresente propensão para este tipo de problema, que pode ser regular.
Se verificar que não existe contágio, não deve isolar o animal, porque aumentará a situação de stress e assim os fatores que despoletam o fungo.
Como é micose é diagnosticada?
1. Lâmpada de Wood: Uma maneira simples de diagnosticar ringworm é a utilização de uma lâmpada ultravioleta Madeira (também conhecida como luz negra) em seu gato, embora apenas cerca de 50% das cepas ringworm vai aparecer. Os fios de cabelo vai um brilho verde fluorescente quando exposta à lâmpada de Wood.
2. Exame microscópico: Para o diagnóstico rápido, o seu veterinário pode optar por realizar um exame microscópico dos cabelos para pores microscópicos de fungos. Este método tem seu pros e contras. Esporos são frequentemente difíceis de ver, por isso é melhor executada por um micologista experiente (um botânico que se especializa no estudo de fungos). Se a amostra retirada não tinha esporos, o diagnóstico pode não ser precisa.
3. Cultura: O seu veterinário pode levar algumas amostras de cabelo do seu gato da região infectada e cultivá-las em um laboratório em uma cultura especial que aumenta o crescimento de fungos. O benefício da realização de uma cultura fúngica é que o laboratório será capaz de diagnosticar a espécie exata do fungo. Levará cerca de 10 dias para realizar a cultura.
4. Biópsia: Às vezes, se o aspecto da lesão incaracterística uma biópsia será realizada.
Quais são os tratamentos para micose?
Uma vez que o seu gato foi diagnosticado com ringworm você terá que tratar tanto o gato e o meio ambiente. Se você mora em uma casa de gato múltiplas, todos os gatos em sua casa terá de ser tratada. Siga atentamente as instruções da embalagem e ou por seu veterinário no tratamento do seu gato. Em gatos saudáveis, ringworm, muitas vezes, resolver-se em 2-4 meses. No entanto, é recomendado que você tratar o seu gato para ringworm para acelerar o processo e prevenir a infecção de humanos e outros animais de estimação.
Shampoos/Dips: Lime mergulhos de enxofre são os mais eficazes. Às vezes, recorte o gato (gatos, especialmente de cabelos compridos) é recomendada para aumentar a eficácia do tratamento e também diminuir a contaminação ambiental. O gato não deve ser permitida a lambê-lo do casaco antes de secar, pois isso pode causar vômitos.
Balneares deve ser feito a cada 4-6 dias para cerca de 2-4 semanas. Cal mergulhos de enxofre pode causar amarelamento da pelagem, isso no entanto vai desaparecer no tempo.
Griseofulvina (Fulvicin®): Este é o mais comumente usado drogas anti-fúngicos e as drogas anti-fúngicos licenciado apenas para uso no gato. Griseofulvina inibe a divisão da parede celular de fungos, alterando a estrutura e função dos microtúbulos. Isto permite que o sistema imunológico do gato para ganhar o controle e combater a infecção.
• Dosagem: Ele vem em forma de comprimido administrado por via oral. Griseofulvina tem que ser tomado duas vezes ao dia, com alimentos e é preferível alimentar uma refeição gordurosa.
• Efeitos colaterais / precauções: Griseofulvin não pode ser usado em gatos stud, fêmeas gestantes ou mulheres que estão planejando para procriar dentro de 2 meses de tratamento, pois ele pode causar defeitos de nascimento. Os efeitos colaterais incluem náuseas, febre, letargia, diarréia, anemia. Em casos raros griseofulvina pode causar supressão da medula óssea e também doença hepática em gatos. Se o seu gato fica doente procure atendimento veterinário imediatamente. Griseofulvina não deve ser administrado aos gatos com FIV. As mulheres grávidas não devem manusear Griseofulvin.
Outras drogas que podem ser utilizados para tratar a micose incluem: Cetoconazol (Nizoral®), itraconazol, terbinafina - (Lamisil®). Fale com o seu veterinário para maiores informações.
Programa ® (Luthenuron): Foi sugerido que se demonstrou ser eficaz contra micose. No entanto já não é acreditado para ser um método eficaz para o tratamento de micose.
Vacina contra micose: Existe uma vacina ringworm feita por Fort Dodge chamada Fel-O-Vax ® MC-K. Esta vacina deve ser dada aos gatos de saúde ao longo de 4 meses de idade, e é um curso de três injeções. Esta vacina só é eficaz para M. Canis. Após uma dose inicial é administrada uma segunda dose é dada 12-16 dias depois. A terceira dose é dada 26-30 dias após a segunda dose.
Descontaminação do Meio Ambiente: Vacuum diária e sempre que possível jogar fora o saco de aspirador de pó. Água sanitária diluída (1 parte de lixívia para 10 partes de água) pode ser usado para limpar as superfícies, grooming Tapetes equipamentos etc e mobiliário suave devem ser limpos a vapor. Roupa de cama e canis também terá de ser desinfectado.
Posso pegar micose do meu gato?
Sim, é possível para os seres humanos para pegar micose de gatos e vice-versa. Abaixo está uma foto de micose.
Piodermites (infecções bacterianas da pele)
Infecção secundária à outra doença. É muito freqüente um animal apresentar micose ou escabiose, associadas à piodermites. Seu aspecto é variado, por isso é de difícil diagnóstico.
Problemas hormonais
Diabetes mellitus, hipotireoismo (diminuição da atividade das glândulas tireóides) e hiperadrenocorticismo (aumento da atividade das glândulas adrenais), podem levar a piodermites crônicas e recidivantes (que melhoram e depois reaparecem), além de causar queda do pêlo e alteração na cor da pele e do pêlo, podendo ainda estar acompanhadas de obesidade.
O Hipertiroidismo causa aumento da oleosidade da pele, os pêlos ficam feios e oleosos.
Coriza felina
A Coriza, conhecida popularmente pela constipação dos gatos, é uma infecção das vias respiratórias superiores.
Manifesta-se de muitas formas, normalmente em conjunto, nomeadamente, febre, corrimento nasal, corrimento ocular e espirros.
É também comum que o gatinho fique abatido e manifeste um estado geral de prostação. Todo este mau estar provocado pela doença vai regra geral diminuir o apetite do gatinho, que desta forma fica cada vez mais enfraquecido e sem defesas.
Os gatinhos bebés e os gatos idosos não vacinados são mais susceptíveis a esta doença, podendo ser mortal se não for devidamente tratada. É uma doença que nos gatos adultos é menos comum e pode ser evitada com a vacinação.
É uma doença que facilmente se trata bastando, normalmente, 5 a 7 dias de tratamento adequado e segundo prescrição médica.
Porém, se não for tratada a tempo, pode ter consequências verdadeiramente dramáticas, designadamente provocando a cegueira e até a morte.
Panleucopénia felina
A Panleucopénia é provocada por um vírus e produz uma diminuição muito acentuada do número de glóbulos, ao ponto de diminuir o sistema imunitário provocando que o gato fique mais propenso a infecções.
Este vírus é altamente contagioso e transmite-se pelo contacto com gatos infectados, pelas excreções, particularmente pelo contacto com as fezes de gatos infectados, mas também se pode transmitir por objetos contaminados, como as taças da água e da comida ou mesmo através dos sapatos do dono.
Os sinais alarmantes surgem se o gato apresenta sinais de uma depressão profunda ou se aparenta debilidade física, vómitos e diarreia que pode ter sangue e o pelo do gato fica baço.
Os sintomas aparecem 2 a 10 dias após a exposição ao vírus e a doença dura geralmente 5 a 14 dias.
Os antibióticos não são eficazes para colmatar esta doença e o meio de a prevenir é através da vacinação.
É uma doença que pode dizimar ninhadas inteiras, se estas forem expostas ao vírus nas primeiras semanas de vida.
Peritonite Infecciosa Felina (PIF)
A PIF é uma doença provocada por um vírus que existe com diferentes capacidade patológicas, isto é, manifesta-se de forma distintas, enquanto algumas estirpes não provocam qualquer tipo de doença, outras provocam um diarreia, enquanto outras provocam a forma mais grave - a PIF.
Como o PIF possui a capacidade de penetrar nas células de defesa do organismo sem serem destruídos consegue invadir todo o organismo e provocar danos irreparáveis.
A doença pode acontecer por contágio entre gatos, através das fezes, mas também pode resultar da mudança do vírus que vive habitualmente no intestino de gatos saudáveis. Esta segunda hipótese pode resultar de factores genéticos ou então de situações de grande stress.
Os sintomas são ao nível digestivo, falta de apetite, emagrecimento, febre, aumento do abdómen ou aumento dos gânglios linfáticos.
Após a manifestação da doença a esperança de vida do gato é muito reduzida, pois não existe nenhum tratamento eficaz.
A PIF é, normalmente, uma doença dos gatos muito novos ou muito velhos (animais com menos de 3 anos e mais de 10 anos de idade). Isto porque nestes grupos etários os gatos possuem um sistema imunitário mais debilitado.
A única forma de comprovar a existência da doença é um exame post mortem, pelo que em vida apenas se pode falar em possibilidade de doença. O facto de o teste ao coronavirus indicar a possibilidade de PIF, não pode servir como condenação à morte. O gato pode ser tratado e recuperar, vivendo longos anos de uma vida normal.
Otite
A Otite é uma infecção nos ouvidos que podem resultar de ácaros, fungos ou bactérias e provoca um grande mau estar no animal e por vezes dores. Nem sempre é fácil diagnostica-la, até porque nem sempre é visível, embora em regra possa observar a acumulação de cera escura ou notar mau cheiro. Pode tornar-se necessário realizar teste adequado para confirmação do tipo de agente causador da otite, uma vez que o tratamento é diferente. Mas os ácaros são regra geral, um dos principais causadores deste problema.
Existem sintomas que podem indicar o aparecimento de otites: por exemplo se notar que o seu gato tem muita tendência para coçar os ouvidos, se notar que os ouvidos são uma zona muito sensível ao fazer festinhas, ou se observar que o seu gatinho balança muito a cabeça ou tem a cabeça de lado.
O tratamento é normalmente longo, duas a três semanas, e deve ser realizado com todo o rigor pois as otites são normalmente externas e facilmente curáveis, mas quando não existe tratamento ou o tratamento é incorreto, as otites externas podem transformar-se em otites internas.
DIARRÉIA NOS GATOS
A diarréia não é uma doença em si, ela é uma conseqüência de alguma coisa que fez mal ao organismo e causou um "desequilíbrio" no trato gastrointestinal.
Ela é uma defesa do organismo, que tenta expulsar algo que está agredindo a mucosa intestinal, sejam vermes, bactérias, vírus, protozoários ou mesmo uma alimentação que não foi bem aceita pelo organismo. Por isso é importante combater a causa também.
Se seu gato apresenta diarréia persistente ou estiver apático, recusar comer ou beber, leve-o rapidamente ao veterinário. A desidratação pode matar o filhote em poucas horas.
Leve uma amostra das fezes para que possa ser pesquisada a presença de parasitas.
Normalmente a diarréia dura poucos dias, e se não apresenta outros sintomas, como febre, ela não tem causa mais séria.
O importante é manter o gato bem hidratado. Os sinais de hidratação são: olhos brilhantes, saliva normal, presença de urina e pele solta e flexível na nuca.
Dieta para animais com diarréia persistente:
*arroz cozido
*yogurte natural
*frango cozido
*Caldo de galinha
Não use tempero. A alimentação leve e úmida previne contra a desidratação.
Possíveis causas de diarreia
(Colin F. Burrows. 1991. Diarrhea in kittens and young catsi. pp. 415-418 IN J.R. August. Consultations in Feline Internal Medicine. WB Saunders Co., Philadelphia.)
1) Causas de diarréia aguda:
A) Infecções
A1) Virais
o Panleucopenia
o Leucemia Felina
o Coronavirose
o Rotavirus
o Astrovirus
A2) Bacterias
o Salmonella
o Campylobacter
o Escherischia coli
A3) Parasitas
o Vermes
o Coccidia
o Giardia
o Toxoplasma
Alguns parasitas são muito difíceis de serem detectados nas fezes, depende do ciclo (pode não estar na fase de postura de ovos).
Giardia, Coccidia e Toxoplasma, também são muito difíceis de serem vistos nas fezes,o fato do exame dar negativo não quer dizer que não estão lá.
Esses parasitas agridem a mucosa intestinal, causando a diarréia.
Fazer exames de fezes seriados para protozoários (giardia, ameba, cociidia, etc) , vermes. Infelizmente, esses microorganismos são muito difíceis de serem vistos nas fezes.
B) Mudanças bruscas de alimentação
Toda vez que você for mudar a alimentação ou marca de ração, não faça de uma forma brusca, isso pode causar diarréia. Mude aos pouquinhos, colocando quantidades inicialmente pequenas da nova ração, misturada com a alimentação antiga. Vá aumentando gradativamente, até que fique só a nova alimentação. A Flora intestinal necessitada de tempo para se adaptar à nova comida.
C) Ingestão de lixo
D) Induzida por drogas: Acetominofen (Tylenol), Antibióticos.
As causas mais comuns de diarréia aguda são infecções virais e mudanças bruscas na alimentação.
2) Causas de diarréias crônica
A) Virus e Bacteriais: FIV, FeLeuk, Salmonella, Campylobacter, Clostridium.
B) Parasitas
C) Dieta
D) Vários: Problemas inflamatórios no intestino, medicamentos, uso errado de antibiótico, desequilibrio da flora intestinal, obstrução parcial do intestino, causa desconhecida.
O VÔMITO NOS GATOS
O vômito nos gatos não é tão desagradável quanto em nós. Alguns gatos o fazem todos os dias, outros raramente. O importante é que não haja nenhum outro sinal de doença. De qualquer forma, se um gato que nunca vomita passa a fazê-lo, é preciso verificar a causa.
Entre as causas ditas normais de vômito podemos citar:
Pêlos
Normalmente os gatos engolem muito pêlo quando se lambem, o vômito é uma forma de expelir esse pêlo. Para evitar isso, escove seu gato regularmente, mesmo os de pêlo curto. Existe no mercado produtos que previnem a formação de bolas de pêlo no estomago deles.
MINHA DICA: Vez ou outra dê uma colher de sopa de azeite para seu gato, isso facilita para expelir a bola de pêlo.
Comer em excesso ração seca
Os mais gulosos, comem muita ração, depois bebem bastante água. Quando essa ração chega ao estômago, começa a absorver líquido e inchar. O estômago fica cheio demais, o que causa o vômito. O vômito fica parecido com um tubo de ração.
Alergias alimentares
Nesse caso a troca de ração resolve. Mas cuidado com diarréia. Qualquer troca de ração deve ser feita lenta e gradualmente.
Vermes
Hipertiroidismo em gatos idosos
Ingestão de plantas de jardim e vasos
Stress
PEDRA NOS RINS
Mas comum nos machos, a Pedra no canal da urina é muito dolorido para o bichinho, além de chá de quebra-pedra, agora consegui uma receita, que segundo a Joelma (pessoa que comentou num blog) é eficaz. Aproveitem!
Olha este comentário feito por Joelma numa postagem denominada “Cálculos urinários em cães e gatos”, no bloghttp://adoraveiscompanhias.blogspot.com.br/2011/02/invista-na-alimentacao-e-economize-no.html:
“Olá, ja tive um gato com pedras, dizem que é da ração ou da própria genética, siamêses tem muito problema com isso. Está semana estou passando isso com outro siamês meu. Porém da outra vez eu curei o meu gato com uma receita que um amigo me ensinou eu dava glicerina medicinal com umas gotas de limão na seringa. 2 ml 3 vezes ao dia, e foi assim que ele ficou bom é meio difícil de acreditar pq é uma coisa tão simples e barata e não faz mal nenhum. Só tive dificuldade de encontrar a glicerina medicinal que é aquela que pode ser ingerida precisa ser da medicinal agora estou administrando o mesmo remedinho pro outro gato e já vi melhoras.”
Os cálculos urinários ou urólitos (pedras) ocorrem com frequência em cães e gatos e se formam, normalmente, na bexiga e uretra. Os cálculos localizados dentro dos rins (pedra no rim) são bem mais raros.
A formação do cálculo se dá a partir do aparecimento de cristais na urina. Esses cristais podem ter diversas composições (uratos, oxalato de cálcio, fosfato triplo, sílica e cistina). Por fatores ainda não totalmente conhecidos, os cristais começam a se agrupar formando o cálculo.
Além de uma predisposição (tendência) que alguns animais têm em formar os urólitos, existem fatores que contribuem para o aparecimento deles. Entre eles estão: infecções urinárias, deficiência de vitamina A, dieta alimentar e retenção de urina. Neste último caso, animais que não urinam dentro de casa devem ser levados para a rua pelo menos 3 vezes ao dia para que não retenham a urina por muitas horas.
A idade em que os cálculos aparecem com maior frequência está entre 1 e 6 anos. É mais comum em machos.
Uma vez formado o cálculo, o animal pode apresentar um ou mais sinais clínicos. Os mais comuns são: sangue na urina, dificuldade de urinar (gotejamento de urina), não conseguir urinar (obstrução das vias urinárias), dor abdominal, apatia e falta de apetite.
O diagnóstico dos cálculos urinários pode ser feito pela simples palpação da bexiga (diagnóstico de cálculos grandes) e histórico do animal, mas é interessante proceder a exames complementares como ultra-sonografia, raio X e exame de urina.
O tratamento é cirúrgico, pois, normalmente, o cálculo é muito grande, há uma obstrução completa das vias urinárias (se o animal não consegue urinar) ou há uma grande quantidade de cálculos. Há raros casos em que o animal consegue expelir a pedra, mas isso demanda de tempo e muito sofrimento.
Após retirado, o cálculo deve ser analisado para se conhecer a sua composição. A partir daí, vai se instituir uma terapia para prevenção do aparecimento de novas pedras. O pH urinário deve ser ajustado (dependendo da composição do urólito), a dieta controlada e a ingestão de água deve ser estimulada para que sempre haja um grande fluxo de urina, evitando-se assim a chance dos cristais se unirem novamente. Antibióticos também são usados.
Os animais que já tiveram cálculos ou são predispostos ao seu aparecimento (apresentam cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados através de exames de urina frequentes.
Cálculos urinários
Sistema urinário
Os gatos possuem um sistema urinário sensível (sobretudo os gatos machos podem ter propensão para problemas ao nível urinário, que resultam da acumulação de cálculos de estruvite (os mais frequentes), em consequência da ingestão em excesso de sais minerais.
Algumas rações têm este fato em consideração e os seus ingredientes são apropriados às necessidades alimentares dos gatos, evitando este tipo de problema.
Os sintomas de entupimento do canal da uretra são diversos: a urina mais escura, eventualmente com sangue, o gato sente desconforto quando vai ao wc e pode inclusive deixar de conseguir urinar, miando com dores.
Se a uretra ficar completamente entupida, os rins podem parar e conduzir à morte. Deve levar com urgência o seu gato ao veterinário, se notar algum destes sintomas.
Para prevenir, pode ver com o seu veterinário uma alimentação apropriada.
Insuficiência Renal
Sobretudo nos gatos mais idosos, os rins são um dos primeiros órgãos a apresentar um funcionamento deficiente, podendo culminar numa insuficiência renal.
Os rins deixam de ter capacidade para limpar o sangue dos detritos e pode conduzir a um envenenamento gradual do organismo, que no limite conduz à morte.
Um dos sintomas da doença é o aumento da sede e logicamente do consumo de água.
O gato vai perdendo o apetite, emagrece, o pêlo fica sem brilho, e torna-se cada vez mais apático.
Pode ainda ficar com um intenso e desagradável cheiro no corpo e na boca.
A insuficiência renal não tem cura, mas pode ser controlada. Sem dos sintomas apontar para esta possibilidade, consulte o veterinário, para que possa tomar as providências necessárias para aumentar as possibilidades de sobrevivência do seu gato.
Modificação Ambiental Multimodal para Tratamento da Cistite Intersticial Felina
Há uma grande similitude entre a cistite intersticial humana e a felina, onde em ambas é visto uma piora dos sintomas em situações de estresse e mudanças ambientais.Tanto em gatos,como em humanos, a quantidade de fibras nervosas sensoriais na mucosa vesical está aumentada,assim como a quantidade de mastócitos, responsáveis pela liberação de histamina,também estão em maior número na bexiga desses indivíduos que sofrem da doença.
Gatos que apresentam repetidamente sinais como: dificuldade e dor ao urinar, periúria (micção em lugares inapropriados), hematúria (sangue na urina), sem a presença de cálculos urinários ou infecção bacteriana urinária, são fortes suspeitos de sofrerem de Cistite Interticial.
Acredita-se que o papel do ambiente é de fundamental importância no desenvolvimento da doença. Animais que vivem confinados em lugares pequenos, monótonos e previsíveis possuem um risco maior em desenvolver a cistite, associado à predisposição genética do indivíduo. Assim como ambientes com muitos gatos, aonde a competição por espaço é aumentada e a possibilidade de conflitos é maior.
Várias enfermidades foram associadas ao estresse ambiental, como problemas comportamentais, obesidade, diabetes, hipertireoidismo e urolitíases.
Na verdade, qualquer mudança no dia-a-dia do gato pode iniciar ou reincidivar uma cistite intersticial. Em um estudo, foi demonstrado o aumento do número de casos de hematúria e estrangúria em gatos na Califórnia, após um terremoto. (Caston,1973)
A "MEMO", ou Modificação Ambiental Multimodal é um conjunto de medidas ou recomendações ao proprietário de gatos, a fim de diminuir a probabilidade da ativação do sistema de resposta ao estresse do felino. Baseia-se na educação do proprietário, mudanças na relação entre o gato e seus contatantes e outros animais do ambiente, alterações na alimentação, evitando-se situações ou fontes de estresse, além de aumentar a ingestão de água, melhorar a limpeza e o manejo das liteiras, sempre procurando mantê-las em locais calmos e seguros para o gato, montar estruturas e mobílias altas para que o felino possa escalar e "abrigar-se", aonde eles possam "vigiar" o ambiente, sentindo-se seguros. Tentar resolver os conflitos entre os indivíduos que coabitam o lugar, identificando as "fontes" de estresse e aumentar a interação entre o dono e o gato.
Em um estudo (Buffington et al,2006), 46 gatos com histórico de cistite intersticial foram submetidos a MEMO, dentre estes, cerca de 33 animais apresentavam comportamento medroso ou inseguro, e cerca de 25% eram agressivos. A grande maioria não estava sendo tratado com nenhum fármaco. O acompanhamento foi aproximadamente por 10 meses, onde 75% dos animais não apresentaram mais sinais de Cistite Interticial, como hematúria ou polaciúria. Foi observada também uma melhora em outros quadros clínicos associados ao estresse, como problemas respiratórios (tosse e espirro) e dermatites.
Os autores relataram que a MEMO deve ser instituída antes mesmo da terapia farmacológica, ressaltando que nem medicamentos e nem mudança na alimentação são satisfatórias quando utilizadas sem o enriquecimento ambiental.
É importante salientar ao proprietário o caráter multifatorial da doença e que a resposta ao tratamento é totalmente individual, dependente de cada caso. No sitewww.indoorcat.org encontram-se importantes instruções aos proprietários para ajudar no enriquecimento ambiental.
Por Reginaldo Pereira
HIPERGLICEMIA EM GATOS
A hiperglicemia é uma alteração comum na clínica de felinos. Sabe-se que eventos estressantes associados a procedimentos clínicos, como coleta de exames, internamentos e consultas, tornam o felino hiperglicêmico momentaneamente. A liberação de noradrenalina e ativação do sistema nervoso simpático podem até mesmo proporcionar uma glicosúria. Devendo assim,o clínico ficar alerta para não cometer erros no diagnóstico e tratamento do paciente.
O metabolismo do felino o diferencia totalmente dos outros animais domésticos. Gatos são carnívoros verdadeiros, e assim, não conseguem metabolizar com habilidade a glicose. Possuem uma atividade mínima da enzima hepática chamada Glicoquinase, que é responsável pela fosforilação da glicose no fígado. Além disso têm uma atividade mínima da Glicogênio-sintetase, portanto não conseguem converter perfeitamente a glicose em glicogênio, sendo mais susceptíveis à hiperglicemia, possuindo assim, uma dificuldade em controlar a mesma.
Interessantemente, gatos anoréxicos geralmente também estão em hiperglicemia. Fatores inflamatórios, como interleucinas, citocinas, fator de necrose tumoral, inibem a ação da insulina. Portanto, é muito comum em gatos hospitalizados, quadros de hiperglicemia. Embora este evento seja comum também em cães e em humanos, acredita-se que em felinos ocorra muito mais.
Alguns importantes estudos já foram publicados relatando a prevalência e a significância da hiperglicemia em gatos hospitalizados. Em um trabalho mais recente, Ray et al (2009), relatou que em um grupo de 182 gatos internados devido a causas variadas, 64,8% encontravam-se em hiperglicemia, e que os mesmos tiveram um período de hospitalização muito maior, em comparação aos normoglicêmicos. Dentre os óbitos,66,7% também eram hiperglicêmicos, o que demonstra a relevância do estado glicêmico no prognóstico do felino enfermo. Percebeu-se também que 93,7% dos gatos em estado febril estavam hiperglicêmicos, o que é justificado pela interferência dos mediadores inflamatórios no controle glicêmico.
O que o clínico veterinário deve saber, diante da comum hiperglicemia no gato,é que NÃO se deve administrar fluidos ricos em glicose no paciente felino, principalmente em estados anoréxicos e críticos. O que menos o felino precisa neste momento é de glicose, já que não têm as condições necessárias para "lidar" com esta. A pronta e assistida hidratação, associada à alimentação enteral é o recomendado para essas situações.
Por Reginaldo Pereira
FIV (AIDS Felina) e FeLV (LEUCEMIA Felina): O que os proprietários devem saber.
Tão quão importante o diagnóstico das retroviroses felinas (FIV e FeLV), é também o esclarecimento e a conscientização dos proprietários em relação à transmissão, epidemiologia e cuidados com o paciente infectado.
As duas enfermidades possuem algumas características semelhantes. São causadas por retrovírus, a FeLV (Leucemia Felina) é por um Retrovírus Gama com vários subtipos e a FIV (Imunodeficiência ou AIDS Felina) é causada por um Lentivírus. Ambos são transmitidos por contato direto, como lambeduras e mordidas, mas também através da amamentação, por via placentária, tranfusões sanguíneas e muito dificilmente pelo coito (FIV).
São doenças comuns em locais com muitos gatos aglomerados, onde há o contato direto próximo e frequente entre os indivíduos. Ambientes onde há um fluxo de entrada e saída constante de animais também favorecem a proliferação dos vírus.
A FIV e a FeLV predispõem aos gatos acometidos várias doenças e quadros mórbidos, diminuindo bastante a expectativa de vida. Ambas podem causar imunodeficiências e surgimento de neoplasias malignas nestes animais. Estes retrovírus destroem as células de defesa do felino, proporcionando infecções secundárias, como distúrbios intestinais, problemas neurológicos, anemias profundas, infecções na pele, micoses, gengivites, periodontites, otites e falência orgânica mais tardiamente. Por interferirem na replicação das células do gato, principalmente o FeLV, predispõem o animal infectado à formação de tumores em qualquer região ou sistema orgânico, principalmente ao surgimento de Linfomas.
Geralmente, a maneira de como o gato infectado irá apresentar a doença dependerá da fase da vida em que acontece a contaminação. Pacientes que se infectam quando filhotes ou jovens tendem a desenvolver a enfermidade de uma forma mais grave ou destrutiva.
O diagnóstico precoce é importante, principalmente para impedir a proliferação da doença, mas como também para dar um suporte ao felino acometido. Há exames rápidos para a detecção de animais positivos como o sorológico (ELISA), que é o teste inicial a ser realizado.
Quando ou quais gatos deverão ser testados?
Gatos recém adquiridos, principalmente vindos da rua, devem ser testados antes de entrarem no ambiente. Filhotes antes da vacinação. Doadores de sangue. Animais que têm acesso à rua. Todo e qualquer felino doente e gatos que tiveram contato com soropositivos.
O teste FIV e FeLV é de resultado 100% seguro?
Não, nenhum teste é de sensibilidade 100%. Podem ocorrer falsos-positivos e falsos-negativos, por problemas na coleta e pela fase da doença no animal, como por exemplo. É muito importante retestar o animal em casos duvidosos com 30 a 60 dias, e é necessário salientar que NEM TODO ANIMAL POSITIVO ESTÁ DOENTE, alguns casos o felino consegue debelar a infecção, ficando livre da doença. Pode-se lançar mão a outros tipos de exames, conjuntamente com os sorológicos, como os testes de PCR RNA-viral ou DNA-viral (Pró-Vírus), ajudando a identificar animais infectantes e não-infectantes.
A prevenção é de fundamental importância. Existe vacina somente contra FeLV aqui no Brasil. Gatos de grupos de riscos devem ser vacinados, como os que vivem semi-domiciliados e de ambientes com vários outros indivíduos. Não recomenda-se vacinar animais que vivem isolados em apartamentos, sem contato com outros gatos, não é necessário nestes casos. A castração precoce pode diminuir o risco de infecção, visto que dificulta o comportamento de risco do indivíduo, em sair e brigar com outros gatos. Deve-se evitar, também, a entrada de novos animais, principalmente não-testados e de origem desconhecida. Em casos positivos, recomenda-se separar o felino doente, evitando que este saia ou entre em contato com outro gato.
O tratamento é praticamente de suporte, visto que os anti-virais humanos recomendados são de difícil acesso. Uma excelente alimentação, cuidados higiênicos, profilaxia dentária, vacinação, vermifugação em dia e claro acompanhamento veterinário, são fundamentais. Devido à natureza das duas doenças, um gato com FIV geralmente vive mais do que um com FeLV. Animais com o vírus da Leucemia Felina tendem a desenvolver quadros mais graves precocemente.
Finalmente, as duas doenças NÃO ACOMETEM O SER-HUMANO. Inúmeros trabalhos e pesquisas já comprovaram que a AIDS Felina e a Leucemia Felina NÃO é transmitida ao homem.
Por Reginaldo Pereira
SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA FELINA E A LEUCEMIA
O que são a Sindrome de Imunodeficiência felina e a Leucemia? São doenças a vírus dos gatos. São muito graves e quase sempre mortais. Veja como evitar essa doença os sintomas que ela pode causar e se há cura....
(Vírus da Imunodeficiência Felina – FIV e Vírus da Leucemia Felina –Felv).
Quais são os Sintomas ?
- Ambas as doenças podem causar: febre, falta de apetite, prostração e baixa de imunidade (diminuem as defesas do organismo facilitando o aparecimento de infecções oportunistas que por sua vez se podem manifestar com diarreia, pneumonias, infecções urinárias, etc).
São contagiosas para o ser humano ?
- Não
Como é feito o contágio ?
- Estas doenças podem ser transmitidas por: mordedura, contactos sexuais e por via placentária (da mãe para os filhos durante a gravidez).
Há prevenção ?
- A Leucemia tem Vacina que pode ser administrada a partir dos dois meses de idade.A sindrome de imunodeficiência felina infelizmente não tem vacina.
O facto de um animal ser esterilizado diminui de forma muito importante o risco de vir a contrair uma destas doenças, uma vez que se eliminam as principais vias de transmissão (contactos sexuais e lutas territoriais).
Há cura?
- Não. Embora haja alguns tratamentos que podem prolongar a vida do animal e melhorar a sua qualidade de vida. Ao mesmo tempo temos que ir combatendo as infecções secundárias que podem ir surgindo.
Um animal com estas doenças tem sempre sintomas?
- Não. Um animal aparentemente saudável pode ser portador duma destas doenças durante bastante tempo antes de apresentar sintomas.
É importante fazer o despiste destas doenças, quando se fica com um gatinho que vem da rua ou cuja mãe não foi vacinada.
Em Resumo:
- FIV e Felv são dois virus que provocam doenças muito graves nos gatos.
- São contagiosas apenas entre gatos, não atingem o homem nem outras espécies animais.
O Uso do Meloxican em Felinos com Doenças Articulares.
As Doenças Articulares Degenerativas (DAD's) são quase sempre subdiagnosticadas em gatos. Osteoartrites de articulações apendiculares e degenerações de discos intervertebrais são muito mais comuns em felinos do que se diagnosticam no dia-a-dia da clínica. Um estudo retrospectivo com 100 gatos com mais de 12 anos de idade (com a média de 15 anos) foi demonstrado que em 90% destes, haviam sinais radiográficos de DAD, principalmente osteoartrite (HARDIE et al,2002). Em outro trabalho, foi encontrado evidências de DAD em 67% de felinos necropsiados com média de idade de 10,5 anos(READ et al,1968).Em artigo mais recente(LASCELLES et al, 2010), foi evidenciado sinais radiográfico de DAD em pelo menos uma articulação,em 91% dos gatos de um grupo com a faixa etária de 6 meses a 20 anos.
Acredita-se que o estilo de vida e comportamento do felino,dificultem o diagnóstico da doença articular degenerativa,pois é uma espécie que "esconde" mais os sinais, comparativamente com o cão. Entretanto, determinadas mudanças podem ser notadas pelo proprietário e repassadas ao clínico: dificuldade ou relutância em pular e subir móveis, claudicação, diminuição do "grooming", dor à manipulação,diminuição da defecação,hipoanorexia,são sinais que podem ser observados.
Estas condições determinam um impacto considerável na vida do felino geriátrico, assim um controle dessas alterações, principalmente o controle a longo prazo da dor, é muito importante para a melhora substancial da qualidade de vida do nosso paciente. Porém, o uso de antiinflamatórios, principalmente os não-esteroidais (DAINES), devem ser instituído com extrema cautela em gatos mais idosos,pois geralmente os problemas articulares coexistem com as disfunções renais, comuns nos felinos desta idade.
O meloxican têm sido utilizado em diversas pesquisas para o tratamento a longo prazo da DAD, com a prescrição de doses mínimas, durante longos períodos, mesmo em felinos nefropatas.Um estudo bem atual e interesssante (GOWAN et al ,2011),utilizou cerca de 214 gatos, com mais de 7 anos, com pelo menos duas das seguintes evidências de DAD: Diminuição da habilidade em pular; Achados físicos, como dor, crepitação ou efusão articular e/ou achados radiográficos sugestivos. Foram divididos em quatro grupos: Animais com insuficiência renal em tratamento com meloxican, animais sem insuficiência renal em tratamento com meloxican e dois grupos controles,tanto de nefropatas como normais,sem tratamento com meloxican. A dose utilizada nos gatos tratados foi de 0,02mg/kg SID, por mais de 6 meses.
Os proprietários foram educados a dar o medicamento sempre com alimento ou após refeição, e não continuar o tratamento em casos de vômitos, diarréia e desidratação. Todos os gatos foram examinados e acompanhados periodicamente através de avaliação física, escore corporal e hidratação; perfil bioquímico sérico e urinálise, com estadiamento pela creatinina sérica e densidade urinária. Os resultados foram bastante interessantes,não sendo detectado nenhum efeito deletério do meloxican nestes animais,mesmo nos doentes renais.Até mesmo a média da creatinina sérica no grupo de nefropatas tratados com o fármaco, foi menor do que a média do grupo dos nefropatas que não receberam o medicamento.
Há duas hipóteses para o efeito benéfico do meloxican nestes casos: primeiramente a excreção predominantemente fecal do mesmo(cerca de 80%) e a segunda,que acredita-se que a inflamação crônica do interstício renal pode ser reduzida com o seu uso,mas que precisa de maiores estudos para a comprovação.
Finalmente, a prescrição criteriosa do meloxican, a longo prazo,para o controle das dores e doenças degenerativas articulares dos felinos,demonstra-se ser segura,desde que o animal esteja normohidratado, normotenso e com comorbidades monitoradas.
Foliculite Mural Degenerativa Mucinótica
A Foliculite Mural Idiopática Felina ou Foliculite Mural Degenerativa Mucinótica é uma causa rara de dermatite esfoliativa felina. Já é bem conhecida na Europa, entretanto no Brasil ainda é pouco diagnosticada.
Acredita-se que a enfermidade seja uma síndrome em resposta a uma doença sistêmica, principalmente a neoplasias. É originada pela destruição dos folículos pilosos por células inflamatórias, incluindo linfócitos e neutrófilos,compreendendo primariamente a bainha externa do pêlo acima do istmo folicular. A mucina é produzida pelos queratinócitos quando estimulados pela infiltração dos linfócitos no folículo.
O felino enfermo é na maioria das vezes adulto a idoso, entre 7 a 12 anos, apresentando uma quadro rápido de alopecia, eritema, crostas e descamação, principalmente facial,mas que logo se distribuem para os membros, pescoço e dorso. O aspecto facial fica característico,com um edema de pálpebras e de espelho nasal. Comumente não há prurido,ou se presente, é discreto.
O diagnóstico diferencial deve incluir as dermatofitoses, hipersensibilidade alimentar e atopia, linfoma epiteliotrópico, pseudopelada e timomas. Culturas fúngicas são importantes para descartar os parasitas. Dieta de eliminação também é fundamental para o diagnóstico e até terapia, já que um caso de Foliculite Mural já foi associado à dieta comercial (J. Declerq,2000).
O histopatológico de pele é essencial para se fechar o diagnóstico. As biópsias dever ser sequênciais, assim podemos diferenciar ou mesmo determinar uma neoplasia,como o linfoma epiteliotrópico. Por suspeitar-se também,que a Foliculite Mural seja uma síndrome paraneoplásica, deve-se investigar minuciosamente o paciente, utilizando-se exames bioquímicos e de imagem,como ultrassonografia e radiografias, descartando como por exemplo,um timoma,que pode causar uma dermatite esfoliativa semelhante.
O estado FIV/FeLV do felino é importante,visto que a associação do quadro com o Vírus da Imunodeficiência Felina piora ainda mais o prognóstico,onde há lesões mais severas nos folículos pilosos.
Ainda não há relato de cura da doença. Tratamentos à base de corticóides e imunossupresores não foram satisfatórios. Em todos os casos reportados os animais vieram a óbito em média de 4 meses após o diagnóstico.Devido a sinais sistêmicos,como apatia,hipertermia,emagrecimento, diarréia, sugere-se uma doença sistêmica associada,ainda não determinada. Nos animais necropsiados, não foram encontrados alterações relevantes para a elucidação da causa.
Finalmente, pela a suspeita de que a Foliculite Mural Degenerativa Mucinótica seja uma síndrome paraneoplásica, advindo-se novos casos confirmados, deverá-se investigar possíveis neoplasias, a fim de obter-se uma luz para a cura do animal.
FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO DO PACIENTE FELINO
Fisioterapia e Reabilitação é um campo que vem crescendo rápido na medicina veterinária. Pacientes felinos na fisioterapia e reabilitação são ainda em número menor quando comparado com os cães. Esta pode ser uma consequência da falsa crença de que os gatos não são tratáveis com os métodos tradicionais de fisioterapia por causa do seu comportamento.
Exame clínico e fisioterápico
Antes de iniciar um programa de fisioterapia, um exame clínico completo deve ser realizado. Não se deve iniciar um programa de reabilitação sem o diagnóstico clínico. Convém salientar que mesmo o animal sendo encaminhado por um clínico geral ou ortopedista, se faz necessário o exame fisioterápico por parte do fisioterapeuta. Além disso, deve ser dada atenção importante para o exame físico e métodos de imagem para aprimorar ainda mais o diagnóstico.
- Condição muscular geral, simetria e tônus: Gatos mais velhos ou gatos que foram submetidos a tempo prolongado de imobilização, como gatos presos em gaiolas e com movimentos restritos, muitas vezes mostram atrofia e diminuição da força muscular. A massa muscular do gato pode ser medida com o auxílio de uma fita métrica, mas é de grande importância que se faça a medida de circunferência do membro sempre no mesmo local. Nos casos de distúrbios neurológicos, o tônus muscular pode estar diminuído ou aumentado. Espasmos musculares dolorosos que ocorrem secundariamente a distúrbios ortopédicos e neurológicos podem também ser detectados durante a avaliação.
- Amplitude de movimento passivo das articulações: É o meio mais confortável que uma articulação pode ser movida por meio de um fisioterapeuta sem resistência ou sinais de desconforto. A amplitude de movimento pode ser medida com um goniômetro.
Recomendações especiais quanto ao paciente felino na fisioterapia:
- Em geral, os gatos são menos tolerantes do que os cães e, portanto, é mais difícil de realizar exercícios com eles.
- Os gatos são relativamente impacientes e ficam rapidamente entediados. Portanto, o tempo de sessão deve ser o mais curto possível além de oferecer uma maior variedade de atividades.
- As características comportamentais dos gatos, como jogar e caçar, podem ser usadas para desenvolver exercícios ativos.
- Nem todos os tratamentos são tolerados por todos os gatos. Alguns gatos gostam de eletroterapia ou tratamento de ultrassom, outros não. Portanto, cada tratamento deve ser introduzido com cuidado para evitar lesões no paciente e terapeuta.
- Alguns gatos toleram a hidroterapia. No entanto, para a maioria dos gatos este procedimento causa estresse elevado e deve ser utilizado apenas como última opção.
Técnicas fisioterápicas
Massagem
A massagem tem sido comprovada como uma modalidade de tratamento eficaz em várias condições e é frequentemente recomendada para a reabilitação de pequenos animais. Existem diferentes técnicas de massagem descritas na literatura.
As massagem são indicadas para a melhoria dos espasmos musculares secundárias a lesões músculo-esqueléticas, aumentando o fluxo sanguíneo, aumentando a elasticidade dos tendões e ligamentos, melhora articulações e a função muscular, e evitar aderências do tecido após cirurgia.
Uso de Calor *
É útil nos casos de osteoartrite, dor devido a espondilartrose, lesões de disco ou outras doença da coluna vertebral, espasmos musculares, e para preservar tecidos, como músculos e tendões para o exercício.
Uso do Frio (Crioterapia)*
É útil para diminuir a dor, edema e processo inflamatório após cirurgia e exercícios e reduz o inchaço e dor aguda nos casos de osteoartrite, por exemplo.
*Nunca utilize as técnicas de calor ou frio sem recomendação veterinária, visto que existem contra- indicações para tais casos e tempos superiores ao recomendado podem causar queimaduras.
Ultrassom terapêutico
É comumente usado para aquecimento de tecidos profundos para melhorar a extensibilidade dos tecidos conjuntivos, para diminuir a dor e espasmos musculares, e para promover a cicatrização dos tecidos e melhorar a qualidade do tecido cicatricial.
No modo contínuo há uma predominância dos efeitos térmicos, sendo utilizado principalmente para aquecimento antes do alongamento do tecido. No modo pulsado os efeitos térmicos são mínimos, mas pode ocorrer uma variedade de efeitos com base na fase de reparação tecidual incluindo aceleração do processo inflamatório, maior proliferação de fibroblastos, resistência a tração etc.
É indicado para aumento da temperatura antes do alongamento, diminuição da dor, tratamento de tendinite calcificante e aceleração de processos de cicatrização de feridas em geral.
Laser Terapêutico
Os lasers terapêutico emitem, no máximo, 1mW (miliwatt) de energia; portanto, seus efeitos são biomoduladores e não-térmicos. As reações fotoquímicas geradas atuam no metabolismo celular. Podem ser utilizados próximo a fase aguda por não produzirem aumento de temperatura.
Suas principais indicações são cicatrização de feridas, tratamento de áreas com inflamação e edema, cicatrização tendínea, alívio da dor, além do tratamento de afecções osteoarticulares e lesões de nervo periférico.
Magnetoterapia
Geralmente são utilizados campos magnéticos pulsáteis: onde a forma de energia é obtida através de uma corrente elétrica que passa por um condutor em espiral, criando o campo magnético ao redor.
Esta terapia é indicada principalmente para tratamento de fraturas de difícil união (podendo ser usado mesmo na presença de gesso e implantes metálicos), pseudoartrose, artrodese que falharam, osteoartrose, tendinites, periostites, feridas crônicas, dentre outras patologias.
Eletroterapia
É uma modalidade fisioterápica útil e na maioria das vezes é possível em gatos, na verdade, muitos gatos gostam dessa modalidade. Os seus dois usos mais comuns utiliza a estimulação elétrica para fortalecimento muscular e controle de dor.
É indicado para controle de dor, melhoria de espasmos musculares, prevenção de atrofia muscular e fortalecimento muscular em geral.
Exercícios terapêuticos
É uma das partes mais importante no processo de reabilitação. O protocolo do programa de reabilitação depende das necessidades de cada paciente e deve assegurar que os exercícios podem ser realizados de forma segura sem o risco de agravar os sintomas. Os exercícios devem ser selecionados de acordo com a fase de reparação tecidual, e portanto, o fisioterapeuta deve entender da patologia subjacente, do progresso esperado e suas considerações biomecâmicas.
Geralmente os exercícios terapêuticos tem diversas metas nestas se incluem: melhoria da amplitude de movimento, aumento da massa muscular e força, condicionamento e resistência, uso dos membros, melhoria coordenação e propriocepção e melhora do desempenho e função diária.
Os exercícios mais comuns são a movimentação passiva, alongamento, Exercícios isométricos, brincadeiras com laser, brinquedos diversos e petiscos, exercícios de carrinho de mão e de dança.
Dentre as patologias mais conhecidas que podem ser recomendadas o emprego da fisioterapia se destacam a osteoartrite, controle da dor em geral (aguda ou crônica), ruptura de ligamento cruzado cranial, luxação de patela, displasia coxofemoral (principalmente nas raças conhecidamente predispostas como o Maine Coon), doença do disco intervertebral (hernia de disco), reabilitação ortopédica e neurológica, não uniões ósseas, cicatrização de feridas, dentre outras. Além disso, a fisioterapia pode ser aliada a exercícios em animais obesos para emagrecimento e usada em animais idosos para melhorar a qualidade de vida.
Cabe ressaltar que todo tratamento fisioterápico deve ser feito por profissionais habilitados visando o melhor protocolo para cada caso e observando com atenção as indicações e contra-indicações de cada método. Hoje em dia, com o avanço na medicina veterinária e com a crescente especialização dos profissionais podemos dispor aos animais uma maior longevidade e qualidade de vida.
*MV Alison André Ximenes Soares
Pós-graduando em Fisioterapia e Ortopedia Veterinária pela UNIP/IBRA
Trabalha com Fisioterapia e Reabilitação em Pequenos Animais atendendo em domicílio e em clínicas particulares na cidade de Fortaleza-CE
Contato: (85) 9699-1547 – aa_xs@hotmail.com
PULGAS
As picadas de pulgas causam irritação e desconforto, podendo ocorrer forte reação alérgica em indivíduos mais sensíveis. Os animais com pulgas ficam irritados, se mordem, arranham a pele, arrancando pêlos e causando lesões na pele, predispondo à infecções cutâneas.
Cada sucção da pulga dura em torno de 15 min. Nesse momento ela é capturada facilmente. Ela se alimenta 1 vez ao dia.
Tanto os machos como as fêmeas necessitam sugar o sangue do hospedeiro. O sangue é essencial para a maturação dos ovos. Uma fêmea chega a colocar 20 a 28 ovos por dia, isso significa mais de uma centena de ovos durante a vida de cada fêmea. Esses ovos caem no solo do ambiente aonde o hospedeiro vive, como fendas no assoalho, tapetes e outros locais. A incubação do ovo até a forma de larva, pode variar de 9 até cerca de 200 dias. O período de incubação desses ovos depende de diversos fatores como: espécie da pulga, temperatura, umidade do ambiente, etc. O alimento da larva consiste em substâncias orgânicas secas e fezes das pulgas adultas.
Após o estágio de larva, segue o estágio pupal. A pupa se desenvolve dentro do seu casulo. O período pupal também é influenciado pela temperatura ambiente. Quanto mais quente, mais rápido ela se desenvolve até chegar na forma adulta.
Em geral, o desenvolvimento completo da pulga, de ovo até adulta gira em torno de 1 mês no verão. No inverno o ciclo pode levar meses.
Temperaturas altas e secas encurtam o período de vida das pulgas. O tempo de vida de uma pulga adulta é de cerca de 6 semanas, mas podem viver por até 1 ano sob certas circunstâncias.
Estima-se que para cada pulga encontrada no animal, existam 10 se desenvolvendo no ambiente em que o animal vive.
As pulgas adultas passam a maior parte do seu tempo no animal. Só em casos de super infestação elas começam a procurar outros hospedeiros, como o homem.
Principais pulgas de interesse médico e veterinário no Brasil
Pulex irritans
Pulga do homem. Pode sugar outros hospedeiros. Pode servir de hospedeiro intermediário para Dipylidium caninum.
Xenopsylla cheopis
Pulga dos ratos domiciliares. Transmissora da Peste Bubônica. Hospedeiro intermediário de Hymenolepis diminuta e Trypanossoma lewisi.
Ctenocephalides canis
Pulga de cães e gatos no Brasil. Pode picar outras espécies. Hospedeiro intermediário de Dipylidium caninum e Dipetalonema reconditum.
Ctenocephalides felis
Semelhante a C. canis, pica os mesmos hospedeiros, mas é mais comum nos climas quentes. Hospedeiro intermediário dos mesmos parasitas.
FORMAS DE CONTROLE
Para um combate eficiente precisamos levar em conta o tipo de ciclo de vida da pulga. Como ela tem um estágio de amadurecimento no ambiente, é necessário tratarmos o ambiente e também o animal. As formas jovens da pulga são muito pequenas, portanto mesmo que não as vejamos dentro da nossa casa, é preciso tratar a casa também, justamente nos locais onde o animal passa mais tempo.
Atualmente já existe no mercado medicamentos que podemos usar uma vez ao mês. Alguns atingem somente as formas jovens da pulga (Program) outros somente a pulga adulta (Advantage, Frontline)
Advantage: Produto da Bayer, atua no sistema nervoso da pulga. É um líquido que se aplica na pele do animal. Mata pelo contato, já que não é absorvido pelo organismo do animal. É repelente e inseticida. É solúvel em água, portanto sai no banho.
Frontline: Semelhante ao Advantage, mas não é solúvel em água. Pode ser usado em filhotes com mais de 8 semanas, cães e gatos. Também só mata a forma adulta da pulga.
Program: É um anticoncepcional para pulgas, a base de lufenuron que ataca as pulgas no seu estágio jovem, impedindo o seu desenvolvimento e amadurecimento. O Lufenuron é um inibidor da quitina, substância formadora do corpo e ovos dos insetos. Não faz mal aos animais, porque não é absorvido pelo seu organismo e também porque mamíferos não utilizam quitina. Como não é um inseticida não expõe os animais e a família a um produto perigoso.
Toda vez que a pulga picar o animal, irá ingerir sangue com a droga e esta irá afetar os seus ovos, tornando-os estéreis. Como esses ovos não irão incubar, o ciclo de vida da pulga é quebrado, protegendo o animal e a casa de reinfestações.
Se a casa já tiver pulgas quando começar o tratamento com Program, as larvas e ovos, que foram postos pelas pulgas antes delas ingerirem o anticoncepcional, ainda irão vingar e gerar novas pulgas. Essas irão se desenvolver em adultas por 30 a 60 dias, dependendo das condições ambientais, portanto pode demorar algumas semanas para se sentir realmente o efeito do Program. Mas quando estas últimas morrerem, não haverá mais pulgas.
Em casos graves de infestação ou em animais alérgicos à pulgas, é melhor usá-lo em conjunto com outro produto que também mate a pulga adulta.
O uso combinado do Program com o Advantage ou Frontline, torna desnecessário o uso de inseticidas no ambiente, já que o Program previne o aparecimento de formas jovens de pulgas no ambiente, por ser um anticoncepcional para pulgas.
Não devemos esquecer de métodos naturais para repelir pulgas do ambiente, como Erva de Santa Maria, folhas de Eucalipto e Arruda.
Quando se faz uso de aspirador de pó na limpeza, este necessita também de cuidados, já que irá aspirar ovos e formas jovens de pulgas, que poderão se desenvolver dentro dele e continuar a infestar o ambiente. Troque sempre ou lave bem o filtro do seu aspirador a cada uso.
DOENÇAS CAUSADAS PELAS PULGAS
Dermatite alérgica à picada de pulgas
É uma das alergias mais comuns nos cães e gatos. É um problema que pode ser transmitido dos pais para os descendentes. A saliva da pulga causa uma forte reação alérgica no animal desencadeando um prurido (coceira) muito intenso. Queda de pêlos, feridas, descamação e mal cheiro são sinais clínicos freqüentes. Pode se desenvolver uma infecção na pele (piodermite). O tratamento é feito com antialérgicos, antibióticos (em muitos casos) e cicatrizantes. Como em qualquer outra alergia, não existe cura, apenas o controle. Os animais que desenvolvem a dermatite alérgica apresentam os sinais mesmo com pequenas infestações por pulgas, assim, o combate ao parasita tem que ser intenso e é o único meio de se controlar a doença.
Verminoses
A pulga pode transmitir vermes ao cão ou gato. O mais comum é o Dipylidium caninum que causa diarréia com muco e sangue. Os vermes tem aspecto de grãos de arroz quando encontrados mortos nas fezes ou pêlos, próximos à região do ânus do animal. Em grandes quantidades, o verme pode causar ataques convulsivos uma vez que secreta uma toxina que age sobre o sistema nervoso. Todo o animal que teve uma infestação por pulgas deve ser vermifugado.
*Eu dou aos meus gatos a cada três meses
um comprimido de Drontal e/ou Duprantel.
Anemia
A pulga se alimenta de sangue, assim, se o animal tiver uma grande infestação por um tempo prolongado, ele poderá apresentar um quadro anêmico. Animais jovens ou idosos são mais susceptíveis. A anemia tornará o cão letárgico e inapetente. De nada adianta tratar a anemia se o animal continuar infestado pelas pulgas.
Stress
Os animais podem ficar mais irritados e, às vezes, agressivos quando infestados por pulgas. A coçeira intensa pode fazer com que o animal pare de se alimentar e perca pêso. Animais cardíacos ou com alterações na coluna (calcificações ou "bico de papagaio") podem ter o problema agravado pelo esforço constante em se coçar, chegando a ficar exaustos e ofegantes.
Transmissão de vírus
Acredita-se que as pulgas podem transmitir vírus de um animal doente para outro sadio. Dependendo da carga (quantidade) de vírus que a pulga "carregue" e a capacidade infectante dos mesmos, o animal poderá desenvolver a virose.
Você sabe o que é: "DOENÇA DO CARRAPATO" ???
As erliquioses caninas figuram entre as mais graves doenças infecciosas que acometem os cães, causadas por bactérias da espécie Ehrlichia canis, agente etiológico da erliquiose monocítica canina (EMC) - Doença do Carrapato. A doença pode se desenvolver em várias fases, desde a mais simples com sintomas como perda de apetite e indisposição, até fases mais graves como inchaço ou inflamação das patas, febre, vômitos, cegueira, gengiva e mucosas pálidas, convulsões e sangramentos discretos a extensos. Normalmente, o cão apresenta uma repentina falta de apetite e fica muito fraco e debilitado. O cão pode apresentar melhoras mesmo sem a doença ter sido exterminada de seu organismo, causando um engano no dono que não vai a procura de tratamento médico veterinário adequado, e depois dessa melhora aparente os sintomas podem reaparecer, bem como o animal pode continuar transmitindo o agente, o que torna a erlichiose uma doença muito perigosa e grave.
Então, se você suspeita que seu animalzinho está com um desses sintomas.. leve-o ao veterinário.
É SEMPRE MELHOR PREVENIR !!!
ZOONOSES NOS GATOS
As zoonoses são doenças que podem ser transmitidas do animal para o homem e vice-versa.
Entre as mais importantes podemos citar:
1) Toxoplasmose
A infecção pelo protozoário toxoplasma gondii. Os felídeos são o hospedeiro definitivo, onde se fecha o ciclo de vida do parasita.
Os gatos se tornam infectados após a ingestão de animais caçados, ou de carne crua contendo os trofozoítos. Após a infecção, os gatos excretam oocistos em suas fezes durante uma ou duas semanas. Os oocistos se tornam infectantes em dois ou três dias, e podem sobreviver no ambiente por diversos meses. Portanto, se você limpa a caixa sanitária do seu gato todos os dias e possui hábitos de higiene como lavar bem as mãos, não tem o que temer.
Estudos comprovam que a maior fonte de infecção humana, não é por fezes de gatos, mas sim por ingestão de carne mal passada e verduras mal lavadas (Veterinary Technician, September,1992).
Com cuidados básicos de higiene, não há porque temer
estar com seu gato durante a gravidez.
A infecção raramente produz moléstia clínica em seres humanos adultos, a menos que estejam imunocomprometidos. A infecção congênita do feto humano através da transmissão placentária, representa a maior ameaça aos seres humanos. A infecção congênita pode levar a uma grave moléstia por ocasião do nascimento, e as afecções oculares, mais tarde, durante a vida do indivíduo. Alguns cuidados durante a gravidez: ao manusear carnes cruas, verduras ou fezes de animais, convém uso de luvas.
Para prevenir a infecção por Toxoplasma:
*Só coma carne bem passada.
*não dê carne crua para seu gato
*lave bem as mãos após limpar a caixa sanitária do seu gato
*Limpa a caixa sanitária do seu gato todos os dias
*use luvas de borracha se você mexe com terra e plantas.
2) Campilobacteriose e salmonelose
Apesar dos gatos poderem abrigar essas bactérias no intestino, a maior parte dos casos em humanos não ocorre por contato com as suas fezes. De qualquer maneira, os donos de animais devem ter cuidado ao manipular as fezes, e em especial as associadas com diarréia.
3) Dermatomicose
A transmissão direta de microsporum canis de cães e gatos de fato ocorre.
Deve-se lavar bem as mãos, após a manipulação de cão ou gato infectado, e a não permitir que criançass brinquem com os animais, até o término do tratamento do animal.
4) Esporotricose
Doença cutânea e linfática, causada pelo sporothrix schenckii.
Cães, gatos, e seres humanos são suceptíveis à doença, que geralmente está associada a feridas traumáticas, penetrantes. Gatos com esporotricose devem ser manipulados com luvas, até que sejam curados.
5) Raiva
A raiva é uma doença provocada por vírus, caracterizada por sintomatologia nervosa que acomete animais e seres humanos. Transmitida por cão, gato, rato, bovino, eqüino, suíno, macaco, morcego e animais silvestres, através da mordedura ou lambedura da mucosa ou pele lesionada por animais raivosos. Os animais silvestres são reservatório primário para a raiva na maior parte do mundo, mas os animais domésticos de estimação são as principais fontes de transmissão para os seres humanos.
6) Larva migrans cutânea (bicho geográfico)
A larva migrans cutânea é encontrada por toda parte onde se encontrem cães e/ou gatos infectados com ancilostomídeos, sobretudo A. braziliense e A. ceylanicum. O problema é mais frequente em praias e em terrenos arenosos, onde esses animais poluem o meio com suas fezes. Em muitos lugares, são os gatos as principais fontes de infecção. O hábito de enterrar os excrementos, tão característico desses animais, e a preferência por fazê-lo em lugares com areia, favorecem a eclosão dos ovos e o desenvolvimento das larvas. As crianças contaminam-se ao brincar em depósitos de areia para construção, ou nos tanques de areia dos locais destinados à sua recreação. Todos os animais domésticos devem ser tratados sistematicamente e com regularidade para prevenir-se as reinfeções.
Chega de falar em doença, até porque nossos
amados bichanos são bem cuidados.
Consulta:
http://gatinhosmania.blogspot.com.br/2012/10/doenca-dos-gatinhos.htmlhttp://dicasparapet.blogspot.com.br/2012/04/beneficio-dos-chas-para-caes-e-gatos.html
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