domingo, 10 de abril de 2011

TERAPIA DE IMAGENS

Rating:★★★★
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O QUE É IMAGOTERAPIA?

"Mudei para o mundo das imagens. As imagens mudam a
alma da pessoa para outra coisa. As imagens tomam a
alma da pessoa".
Fernando Diniz, citado por Nise da Silveira, em O Mundo
das Imagens
Arte, ciência, discurso
Muitas pessoas me questionam sobre o fundamento científico da Imagoterapia. Eu me fiz a mesma
pergunta, ao longo dos anos em que venho pesquisando o efeito das imagens. Embora tenha
encontrado explicações científicas em várias disciplinas, para mim ficou claro que ser
imagoterapeuta, radiestesista, ou ter qualquer outra profissão é muito mais uma arte do que uma
ciência.
A arte provém de vocação e de talento, um dom de criar uma expressão externa a partir de uma
impressão interna, uma visão nova a partir de uma experiência única de vida e da maneira como
articulamos nosso conhecimento. O próprio cientista, que cria teorias e as comprova para a
comunidade científica, o que ele possui, na verdade, é a arte de fazer ciência. É a expressão de sua
paixão pelo conhecimento e do desejo de aprimorar o mundo introduzindo novos conceitos que
abrirão portas para novas aplicações que possam ser úteis para a humanidade.
A ciência empírica é tão transitória quanto nossa passagem pela vida. Ligada ao tempo, a ciência é a
história do movimento e da direção do pensamento e da pesquisa, que vai tomando rumos novos
conforme integra novos insights de sucessivas visões do mundo, mais abrangentes ou mais
profundas. É o conhecimento reconhecido pelo meio acadêmico, que se desatualiza na razão direta
da velocidade das pesquisas e dos experimentos que introduzem novas variáveis e novos enfoques.
Para Pierce (1993), a ciência é coisa viva, pois além de ser uma busca dos homens, está sempre em
metabolismo e crescimento, assim como de sistematizações do conhecimento.O conhecimento
sistematizado está nas prateleiras para ser usado, enquanto o processo vivo de fazer ciência consiste
em distender o arco na direção da verdade, com a atenção no olhar, com energia no braço.(pp14,
1993).
Entendo que é muito difícil lidar com alguma coisa que, por preconceito, não se aceita e nem sequer
se deseja saber mais a respeito, pois as pessoas preferem se defender e deixar de lado, no “arquivo
dos fenômenos inexplicáveis”. A atividade oscilatória do mundo invisível segue acontecendo e
existindo, independente da natureza de nossas crenças e continua sem ser devidamente
compreendida e integrada, como um ponto cego no foco da abordagem científica. A barreira que
existe atualmente contra a pesquisa e a integração desse conhecimento pode ser comparada àquela
que havia na época em que não se aceitava que a Terra é redonda. Tal como se lá longe houvesse
monstros ameaçadores que pudessem nos atacar, ou seja, essa barreira só dá margem a fantasias que
sustentam nossa ignorância. A dificuldade que caminha junto com essa postura está relacionada
também com questões a respeito da energia que anima as coisas, a psique e a vida. 13
Foucault afirmava que no discurso, ele prefere, em vez de tomar a palavra, ser envolvido por ela,
como se ela tivesse dado algum sinal para ele prosseguir falando com transparência, permitindo que
as verdades se elevem, sem exclusões (tabus, mascaras, rituais) e sem interdições impostas
(pressões, segregações, rejeições institucionais).Ele demonstra que o discurso não é só manifestação
do desejo, mas é também, o objeto de desejo, que é aquilo pelo que se luta, o poder do qual nós
queremos nos apoderar.(pp.10, 2001). Ao mesmo tempo, o discurso precisa ir de encontro à
vontade de saber e de investigar as verdades. Para ele (1982), não há saber neutro; todo o saber é
político, o qual pode ser registrado, e muitas vezes é transferido para pontos altos da hierarquia do
poder, portanto apropriado.
Para Foulcaut, (1982) aqueles que exercem algum controle e delimitação no discurso, estão
excluindo à parte aquilo que põe em jogo o poder e o desejo. Enfatiza que o autor do discurso
precisa estar por trás da narrativa, com sua experiência pessoal e sua historia real, para poder dar
ordem ao que foi dito e para que se possa formar seu perfil. Mesmo havendo métodos, regras e
técnicas para construir enunciados, é necessário haver possibilidade de formular proposições novas.
As disciplinas, tais como a medicina, para Foucault, são feitas tanto de erros como de verdades, pois
esses erros podem ter tido uma eficácia histórica, com valores simbólicos, virtudes e propriedades
válidas outrora. No entanto, fixar em procedimentos passados, pode restringir e excluir uma
proposição nova para fora da medicina, por não pertencer ao seu horizonte teórico com suas
exigências complexas e pesadas, e assim, a proposição nova, algumas vezes, corre o risco de não
ser reconhecida. (pp.32, 2001).
Foucault comenta que o inovador em ciência biológica emprega métodos teóricos estranhos à
biologia, como foi, por exemplo, o caso das descobertas genéticas de Mendel. Para Foulcaut (2001),
um novo objeto pede novos instrumentos conceituais e novos fundamentos teóricos que põem não
serem “verdadeiros” dentro do discurso biológico de sua época, pois é preciso uma mudança de
escala e um desdobramento de todo um novo plano de objetos e conceitos biológicos. É o que Capra
chamou de novos paradigmas. O que Foucault quer destacar é que não se pode encontrar o
verdadeiro, sem se submeter a certas regras de uma política discursiva, que parece ser sempre uma
re-atualização dessas regras.Isso, para ele, é uma forma de coerção e de restrição.
Outra barreira que limita a inovação é a imposição de exigências específicas de qualificação sujeitas
a determinadas instituições, o que, para Foucault (1982), torna certos discursos impenetráveis e
proibitivos na área em que eles se propõem a atuar. Além disso, ele ressalta que discursos
terapêuticos, entre outros, obedecem a um ritual pré-estabelecido, de comportamentos e gestos que
caracterizam um papel a ser atuado em ambientes restritos, parecendo ser uma ritualizaçao da
palavra, uma qualificação e definição de papéis, em que a sujeição é tácita, sendo que nem sempre
transparece uma ética e nem significados e sentidos transparentes. Nesse contexto, sujeito do
discurso só é reconhecido se ele se submeter às regras.
Para Foucault (2001) existe uma logofobia e um recalque, pois há o temor de que novos discursos
possam causar desordem e descontinuidade num conhecimento aparentemente já estruturado. No
entanto, significado, originalidade, unidade e criação são a marca da história tradicional das idéias,
que acontecem e se disseminam na cultura dos povos. Segundo ele, a descontinuidade rompe um
instante e pede uma reorganização do conhecimento, apesar de golpear uma forma prévia de 14
discurso e provocar reações coercitivas, através da crítica, que pretende visar uma exclusão,
delimitação e interdição.
Acredito que a mente tende a se organizar quando existe um movimento em busca de uma
identidade, e/ou de um propósito. Ao mesmo tempo, esse movimento é desencadeado justamente
quando a mente sofre uma descontinuidade e perde o senso de eu e/ou senso de rumo. Às vezes,
podemos pensar que para explicar alguma coisa em ciência, só há um caminho contínuo, no entanto,
veremos mais adiante, por exemplo, que com a imagem, várias disciplinas científicas abordam esse
assunto por enfoques diferentes, que podem dar a entender que há uma descontinuidade no discurso.
No entanto, é essa descontinuidade que me permitiu continuar interrogando e investigando entre
uma disciplina e outra.Foucault (2001) ressalta, por exemplo, o filósofo Jean Hyppolite, o qual
abriu um horizonte infinito e uma tarefa sem término no conhecimento filosófico, ou seja, uma
tarefa sempre recomeçada, retomada e acompanha de uma inquietante re-interrogação, sem dar
continuidade ao edifício da abstração, e sim, rompendo estruturas fechadas.


********

A Imagoterapia
A Imagoterapia é um instrumento terapêutico complementar ao trabalho realizado pelas pessoas que
valorizam o autoconhecimento, o cuidado com o corpo, o motivo espiritual de sua vida, a qualidade
de sua alma, do seu campo consciente e de seu destino. O autoconhecimento pode assustar as
pessoas porque coloca em jogo e golpeia o narcisismo, pois é duro reconhecer em si próprio a
injustiça, a inveja, o pânico de viver, o ódio, a frustração e a decepção. A ignorância de si mesmo
gera auto-fraude e ilusão de que os defeitos estão apenas nos outros e nas coisas. A fuga de si
mesmo protege apenas contra a consciência do que se é.
É um método dirigido para quem tem consciência de que existem elementos na natureza, sobretudo
nas ondas de forma de energia e de luz que nos influenciam e cujo efeito é atuante. Isto é, busca
estabelecer uma conexão sã com o mundo invisível, substrato das diversas dimensões de nossa
consciência, dos relacionamentos e dos padrões vibratórios que ativam os acontecimentos. Ao
mesmo tempo, a Imagoterapia permite um despertar para a consciência daquilo que sutilmente
podemos absorver através do sistema neurosensorial e da constatação do efeito das imagens sobre
nós.
Ao ingerir uma essência vibracional de imagem pode ocorrer uma alquimia na consciência e no
desenrolar do destino, que contribui para o processo da individuação, pois a individuação é um
processo alquímico em que o ego (personalidade) e o núcleo do ser (sua essência) se unem e
transcendem a dualidade, levando esta experiência para a vida cotidiana. O indivíduo passa a viver
em conexão com o poder de transformação, como também, com sua verdade interna e o poder da
sabedoria intuitiva da alma, nas diversas situações complexas da vida.
Desse modo, em Imagoterapia, busca-se ativar, na consciência e atitude, potenciais, aptidões e
intenções inconscientes. Ela demanda uma reflexão atenta e focada para o valor da contemplação,
da relevância de coisas para as quais não estamos prestando atenção e que estamos deixando passar
sem cuidado. Há um mundo de novas possibilidades e chances a ser acessado se pararmos para
contemplar e conectar o espaço-tempo criativo presente que existe fora do automatismo acelerado
de nossa vida. Temos que permitir que nossa inventividade brote e se ative, dar o tempo de
reinventar nossa vida, deixar que nossa consciência encontre um padrão vibratório próprio que a
conecte com a inteligência da vida.
Nossas escolhas, reações e o desenrolar de nosso destino dependem do nosso padrão vibratório e
das vibrações com as quais entramos em ressonância. Por outro lado, se estamos conscientes da
existência da unidade energética que estabelecemos com tudo que está presente no nosso dia-a-dia - 16
tanto em nível pessoal, como em nível mais abrangente - e, ao mesmo tempo, atentos de forma
responsável às vibrações que ali circulam, poderemos fazer escolhas que nos protejam do impacto
de muitas influências nocivas e perceber caminhos melhores a percorrer.
O cérebro direito está diretamente ligado ao reconhecimento da imagem, da música, da arte, da
intuição. A contemplação da imagem ativa o cérebro direito, compensando nossa hiper-utilização
do cérebro esquerdo. Além disso, a neurobiologia descobriu que a unidade da experiência visual
acontece com os neurônios do córtex, que vibram em uníssono - na mesma freqüência - quando
observamos uma determinada imagem.
A Imagoterapia contribui para trabalharmos os véus de percepção, desativando as forças internas e
externas que se opõem à nossa tomada de consciência e criatividade. Amplia e eleva a nossa
vibração, criando energia para um salto quântico de consciência, conectando-nos com novas
possibilidades de ser e de realizar, ativando nossos potenciais e nossa ligação com os desígnios da
alma e com o propósito do espírito.
As imagens terapêuticas são campos de ondas de forma e luz, que ativam novos padrões de
comportamento e atraem novas condições de existência mais gratificantes. Quando buscamos
equilibrar nossas freqüências vamos oscilar e mexer na teia quântica a que estamos unidos aos
outros e nossa vibração se espalha por ressonância, ativando conexões com novas ligações de teor
vibratório mais harmônico e integrador, deixando-nos mais despertos e focados para lidar melhor
com as situações que podem gerar caos e dissonância.
Tendo em vista que a proposta da Imagoterapia nasceu desta percepção consciente do efeito
vibratório das imagens sobre nossa saúde, nossa vida, nosso destino, assim podemos dizer que,
como existem imagens tóxicas, existem também imagens medicinais. E como se tratam de
vibrações irradiadas, usa-se o pêndulo radiestésico para selecionar criteriosamente as imagens de
freqüência vibratória de efeito positivo para a saúde e a consciência.
Em Imagoterapia, a questão básica que o radiestesista faz, ao selecionar imagens para uso
terapêutico, é a de saber se a imagem é benéfica e benigna para a saúde física e psico-espiritual dos
pacientes. Num segundo momento, questiona a intensidade deste poder terapêutico, isto é, o
potencial terapêutico da imagem. Num terceiro momento, classifica o significado específico e
principal que a imagem irá atuar no paciente, e, ainda, num quarto momento, de aprofundamento da
pesquisa destas imagens selecionadas, ainda, é possível pesquisar outros efeitos positivos
secundários que essa imagem, já classificada, possui.
Essa seleção de imagens que uso no meu kit foi devidamente testada nos seus efeitos positivos,
entre milhares de imagens de natureza, de arte e arquitetura sagrada, de galáxias, e outras. Foram
escolhidas com o pêndulo aquelas imagens de efeito terapêutico mais potente que foram testadas
com inúmeras pessoas, até se constituir um kit de essências







http://api.ning.com/files/R*7Qp2iadPsN5IoClLl8CvK5jf6JzQBAkTaVPIpih6lQkCDDRKgpNOCiETtIAtWlxs6A6SNu*mlh9vBQvLTd-gxIXYRY5EMP/OSEFEITOSDASIMAGENSNASADE.pdf

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