sexta-feira, 27 de abril de 2007

For you

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Ser ..feliz

SUA PRESENÇA




 


é um presente para o mundo.



Você é único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que quiser que ela seja.



Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas bençãos, não seus problemas.



Você os superará venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas.



Compreenda, tenha coragem, seja forte.
Não coloque limites em si mesmo.



Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.
As decisões são muito importantes para serem deixada ao acaso.



Alcance seu máximo, seu melhor e seu prêmio.
Nada consome mais energia do que a preocupação.



Quanto mais tempo se carrega um problema, mais pesado ele fica.
Não leve as coisas tão a sério.



Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos.
Lembre-se de que um pouco de amor dura muito.



Lembre-se muito disso: "dura para sempre".
Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.



Os tesouros da vida são todas as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.



Faça coisas simples e de forma simples.
Tenha saúde, esperança e felicidade.



Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela.
E nunca jamais esqueça, por se quer um dia...


O QUANTO VOCÊ É ESPECIAL !!!

Guia de flores.

http://www.flores-guia.com.br/index.asp
Envie flores a seus amigos...todos os dias!!
Uma para cada situação! Link especial com muitas flores e informações !!



Nora_ The Piano-Playing Cat

http://brisa9.multiply.com/video/item/3
BRISA'Site- um gatinho tocante!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Soffie



 

"Possam as rosas florescer em vossa cruz"

 

 



Soffie

Origem Vegetal

O mundo vegetal é a alma da natureza e por essa razão a magia utiliza-se da alma dos vegetais. Cada planta é um indicador ativo, com funções definidas no mundo mágico. A natureza é um laboratório encantado...




 


Na antigüidade, algumas plantas eram excepcionalmente empregadas devido as suas qualidades mágicas... Também existiam tradições, como por exemplo: jamais deve-se comer couve durante à noite, ela seria responsável por sonhos tristes e melancólicos; ou ao contrário, o chá de melissa provocaria sonhos alegres e bonitos...


 


http://www.sergiosakall.com.br/tudo/ori_vegetal1.html




 


 


Abacateiro — Diurético, antidiarréico, cálculos renais. Estômago, artritismo, calmante de dores, cálculos biliares, rins e bexiga. Colagogo, carminativo, afecções hepáticas e edemas.


Alcachofra — Elimina o colesterol, digestivo, ácido úrico. Reumatismo e fígado. Combate ao colesterol e triglícerides e a obesidade. Estimula a produção dos biliares, agindo diretamente no fígado e vesícula biliar. Reduz o triglicérides no sangue. É diurético e promove a desintoxicação do sangue, com eliminação de ácido úrico e excesso de líquidos.


Alcaçuz — Tratamento de inflamações do ventre, das vias urinárias e doenças inflamatórias.


Alcaravia — Estômago, diurético, indicado nos embaraços gástricos e flatulência, cólicas, usado também como condimento. Emoliente, faringite, mau hálito e prisão de ventre.


Alecrim (Romarinus officinalis) — Depurativo, tônico estomacal, estimulante hepático, reumatismo. Estimula a circulação, regula a secreção biliar, usado em banhos contra o reumatismo. Dispepsias, esgotamento físico ou intelectual, gripes e febres, para dores de cabeça, enxaqueca e stress. Tonifica o sistema nervoso, é calmante e ativa a memória. É tônico e anti-depressivo. Modo de usar: chá por infusão, 3 vezes ao dia. Não é indicado para pessoas que tem pressão alta. Usado contra o mal olhado e afasta "olho grande". Tem propriedades anti-sépticas e estimulantes. É usado pela igreja católica sendo queimado junto com o incenso. Destrói o ódio e domina o medo. Associado ao planeta Sol.


Alfafa — Anti-escorbútico, raquitismo, abre o apetite, calmante dos nervos, cistite, reumatismo.


Alfavaca — Dificuldade na digestão, enfermidades dos intestinos, estômago e rins. Protéico, alto valor nutritivo, convalescença e digestivo.


Alfazema — Indicado em casos de tontura, cólicas intestinais, enxaquecas, usado também como defumação. Estimulante, calmante, anti-depressivo, combate a insônia, cólica menstruais, gases e anti-espasmódico. Modo de usar: chá por infusão, 3 vezes ao dia.


Algodoeiro — Utilizado nos casos de desinteria e catarros.


Alho — O alho antes de tudo, é um amuleto de boa sorte. Possui energia que garante proteção para qualquer ocasião. Seu enorme poder purificador criou a famosa simbologia do alho como arma contra os vampiros. Em certas regiões da Itália, Grécia e Índia, ramalhetes de alho amarrado com uma fita vermelha, são pendurados dentro de casa. Esta prática evita a má sorte entrar.


Alóes do Cabo — Estomacal e recomendado para combater prisão de ventre crônica.


Altéia raiz — Expectorante, utilizado nos casos de faringites e úlceras. Tosses e bronquites.


Angélica — Anorexia nervosa, tônica, estomáquica, estimulante, carminativo e anemia.


Angélica raiz — Usado nos casos de anemia, convulsões e cólicas.


Anis — Tem o poder de despertar energias sutis necessárias para a magia, é usual envolvê-lo em pequenos saquinhos que, espalhados pela casa, tornam o ambiente receptivo às influências benéficas.


Anis estrelado — Falicita a digestão e possui aroma agradável. Carminativo, estimulante, estomáquico, mau hálito e ânsia. Tem o poder de despertar energias sutis necessárias para a magia, é usual envolvê-lo em pequenos saquinhos que, espalhados pela casa, tornam o ambiente receptivo às influências benéficas.


Arnica — A arnica oferece como qualidade mágica a coragem. Nos traumatismos, golpes e ferimentos, machucaduras, nevralgias, anemia, coqueluche, paralisia e é cicatrizante.


Em 02/06/2003, foi emitido o bloco da Série América: Fauna e Flora Autóctones - Plantas Medicinais do Cerrado (RHM: B-131). Edital nº 5, com lançamento em Brasília (DF). Sobre um fundo amarelo, representando a vegetação do cerrado, estão dispostos 6 selos que focalizam plantas medicinais do cerrado. Entre as diversas plantas que ocorrem na região central, destacamos: o velame (Macrosiphonia velame), a arnica (Lychnophora ericoides), o pacari (Lafoensia pacari), também conhecida como dedaleira ou mangabeira-brava, o ipê roxo (Tabebuia impetiginosa), a embira (Xylopia aromatica), muitas vezes chamada de pimenta-de-macaco ou pindaíba, e a tiborna (Himatanthus obovatus), conhecida como pau-de-leite, leiteiro, janaguba ou sucuúba. Essas plantas compõem um quadro representativo das várias espécies de plantas medicinais existentes no cerrado brasileiro.


 


Artemísia — Regulariza a menstruação, usado nos casos de epilepsia, nevralgias, reumatismo, anemia, gastrite e hemorróidas. Não é recomendado para as mulheres em fase de amamentação. Anti-espasmódica, emenagoga e gastrite.


Arruda (Ruta graveolens - da família das rutáceas) — Menstruação difícil. O valor terapêutico desta planta é largamente conhecido. É um bom calmante para as pessoas nervosas e está associada à força mental contra as forças do mal, mau olhado e quebrante. Elimina energias negativas, limpa o ambiente. Está associada ao planeta Marte.


Assa peixe — Indicado em casos de infecção do útero, contusões, golpes, hemorragias, expectorante. Cálculos renais, bronquite e tosse.


Azaléia (Rhododendron sp.)


Babosa — Usado contra queda de cabelos.


Banchá ou ban-chá — Chá oriental que facilita a digestão, também é estimulante. Estimulante digestivo, rico em sais minerais e dá alívio nas inflamações em geral. Ajuda a emagrecer.


Bardana — Depurativo, infestações acneicas, sudorífica, diurético, artrite e gota.


Barbatimão — Usado nas anemias, inflamações, anti-diarréticos e hemorragias. Banhos de assento, adstringente, cicatrizante, tônico e anti-diarréico.


Batata de purga — Purgante e laxativo, elimina impurezas da pele.


Benjoim — Secreção da planta Styrax Tonkinensis, goma resina, largamente utilizado em cultos budistas e hinduistas. As qualidades que despertam são de afeto, devoção idealismo, inspiração, alegria, amor e triunfo. Está relacionado ao planeta Vênus.


Bétula — A bétula, quando colocada dentro de um saquinho de linho e amarrada ao pé da cama, afugenta a melancolia. Deve ser usada seca, utilizando-se galhos e folhas.


Boldo — Normaliza as funções do fígado, elimina ácido úrico, digestivo.


Boldo do Chile — Atua na degradação das gorduras. Estimulante da digestão. Indicado após ingestão excessiva de alimentos ou nos distúrbios digestivos. Diminui os gases e combate o mau hálito. Estimulante das funções hepáticas, combate cólicas do fígado e estômago. Colerético, colagogo, digestivo, elimina uréia, secreção biliar e icterícia.


Bugre ou Chá de bugre — Anti-reumático, anti-diarréico, triglicerides, evita formação de depósitos gordurosos, ativa a circulação e diminui a taxa de colesterol. Emagrecedor, combate o colesterol, baixa a pressão, inchações das pernas e reumatismo.


Cabelo de milho — Diurético, bexiga e rins, cistite, cálculos, baixa a pressão e desintoxica o sangue.


Café (página da Etiópia)


Cajueiro — Diabete, diurético, tosses, cólicas, doenças da pele e afrodisíaco.


Em 2006, foi emitido o bloco (RHM: B-141): Bloco Cajueiro – O Maior do Mundo, localizado no Estado do Rio Grande do Norte (RN), com carimbos comemorativos de Parnamirim (RN) e Fortaleza (CE).


Edital nº3: Em 15/03/2005, foi emitido o Bloco Cupuaçu (RHM: B-137), com 2 selos de um Real e noventa centavos cada (R$1,90). Lançado em Manaus - AM (RHM: BC-137), Belém - PA (RHM: BC-137A) e Porto Velho - RO (RHM: BC-137B). No selo superior, estão frutos do cupuaçu (Theobroma grandiflorum) ainda presos ao galho da árvore. No outro, o fruto apresenta-se aberto, onde se visualiza a polpa no seu interior. No contorno são representados elementos da mata nativa e alguns produtos fabricados com a polpa do cupuaçu e, ainda, a logomarca da Exposição Internacional de Selos: Pacific Explorer 2005 - World Stamp Expo.


 


Calêndula — Regulariza a menstruação, anti-inflamatório, cicatrizante, vaso dilatador e tonificador da pele.


Camomila — Antiinflamatória, diurética, calmante, cólicas intestinais. Regulariza todo o aparelho digestivo. Anti-flatulento, anti-espasmódico, cefaléias, gastrites, diarréias e alergias.


Cana do brejo — Diurético, depurativo e elimina cálculos renais. Sudorífica, sífilis, pedras na bexiga, rins e arteriosclerose.


Cardamomo — Usado nos casos de dispepsias e cólicas.


Cardo santo — Usado contra resfriados, febres e gripes. Estimulante do apetite, tônico amargo e estomacal, febrífugo.


Carobinha — Doenças da pele, sífilis, feridas, úlceras, dores reumáticas e depurativa do sangue. Diurético, doenças venéreas, cicatrizante, dores e anti-amebiano.


Carqueja — Diurética, estimula a digestão, fígado e instestinos. Tratamento em forma de chás nos casos de má digestão, cálculos biliares, diabetes e anemias. Tônico amargo, estomacal, funções hepáticas, azia, tônico estomacal. Ação diurética e laxante. Poderoso depurativo. Usado na má digestão e nos regimes de emagrecimento.


Carvão vegetal — Muito bom para absorver gases intestinais, combater mau hálito, dores estomacais, aftas.


Casca de laranja — Gastralgias, dispepsias, flatulências.


Cáscara sagrada — Apresenta poderosa ação laxante, é indicada na prisão de ventre crônica. Não causa dependência, não interfere na atividade espontânea dos intestinos, fato, este, comum aos laxantes sintéticos.


Castanha da Índia — Má circulação sangüínea, varizes, hemorróidas, doenças uterinas e circulatórias. Tem sua ação aumentando a resistência dos vasos periféricos, atuando na circulação sangüínea de retorno, diminuindo a fragilidade capilar e proporcionando a reabsorção dos edemas. Indicada para problemas de varizes, hemorróidas e prevenção das mesmas.


Catuaba — Tônico e estimulante do sistema nervoso, indicado contra esgotamento e impotência sexual. Afrodisíaco, energético.


Cavalinha — Possui ação diurética e recompõe os sais minerais perdidos. Remineralizante, hemostático. Planta de valor diurético, que permite a eliminação de substâncias tóxicas do organismo. Diminui colesterol e o ácido úrico.


Cebola — Para os egípcios a cebola era carregada de propriedades mágicas. Seu cheiro aumentava a força vital e suas hastes serviam de proteção contra determinadas doenças.


Centelha asiática — Cãibras, formigamentos, pernas pesadas e doloridas, celulite e gorduras localizadas. Afecções cutâneas, estimulante, cutâneo, fragilidade capilar. Promove emagrecimento, enrijecimento, formação de fibras colágenas e estimula a circulação, sendo indicada para casos de câimbras, formigamentos e pernas cansadas. É usada no combate à celulite e gordura localizada.


Chá verde — Gordura localizada, arteriosclerose, colesterol.


Cipó cravo — Estigmático, contra as dispepsias.


Cipó suma — Utilizado nas moléstias: Coqueluche, sífilis, reumatismo, asma e dermatoses.


Cipó cruz — Laxativo, doenças do aparelho urinário, reumatismo, contra tosse, bronquite, asma, sífilis e laringite.


Colágeno — Possui alto teor em proteína animal e aminoácidos promovendo no organismo o enrijecimento dos tecidos, aumento da tonicidade dos músculos, evitando a flacidez.


Confrey — Cicatrizante, anti-inflamatório, regenerador dos tecidos e no tratamento de queimaduras. Bronquites.


Cordão de frade — Elimina o ácido úrico, hemorragias e asma. Anemia, fraqueza, balsâmico, expectorante.


Dente de leão — Depurativo do sangue, diurético e digestivo. Insuficiência hepática, colagogo e tônico.


Douradinha — Diurética, inflamações da bexiga e elimina pedras nos rins.


Emburana — Rins e bexiga.


Endro (sementes) — Usado contra cólicas e hiper-acidez estomacal.


Erva cidreira ou capim cidrão — Estigmático, carminativo, anti-espasmódico, sedante, digestivo e histerismo. Aromático e anti-reumático.


Erva doce — Além da ação digestiva, elimina gases e cólicas intestinais. Age no sistema neuro-muscular, contra cólicas e gastralgias, expectorante, estimula a digestão. Afecções bronquicas, estigmático.


Erva de bicho — É usado nos casos de hemorróidas e vermes. Circulação.


Erva de São João — Anti-depressivo natural, dores de cabeça.


Espinheira santa — Diurético, contra gastrite, fermentação estomacal, analgésico e cicatrizante de úlceras de estômago. Contra hiper-acidez, ulcerações no estômago e evita a formação de gases. Úlceras gástricas, gastrite, câncer estomacal, ação analgésica. Esta é considerada uma das melhores plantas para o tratamento gastro intestinal. Possui ação anti-séptica, analgésica e cicatrizante, sendo empregada na hiperacidez, azia e ulcerações estomacais.


Espirulina — Trata-se de uma microalga com todos os aminoácidos essenciais que o organismo não sintetiza, tem baixa caloria. Indicada para complemento alimentar para esportistas, vegetarianos, pessoas com desgaste físico.


Eucalipto — Vias respiratórias, gripes, resfriados e inalações.


Fucus vesiculosos — Obesidade, bócio, ativa o metabolismo.


Garra do diabo — Excelente planta para tratamento das manifestações dolorosas das articulações como artrite, bursite, reumatismo e gote.


Gelatina — Produto de origem animal, enrijece os tecidos da pele, evitando a flacidez devido a apresentar em sua composição aminoácidos essenciais que são utilizados pelos fibroblastos para produção de fibras jovens e cabelos quebradiços. Evita o envelhecimento precoce.


Genciana — Estimulante da digestão, indicada na anemia e debilidades gerais.


Gengibre — Estomacal, digestivo, usado também em casos de irritação da garganta. Odontálgico, cólicas, estomáquico.


Ginkgo Biloba — Auxilia no tratamento de flebites, úlceras varicosas, nos processos circulatórios, vertigens, falta de concentração e memória fraca. Vaso dilatador, ísquemia cerebral, labirintite, varizes.


Ginseng (Pfaffia paniculata) — Aumenta a circulação, fortalece o coração, o aparelho circulatório, a memória e a concentração. Propicia uma nova vitalidade. Fadiga, esgotamento físico e mental, má circulação. Indicada para restaurar as funções vitais do organismo e rejuvenescimento. Usada na senilidade, declínio sexual e na recuperação de enfermidades. Milenariamente conhecido para combater fadiga e o cansaço.


Guaco — Febrífugo, depurativo, tônico amargo e peitoral, asma e tosse.


Guaraná — Tônico, estimulante geral, indicado contra esgotamento, fraqueza sexual, estimula as funções cerebrais. É um tônico geral do organismo, combate a sonolência, fadiga, indisposição, desgaste físico e mental. Usado como um estimulante natural.


Hera — Por ser uma planta que se mantém sempre verde, simboliza a imortalidade, a amizade duradoura, a fidelidade, o ardor sensual e a fragilidade feminina. A hera concede a arte do encantamento somente pela contemplação. Contemple a hera e olhe para si mesmo, faça isso muitas vezes; só um mergulho nas profundezas da alma pode nos revelar o seu segredo.


Hipérico (Hypericum Perforatum) — Stress e depressão.


Hortelã — Espasmos gastro intestinais, vermes.


Ipê-Roxo — Utilizado contra as estomatites, úlceras de garganta e anemia. Anti-inflamatório, anti-cancerígeno, eczema.


Jaborandi — Usado nos casos de dor de dente, irritação bronquica e edema pulmonar. Diaforético, bronquite, estimulante capilar.


Jambolão — Diabete, tosse, catarro pulmonar e prisão de ventre.


Jasmim — É a flor do amor, da alegria, dos sentidos e da sensibilidade. É possível atrair todos esses atributos sentindo simplesmente seu doce aroma. É uma flor essencial em todo jardim mágico.


Jatobá — Fortificante, tosse, asma, fraquezas pulmonares. Bronquites, debilidades nas vias urinárias, expectorante.


Jurema preta — Diurético, tônico, catarro da bexiga, baço, mau hálito, estômago.


Jurureba — Fígado, diurético, baço, contra catarro de bexiga.


Lágrima de Nossa Senhora ou Contas do Rosário — Diurética, tem bons efeitos nas afecções intestinais, dos rins e da bexiga.


Lecitina de soja — Promove no organismo a emulsificação das gorduras, impedindo que estas se depositem nas artérias dando a arteriosclerose. Ótimo nutriente para as células do cérebro e do sistema nervoso devido a alta concentração de fosfolipídeos em sua composição. Contém fósforo que promove maior fluidez do raciocínio.


Levedo de cerveja — Fígado, na remoção de toxinas no sistema circulatório, fraqueza muscular, cansaço mental, falta de concentração e depressão. Tem o seu valor pela grande quantidade do complexo B que possui. Os distúrbios da pele como: acne, dermatite, seborréia, lesões cutâneas podem ser combatidos com o Levedo de Cerveja. Também indicado para reumatismo, artrite e dores generalizadas sem causas definidas.


Losna — Utilizado nas infecções do aparelho digestivo e nas anemias.


Lótus (Hinduísmo); Raiz de Lotus — Adstringente, anti-inflamatório.


Maça — Refrescante.


Macela — Aromática, utilizada nos males digestivos, estomáquico e calmante.


Malva — Diurética, expectorante e usado nas infecções da pele. Usado no tratamento de inflamações externas. Inflamações bucais, garganta e emoliente.


Maracujá — Calmante, induz ao sono sem efeito depressivo. Usado como sedativo contra insônia.


Marapuama — Usado nos casos de impotência, paralisias parciais e reumatismos crônicos.


Melissa — Calmante suave dos nervos, utilizada nos casos de ansiedade, desmaios e vertigens. Afecções gástricas nervosas e má circulação. A melissa proporciona sonhos alegres quando colocada debaixo do travesseiro, ou quando enjerida como chá. Com ela se fabrica uma coroa para meditação e inspiração. Deve ser usada seca e guardada numa caixa de madeira embrulhada em seda branca.


Mentruz — Vermes, nervosismo, hemorróidas, varizes, dores e indigestões. Emenagogo, anti-espasmódico, inflamações uterinas.


Mulungú — Calmante, insônia, dores, fígado, hepatite, pressão alta, contusões, purgativa, asma, tosse e hemorróidas.


Nogueira — Hipoglicemiante, afecções cutâneas, adstringente.


Óleo de alho — Aumenta a resistência orgânica contra gripes e resfriados. Auxiliar no tratamento da bronquite crônica, anti-séptico pulmonar, combate a pressão alta e arteriosclerose.


Passiflora — Calmante, histerias, neuroses e insônia.


Pata de vaca — Anti-diabético.


Pau ferro — Usado em casos de diabetes, gota e reumatismo. Depurativo, anti-diabético, adstringente.


Picão preto — Afecções cutâneas, febrífugo e depurativo.


Plantago — Suas mucilagens absorvem grande quantidade de água, aumentando o volume fecal, tendo propriedade laxativa. Reduz a possibilidade de diverticulite. Reduz a absorção de glicose.


Quebra pedra — Relaxante muscular, analgésico, usado para a dissolução de cálculos renais e ácido úrico. Afecções das vias renais, urinárias, colagogo.


Romã — Adstringente, vermífugo.


Rosa — Seu perfume e sua beleza fazem com que seja sempre apontada como um símbolo positivo, de pureza e de amor. Suas numerosas pétalas a tornam o símbolo das associações complexas.


Rosa branca — Adstringente, corretivo e aromatizante.


Rosa vermelha — A rosa vermelha fervida junto com folhas de limoeiro, transforma-se numa excelente poção para borrifar o quarto do casal, isto deve transformar o quarto numa autêntica torre de fertilidade amorosa. A rosa, no geral, serve para comunicar-se com as forças superiores.


Ruibarbo — Laxativo suave, estimulante das funções do estômago, intestinos e fígado.


Sabugueiro — Sarampo, expectorante, depurativo, diaforético, diurético e emoliente.


Salsaparrilha — Anti-sifilítica, aplica-se em enfermidades venéreas e dermatoses, gota e reumatismo. Ácido úrico, colesterol, depurativo e diurético.


Sálvia — Cicatrizante, anti-catarral, usada em inalações, gargarejos e bochechos nos sangramentos da gengiva. Debilidades nervosas, atonia digestiva - debilidades e fraquezas.


Sene — Laxativo suave de atuação no intestino grosso. Atua como anti-ácido estomacal, purgativo e regimes de emagrecimento.


Stévia — Adoçante não calórico, diurético e indicado para diabéticos. Adoça 300 vezes mais que a sacarose, adoçante não cariogênico.


Sete sangria — Pressão alta, colesterol e faz emagrecer. Depurativo, afecções venéreas, disforético e diurético.


Sucupira — Depurativa, contra eczemas, manchas de pele, urticária, feridas, úlceras, hemorragias, reumatismo, doenças do estômago, fraqueza orgânica e nas hidropsias, e contra diabete.


Tayuiá — Depurativa, usada no combate de cálculos renais, gota e reumatismo. Diurético, hidropsias.


Tanchagem — Inflamações da garganta e inflamações em geral. Externamente para feridas e doenças da pele. Afecções bucais, úlceras e hemorróidas.


Tomilho (flores) — Diurético, desinfetante intestinal, excitante das funções circulatórias e cerebrais.


Trevo — Para os celtas o trevo de quatro folhas era usado como um catalisador de cura e saúde. Ele estava associado com Airmid, a deusa da medicina. Com a cristianização da Irlanda, o trevo passou a representar a boa sorte.


Tuia — Expectorante, emenagogo, anti-helmíntico.


Uva-ursi — Diurética, usada contra infecções na bexiga, rins e combate cálculos renais.


Umbaúba — Bronquite, tosses e diurético.


Valeriana — Calmante, combate a enxaqueca e a insônia de origem nervosa. Insônia, sonífero e neuroses.


Verbena — Colocada debaixo do travesseiro, confere sonhos românticos. Confere amor, alegria e talento. Guardada dentro de caixa de jóias, cria uma aura misteriosa em torno delas. Deve estar seca e embrulhada em seda azul.


Violeta — Com suas flores pequeninas e meio ocultas pela folhagem, as violetas tornaram-se símbolos da modéstia, da humildade, da submissão e da simplicidade. A cor violeta representa o equilíbrio, a espiritualidade e a fidelidade.


Zedoária — Digestiva, gases, gripes, colesterol e cálculos renais. Estomáquico, sonífero, neuroses e insônia. Tem ação no tratamento de mal hálito de origem gástrica. Estimulante das funções digestivas, hepáticas e intestinais.


 


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ERVAS INDICADAS PARA OS CASOS DE:


Ácido Úrico: Chapéu de couro, quebra pedra, abacateiro.


Acne: Catuaba, guaraná, Ginseng, Marapuama, nó de cachorro.


Afrodisíaco: Catuaba, guaraná, Ginseng, Marapuama e nó de cachorro.


Aftas: Tanchagem e malva.


Alcoolismo: Espinheira santa e angélica.


Amamentação: Alfavaca, cravo, funcho e quina.


Amenorréia: Arruda e artemísia.


Anemia: Guaraná, ipê roxo, Emburana, Catuaba, angélica, alfafa e Barbatimão.


Analgésicos: Mulungú e pariparoba.


Aperientes: Feno grego, salsa, alfafa e Centaurea menor.


Artrite: Bardana, Salsaparrilha e alfafa.


Asma: Alfazema e agoniada.


Azia: Alecrim, hortelã, Guaco e eucalipto.


Calmantes: Alfazema, Valeriana, camomila, Melissa e malva.


Chagas: Bardana, mil folhas e Sálvia.


Celulite: Centella asiática e Cavalinha.


Cistite: Uva-Ursi e alfafa.


Cicatrizantes: Confrey e aperta-ruão.


Coceiras: Carobinha e Taiuiá.


Colesterol: Alcachofra, chá de bugre e sete sangrias.


Contusões: Arnica, louro, salsa e assapeixe.


Depurativas: Dente de leão, Bardana e sassafráz.


Depressão: Hipérico e levedo de cerveja.


Diuréticas: Carqueja, cabelo de milho e Cavalinha.


Diabete: Pau tenente, Stévia, pata de vaca e pau ferro.


Diarréias: Barbatimão, mil folhas, funcho e algodoeiro.


Emagrecedor: Cascara sagrada, Fucus, espinheira santa e Sene.


Epilepsia: Artemísia e Valeriana.


Estômago: Carqueja, alfavaca, alcaravia, Losna, Boldo, camomila, genciana, ruibarbo, Sálvia e alecrim.


Febres: Alecrim, cardo santo e sabugueiro.


Feridas: Aroeira, Calêndula, alecrim e Valeriana.


Fígado: Alcachofra, baldo, ruibarbo, Sálvia, salsa e carqueja.


Frieiras: Calêndula, chapéu de couro e Tanchagem.


Furúnculos: Arnica e urtiga.


Garganta: Malva, Sálvia, romã e gengibre.


Gengivite: Sálvia e malva.


Gota: Taiuiá, sabugueiro, urtiga e salsaparilha.


Gripe: Alecrim, cravo, canela, Guaco, sabugueiro, Assapeixe e cardo santo.


Hemorróidas: Assapeixe, erva de bicho, Hamamelis e castanha da índia.


Icterícia: Picão.


Insônia: Erva cidreira, maracujá, Mulungú e Valeriana.


Laringite: Alfazema, eucalipto e gengibre.


Menopausa: Tília e Mulungú.


Menstruação difícil: Arruda, artemísia, funcho e Calêndula.


Nevralgias: Alfazema, camomila e arnica.


Osteoporose: A Osteoporose é uma doença que leva à redução da massa óssea, tornando os ossos mais suscetíveis a fraturas. Atinge principalmente as mulheres brancas com idade acima de 45 anos, sendo mais comum após a menopausa. É neste período em que há uma queda na produção dos hormônios, responsáveis pela absorção do cálcio dos ossos. No entanto, homens com idade acima de 60 anos e jovens com desequilíbrio de metabolismo também são sensíveis a ela. Eventualmente, a osteoporose pode surgir em função de outras doenças como: diabete, cirrose, úlcera gástrica ou através do consumo de determinados medicamentos à base de corticóides e diuréticos. Como pode ser reconhecida: Os sintomas mais comuns são dores nos ossos e facilidade de fraturas, mas o diagnóstico médico deverá ser feito através de um exame de densitometria óssea. Como prevenir: Através de uma alimentação saudável e balanceada adotada desde a infância, incluindo alimentos ricos em cálcio (leite e derivados, ovos, couve, repolho, brócolis, agrião, entre outros). Atividades físicas de forma constante e orientada e exposição da pele ao sol, sempre protegida por um bom filtro solar. Como tratar: Adotar uma dieta rica em cálcio, porém equilibrada. Deve-se ainda reduzir o consumo de álcool e café, que dificultam a absorção do cálcio pelo organismo e também de fumo, que pode levar a mulher a uma menopausa precoce. Além disso, é muito importante fazer exercícios e caminhadas, afim de mobilizar a musculatura e facilitar a reconstituição das células ósseas. Vale lembrar que todo tratamento prescrito deve ser acompanhado por um médico, uma vez que o excesso de cálcio no organismo pode causar outros distúrbios. Se você notar qualquer destes sintomas ou se enquadrar nos fatores de risco, procure um médico.


Pressão alta: Chá de bugre, sete sangrias e pitanga.


Pressão baixa: Alfafa, arnica e erva cidreira.


Prisão de ventre: Alcaçuz, cascara sagrada, Sene e ruibarbo.


Queimaduras: Calêndula e Confrey.


Reumatismo: Alecrim, Taiuiá, pau ferro, salsaparilha, chapéu de couro e sucupira.


Rins: Sabugueiro, Sálvia, salsa, malva e quebra pedra.


Sinusite: Buchinha do norte e eucalipto.


Stress: Hipérico, guaraná e Ginseng.


Terçol (curiosidade): o costume de passar ouro no terçol (aquele pequeno abscesso que nasce no olho, na borda palpebral) é desde o ano 79 depois de Cristo e, ainda hoje, é utilizado com sucesso...


Tosse: Alcaçuz, avenca, malva e Sálvia.


Úlceras: Bardana, mil folhas, Sálvia e espinheira santa.


Varizes ou Flebites: Hamamelis, erva de bicho, castanha da Índia e Ginkgo Biloba.


Vermes: Erva de Santa Maria e erva de Bicho.


Vertigens: Alfavaca, alfazema e Ginkgo Biloba.


 

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Especial texto!!

Óleos cítricos na Aromaterapia

http://www.jardimdeflores.com.br/sinergia/S13oleoscitricos.htm
http://www.aromalandia.org

http://www.aromalandia.org/historia.htm

http://www.aromalandia.org/o_que_e.htm

http://www.aromalandia.org/toxicologia.htm

Aromaterapia ****** O que é?


Aromaterapia é uma palavra que foi criada em 1920 por René-Maurice Gattefosse, Ph.D., que era um químico francês especialista na área de cosmética.

Enquanto trabalhava em seu laboratório, ele sofreu um acidente que resultou em uma queimadura de terceiro grau em sua mão e antebraço. Ele mergulhou seu braço em uma tina contendo óleo de lavanda, crendo que era água. Para sua surpresa, a dor da queimadura rapidamente diminuiu e durante um curto espaço de tempo, com o contínuo emprego do óleo de lavanda, a queimadura cicatrizou completamente sem a presença de qualquer tipo de cicatriz.

Como químico, Gattefosse analizou o óleo essencial de lavanda e descobriu que ele continha uma série de substâncias químicas de extraordinárias propriedades terapêuticas. Assim, com este resultado ele dedicou-se profundamente ao estudo do poder curativo dos óleos essenciais.

Posteriormene, baseado nas pesquisas de Gattefossé, um médico francês, o Dr. Jean Valnet, teria desenvolvido o primeiro sistema de terapia através dos óleos essenciais. Durante a segunda guerra mundial, onde serviu como médico na frente armada francesa nas muralhas da China, tratando das vítimas, o Dr. Valnet ficou sem antibióticos, então resolveu tentar fazer uso dos óleos essenciais.

Para seu espanto, eles possuíam um poderoso efeito em reduzir e parar com os processos infeciosos, estando assim, o Dr. Valnet, possibilitado de salvar muitos soldados que de outro modo morreriam sem os antibióticos.

Foi devido ao nascimento de uma nova forma de terapia, que não possuía ainda uma denominação clara e que fazia uso dos "aromas" presentes nos óleos essenciais para tratar corpo e mente, que Gattefosse criou o termo aromaterapia, que se espalhou por todo o mundo. Inclusive gatefosse foi quem escreveu o primeiro livro sobre o assunto que recebeu o mesmo nome.

Atualmente a aromaterapia é uma forma de tratamento reconhecida em diferentes países e pela Organização Mundial da Saúde.

MATÉRIAS E TEXTOS
http://www.aromalandia.org/textos.htm
http://www.aromalandia.org/conhecimento_cientifico.htm

No Brasil a aromaterapia conquista a cada dia mais e mais adeptos. Não tem quem não goste de um cheirinho agradável, mas será que tudo o que é vendido por aí serve mesmo para tratamento? Infelizmente não, mais de 80% dos produtos comercializados hoje no meio, são feitos com essências sintéticas, que possuem uma diferença química e terapêutica marcante quando comparadas com óleos essenciais naturais.

Muitos tratamentos aromaterápicos sem resultado podem na verdade originar-se do uso de "essências", e não "óleos essenciais naturais". Fábián László - Aromaterapeuta


Limão

 


A Terapia do Limão - “Como é difícil ensinar simplicidade”



O limão  é uma jóia da natureza, o rei dos frutos curativos. Segundo os ensinamentos da milenar medicina Ayurvédica, ele é considerado um grande agente de cura, classificado entre os mais benéficos dos alimentos conhecidos pela humanidade.
Suas propriedades terapêuticas são múltiplas, e revelam um enorme poder de prevenir, tratar e curar doenças.
Seu uso interno é um estimulante do processo digestivo e de assimilação nutricional; acalma, refresca, equilibra, fluidifica, dissolve cristais e tumores, nutre, depura, desinfeta e fortalece todo o organismo humano. Externamente, trata, limpa, clarifica, relaxa e alegra.
No entanto, tendemos a repudiá-lo quando pensamos no seu gosto azedo, e a minimizar as suas virtudes, tanto na manutenção e recuperação da saúde, quanto no seu valor nutricional.

Esta atitude instalou-se pela suposição de que ele é agressivo para o estômago, que pode acidificar o sangue e até afiná-lo demais. Felizmente, trata-se de uma “desinformação”, porque o limão, apesar do seu sabor ácido, exerce poderosa e muito benéfica reação alcalinizante no organismo.
As frutas frescas, os legumes e as hortaliças (principalmente os orgânicos) quando ingeridos crus – por seu elevado teor de sais minerais, vitalidade, água e fibras – são exatamente os alimentos mais alcalinizantes à nossa disposição.
Entretanto, o  limão  é incomparável. Seu potencial de alcalinizar o sangue humano acontece imediatamente após sua ingestão, quando comporta-se como um alcalinizante suave, ou seja, um neutralizante da acidez interna.

O consumo diário e regular do limão, é profilático e um verdadeiro elixir da longa vida.
Hoje em dia, fala-se e consome-se muitos complementos contendo sais e vitaminas, para suprir as deficiências alimentares. São fórmulas industrializadas, obtidas por misturas sintéticas de vários dos componentes, em proporções sugeridas por cientistas e profissionais da saúde.
Entretanto, existe enorme diferença de absorção e resultados entre o consumo do alimento fresco e natural e estes suplementos. É fato que um comprimido efervescente de 500 mg de vitamina C não substitui jamais o consumo de 2 limões diários, pois junto à vitamina C totalmente ativa (viva) do limão, existem os seus demais constituintes, que funcionam de forma integrada no seu aproveitamento e benefícios.

Uma criança, com alimentação repetidamente inadequada desenvolve em um sangue continuamente ácido, condição ideal para o desenvolvimento de muitas enfermidades e suas manifestações, entre elas, as doenças cardiovasculares, artríticas e as derivadas de um sistema imunológico fragilizado.

Assim, para prevenir que o organismo chegue à doença, ou mesmo tratar a doença, é necessário fazer uso diário de alimentos que alcalinizem o sangue, favorecendo o equilíbrio metabólico e a eliminação dos seus resíduos tóxicos.
Quando isso não acontece, tais resíduos permanecem por tempo demasiado no organismo, ocasionando agravos patológicos, funcionando ainda como verdadeiros escudos, ao dificultarem o sucesso dos tratamentos convencionais de cura e das terapias alternativas.



O limão , com seus ácidos facilmente transformados em elementos alcalinizantes e suas bases, fermentos, vitaminas, fibras e monoterpenos, contribui poderosamente para eliminar estes responsáveis diretos e indiretos pelas doenças.
Muitas dificuldades de saúde se beneficiam com o consumo regular do limão . No entanto, o uso intensivo é especialmente indicado no fortalecimento do sistema imunológico, respiratório e cardiovascular, oferecendo assim proteção contra o câncer e demais doenças.

Para este tratamento, deve ser usado fruto pequeno/médio e suculento, macio e perfeitamente maduro, que gera cerca de 30 ml (2 colheres de sopa) de suco por fruta, da variedade que mais convier, preferentemente orgânico ou isento de agrotóxicos.
O tratamento está baseado no consumo do suco puro e fresco dos limões, sendo totalmente incompatível a presença do açúcar que é um alimento que acidifica e intoxica o sangue.


 


Mesmo diluído com água o  LIMÃO  está realizando as suas várias funções terapêuticas como alcalinizar, cicatrizar e desinfetar tecidos, como também desintoxicar o sangue. O que é importante é tomá-lo fresco e não colocar açúcar, pois todo o seu poder de cura ficará parcial ou totalmente anulado.


CASCA DO LIMÃO - consumindo o óleo essencial contido na casca  da forma mais natural possível, e neste caso está sendo ingerida também a entrecasca que é muito rica em pectina. Mas se você bater um inteiro num suco desintoxicante também vai ser legal.


 


Sucos desintoxicantes diários (idealmente em jejum) enriquecidos com 1 limão e bastante folhas verdes poderão lhe proporcionar um pouco mais de equilíbrio emocional, assim como fortalecer o sistema nervoso.
Você também poderá aromatizar o ambiente de sua casa, sem ele saber talvez, com sinergias que melhoram e curam energias negativas do ambiente.



1) Combinação recomendada para tratar ambientes com pessoas enfermas, convalescentes, vítimas de depressão ou fadiga.
Adicionar em meio litro de água pura, meio litro de álcool e 8 gotas de cada um dos seguintes óleos essenciais:  LIMÃO, eucalipto, citriodora e menta. Colocar num borrifador de cor âmbar. Borrifar nos ambientes recomendados 2-3 vezes por semana.


2) O uso interno do LIMÃO  dá suporte ao tratamento externo. A alimentação mais saudável ajuda a neutralizar a sua natureza, como também ajuda na manutenção de um corpo menos intoxicado.
No tratamento externo, para melhorar você pode colocar 2 gotas de óleo essencial de LIMÃO + 2 gotas de óleo essencial de alecrim para cada 1 colher de sopa de shampoo.


Faça esta mistura na hora que você vai lavar a cabeça, sempre pela manhã, pois o alecrim desperta. Massageie bem o couro cabeludo e enxágüe normalmente. Depois disso passe o suco de LIMÃO  conforme você vem fazendo, deixando agir por uns 5 minutos. Enxágüe com bastante água e passe a sua loção.
Obs. O alecrim não é indicado para pessoas hipertensas, epiléticas, gestantes e sob tratamento homeopático. Nestes casos substituir o óleo essencial de alecrim pelo de Ylan-ylang.


3) O limão além de purificar o sangue, é um antibiótico natural, um regenerador de tecidos e um ativador do sistema imunológico.
Já as demais frutas cítricas e ácidas não são benéficas para a estabilidade do pH vaginal.
Recomendo o consumo diário de 1 ou mais sucos desintoxicantes, enriquecidos com 1 a 2 limões, folhas verdes e 1 inhame cru. Evite usar laranjas ácidas, tangerinas, abacaxi e kiwi.
Um tratamento aromaterápico poderia ser a mistura de 100 ml de óleo vegetal (oliva ou girassol) com 30 gotas de óleo essencial de tea-tree e 10 gotas de óleo essencial de limão. Misture tudo num frasco âmbar. Passe no local previamente limpo e seco, 1 ou mais vezes por dia. Obs.: Este mesmo tratamento pode ser indicado para problemas de herpes vaginal.


4) SUCOS DESINTOXICANTES

Importante: estes sucos devem ser tomados em jejum, aguardando uns 20-30 minutos para realizar a primeira refeição diária.
Se você deseja uma desintoxicação mais intensa, o ideal é tomar os sucos desintoxicantes também 20-30 minutos antes das refeições principais (para emagrecer) ou nos intervalos das refeições principais (para fortalecer o sistema imunológico e a vitalidade).

- Melancia com limão e hortelã
Função: desintoxicante e refrescante, trabalha também a vitalidade e a auto-estima. Ativa o sistema imunológico.
Ingredientes: 1 xícara de melancia cortada em cubos (com as sementes) + 1 xícara de hortelã (talos e folhas) + suco fresco de 1 limão.
Preparo: bata tudo no liquidificador e sirva imediatamente.

- Manga com cenoura e limão
Função: rejuvenescimento de órgãos como também da pele, cabelo, unhas, olhos e rins. Ativa o sistema imunológico, além de ser desintoxicante.
Ingredientes: 1 xícara de manga cortada em cubos + 1 cenoura média picada + 1 colher de sobremesa de linhaça + suco fresco de 1 limão.
Preparo: bata tudo no liquidificador e sirva imediatamente.

- Adeus gordurinhas
Função: ativar todos os órgãos excretores, ajudando na eliminação de gases, retenção hídrica, toxinas retidas no pulmão, intestinos e pele.
Ingredientes: 1 xícara de talos e folhas de aipo (salsão ou erva doce) + suco fresco de 1 limão + 1 xícara de água de coco (colocar 1 pouco da polpa do coco).
Preparo: bata tudo no liquidificador e sirva imediatamente. Tome por 21 dias, dê um intervalo de 1 semana e repita se julgar necessário.

5) ÓLEO de massagem DESINTOXICANTE

Função - uso externo: ativa a circulação periférica acelerando a eliminação de toxinas via pele. Trata varizes, pernas cansadas, celulite e gordura localizada.
Ingredientes: 30 ml de óleo de girassol + 30 ml de óleo de babaçu + 10 gotas de óleo essencial de funcho doce + 20 gotas de óleo essencial de limão.
Preparo: misture todos os ingredientes e coloque num frasco escuro.
Forma de uso - externo: massageie as pernas com movimentos delicados de baixo para cima. O abdome, os locais com celulite e gordurinha localizada, com movimentos circulares, carinhosos porém vigorosos (como se estivesse acordando e acariciando toda a pele). Realize este procedimento diariamente, idealmente ao final do dia, após o banho para deixar agir por toda a noite. Opcional: use uma escova para massagear todo o corpo.

6) ÓLEO de massagem ANTI-ESTRESSE
Função - uso externo: ativa a circulação periférica acelerando a eliminação de toxinas como adrenalina e cortisóis. Relaxa, acalma e viabiliza um espaço - de estar tendo o prazer da própria companhia.
Ingredientes: 30 ml de óleo de girassol + 30 ml de óleo de babaçu + 10 gotas de óleo essencial de lavanda + 10 gotas de óleo essencial de ylang-ylang + 20 gotas de óleo essencial de limão.
Preparo: misture todos os ingredientes e coloque num frasco escuro.
Forma de uso - externo: massageie todo o corpo, principalmente colo, mamas, axilas, pescoço, nuca e braços, sempre com movimentos carinhosos e atenciosos. Entre em contato com o agradável e estimulante aroma do óleo e se permita dar uma parada, curtindo-se. Realize este procedimento diariamente, idealmente pela manhã e ao final do dia após o banho para deixar agir por toda a noite. Opcional: usar uma escova para massagear todo o corpo.

7) CUIDANDO DO COURO CABELUDO
Função uso externo: ativa a circulação periférica e acelera a eliminação de toxinas via pele. Trata problemas de couro cabeludo como também melhora a qualidade e beleza dos fios de cabelo.
Ingredientes: 1 limão partido ao meio + 1 gota de óleo essencial de alecrim + 1 gota de óleo essencial de limão.
Forma de uso externo: lave seu cabelo com o shampoo neutro de sua preferência. Na segunda lavagem coloque em meio copo de água o shampoo + 1 gota de cada um dos óleos essenciais. Misture com o próprio dedo e derrame sobre o cabelo. Massageie bem o couro cabeludo por cerca de 1 minuto ou mais. Enxágüe com água abundante. Enxugue a cabeça. Passe o suco do limão em todo o couro cabeludo. Coloque uma toalha enrolada e deixe agir por uns 20 minutos. Enxágüe com água abundante, passe seu creme condicionador e volte a enxaguar. Enxugue-se, penteie o cabelo e deixe que seque naturalmente. Repita esta operação a cada 7 dias, sempre durante o dia, pois não é recomendável lavar a cabeça antes de dormir.


A Terapia Intensiva
O tratamento mais conhecido e divulgado na literatura sobre o limão é a Terapia Intensiva de 19 dias, que começa pela ingestão do suco de um limão no primeiro dia e vai aumentando-se a dose diária com 1 limão, ao longo de dez dias sucessivos, até perfazer o total de 10 limões no décimo dia.
No décimo primeiro dia decrescem as doses em igual proporção, reduzindo 1 limão a cada dia, até que no décimo nono dia a ingestão é o suco de apenas 1 limão.
Observe na tabela a seguir o esquema dia-a-dia de como deve ser praticado este tratamento nas diferentes faixas etárias.

Naqueles dias quando são muitos os limões, e o volume de suco é elevado, a ingestão pode ser feita em apenas uma toma em jejum, ou, mais factivelmente, em 2-3 tomas distribuídas ao longo do dia:
- Primeira toma em jejum, 20 minutos antes do desjejum;
- Uma ou duas tomas 10-20 minutos antes das refeições principais.

Nota: 1 limão médio gera cerca de 30 ml de suco = 2 colheres de sopa

Um exemplo: No décimo dia serão 10 limões. Assim, tomar o suco de 4 limões, em jejum, cerca de 20 minutos antes do desjejum; de mais 3 limões, 10-20 minutos antes do almoço; e dos últimos 3 limões, igualmente antes do jantar.
Não pense que este tratamento deve ser praticado igualmente por todas as pessoas. Ao contrário, existe a possibilidade de serem feitas adaptações, conforme as condições e sensações corporais de cada criança.
Observar que podem ocorrer as situações a seguir descritas.
A criança está por demais intoxicada e logo no começo do tratamento sente muito mal-estar, como acidez, náuseas, dor de cabeça, diarréia ou indisposição geral. Neste caso, o indicado é respeitar o corpo; e repetir a quantidade de limões do dia anterior e observar. Caso os sintomas aliviem um pouco, seguir em frente na seqüência prescrita pela Terapia Intensiva. Caso permaneçam os fortes sintomas, repetir por mais 1 dia a mesma dosagem de limões e observar as reações do corpo.
Se ainda assim permanecer uma sintomatologia de elevado incomodo, interromper o tratamento e recomeçar na semana seguinte do ponto zero.
Aproveitar esta semana de intervalo para alimentar-se de forma mais leve e natural, ingerindo mais frutas, brotos, folhas, sementes e cereais integrais.

A Terapia Leve
Este procedimento é possível para crianças que nunca praticaram a Terapia Intensiva do Limão e cujos pais têm medo de não conseguir levá-la até o final.
Trata-se de uma terapia de adaptação ao tratamento intensivo, que pode também ser planejada sempre que necessária uma limpeza mais rápida e superficial do organismo.
A Terapia Leve, como no exemplo a seguir, pode ser de 3, 5, 7, 9 ou 11 dias.
Um exemplo: Terapia Leve de 5 dias. Iniciar com o consumo de 1 dose (15 ml para crianças de 1 a 7 anos ou 30 ml para crianças acima de 8 anos), no segundo dia são 2 doses, e no terceiro dia são 3 doses. No quarto dia reduzir para 2 doses e, finalmente, 1 dose no quinto dia.

Como preparar o suco fresco?
O espremedor de limões é o mais prático e rápido.
Mas, a melhor forma de preparar o suco fresco dos limões é na centrífuga (ou liquidificador), quando é possível aproveitar melhor as suas fibras.
Primeiro descascar os limões deixando aquela polpa branca da entrecasca, que é riquíssima em pectina, uma fibra hidrossolúvel muito benéfica aos intestinos. Cortar a fruta ao meio, retirar as sementes (se houverem) e passar na centrífuga. Recolher o suco, se possível, num copo com graduação de volume.
Quando usar o liquidificador, metade dos limões deve ser espremida e a outra metade descascada e picada. Bater e coar.
Qualquer que seja a forma escolhida de preparo o suco deve ser servido imediatamente após o seu preparo.

Posso diluir o suco?
NÃO. O correto é o suco puro e fresco do limão. Entretanto, pode acontecer da criança não aceitar o suco puro de jeito algum, embora, se tomado com canudinho, esta possibilidade será muito reduzida. Neste caso, há que respeitar a sua dificuldade e usar este mesmo recurso através de um outro alimento desintoxicante e alcalinizante como a uva ou a laranja, usando a mesma tabela e volumes.
Outra opção é o consumo diário do suco fresco de 1 limão batidos com frutas e folhas verdes, que são os chamados sucos desintoxicantes.
Diferente do tratamento leve ou intensivo, o uso diário dos sucos desintoxicantes em jejum é uma dinâmica DIÁRIA e contínua, mais sutil e suave, porém também de elevado poder terapêutico e preventivo.
- Ao manusear o limão ou qualquer fruta cítrica, deve-se lavar muito bem as mãos e o local onde foi realizado o uso externo, antes de expor-se ao sol. O suco e casca das frutas cítricas contém substâncias foto-sensíveis, ou seja, a presença de resíduos do limão na pele em contato com raios solares irá provocar manchas escuras na pele, e até mesmo queimaduras mais sérias. E, mesmo com a pele muito bem lavada, evitar tomar sol diretamente. Não esquecer do filtro solar.
- Uma dica: ingerir o suco com canudo para evitar o contato com os dentes e também o sabor acentuado que permaneceria na boca.
- Não adoçar o suco do limão com açúcar ou qualquer adoçante.


http://somostodosum.ig.com.br/d.asp?i=22


http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=5929


http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=4325


Portal vida e consciencia

http://www.vidaeconsciencia.com.br/
CRIANÇAS E ADULTOS ÍNDIGOS

abordando os temas crianças, adolescentes e adultos índigos, cristais e a transição planetária.

O que vem a ser o fenômeno índigo?

Tema de muito interesse em todos os meios, pois 90% das crianças que estão nascendo trazem características marcantes, que as diferenciam das demais, devido ao seu padrão comportamental:

- inteligentes, intuitivas, sensíveis e sensitivas, algumas com tendência hiper ativas, muito criativas, perceptivas, compreendem e falam com naturalidade sobre as leis universais, assim como vidas em outros planetas, vida espiritual e etc.

São seres dotados de inteligência espiritual, sofrem e sentem-se frustrados, desinteressados e irados com sistemas e pessoas que obedecem a rituais sem criatividade. Eles têm outras formas de fazer as coisas, tanto em casa, como na escola, no trabalho, e etc.

Nos anos 80 uma parapsicóloga, Nancy Ann Tape, observou que inúmeras crianças apresentavam um tipo de aura na cor índigo, que aparece associada à mente (chakra frontal) e à espiritualidade (aura na cor índigo).

Nos anos 90 dois norte-americanos escreveram o primeiro livro sobre Crianças Índigo, que acabou virando best seller e, a partir de então, passou-se a dar mais atenção a este "fenômeno", o que gerou diversas pesquisas, alguns livros, filmes e documentários, entre eles "A EVOLUÇÃO ÍNDIGO".

Diana Lima,
escritora, poeta, pesquisadora e jornalista
Espaço Vida & Consciência

...e o resultado?

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Gestão de resultados

Em uma cidade do interior viviam duas mulheres que tinham o mesmo nome: Flávia.
Uma era freira e a outra, taxista.
Quis o destino, que morressem no mesmo dia. Quando chegaram ao céu, São Pedro já estava esperando.
- O teu nome?
- Flávia
- A freira?
- Não, a taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica com 'fios de ouro'. Pode entrar.
A seguir...
- O teu nome?
- Flávia
- A freira?
- Sim, eu mesmo.
- Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de 'linho'. Pode entrar.
A religiosa diz:
- Desculpe, mas deve haver algum engano. Eu sou Flávia, a freira!
- Sim, minha filha, e ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de linho...
- Não pode ser! Eu conheço a outra, Senhor. Era taxista, vivia na minha cidade e era um desastre! Subia as calçadas, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 65 anos pregando todos os domingos na paróquia.. Como é que ela recebe a túnica com fios de ouro e eu esta?
- Não há nenhum engano - diz São Pedro. É que, aqui no céu, adotamos uma gestão mais profissional do que a de vocês lá na Terra...
- Não entendo!
- Eu explico: Já ouviu falar de GESTÃO DE RESULTADOS?
Agora nos orientamos por objetivos, e observamos que nos últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ela conduzia o táxi, as pessoas rezavam!!!

RESULTADO É O QUE IMPORTA!

domingo, 15 de abril de 2007

Vegetarianismo

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Krishnamurti * Paul Carton *

Dicionário Esotérico

http://www.grandefraternidadebranca.com.br/dic_a.htm
GRANDE FRATERNIDADE BRANCA

http://www.grandefraternidadebranca.com.br/index2.htm

http://www.grandefraternidadebranca.com.br/presenca.htm

Símbolos *eneagrama

Conheça o Eneagrama

O que é o Eneagrama?
Muito se escreveu sobre o que é o eneagrama, mas na maioria das vezes o autor se refere mais ao seu uso específico do que ao que seja o eneagrama em si.
Como sua utilidade se presta às mais diversas áreas, como a filosofia, a física, a administração, as psicoterapias, etc., muitos confundem a sua aplicação com a natureza do próprio símbolo.

Sua origem não é conhecida. O que se tem são informações sobre sua aplicação, há mais de 4.000 anos, pelos sumérios, pela fraternidade Sarmaun, por Zoroastro, Pitágoras, e outros.
Na atualidade, destacam-se três indivíduos que prestaram contribuições significativas quanto ao uso do símbolo do eneagrama: o filósofo armênio G. I. Gurdjieff (falecido da década de 50);o filósofo boliviano Oscar Ichazo (Instituto Arica); e o psiquiatra chileno Cláudio Naranjo (Instituto SAT).

Em síntese, o eneagrama é um símbolo que pode ser usado para representar qualquer processo que se mantém por auto-renovação.
O processo se divide em 9 etapas e, dispondo-as adequadamente no símbolo, podemos estudar a relação entre elas.
Uma comprovação desta característica singular pode ser demonstrada por meio do processo das dízimas periódicas.
Se dividirmos 1 unidade por 3, obtemos uma sucessão infinita de 3: 1/3 = 0,333333...
A soma da outra terça parte gera uma sucessão infinita de 6: 1/3 + 1/3 = 2/3 = 0,66666...
Quando somamos a terça parte final, geramos uma sucessão infinita de 9: 1/3 + 1/3 + 1/3 = 1 = 0,99999...
Entretanto, quando dividimos 1 unidade por 7, obtemos a seguinte sucessão infinita: 1/7 =0,142857142857... Exatamente o movimento que podemos notar nas linhas que se interligam no símbolo do eneagrama.

O eneagrama não é uma filosofia específica. Freqüentemente o eneagrama é tomado como se fosse parte de um conhecimento específico, quando na verdade este corpo de conhecimento usa um eneagrama para seus fins e interesses.
Esta confusão acontece, principalmente, quando alguém conhece a aplicação de um eneagrama como se ela fosse o eneagrama em si.
Hoje podemos encontrar centenas de aplicações de eneagramas, nas mais diversas áreas.
Como mostra dessa variedade, o International Enneagram Association –IEA (www.internationalenneagram.org), tem como um de seus objetivos divulgar as diversas aplicações do eneagrama.

Todos nós adotamos padrões de comportamento, desde coisas comuns do dia-a-dia, como a maneira como nos enxugamos depois do banho, a forma de cumprimentar uma pessoa que nos é apresentada, como escovamos os dentes, etc. Até mesmo em questões mais complexas, como a forma com que julgamos os outros, o que é certo para nós, como percebemos a realidade, etc.

Quando, no Eneagrama, dizemos que alguém tem um Padrão de Comportamento ou Tipo, estamos nos referindo ao conjunto de ações, pensamentos e sentimentos apegados a uma emoção predominante. Conjunto esse que é muito pessoal, dinâmico e, nesse sentido, também singular. Mesmo assim, nossa referência é a emoção que sustenta esse conjunto, chamada de Vício Emocional.

Utilizar o Eneagrama dos Vícios Emocionais nos permite reconhecer como cada uma das 9 emoções está presente em nossas vidas e, conseqüentemente, qual é a mais presente e predominante. Quando este trabalho é dirigido, como no Instituto Eneagrama, o participante reconhece que, mesmo agindo de maneira diferente a cada situação e descobrindo coisas em si de cada um dos 9 padrões, existe uma motivação básica tão inconsciente quanto constante. Que cada fase está envolvida com um conjunto de emoções e uma mesma como predominante. Que ao longo da vida buscamos a mesma coisa, de formas diferentes.

ÉTICA DO ENEAGRAMA
(Stanford University)

1.    Conheça a si próprio primeiro.

2.    Desenvolva a aceitação e compaixão pelas diferenças entre pessoas.

3.    Ajude os outros a descobrirem o seu Tipo; não lhes diga qual Tipo eles são.

4.    Quando outro Tipo disparar uma reação negativa, olhe para o seu próprio Tipo, tentando encontrar a chave (compulsão). Assuma que a questão é com você.

5.    Não estereotipe, não assuma que somente certos Tipos são adequados para certas posições no mundo do trabalho, ou que outros nunca poderiam fazer isso ou aquilo. Lembre-se que o Padrão de Comportamento não é tudo que somos e sim algo a ser amadurecido.

6.    Esteja pronto para abrir seu coração para cada Tipo...., não sua mente crítica.

7.    O Eneagrama não é um jogo de psicologia-pop. É uma realidade sobre a natureza humana. Trate-o com respeito e cuidado.

8.    O melhor uso desse modelo de personalidade é começar a se libertar das limitações de seu padrão  de comportamento... ir além dele, para sua natureza superior.

9.    Lembre-se, não existe Tipo 10.

A seguinte descrição dos Tipos de padrão de comportamento objetiva uma visão geral, sendo insuficiente para uma auto-identificação.

É importante lembrar que não somos um Tipo de padrão de comportamento, mas sim, adotamos um como mecanismo de defesa ou de organização funcional na família e na sociedade.

Na abordagem do Instituto Eneagrama desaconselhamos a tentativa de auto-identificação por meio de questionários ou avaliações. Isto porque compreendemos que sozinho o indivíduo só irá reconhecer aquilo que estiver dentro da ótica de seu próprio Tipo. É necessária a contribuição de um profissional que lhe ajude a ampliar esta visão de si e consequentemente da identificação de seu próprio Tipo.

Tipo 1 - O Perfeccionista
Vício Emocional = Raiva

Características Positivas
·   Disciplinados
·   Objetivos
·   Determinados
·   Comprometidos

Características Negativas
·   Intransigentes
·   Rígidos, intolerantes
·   Exageradamente exigentes
·   Tensos

As pessoas que adotaram o Tipo 1 são centradas na ação, têm um senso prático exigente, que dá prioridade às tarefas a serem realizadas. O vício emocional é a Raiva, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude esforçada e auto-imagem virtuosa – Eu estou fazendo a minha parte.

O nome Perfeccionista vem do alto nível de exigência, que as faz serem conhecidas como "cri-cris". Se isso tem que ser feito, não interessa se você gosta ou não, tem que ser feito...

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas duras e intransigentes, apegadas à dicotomia do certo-errado, justo-injusto, adequado-inadequado, acreditando que o esforço as faz merecedoras. Se todos fossem como eu, não teríamos de passar por isso...

Nas empresas, encontramos o Tipo 1 normalmente ligado a uma área em que seu esforço possa ser mensurado. Contabilidade, financeiro, organização e métodos são algumas das áreas comuns. Seu senso prático é muito útil nas situações em que os temas principais são a organização e a realização. Mas em sua compulsão, serão poucos aqueles que se adaptarão ao seu alto nível de exigência. Os detalhes tornam-se desproporcionais. É obvio que isto não está bom; se você se esforçasse mais, entenderia que bom é inimigo de ótimo.

Para maior equilíbrio:
Quando os Tipo 1 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Raiva) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Serenidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do certo-errado, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 1: Lilian Witte Fibe, Luiz Carlos Prates.

Tipo 2 - O Prestativo
Vício Emocional = Orgulho

Características Positivas
·   Empáticos
·   Carismáticos
·   Voluntariosos
·   Envolventes

Características Negativas
·   Inconseqüentes
·   Ingênuos
·   Teimosos
·   Intempestivos

As pessoas que adotaram o Tipo 2 são centradas na emoção, têm uma percepção aguda dos outros, tornando-se conquistadoras, que sabem como conseguir o que querem das pessoas. O vício emocional é o Orgulho, que, por ser inconsciente, é justificado com a atitude solícita e a auto-imagem bem-intencionada. Esta emoção sustenta um comportamento baseado na sensação de auto-suficiência e capacidade. Eu posso...

O nome Prestativo se adapta mais ao subtipo preservação; já o Sexual poderia ser chamado de Sedutor, e o Social, de Independente. De qualquer forma, a atitude comum é a de Eu posso, eu sei, eu faço. Hábeis nas relações, costumam ser conhecidos como pessoas queridas.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas nos outros, que se tornam agressivas quando não atendidas. Desenvolvem uma baixa tolerância a qualquer coisa que se traduza em cuidar de si mesmos. Sofrem quando têm de pedir algo ou quando não conseguem estar à altura da imagem idealizada.

Nas empresas, encontramos o Tipo 2 normalmente ligado a uma área em que haja relacionamentos com pessoas. Vendas, RH, secretariado e áreas assistenciais são comuns. Seu alto nível de empolgação e envolvimento com pessoas cria movimento onde havia marasmo, desperta nas pessoas a vontade de se envolver. Mas em sua compulsão, tornam-se manipuladores agressivos, que cobram cada movimento que tenham feito em direção ao outro, podendo mover as pessoas umas contra as outras.

Para maior equilíbrio:
Quando os Tipo 2 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Orgulho) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Humildade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da atenção do outro ou do valor que lhes dão, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 2: Ana Maria Braga, Xuxa, Tarcísio Meira.

Tipo 3 - O Bem-Sucedido
Vício Emocional = Vaidade

Características Positivas
·   Dedicados
·   Eficientes
·   Objetivos
·   Negociadores

Características Negativas
·   Dissimulados
·   Calculistas
·   Impessoais
·   Manipuladores

As pessoas que adotaram o Tipo 3 são centradas na ação ou no planejamento, visando reconhecimento.Têm uma visão mercantilista, que os guia na sua perseguição pelo sucesso. O vício emocional é a Vaidade, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude progressista e auto-imagem eficiente.

O nome Bem-Sucedido vem do seu apego à imagem e ao valor que ela traduz; o sucesso é um meio de conquistar valor próprio.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias, que disfarçam sua frieza com uma imagem humanista. São aficionadas pelo resultado, estressando todos ao seu redor em nome de uma excelência.
Os fins justificam os meios...se os ventos mudaram, ajuste as velas. Andam com um taxímetro nas costas, comprometendo-se com as pessoas na justa medida em que elas se tornam úteis para alcançar as metas.
Nas empresas, encontramos o Tipo 3 normalmente ligado a áreas em que haja possibilidades de crescimento. Vendas, advocacia, administração, autônomos, consultoria e assessorias
 são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de sintetizar idéias e comunicar-se gera orientação em função das metas. Mas em sua compulsão, tornam-se impessoais, exigindo das pessoas mais do que elas poderiam dar; e descomprometidos, podendo abandonar o barco diante de uma proposta mais atraente.

Para maior equilíbrio:
Quando os Tipo 3 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Vaidade) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Sinceridade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do sucesso, admiração e reconhecimento, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 3: Ana Paula Padrão, Silvio Santos, Fernando Henrique Cardoso.

Tipo 4 - O Romântico
Vício Emocional = Inveja

Características Positivas
·   Sensíveis
·   Criativos
·   Detalhistas
·   Exigentes

Características Negativas
·   Instáveis
·   Críticos mordazes
·   Queixosos
·   Pouco objetivos

As pessoas que adotaram o Tipo 4 são pessoas centradas na emoção, são sensíveis ao ambiente e emocionalmente instáveis. A sensível percepção emocional faz delas pessoas que vêem o que a maioria não vê. O vício emocional é a Inveja, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude insatisfeita e auto-imagem de singularidade. Das 9 emoções descritas no eneagrama, a inveja é a mais incompreendida, agravando a dificuldade dos Românticos em se identificarem no eneagrama. O que facilmente reconhecem é a insatisfação.

O nome Romântico vem da comparação de sua vida com uma outra idealizada, em que Aí, sim, as coisas poderiam ser melhores. A crítica e a exigência de originalidade faz delas pessoas conhecidas como autênticas.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas no que falta, indo atrás, no caso do subtipo Preservação; sendo mordazes, no Sexual; ou, ainda, queixosos, no Social. Mas a característica comum é a insatisfação.  ...Se pelo menos fosse assim...

Como o foco é para o que falta e a comparação é constante, tornam-se pessoas críticas e muitas vezes irônicas. Há uma sensação básica de que foram “sacaneadas”  pelo mundo ou por outras pessoas.
Vale ressaltar que os subtipos do 4 são os que mais apresentam diferenças caracteriais, parecendo Tipos diferentes entre si.

Nas empresas, encontramos o Tipo 4 normalmente ligado a uma área em que a criatividade e a originalidade possam ser expressadas. Estilismo, decoração, psicologia e jornalismo são algumas das áreas comuns. Seu senso crítico apurado e o gosto pelo diferente criam um ambiente humano, onde se deseja estar. Quando sentem liberdade para se expressar, inundam o ambiente com cores. Mas em sua compulsão, tornam-se melancólicos, carregando o ambiente com sua sensação de insatisfação. Bom dia! - Diz João - Só se for para você! - Responde Vera.  

Para maior equilíbrio:
Quando os Tipo 4 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Inveja) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Equanimidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da obtenção do que falta ou no que está fora, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 4: Paulo Coelho, Caetano Veloso, Miguel Falabella, Arnaldo Jabor.

Tipo 5 - O Observador
Vício Emocional = Avareza

Características Positivas
·   Planejadores
·   Analíticos
·   Ponderados
·   Lógicos

Características Negativas
·   Apáticos
·   Distantes
·   Frios
·   Calculistas

As pessoas que adotaram o Tipo 5 são centradas na mente, têm uma curiosidade pelo entendimento, tornando-se planejadores extremamente racionais. O vício emocional é a Avareza, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude pouco expressiva e auto-imagem lógica e prudente.

O nome Observador vem da atitude de não-envolvimento, como se preferisse estar em segundo plano, de onde pode ver melhor sem perder seu senso crítico.

Dos Tipos do Eneagrama são os “mais na deles”; preferem estar consigo mesmos, envolvidos em atividades que só dizem respeito a si próprios.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias e calculistas, que crêem na mente como meio de conseguir as coisas, substituindo emoções por pensamentos. Deus colocou a cabeça mais alto que o coração para que a razão pudesse dominar o sentimento.

Preferem o racionalismo ao empirismo, não se permitindo sequer desejar algo que não seja "lógico", ou expressar sentimentos, que, por sua vez, são vistos como inadequados.
Nas empresas, encontramos o Tipo 5 normalmente ligado a uma área do planejamento. Engenharias, pesquisa e informática são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de análise faz deles verdadeiros jogadores de xadrez, trazendo ao grupo o valor das metas de longo prazo e do planejamento estratégico. Mas em sua compulsão, tornam-se distantes e inacessíveis; com respostas curtas e diretas afastam as pessoas, mostrando pouco ou nenhum apreço pela presença delas.

Para maior equilíbrio:
Quando os Tipo 5 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Avareza) e o contato consigo mesmos por meio da virtude do Desapego da mente. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da racionalização. Aceitam e expressam mais seus sentimentos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 5: Jorge Bornhausen, Delfin Neto, Antônio Ermínio de Moraes, Lázaro Brandão.

Tipo 6 - O Questionador
Vício Emocional = Medo

Características Positivas
·   Leais
·   Gregários
·   Organizados
·   Comprometidos

Características Negativas
·   Ansiosos
·   Preocupados
·   Desconfiados
·   Legalistas

As pessoas que adotaram o Tipo 6 são centradas na ação ou na emoção, visando ao controle. São atentas e desconfiadas, embora não necessariamente expressem isso. Preferem se preparar a atirar-se de improviso. O vício emocional é o Medo, que, por ser inconsciente, é justificado com a auto-imagem de precavido e realista.

O nome Questionador vem da atitude desconfiada e alerta, do tipo Enquanto você está indo, eu já fui e estou voltando...  No subtipo sexual encontramos a forma contrafóbica do medo, que é reconhecida com atitudes opostas ao medo, do tipo  O que você está olhando ai? Vai encarar?

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas ansiosas, que sempre têm um pé atrás, que preferem o conhecido e querem se preparar para o desconhecido. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Ou, ainda, Melhor prevenir do que remediar.

No caso dos contrafóbicos, a expressão é sempre oposta, de não se submeter ao mando de outro ou pelo menos questionar agressivamente as intenções do outro. A melhor defesa é o ataque. Enquanto você está indo, eu já estou voltando.  Esta é uma atitude que encobre uma desconfiança sobre as reais intenções dos outros e uma pré-disposição a interpretar os outros como ameaça.

Nas empresas, encontramos o Tipo 6 normalmente ligado às gerências de pessoas e procedimentos. Produção, financeiro e RH são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de  perceber riscos faz deles hábeis críticos de processos, trazendo um leque de possibilidades de falhas. Além disso, são gerentes gregários, que facilmente conseguem trazer o espírito de equipe, no qual vale o Um por todos e todos por um. A lealdade é uma marca registrada deste padrão de comportamento. Mas na compulsão, tornam-se rígidos cobradores de normas e procedimentos, como maneira de garantir o controle.
Os contrafóbicos são encontrados em lideranças, assumindo riscos como colaboradores ou empresários.

Para maior equilíbrio:
Quando os Tipo 6 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Medo) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Coragem e da confiança em si mesmos. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da regra ou do que é mais lógico ou seguro. Aceitam e expressam mais suas emoções, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 6: Lula, Luiz Felipe Scolari.

Tipo 7 - O Sonhador
Vício Emocional = Gula

Características Positivas
·   Criativos
·   Bem-Humorados
·   Improvisadores
·   Otimistas

Características Negativas
·   Dificuldades com regras
·   Anti-rotina
·   Argumentadores compulsivos
·   Pouco sensíveis aos valores dos outros

As pessoas que adotaram o Tipo 7 são centradas na mente; têm uma agilidade mental para lidar com várias coisas ao mesmo tempo, dando prioridade ao prazer. O vício emocional é a Gula, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude entusiasta e auto-imagem de hábil improvisador. Faço do limão uma limonada.

O nome Sonhador vem da grande quantidade de idéias e planos, beirando o impossível.
A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas superficiais, que se sobrecarregam com atividades como meio de fugir das dificuldades emocionais. O otimismo exagerado também revela pessoas que evitam o desprazer, olhando para o mundo com óculos cor-de-rosa.

Nas empresas, encontramos o Tipo 7 normalmente ligado a uma área em que não haja rotina e a criatividade seja necessária. Marketing, vendas, planejamento e negociação são algumas das áreas comuns. Seu otimismo e criatividade são muito úteis nas situações em que o tema principal é a busca de novas soluções. Mas em sua compulsão, são indisciplinados e irresponsáveis, fugindo da rotina por meio de argumentos manipuladores. Chocam-se com aqueles que são mais rígidos e querem seguir os passos previstos.

Para maior equilíbrio:
Quando os Tipo 7 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Gula) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Sobriedade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do prazer imediato, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 7: Jô Soares, Tom Cavalcante, Didi, Regina Casé.

Tipo 8 - O Confrontador
Vício Emocional = Luxúria

Características Positivas
·   Assertivos
·   Objetivos
·   Realizadores
·   Eficazes

Características Negativas
·   Insensíveis
·   Autoritários
·   Intimidadores
·   Agressivos

As pessoas que adotaram o Tipo 8 são centradas na ação, têm uma facilidade em mandar e liderar, dando prioridade à realização. O vício emocional é a Luxúria, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude dominadora e auto-imagem realizadora. Tudo ao seu redor tem de ser intenso e desafiador, numa atitude de Dar um boi para não entrar e uma boiada para não sair.

O nome Confrontador vem da facilidade com que se posicionam a respeito do que querem, expressando-se de forma direta e objetiva, intimidando com sua aparente segurança.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas insensíveis, apegadas à força e ao poder. Dominadores agressivos, tornam-se conhecidos como verdadeiros rolos-compressores. Facilmente tendem ao exagero, desconsiderando o que os outros pensam e sentem.

Nas empresas, encontramos o Tipo 8 normalmente ligado a liderança. Este é o perfil típico do empresário megalômano, que cresce rapidamente. Seu feeling  para os negócios e sua autoconfiança fazem deles pessoas que inspiram crescimento e superação. Por meio de atitudes diretas e eficazes, transformam as organizações rapidamente. Mas em sua compulsão, assumem a centralização do poder. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou, ainda, Será do meu jeito ou de jeito nenhum.

Para maior equilíbrio:
Quando os Tipo 8 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Luxúria) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Inocência. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do poder e da dominância, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 8: Antônio Carlos Magalhães, Eurico Miranda, Fidel Castro.

Tipo 9 - O Preservacionista
Vício Emocional = Indolência

Características Positivas
·   Calmos
·   Mediadores
·   Flexíveis
·   Carismáticos

Características Negativas
·   Indecisos
·   Apáticos
·   Procrastinadores
·   Dependentes

As pessoas que adotaram o Tipo 9 são centradas na emoção ou na mente, têm uma atitude mediadora, dando prioridade ao bem comum. O vício emocional é a Indolência, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude tranqüila e auto-imagem conciliadora, Se cada um ceder um pouco, todos ficarão bem.

O nome Preservacionista vem da busca de preservar o status quo, evitando conflito em prol da paz e da tranqüilidade.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas apáticas, que desenvolveram um estado de anestesia para não sofrerem atritos com a realidade. Uma atitude de hiper-flexibilidade os deixa amorfos, adequando-os facilmente ao ambiente.

São pessoas que expressam serenidade e calma, mesmo não sendo estes seus sentimentos reais. A apatia emocional os deixa indecisos, a ponto de serem conhecidos como “tanto faz”.

Nas empresas, encontramos o Tipo 9 nas mais variadas áreas. Sua facilidade em se adaptar permite manterem-se em atividade por longos prazos, resistindo inicialmente a mudanças, mas adaptando-se no decorrer do tempo. Administrativo, secretariado, atendimento ao público e auxiliares são algumas das áreas comuns. Sua habilidade mediadora é muito útil nas situações em que é necessário desenvolver tarefas de longo prazo. Mas em sua compulsão, acabam cedendo para evitar o conflito. Tornam-se indecisos e procrastinadores, preferindo a realização de tarefas ao envolvimento ativo na busca de soluções – Vou me fingir de morto para sobreviver.

Para maior equilíbrio:
Quando os Tipo 9 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Indolência) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Ação Correta. Esta ferramenta os auxiliam a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais na atitude adaptativa ao meio em que estão inseridos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 9: Dorival Caymmi, Tom Jobim, Martinho da Vila.


Aqui você vai encontrar a descrição das 9 emoções conforme o dicionário e, segundo nossa abordagem na condição de Vício Emocional.

RAIVA
Dicionário:
Raiva: Indignação. Sentimento de cólera, de repulsa ante uma ação vergonhosa, injuriosa, injusta.
Ira: Raiva contra alguém. Desejo de vingança.
Cólera: Impulso violento, ira, irritação forte.
Ódio: Rancor profundo e duradouro que se sente por alguém. Aversão, antipatia.

Eneagrama:
Indignação por as coisas não serem como “deveriam” ser. A Raiva quando vício emocional invalida as sensações, exigindo o que é “certo” em detrimento do que realmente se quer.

ORGULHO
Dicionário:
Orgulho: Conceito muito elevado que alguém faz de si mesmo; altivez, brio. Amor-próprio exagerado. Empáfia, soberba.
Soberba: Altura de coisa que está superior a outra. Orgulho excessivo; altivez, arrogância.
Eneagrama:
Afirmação de si. Eu sei, eu sou, eu faço. Cegueira quanto às dificuldades e deficiências.
Auto-imagem engrandecida.
Orgulho gera uma cegueira, impedindo o reconhecimento das próprias falhas e fraquezas, que conseqüentemente voltam a se repetir.

VAIDADE
Dicionário:
Vaidade: Qualidade do que é vão, instável ou de pouca duração. Desejo imoderado e infundado de merecer a admiração dos outros. Vanglória, ostentação. Futilidade.
Vanglória: Presunção mal fundada; bazófia, jactância, vaidade.
Jactância: Ostentação, vanglória. Arrogância. Atitude presunçosa.

Eneagrama:
Paixão pela imagem.
A Vaidade faz correr atrás de valores de uma imagem idealizada, desvalorizando o que se é.
  
INVEJA
Dicionário:
Inveja: Desgosto, ódio ou pesar por prosperidade ou alegria de outrem. Cobiça.
Cobiça: Desejo veemente de conseguir alguma coisa. Ambição desmedida de riquezas.

Eneagrama:
Comparação, desvalorização de si em favor do que falta. Comparação do momento de agora em favor de outro momento, passado ou futuro.
A Inveja projeta um valor fora do indivíduo, fazendo comparações e desvalorizando o presente; (...se eu tivesse; ...quando acontecer ...).
  
AVAREZA
Dicionário:
Avareza: Apego demasiado e sórdido ao dinheiro. Mesquinhez, sovinice.
Reter: Não se desfazer de. Não deixar sair das mãos.
Represar: Reter a água. Não deixar sair, deter. Não avançar; parar, suspender-se. Conter(-se), refrear(-se), reprimir(-se).
Conter: Moderar o ímpeto de.  Moderar-se, refrear-se.

Eneagrama:
Vício da retenção. Conter-se, refrear-se, reprimir-se em favor da razão.
A Avareza gera mesquinhez, racionalizando excessivamente e empobrecendo a percepção emocional.

MEDO
Dicionário:
Medo: Perturbação resultante da idéia de um perigo real ou aparente. Apreensão. Receio de ofender, de causar algum mal, de ser desagradável.
Apreensão: Preocupação, receio, temor. Desassossego do espírito por temor do futuro.
Preocupação: Ato de preocupar ou de se preocupar. Idéia fixa. Inquietação resultante dessa idéia.

Eneagrama:
Preocupação, dúvida, busca de segurança. Apego exagerado a valores externos, como moral, ética, religião, verdade, família, etc...
O Medo gera dúvidas sobre o que se sente e se quer, justificando algo mais seguro e confiável, agindo como um freio de mão puxado.

GULA
Dicionário:
Gula: Excesso na comida e bebida. Predileção para boas iguarias.

Eneagrama:
Avidez por variedade de sensações. Quanto mais melhor. Paixão pelo novo, diferente, pela variedade.
A Gula faz querer tudo, causando superficialidade e baixa tolerância a rotina.

LUXURIA
Dicionário:
Luxúria: Corrupção de costumes, lascívia, sensualidade.
Lascívia: Libidinagem.
Libidinoso: Que sente vivos desejos sensuais.
Excesso: Diferença para mais entre duas quantidades; excedente, sobra. Grau elevado.  Falta de moderação; desregramento. Esforço desmedido.

Eneagrama:
Exagero, intensidade, fome de viver intensamente.
A Luxúria motiva uma intensidade exagerada, que fere o indivíduo e os outros.

INDOLÊNCIA
Dicionário:
Indolência: Preguiça. Negligência. Insensibilidade, apatia.
Preguiça: Pouca disposição para o trabalho; inação, mandriice. Demora ou lentidão em fazer qualquer coisa; moleza; morosidade.
Apatia: Estado de indiferença por falta de sensibilidade, de sentimentos; indiferença.
Indolente: Que é insensível à dor. Descuidado.

Eneagrama:
Preguiça de ser. Anestesiado a si. Pouca vitalidade para ser. A Indolência gera acomodação, anestesiando pouco a pouco até a perda do contato com os reais potenciais.

AMBITO PESSOAL

Quem é você? O que realmente quer? Quais emoções lhe influenciam? Como trabalhá-las? O que impede seu potencial?

Responder a estas perguntas pode não ser tão simples quanto parece. Na maioria das vezes as pessoas respondem falando de características externas, como profissão, local de nascimento, estado civil, etc...

A dificuldade se dá pela distância entre a Essência (o que somos) e o Padrão de Comportamento (o que adotamos). Nos distanciamos do que realmente somos e adotamos um Padrão de Comportamento para sermos aceitos pela sociedade. Entretanto, adotar um Padrão de Comportamento implica abrir mão da criatividade e livre-arbítrio.

O trabalho com o Eneagrama faz com que o indivíduo reconheça o território do padrão de comportamento e recupere o contato com a essência, diminuindo a distância entre eles.

AMBITO EMPRESARIAL
O Eneagrama constitui um valioso instrumento para as empresas melhorarem seu clima organizacional e relacionamento com os clientes.

O sucesso das empresas está relacionado ao êxito dos seus relacionamentos internos e externos. Dentro de uma única organização convivem muitas pessoas, cada uma com características próprias, com uma personalidade. Estas pessoas se relacionam entre si e também com outras organizações. Compreender as diversas personalidades existentes proporciona um melhor convívio.

Ex.: Um gerente saberia como motivar melhor cada uma das personalidades de sua equipe, e aproveitar as suas potencialidades específicas.

Bibliografia do Eneagrama.
Em negrito estão os indicados pelo Instituto Eneagrama

Alaor Passos – Vinte e sete Caracteres - Esfera
Cláudio Naranjo - Os Nove Tipos de Personalidade - Editora Objetiva
Chistian Paterham - Eneagrama, um caminho para seu sucesso individual e
profissional - Madras
David Daniels & Virginia Price, Phd  - A Essência do Eneagrama - Pensamento
Domingos Cunha, CSh e Luís Carlos, CSh - Quem é Você ? - Editora Paulus
Don Richard Riso – A Sabedoria do Eneagrama - Cultrix
Eliane Ganem - Os Florais de Bach e o Eneagrama - Editora Objetiva
Helen Palmer - O Eneagrama - Edições Paulinas
Helen Palmer - O Eneagrama no Amor e no Trabalho - Edições Paulinas
J.G. Bennett - O Eneagrama - Editora Pensamento
Kathleen V.Hurley e Theodore E.Dobson  - Qual é o meu Tipo ? - Editora Mercuryo
Kathleen V.Hurley e Theodore E.Dobson  - Meu Eu melhor.- Editora Mercuryo
Karen Webb - Eneagrama - Avatar
Marcos S. Queiros - Em busca do paraíso perdido,  eneagrama - Editora Mercuryo
Oscar Ichazo – Carta à comunidade Transpessoal – Arica 08/06/98
Patrícia e Fabien Chabrenil- A Empresa e seus Colaboradores, eneagrama - Madras
Pedro Alípio - Os Segredos das Pessoas, Eneagrama - Editora Gente
Renee Baron e Elizabeth Wagele - Eneagrama um Guia Prático – Ediouro
Renee Baron e Elizabeth Wagele – Eu sou seu Tipo, Você é o Meu ? – Madras
Richard Rohr e Andreas Ebert - O Eneagrama as Nove Faces da Alma – Vozes


http://www.institutoeneagrama.com.br

As três etapas do trabalho com o eneagrama

A primeira etapa do nosso programa consiste no reconhecimento do Padrão de Comportamento. O Eneagrama é o mapa que descreve nove emoções a serem investigadas, cada uma relacionada a um Padrão de Comportamento.

Através de exercícios de auto-investigação, o participante traz para o consciente muitos de seus mecanismos de defesa, que são inconscientes e assumem a maneira como se percebe a realidade. Estes mecanismos de defesa, que podem ser chamados também de Vícios Emocionais, são poderosos alienadores.
Para ilustrar o que ocorre com o indivíduo, tomemos como exemplo a Raiva, que é uma das emoções investigadas. Quando ela é um Vício Emocional para o indivíduo, ele constrói uma vida regida pelo esforço voltado ao que é “certo”, tornando-se crítico, julgador, exigente consigo e com os outros. Assim afasta-se do que quer, reprimindo qualquer sentimento que venha em favor disso, em favor do que se “deve querer”. “Tenho vontade de descansar, mas não é certo, devo me esforçar mais” ou “Se eu faço o outro também deve fazê-lo”. Assume uma máscara de disciplina que apenas justifica sua Raiva inconsciente.
Nesta etapa, o indivíduo desenvolve uma maior observação de si, refletindo sobre a influência das 9 emoções no seu comportamento e visão da realidade, tornando-se, desse modo consciente do seu Vício Emocional. Como conseqüência, emergem uma consciência maior e o respeito pelas diferenças.
Na segunda etapa ampliamos o contexto da etapa anterior, explorando o mapa do Eneagrama em relação à formação do Padrão de Comportamento e como sua adoção está relacionada com uma maneira de se auto-organizar para sobreviver. Neste momento do programa, as pessoas entram em contato com o que está por detrás do Padrão de Comportamento, a Essência. Todas as peças do quebra-cabeça foram encaixadas e fica mais clara a influência de cada uma delas na conduta.
Na terceira etapa, o Eneagrama é utilizado para descrever o processo de Neutralização do Vício e Intensificar o contato consigo mesmo, parando o fluxo de satisfação secundário (Padrão de Comportamento) e recuperando o fluxo primário (Essência).
ESSÊNCIA
Para compreendermos o que é Essência, antes temos que definir alguns elementos que a compõem. Em nosso trabalho, nos baseamos nos 3 centros de inteligência e seu funcionamento integrado.
Platão, filósofo grego, dizia que existem três tipos de homens: o da cabeça, o do coração e o do ventre. Estes são exatamente os três Centros de Inteligência que trabalharemos em nossa abordagem. Todos nós temos três Centros principais de Inteligência: o Teórico, o Emocional e o Ativo.
O Centro Teórico nos ajuda a perceber a realidade pela análise e compreensão lógica, viabilizando a criação de cenários mentais.
O Centro Emocional percebe a realidade através de sua relação com ela, e traduz sua perspectiva em termos de preferências pessoais, como “gosto” ou “não gosto”, “tem a ver comigo” ou “não tem a ver comigo”.
O Centro Ativo, por sua vez, percebe a realidade por meio de uma perspectiva objetiva e prática, de ação e reação.
O funcionamento integrado destes 3 centros é o que podemos chamar de essência ou pelo menos, uma perspectiva dela.
PADRÃO DE COMPORTAMENTO
Chamamos de Padrão de Comportamento o conjunto de mecanismos de defesa que o indivíduo adota para ser aceito. Sua influência é tão grande que dirige a maneira como pensamos, o que sentimos e como agimos, enfim, a maneira como percebemos a realidade.
O reconhecimento do Padrão de Comportamento é um processo simples, mas não necessariamente fácil. Deve ser realizado sob orientação de um terapeuta com experiência, que vai ajudar o indivíduo a enxergar a si mesmo no mapa que descreve os tipos de personalidade. Todas as 9 emoções devem ser exploradas e nunca apenas o Vício. Portanto, questionários de auto-identificação são totalmente desaconselháveis, pois trazem mais desorientação do que tomada de consciência.
Cada organização que pretende lidar com o ser humano necessita ter uma orientação terapêutica clara. Quando se trata de eneagrama, encontramos diferentes instituições, com diferentes linhas de orientação.
No Instituto Eneagrama, a base terapêutica é a psicoterapia corporal de orientação reichiana (Wilhelm Reich, 1897-1957). Principalmente no contexto das fases de desenvolvimento da personalidade, couraça muscular do caráter e caractereologia das defesas.
Esta base terapêutica nos permite utilizar o eneagrama dos 9 Vícios Emocionais (raiva, orgulho, vaidade, inveja, avareza, medo, gula, luxúria e indolência), oferecendo uma relação direta destas emoções com a organização muscular. Quando falamos de medo, por exemplo, não nos prendemos apenas ao comportamento desconfiado, mas às tensões típicas que estão relacionadas a essa emoção, como diafragma alto, respiração curta, ansiedade e tensão no segmento ocular. Criamos o contexto de como nos organizamos para sustentar todas as funções paralelas relacionadas ao medo, e descrevemos conteúdos típicos que se manifestam na consciência sustentada por essa emoção.
Esta orientação nos permite reconhecer comportamentos idênticos sustentados por emoções diferentes, ou, ainda, comportamentos opostos sustentados pela mesma emoção. Saímos da questão o que a pessoa faz e o que diz, para como faz e como diz, oferecendo aos participantes uma ferramenta de observação objetiva, e não necessariamente interpretativa.
Todos nós adotamos padrões de comportamento, desde coisas comuns do dia-a-dia, como a maneira como nos enxugamos depois do banho, a forma de cumprimentar uma pessoa que nos é apresentada, como escovamos os dentes, etc. Até mesmo em questões mais complexas, como a forma com que julgamos os outros, o que é certo para nós, como percebemos a realidade, etc.
Quando, no Eneagrama, dizemos que alguém tem um Padrão de Comportamento ou Tipo, estamos nos referindo ao conjunto de ações, pensamentos e sentimentos apegados a uma emoção predominante. Conjunto esse que é muito pessoal, dinâmico e, nesse sentido, também singular. Mesmo assim, nossa referência é a emoção que sustenta esse conjunto, chamada de Vício Emocional.
Utilizar o Eneagrama dos Vícios Emocionais nos permite reconhecer como cada uma das 9 emoções está presente em nossas vidas e, conseqüentemente, qual é a mais presente e predominante. Quando este trabalho é dirigido, como no Instituto Eneagrama, o participante reconhece que, mesmo agindo de maneira diferente a cada situação e descobrindo coisas em si de cada um dos 9 padrões, existe uma motivação básica tão inconsciente quanto constante. Que cada fase está envolvida com um conjunto de emoções e uma mesma como predominante. Que ao longo da vida buscamos a mesma coisa, de formas diferentes.