http://youtu.be/oE_Gazg9N20
http://youtu.be/Th8U6xiXzBM
http://youtu.be/2ICtC_qlWw0
http://youtu.be/btbdtfyXstc
http://youtu.be/xxC9WfUwdPY
segunda-feira, 25 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
TERAPIA DE IMAGENS
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"Mudei para o mundo das imagens. As imagens mudam a
alma da pessoa para outra coisa. As imagens tomam a
alma da pessoa".
Fernando Diniz, citado por Nise da Silveira, em O Mundo
das Imagens
Arte, ciência, discurso
Muitas pessoas me questionam sobre o fundamento científico da Imagoterapia. Eu me fiz a mesma
pergunta, ao longo dos anos em que venho pesquisando o efeito das imagens. Embora tenha
encontrado explicações científicas em várias disciplinas, para mim ficou claro que ser
imagoterapeuta, radiestesista, ou ter qualquer outra profissão é muito mais uma arte do que uma
ciência.
A arte provém de vocação e de talento, um dom de criar uma expressão externa a partir de uma
impressão interna, uma visão nova a partir de uma experiência única de vida e da maneira como
articulamos nosso conhecimento. O próprio cientista, que cria teorias e as comprova para a
comunidade científica, o que ele possui, na verdade, é a arte de fazer ciência. É a expressão de sua
paixão pelo conhecimento e do desejo de aprimorar o mundo introduzindo novos conceitos que
abrirão portas para novas aplicações que possam ser úteis para a humanidade.
A ciência empírica é tão transitória quanto nossa passagem pela vida. Ligada ao tempo, a ciência é a
história do movimento e da direção do pensamento e da pesquisa, que vai tomando rumos novos
conforme integra novos insights de sucessivas visões do mundo, mais abrangentes ou mais
profundas. É o conhecimento reconhecido pelo meio acadêmico, que se desatualiza na razão direta
da velocidade das pesquisas e dos experimentos que introduzem novas variáveis e novos enfoques.
Para Pierce (1993), a ciência é coisa viva, pois além de ser uma busca dos homens, está sempre em
metabolismo e crescimento, assim como de sistematizações do conhecimento.O conhecimento
sistematizado está nas prateleiras para ser usado, enquanto o processo vivo de fazer ciência consiste
em distender o arco na direção da verdade, com a atenção no olhar, com energia no braço.(pp14,
1993).
Entendo que é muito difícil lidar com alguma coisa que, por preconceito, não se aceita e nem sequer
se deseja saber mais a respeito, pois as pessoas preferem se defender e deixar de lado, no “arquivo
dos fenômenos inexplicáveis”. A atividade oscilatória do mundo invisível segue acontecendo e
existindo, independente da natureza de nossas crenças e continua sem ser devidamente
compreendida e integrada, como um ponto cego no foco da abordagem científica. A barreira que
existe atualmente contra a pesquisa e a integração desse conhecimento pode ser comparada àquela
que havia na época em que não se aceitava que a Terra é redonda. Tal como se lá longe houvesse
monstros ameaçadores que pudessem nos atacar, ou seja, essa barreira só dá margem a fantasias que
sustentam nossa ignorância. A dificuldade que caminha junto com essa postura está relacionada
também com questões a respeito da energia que anima as coisas, a psique e a vida. 13
Foucault afirmava que no discurso, ele prefere, em vez de tomar a palavra, ser envolvido por ela,
como se ela tivesse dado algum sinal para ele prosseguir falando com transparência, permitindo que
as verdades se elevem, sem exclusões (tabus, mascaras, rituais) e sem interdições impostas
(pressões, segregações, rejeições institucionais).Ele demonstra que o discurso não é só manifestação
do desejo, mas é também, o objeto de desejo, que é aquilo pelo que se luta, o poder do qual nós
queremos nos apoderar.(pp.10, 2001). Ao mesmo tempo, o discurso precisa ir de encontro à
vontade de saber e de investigar as verdades. Para ele (1982), não há saber neutro; todo o saber é
político, o qual pode ser registrado, e muitas vezes é transferido para pontos altos da hierarquia do
poder, portanto apropriado.
Para Foulcaut, (1982) aqueles que exercem algum controle e delimitação no discurso, estão
excluindo à parte aquilo que põe em jogo o poder e o desejo. Enfatiza que o autor do discurso
precisa estar por trás da narrativa, com sua experiência pessoal e sua historia real, para poder dar
ordem ao que foi dito e para que se possa formar seu perfil. Mesmo havendo métodos, regras e
técnicas para construir enunciados, é necessário haver possibilidade de formular proposições novas.
As disciplinas, tais como a medicina, para Foucault, são feitas tanto de erros como de verdades, pois
esses erros podem ter tido uma eficácia histórica, com valores simbólicos, virtudes e propriedades
válidas outrora. No entanto, fixar em procedimentos passados, pode restringir e excluir uma
proposição nova para fora da medicina, por não pertencer ao seu horizonte teórico com suas
exigências complexas e pesadas, e assim, a proposição nova, algumas vezes, corre o risco de não
ser reconhecida. (pp.32, 2001).
Foucault comenta que o inovador em ciência biológica emprega métodos teóricos estranhos à
biologia, como foi, por exemplo, o caso das descobertas genéticas de Mendel. Para Foulcaut (2001),
um novo objeto pede novos instrumentos conceituais e novos fundamentos teóricos que põem não
serem “verdadeiros” dentro do discurso biológico de sua época, pois é preciso uma mudança de
escala e um desdobramento de todo um novo plano de objetos e conceitos biológicos. É o que Capra
chamou de novos paradigmas. O que Foucault quer destacar é que não se pode encontrar o
verdadeiro, sem se submeter a certas regras de uma política discursiva, que parece ser sempre uma
re-atualização dessas regras.Isso, para ele, é uma forma de coerção e de restrição.
Outra barreira que limita a inovação é a imposição de exigências específicas de qualificação sujeitas
a determinadas instituições, o que, para Foucault (1982), torna certos discursos impenetráveis e
proibitivos na área em que eles se propõem a atuar. Além disso, ele ressalta que discursos
terapêuticos, entre outros, obedecem a um ritual pré-estabelecido, de comportamentos e gestos que
caracterizam um papel a ser atuado em ambientes restritos, parecendo ser uma ritualizaçao da
palavra, uma qualificação e definição de papéis, em que a sujeição é tácita, sendo que nem sempre
transparece uma ética e nem significados e sentidos transparentes. Nesse contexto, sujeito do
discurso só é reconhecido se ele se submeter às regras.
Para Foucault (2001) existe uma logofobia e um recalque, pois há o temor de que novos discursos
possam causar desordem e descontinuidade num conhecimento aparentemente já estruturado. No
entanto, significado, originalidade, unidade e criação são a marca da história tradicional das idéias,
que acontecem e se disseminam na cultura dos povos. Segundo ele, a descontinuidade rompe um
instante e pede uma reorganização do conhecimento, apesar de golpear uma forma prévia de 14
discurso e provocar reações coercitivas, através da crítica, que pretende visar uma exclusão,
delimitação e interdição.
Acredito que a mente tende a se organizar quando existe um movimento em busca de uma
identidade, e/ou de um propósito. Ao mesmo tempo, esse movimento é desencadeado justamente
quando a mente sofre uma descontinuidade e perde o senso de eu e/ou senso de rumo. Às vezes,
podemos pensar que para explicar alguma coisa em ciência, só há um caminho contínuo, no entanto,
veremos mais adiante, por exemplo, que com a imagem, várias disciplinas científicas abordam esse
assunto por enfoques diferentes, que podem dar a entender que há uma descontinuidade no discurso.
No entanto, é essa descontinuidade que me permitiu continuar interrogando e investigando entre
uma disciplina e outra.Foucault (2001) ressalta, por exemplo, o filósofo Jean Hyppolite, o qual
abriu um horizonte infinito e uma tarefa sem término no conhecimento filosófico, ou seja, uma
tarefa sempre recomeçada, retomada e acompanha de uma inquietante re-interrogação, sem dar
continuidade ao edifício da abstração, e sim, rompendo estruturas fechadas.
********
A Imagoterapia
A Imagoterapia é um instrumento terapêutico complementar ao trabalho realizado pelas pessoas que
valorizam o autoconhecimento, o cuidado com o corpo, o motivo espiritual de sua vida, a qualidade
de sua alma, do seu campo consciente e de seu destino. O autoconhecimento pode assustar as
pessoas porque coloca em jogo e golpeia o narcisismo, pois é duro reconhecer em si próprio a
injustiça, a inveja, o pânico de viver, o ódio, a frustração e a decepção. A ignorância de si mesmo
gera auto-fraude e ilusão de que os defeitos estão apenas nos outros e nas coisas. A fuga de si
mesmo protege apenas contra a consciência do que se é.
É um método dirigido para quem tem consciência de que existem elementos na natureza, sobretudo
nas ondas de forma de energia e de luz que nos influenciam e cujo efeito é atuante. Isto é, busca
estabelecer uma conexão sã com o mundo invisível, substrato das diversas dimensões de nossa
consciência, dos relacionamentos e dos padrões vibratórios que ativam os acontecimentos. Ao
mesmo tempo, a Imagoterapia permite um despertar para a consciência daquilo que sutilmente
podemos absorver através do sistema neurosensorial e da constatação do efeito das imagens sobre
nós.
Ao ingerir uma essência vibracional de imagem pode ocorrer uma alquimia na consciência e no
desenrolar do destino, que contribui para o processo da individuação, pois a individuação é um
processo alquímico em que o ego (personalidade) e o núcleo do ser (sua essência) se unem e
transcendem a dualidade, levando esta experiência para a vida cotidiana. O indivíduo passa a viver
em conexão com o poder de transformação, como também, com sua verdade interna e o poder da
sabedoria intuitiva da alma, nas diversas situações complexas da vida.
Desse modo, em Imagoterapia, busca-se ativar, na consciência e atitude, potenciais, aptidões e
intenções inconscientes. Ela demanda uma reflexão atenta e focada para o valor da contemplação,
da relevância de coisas para as quais não estamos prestando atenção e que estamos deixando passar
sem cuidado. Há um mundo de novas possibilidades e chances a ser acessado se pararmos para
contemplar e conectar o espaço-tempo criativo presente que existe fora do automatismo acelerado
de nossa vida. Temos que permitir que nossa inventividade brote e se ative, dar o tempo de
reinventar nossa vida, deixar que nossa consciência encontre um padrão vibratório próprio que a
conecte com a inteligência da vida.
Nossas escolhas, reações e o desenrolar de nosso destino dependem do nosso padrão vibratório e
das vibrações com as quais entramos em ressonância. Por outro lado, se estamos conscientes da
existência da unidade energética que estabelecemos com tudo que está presente no nosso dia-a-dia - 16
tanto em nível pessoal, como em nível mais abrangente - e, ao mesmo tempo, atentos de forma
responsável às vibrações que ali circulam, poderemos fazer escolhas que nos protejam do impacto
de muitas influências nocivas e perceber caminhos melhores a percorrer.
O cérebro direito está diretamente ligado ao reconhecimento da imagem, da música, da arte, da
intuição. A contemplação da imagem ativa o cérebro direito, compensando nossa hiper-utilização
do cérebro esquerdo. Além disso, a neurobiologia descobriu que a unidade da experiência visual
acontece com os neurônios do córtex, que vibram em uníssono - na mesma freqüência - quando
observamos uma determinada imagem.
A Imagoterapia contribui para trabalharmos os véus de percepção, desativando as forças internas e
externas que se opõem à nossa tomada de consciência e criatividade. Amplia e eleva a nossa
vibração, criando energia para um salto quântico de consciência, conectando-nos com novas
possibilidades de ser e de realizar, ativando nossos potenciais e nossa ligação com os desígnios da
alma e com o propósito do espírito.
As imagens terapêuticas são campos de ondas de forma e luz, que ativam novos padrões de
comportamento e atraem novas condições de existência mais gratificantes. Quando buscamos
equilibrar nossas freqüências vamos oscilar e mexer na teia quântica a que estamos unidos aos
outros e nossa vibração se espalha por ressonância, ativando conexões com novas ligações de teor
vibratório mais harmônico e integrador, deixando-nos mais despertos e focados para lidar melhor
com as situações que podem gerar caos e dissonância.
Tendo em vista que a proposta da Imagoterapia nasceu desta percepção consciente do efeito
vibratório das imagens sobre nossa saúde, nossa vida, nosso destino, assim podemos dizer que,
como existem imagens tóxicas, existem também imagens medicinais. E como se tratam de
vibrações irradiadas, usa-se o pêndulo radiestésico para selecionar criteriosamente as imagens de
freqüência vibratória de efeito positivo para a saúde e a consciência.
Em Imagoterapia, a questão básica que o radiestesista faz, ao selecionar imagens para uso
terapêutico, é a de saber se a imagem é benéfica e benigna para a saúde física e psico-espiritual dos
pacientes. Num segundo momento, questiona a intensidade deste poder terapêutico, isto é, o
potencial terapêutico da imagem. Num terceiro momento, classifica o significado específico e
principal que a imagem irá atuar no paciente, e, ainda, num quarto momento, de aprofundamento da
pesquisa destas imagens selecionadas, ainda, é possível pesquisar outros efeitos positivos
secundários que essa imagem, já classificada, possui.
Essa seleção de imagens que uso no meu kit foi devidamente testada nos seus efeitos positivos,
entre milhares de imagens de natureza, de arte e arquitetura sagrada, de galáxias, e outras. Foram
escolhidas com o pêndulo aquelas imagens de efeito terapêutico mais potente que foram testadas
com inúmeras pessoas, até se constituir um kit de essências
http://api.ning.com/files/R*7Qp2iadPsN5IoClLl8CvK5jf6JzQBAkTaVPIpih6lQkCDDRKgpNOCiETtIAtWlxs6A6SNu*mlh9vBQvLTd-gxIXYRY5EMP/OSEFEITOSDASIMAGENSNASADE.pdf
Alecrim - limpeza energética
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O alecrim é um maravilhoso desimpregnador de larvas astrais, razão pela qual deve-se usá-lo na defumação, afasta a energia negativa densa e harmoniza todo o ambiente. Queimando o seu caule purifica-se, de forma acentuada, o ambiente onde se encontram pessoas doentes.
Nos banhos de ervas o alecrim equilibra o emocional, ajuda a perdoar as mágoas e restitui rapidamente a energia perdida. É uma das ervas que ajudam na cura da depressão e estados permanentes de cansaço por problemas emocionais. É a planta chave no tratamento da falta de auto estima e aumenta a capacidade de aprendizado ativando o mental e o racional. Erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Ajuda as crianças com estrutura emocional em desarmonia e atua nos desconfiados, nos que não acreditam em si mesmos, nos que não têm coragem de se lançar em novos projetos.
É A ERVA DA CORAGEM.
Essa erva colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos e tira todas as energias negativas acumuladas durante o dia, harmonizando, equilibrando e ajudando a desenvolver a espiritualidade.
O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto comum na região do Mediterrâneo que, devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar. Várias outras espécies também recebem o nome de alecrim, no entanto estas espécies de plantas, alecrim e rosmaninho, pertencem a dois gêneros distintos, Rosmarinus e Lavandula, respectivamente, e as suas morfologias denotam diferenças entre as duas espécies, em particular, a forma, coloração e inserção da flor.
O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto comum na região do Mediterrâneo que, devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar. Várias outras espécies também recebem o nome de alecrim, no entanto estas espécies de plantas, alecrim e rosmaninho, pertencem a dois gêneros distintos, Rosmarinus e Lavandula, respectivamente, e as suas morfologias denotam diferenças entre as duas espécies, em particular, a forma, coloração e inserção da flor.
Alecrim
Nomes Populares:
Alecrim,
Erva da recordação,
Rosmarino
Propriedades:
É antisséptico
Atua na debilidade cardíaca,
tônico do coração e estômago;
é excitante;
combate gases;
é bom para o
fígado, rins e intestino,
menstruação irregular;
O chá é útil para
tosse,
asma,
coqueluche,
gripe,
febres,
contusões;
Em banhos
alivia reumatismos,
cura feridas;
Precauções:
Evitar o uso durante a gravidez,
Em caso de epilepsia
Se o uso for excessivo, pode causar gastroenterites ou nefrites.
Imagem do alecrim por Blogalize
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terça-feira, 5 de abril de 2011
Estudos numéricos
OS NUMEROS E A VIDA HUMANA
Desde tempos imemoriais, os números vêm exercendo sobre a mente humana um tal fascínio e influência e produzindo desdobramentos tão variados, que se torna, presentemente, difícil senão impossível, a padronização, a sistematização e a unificação de suas representações e utilizações, no que concerne a uma compreensão unitária, por exemplo, das teodicéias e da metafísica. Isto porque um número (ou conjunto de números) pode ter significados diferentes, aplicações diferentes e interpretações diferentes, dependendo de quem os está utilizando e para quê. Os múltiplos modelos atômicos – de Leucipo e de Demócrito até Dalton e deste à contemporaneidade – exemplificam esta convicção. Os próprios nêutrons e prótons em um instante são, e em outro já não são. A Física Nuclear, hoje, admite que prótons e nêutrons representam estados quânticos de uma mesma partícula nuclear. Quando esta se modifica (transmuta) de um estado quântico em outro e vice–versa, quatro partículas acham–se envolvidas no fenômeno. Os dois processos podem ser representados pelas seguintes equações nucleares:nos quais n representa o nêutron, p o próton, - o elétron, + o pósitron, o * antineutrino e o neutrino. Comprovou–se experimentalmente que o eixo do spin do neutrino é paralelo à direção do seu movimento, enquanto o outro é antiparalelo, ou seja, um spin é dextrógiro e o outro é levógiro.
Assim, não há em dois instantes distintos o mesmo número de partículas com características iguais. O que há é uma probabilidade de haver x prótons e y nêutrons em um núcleo atômico, x e y podendo ser iguais ou diferentes. Todavia, para o somatório de todos os instantes a carga nuclear é estável, desde que o elemento não seja radioativo. Pode–se especular ainda que o núcleo seja, na realidade, formado de três partículas: nêutron (n), próton (p+) e antipróton (p–), respectivamente, com carga nula, positiva e negativa. Para não estender demais este assunto, que em realidade se insere no domínio da física nuclear, apresentar–se–ão apenas dois exemplos complicadores do que acima se referiu. O primeiro diz respeito à captura de um elétron, que pode ser representado da forma abaixo:
p+ + e– —› n +
E o segundo exemplo é o que resulta da reação esperada entre um antineutrino e um próton:
* + p+ —› n + +
Assim, pode–se admitir e chegar a duas conclusões esotéricas fundamentais. Há dois tipos básicos de partículas no Universo: o elétron positivo e o elétron negativo. Por outro lado, os dois tipos de neutrino não podem ser desconsiderados; e, no Universo, em última instância, a energia primordial tem dupla natureza vibratória, cada coisa existente dependendo exclusivamente do número de vibrações por segundo (freqüência vibratória). Esta freqüência vibratória é, em realidade, a Quarta Dimensão, que sob este aspecto deveria verdadeiramente ser considerada a primeira. Este conhecimento arcano é a base primigênia da Alquimia Operativa e da Alquimia Transcendental. Tudo no Universo resume–se a compreender e a operar adequadamente a Lei que rege e regula Quarta Dimensão. Concluindo, tem–se: primeira dimensão, freqüência vibratória; segunda dimensão, comprimento; terceira dimensão, largura; e quarta dimensão, espessura. Todavia, o Universo não se resume a apenas quatro dimensões... Na realidade, os Três Planos Cósmicos apresentam propriedades dessemelhantes. No Plano mais elevado, por exemplo, não existe entropia.
Há que ser acrescentado, contudo, que o pósitron não tem existência independente, e acaba, depois de produzido, em um tempo mais ou menos rápido, combinando–se com um elétron. Por aniquilação, são produzidos dois quanta (pacotes) de radiação gama, segundo a equação:
+ + - —› 2 hf,
na qual h é a constante de Planck e f a freqüência da radiação produzida.
Essa mesma energia, contudo, pode ser convertida em partículas materiais, ou seja, um par elétron–pósitron. E o que se tem é:
ENERGIA ‹—› PAR ELÉTRON–PÓSITRON
Anaximandro (610 a.C.) sustentava que todas as coisas provinham de uma única substância essencial, e que, por algum processo desconhecido (que Einstein viria revelar), todas as produções do Universo (Plano Terra) dela se originavam. À energia universal os Rosacruzes denominam energia de Espírito. Esta energia tem caráter vibratório – começando com duas vibrações por segundo na primeira oitava – é dual em natureza e se manifesta de acordo com a Lei do Triângulo ou Lei das Três Pontas.
UM + DOIS = TRÊS
+ = O
Outras considerações poderiam ser feitas sobre os estudos referentes aos híperons e à 1ª partícula elementar M, esta última considerada uma carga não–giratória da ordem de 7 x 107 elétrons–volt (70 MeV). Há, ainda, outras partículas como o méson–mu ou muon, o méson–pi, o quark nuclear, o méson–K etc. O que se propõe hoje, no campo da física nuclear, é que todas as demais partículas elementares que possuem massa superior à do elétron, são consideradas como produto da combinação da partícula elementar M com o muon. Por outro lado, o méson–mu desintegra–se produzindo elétrons (e+ e e-) e neutrinos ( e *).
Nesse sentido, os físicos acabarão reconhecendo que os elétrons (positivos e negativos) são as unidades fundamentais da Natureza, assim como já se verificou que a energia é o ventre e o jazigo do próprio elétron, e que a matéria nada mais é do que manifestação energética em oitavas mais baixas (freqüências inferiores). E assim, tudo é vibração. Matéria e energia são partes integrantes de um mesmo TODO, ou seja, variedades alotrópicas desse mesmo TODO.
Por outro lado, por efeito da interação de um fóton gama (de energia específica hf) com um núcleo pesado (chumbo, por exemplo), formam–se um pósitron e um elétron, e as energias envolvidas são dadas pela equação:
hf = 2 mec2 + E1 + E2,
na qual mec2 é a energia correspondente à massa em repouso de cada partícula, e E1 e E2 suas respectivas energias cinéticas no momento em que são produzidas.
Não estarão nestas descobertas relativamente recentes (aniquilação ou reprocessamento e produção) o segredo que os Adeptos sempre conheceram? A utilização da luz polarizada (por exemplo proveniente da Lua) sempre foi utilizada nos processos alquímicos operativos e transcendentais. A interação da luz lunar com a matéria em mutação no crucibulum, em algum passo da obra, não poderá produzir alterações que a ciência ainda não descobriu? Essa é apenas uma parte da questão, na qual o próprio Alquimista é parte integrante do processo, como campo de força e agente da transmutação. A Alquimia Transcendental, que ocorre no próprio homem – meta primordial, na verdade exclusiva, de todo Adepto – é de outra natureza, pois outra ordem de transmutação necessariamente acontece. O próprio ozônio (O3) possui propriedades desconhecidas da ciência, mas conhecidas dos ocultistas.
Atualmente, a própria massa não pode absolutamente ser considerada como tal (nem como massa em si, nem como quantidade fixa, definida e invariável), porque a Relatividade Einsteiniana relativizou esse conceito. Uma das conseqüências mais fantásticas da Teoria Restrita da Relatividade é o fato de que a massa de uma partícula é função de sua velocidade, ou seja:
m = m0 ÷ (1 – v² / c²)1/2,
na qual m é a massa da partícula relativista, m0 é a massa da partícula quando se encontra em repouso em relação ao observador, v é a velocidade da partícula relativista e c é a velocidade da luz. Assim, desta espetacular e reveladora compreensão, pode–se concluir:
a) v —› 0 —› m —› m0
b) v —› c —› m —›
Outra conseqüência excepcional decorrente da Teoria da Relatividade Restrita é o fato de que parte do trabalho efetuado sobre a partícula relativista é utilizado para aumentar sua massa, e, assim, a distinção entre massa e energia torna–se imprecisa. Hoje a física considera a massa como forma de energia, e Einstein deduziu uma equação singela para explicar o fenômeno:
E = mc2
na qual E é a energia total da partícula relativista e c2 é o fator para conversão de uma quantidade de energia expressa em unidades de massa em unidades de energia. Para um melhor esclarecimento sobre esses pontos pode–se consultar qualquer obra que trate dessas questões. Cabe observar, todavia, que a Teoria da Relatividade Restrita de Einstein, presentemente, tem sido alvo de novas revisitações. Mas, inapelavelmente, matéria é energia, e os fenômenos que se passam no nível dos núcleos dos átomos demonstram tal evidência mais do que em qualquer outra circunstância. Primariamente, o Universo é energia. Dual. Em um Plano Superior não-entrópico as coisas, smj, acontecem de maneira diferente. Os Imortais não são mortais.
Por último, vou reproduzir a explicação oferecida por Honório Ferreira Neto para a Nova Teoria da Gravitação. Seja um ponto móvel M, deslocando-se sobre uma esfera. Suponhamos que nenhuma força atue sobre ele. Qual será sua trajetória? Segundo o Princípio da Inércia seria uma reta, mas não há retas traçadas sobre a esfera. Podemos substituir a condição imposta ao ponto M, de se deslocar sobre a esfera pela seguinte: o ponto M é livre, mas submetido a uma força fictícia tal que sua trajetória é necessariamente traçada sobre a esfera. É fácil calcular essa força fictícia e dela deduzir que a trajetória de M é um círculo máximo. Para a Relatividade a força–peso é uma força fictícia, pois se pode fazê-la desaparecer, ao menos em uma pequena região, por uma escolha judiciosa do sistema de coordenadas.
Há ainda uma questão interessante: a dilatação do tempo. De uma maneira geral, as pessoas pensam que o tempo também é uma 'coisa' absoluta, isto é: uma hora em casa, sentado, vendo televisão é igual a uma hora em objeto voador intergalático. Ora, a física demonstrou que não é. Vou ceder a palavra a Roberto F. Silvestre. Na opinião popular comum, a distância entre dois pontos fixos do espaço seria única e bem definida para todos que a avaliassem com precisão. Da mesma maneira, o intervalo de tempo transcorrido entre dois acontecimentos deveria ser o mesmo para todos que o medissem com relógios perfeitos. Mas a realidade não é tão simples assim. Coisas estranhas acontecem quando participamos de uma viagem espacial a uma velocidade comparável à da luz. Além de afetar a distância a ser percorrida, o movimento rápido altera o fluxo do tempo, como diversos experimentos o comprovam. Embora seja surpreendente, quem viaja rápido envelhece mais devagar, porque o tempo dentro da nave passa mais lentamente se comparado com o tempo de quem fica na Terra. De dois irmãos gêmeos, se um permanecer em casa e o outro viajar rapidamente até uma estrela, ficarão ambos surpresos quando estiverem de novo juntos. O jovem viajante aventureiro terá, então, um irmão gêmeo muito idoso. (Grifos meus). Quem sabe aí está a fabulosa explicação para as viagens dos OVNIs, nas quais seria utilizado o efeito da dilatação do tempo para percorrer trilhões de quilômetros em poucos dias e até em poucas horas. O filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Close Encounters of the Third Kind), dirigido por Steven Spielberg, mostra este fenômeno no final do filme.
No domínio da Filosofia, particularmente da Metafísica, que dizer? Só para ficar com um bom exemplo, basta lembrar que o um transcendente é completamente diverso do UM IMANENTE, ainda que ambos emblemem o Absoluto. Univocidade para uns; analogicidade para outros. Panteísmo, Pancosmismo, Panenteísmo, Pansatanismo, Pampsiquismo, Palingênese, Pan–animismo, Panlogismo, Pansofia, Panspermia, Pantiteísmo, Vitalismo, Voluntarismo, Criacionismo etc. Um novo termo, para indicar a proposição de uma nova forma de visualizar o Cósmico, vai agora sugerida: TEOCIENTISMO. Verdadeiramente o Teocientismo equivale, na Tradição, ao conceito de Teocracia Mística.
Ao se adentrar pela Alquimia, pelo Esoterismo (nomeadamente o de CARIZ INICIÁTICO) e pela KaBaLa (principalmente a Literal), as interpretações possíveis que os números podem assumir, inclinam a desestimular os espíritos mais conservadores e pouco afeitos à pesquisa filosófica e à Tradição Iniciática Primordial. A compreensão do real significado dos números, em um contexto específico, demanda uma mente aberta e perquiridora, pois os véus a serem rasgados sucedem–se por labirintos, a maior parte das vezes, incompreensíveis e indecifráveis. Por isso, ser um bom matemático é condição necessária, mas não suficiente para se penetrar nessa matéria, que é a da compreensibilidade do Ser, do Universo e das relações que os envolvem. As dificuldades, mas ultrapassáveis, são de outra magnitude. Para ficar rapidamente com um exemplo: o Número 777. Observem e reflitam sobre as operações abaixo, que, à primeira vista, parecem elementares.
777 = 700 + 70 + 7
777 = 7 + 7 + 7 = 21
21 = 2 + 1 = 3
tem como valor pleno 111 (ALePh = 1 + 30 + 80)
111 = 1 + 1 + 1 = 3
Então, em certo sentido, 777 = 111.
Mas para a TRADIÇÃO (oriunda da TRADIÇÃO PRIMORDIAL) isso nunca se constituiu em estorvo mais sério. O cálculo infinitesimal foi trazido à luz por dois grandes iniciados: Newton e Leibniz. E o valor de pi – – sempre foi conhecido do Budismo e utilizado pelos seguidores dos preceitos de Siddharta Gautama (566 a.C. – 486 a.C.) para explicar leis esotéricas. Os números irracionais (p. ex. = 1,414213562... e o próprio zero) nunca foram realmente desconhecidos dos antigos iniciados (Pitágoras por exemplo), e algumas considerações que hoje são feitas sobre eles perderam seu sentido tradicional e perpétuo. Isto, evidentemente, fora da Linha Iniciática. Nesta oportunidade, far–se–ão alguns acréscimos sobre o Teorema de Pitágoras. A atualidade imutável por detrás da Geometria é que o Teorema em sua essência prisca, é uma variante da Lei Cósmica das Três Pontas; ou seja, a Lei do Triângulo como se tem afirmado. E assim se pode perceber porque a criação divina é obra de separação. Antes apresentarei um fragmento das reflexões de Vicente Velado, FRC e Abade da Ordo Svmmvm Bonvm para o Terceiro Mundo. Considera o pensador místico que, basicamente, existam Três Planos: Plano Material, Plano Simbólico e Plano Intuído. Sobre cada um ele oferece as seguintes explicações: a) O Plano Material é o Plano no qual a ilusão predomina; b) O Plano Simbólico é a dimensão manifestativa na qual os seres existem permanentemente, sejam eles seres do Primeiro Ciclo ou de outro Ciclo; e c) O Plano Intuído é o cenário no qual Nada Absoluto e Existência Contínua se alternam em uma justaposição perfeita. Neste Plano o tempo não existe. Nem existe qualquer hierarquia ou sequer uma tênue possibilidade de hierarquização. Neste Plano Perfeito, o Tudo é o Nada e o Nada é o Tudo, alternadamente, e essa espécie de pêndulo eterno é que gera a Espiral da Força, a qual é chamada de Tempo. Neste Plano nunca houve começo e tudo sempre existiu. Também não há fim.
No Princípio... O PONTO...
Depois... O TRIÂNGULO...
Enfim, 343... Mas, 3 + 4 + 3 = 10 = 1
A OBRA é lenta, mas plausível.
No Teorema do Sábio de Samos as três expressões matemáticas que satisfazem as condições para representar a hipotenusa e os dois catetos são:
Hipotenusa: 2n² + 2n + 1,
Cateto maior: 2n² + 2n e
Cateto menor: 2n + 1,
nas quais n tem, obrigatoriamente, que ser diferente de zero. Para o Triângulo de Ouro tem–se n = 1. Portanto:
Hipotenusa: 2(1)² + 2(1) + 1 = 5
Cateto maior: 2(1)² + 2(1) = 4
Cateto menor: 2(1) + 1 = 3.
TRÊS, já se teve oportunidade de referir, representa a manifestação perfeita, os Sagrados Sephiroth Superiores e as três matrizes do alfabeto hebraico. Em outro sentido, o conceito de homem (pai) pode por ele também ser expresso. Três encontra seu apogeu, sua culminação ou seu ponto máximo em 3 x 3 (3²), vale dizer, 9. 4 (quatro) é o número da mulher (mãe, matriz, porta do devenir), e sua perfeição é alcançada em 16, ou seja 4 x 4 (4²). A consulta ao Gênese I (Sepher Bereshith) demonstrará cabalmente que um ciclo de criação é composto de três dias com quatro atos criativos. E a criação integral compõe–se de dez expressões ao longo de seis dias. Com a oitava expressão foi criado o homem; sede férteis e multiplicai–vos foi a sua nona expressão; e a décima expressão referiu–se à alimentação do homem. No Gênese II há um segundo relato modificado da Criação, mas mantido o princípio simbólico das Dez Expressões Criativas. À esta altura desta pesquisa também parece já ter ficado patente, que a Bíblia pode ser lida de quatro maneiras distintas: histórica, alegórica, teológica ou esotérico–cabalística. Há também a maneira falaz. Mas, a única absolutamente correta é a esotérico–cabalística. Entretanto, para desencanto dos menos esforçados, muitas são as dificuldades para a correta decifração de seus dédalos. Entre tantas operações que se inserem na KaBaLa Literal, três precisam integralmente ser conhecidas, quais sejam: Notaricon, Gematria e Temura. E a Bíblia Sagrada nada mais é — no que ainda guarda de autêntico e tradicional — do que pura e genuína KaBaLa. Talvez as maiores maldades teológicas tenham sido a ocultação deliberada deste arcano saber e as supressões daquilo que era julgado incompreensível, desnecessário ou temerário. Um exemplo foi o decreto supressório da LEI DA NECESSIDADE, por imposição de Justiniano. Mas, há adulterações piores. Quem pesquisar encontrará.
Voltando ao Teorema de Pitágoras, pode–se aduzir que, juntos, homem e mulher (ativo e passivo), contemplam sua máxima realização e perfeição em 9 + 16 = 25, ou seja, a suprema realização de 5 (que é o número do filho). Em outros termos: princípio positivo equivale ao 3, princípio maternal (negativo) equivale ao 4 e caráter duplo (filho) equivale ao 5. 3 é masculino ativo, solar e dourado; 4 é feminino, passivo, lunar e prateado; e 5 representa a síntese desses dois princípios. 3, 4 e 5 são os únicos números inteiros seqüenciais aplicáveis ao Teorema de Pitágoras: 3² + 4² = 5² –› 9 + 16 = 25, ou seja: a² = b² + c².
O Triângulo de Pitágoras, em última instância, regula o funcionamento do Mundo Divino, do universo intelectual e do plano físico. Na Esfera Divina, pode-se admitir a hipotenusa representando a Lei Univeral (que não é alcançável para o mortal), e os dois catetos a Potência Suprema e a realização ilimitada das virtualidades do Absoluto. No plano intelectual – conforme o entendimento de J. E. Bucheli – a hipotenusa é a religião e os catetos simbolizam quadruplamente a fecundação e a realização das idéias do Ser: afirmação, negação, discussão e solução. No domínio físico, a inspiração é representada pela hipotenusa, e os catetos formam a ação fecunda da Natureza e a realização dos atos humanos por meio da verdade, da justiça, da vontade e da energia. Há um paralelismo esotérico–cultural que pode ser verificado ao se consultarem as lâminas correspondentes aos Arcanos III, IV e V do Tarô. Todavia, o Teorema resolvido para 3, 4 e 5 dá: 9 + 16 = 25. E assim, em um plano mais elevado têm–se os números 9, 16 (que se desdobra em 10 e 6) e 25 (que se desdobra, por sua vez, em 20 e 5). Nesse sentido, outras relações aparecem para os números 9, 10, 6, 20 e 5. Novamente se podem obter informações adicionais se se consultarem as Lâminas IX, X, VI e XI dos Arcanos Maiores do Tarô. A correlação para o número 20 não se faz com a Lâmina XX e sim com a XI. Observe–se que XI equivale a 2 (1 +1), e 20 nada mais é do que 2 em um nível que lhe é imediatamente superior. Aliás, o Tarô é outra obra irredutível.
Em outra relação, e sobremodo mais hermética, quando inscrito no centro de uma estrela de cinco pontas, o 5 representa a QUINTESSÊNCIA (QUINT ESSENTIA). Segundo a tradição pitagórica – portanto anterior ao pensamento aristotélico – há cinco elementos: fogo, ar, água e terra e a quintessência. Na verdade, tanto os pitagóricos quanto os alquimistas acreditavam que a QUINTESSÊNCIA era a matéria primeira da qual os outros quatro elementos haviam se originado. Fogo, ar, água e terra podem, segundo antigo manuscrito Rosacruz, ser considerados a morada da QUINTESSÊNCIA. E a PEDRA FILOSOFAL nada mais é do que um estado da matéria ainda desconhecido. Fogo, Ar, Água e Terra é a ordem correta dos quatro elementos, no que concerne ao aspecto esotérico dos secretos ensinamentos: energia radiante, movimento ou impulso da ação, matéria protoplasmática programada e concreção de formas e atributos.
Volvendo ao âmbito cabalístico, 5 possui caráter supraterrenal e equivale à letra HE do Santo Nome. IOD–HE–VAV–HE (10–5–6–5) que se compõe de dois dez. Ao primeiro dez (IOD) dá–se a denominação de Dez de Cima; o segundo dez está dividido (5 + 5) – HE–HE – e só o segundo HE manifesta–se no plano terrenal.
VAV tem a função de gancho (5–6–5). Assim, 10–5 (IOD–HE) pertencem ao Plano Superior, enquanto 6–5 (VAV–HE) correspondem a este mundo. Outra forma de compreender a reintegração do homem é pela união de 6–5 com 10–5 (VAV–HE com IOD–HE) formando uma Unidade: IEVE. Como disse Oscar Wilde no seu cárcere de Reading: Tudo que é compreendido está certo (relativamente, porque as verdades percebidas são sempre transitivas). Portanto: HUMILDADE!
Este é, iniciaticamente, o último estágio – último portal – a ser realizado: a compreensão assintótica absoluta. Mas, compreensão assintótica absoluta é uma impossibilidade cósmica. De qualquer sorte, este conceito, esotericamente, remete ao primeiro sephirah – KeTheR (20–400–200) – a esfera das 620 (seiscentas e vinte) luzes, a coroa da suprema realização, a Paz Profunda refletida de AIN SOPh. Este é o mistério dos mistérios. Mas, para além de KeTheR, há AIN SOPh...! E para além? É preciso peregrinar... Ad æternum!
Por último, deve–se referir que o perímetro do Triângulo de Ouro é 12 (3 + 4 + 5), e que a soma das áreas dos quadrados construídos sobre seus lados é 50 (cinqüenta). E cinqüenta pode e deve ser entendido de duas formas equivalentes, quais sejam: 10 + 10 + 10 + 10 + 9 + 1 ou 49 + 1. Cinqüenta é, portanto, um mundo novo – o último a ser descortinado. Cinqüenta está também biblicamente associado ao oitavo dia – o dia da revelação – (72 + 1). É a pedra que falta da ponta da Pirâmide.
Mas, de quantas Pirâmides constitui–se o Universo? Quantos Universos existem no Universo? Alguém saberá?
Não foi a Qüinquagésima Porta pela qual Moisés não conseguiu entrar, e aquela a qual o homem mortal nunca viu? Para conhecer (se isto for possível, o que não creio) esta Porta (a PORTA), o homem deverá ultrapassar a condição de deus–mortal, e se reunir àqueles que se imortalizaram – Homens–Deuses (isto é possível). Ao alcançar e ultrapassar o oitavo dia, a qüinquagésima porta será simbólica mas não efetivamente aberta (8 —› 9). Mas o que haverá para além dessa PORTA?
Enfim, para Pitágoras, que proclamou que no Universo tudo é número, estes (os números) são princípios absolutos aplicados, minimamente, em aritmética, em música, em magnitudes geométricas em repouso e em magnitudes astronômicas em movimento.
Entretanto, à margem do âmbito esotérico–iniciático–cabalístico três correlações numéricas inusitadas e desconcertantes, todavia pouco conhecidas, podem ser trazidas à reflexão. Mas se impõe uma especial advertência: o que se seguirá não implica, sub–repticiamente, em nenhuma pretensão no sentido de induzir e/ou de conduzir a essência desta pesquisa para meandros de feição vulgar, supersticiosa, ortodoxa ou heterodoxa de qualquer natureza, como não pretende arrepiar as presumidas boas expectativas que este ensaio possa vir a produzir. São tão–só três especulações numéricas apresentadas exclusivamente para reflexão e comparação. Operar com números pode levar a equívocos irreconciliáveis. Ou não. Mas é sempre necessário ter muita cautela.
Primeiro palco: TITANIC. A primeira relação que se pode aduzir é relativa ao número de letras da palavra em questão: 7 letras. A consulta ao Arcano VII do Tarô, entre outras possibilidades, informa: ... viagem rápida e luxuosa... a origem desta carta pode simbolizar destruição divina... colapso de planos. Se, em outra direção, se usar o sistema de computação numérica latina (a = 1; b = 2; c = 3; d = 4; e = 5; f = 6; g = 7; h = 8; i, j, y = 9; k = 10; l = 20; m = 30; n, ñ = 40; o = 50; p = 60; q = 70; r = 80; s = 90; t = 100; u, v, w = 200; x = 300; e z = 400), tem–se para a palavra TITANIC: 100 + 9 + 100 + 1 + 40 + 9 + 3 = 262 –› 10. O Arcano X propõe: ... dia funesto... súbita alteração... empreendimento falhado. Esta foi a segunda relação. E agora, a última. 14 de Abril de 1912, data do acidente, ou seja, 14 – 4 – 1912. Isto equivale a: 1 + 4 + 4 + 1 + 9 + 1 + 2 = 22 ? 4. O Arcano XXII (ou zero) do Tarô é o Arcano d’O Louco e representa todo aquele que busca experiências. Está associado a viagens e significa também um novo capítulo, podendo envolver um risco que necessite sabedoria e coragem. Tanto 4 quanto 22 indicam provas e dores. Por último, não se pode deixar de mencionar que ao se efetuar a soma do dia e do mês do trágico acidente com o TITANIC encontra–se 18, que somado ao ano do acontecimento – 1912 – oferece, como resultado 1930, ou seja, 1 + 9 + 3 = 13. O Arcano XIII do Tarô simboliza a Morte. O profano deve morrer para renascer na Vida Superior... Iniciaticamente, o Arcano XIII representa o Espírito Santo dos Gnósticos – o Paracleto Consolador. Libertação! Morte iniciática! Pela morte o iniciado desprende–se do que é inferior. Ascensão iniciática integral! Entretanto, não foi esta morte que experimentaram os passageiros do vapor mencionado. Entretanto, não deixou de ser uma Iniciação. A morte violenta, dolorosa, inesperada e traumática só acontece, quando e se esta experiência não puder ser atenuada ou transmutada pelo mérito e pela elevação daquele que alcançou a condição cármica para realizar sua reintegração e aprendizado de forma diversa da aqui recordada. O sofrimento – qualquer que seja sua natureza – é a forma mais primária de compensação e elevação. Mas, por outro lado, o sofrimento pode significar elevação. Mas, isto é para os Altos Iniciados. Contudo, ao cabo de contas, tudo é acréscimo, conhecimento, percepção e encorajamento para continuar no Caminho que leva ao Grande Encontro com o Inefável Mistério. Nada, absolutamente nada, é desnecessário, inútil, insensato, vazio ou desprovido de sentido no âmbito da Consciência. A dor de ontem é a segurança de hoje e o estabelecimento de amanhã. Penso, realmente, que seja assim.
E, como, de passagem, têm–se feito rápidas referências ao Tarô, deve–se saber que além de os 22 Arcanos Maiores estarem relacionados às 22 letras do Alfabeto Hebraico, as 78 cartas do Tarô simbolizam o Valor Secreto do número 12. Por sua vez, 12 por adição é igual a 3, e 78 por adição é igual a 15, que se reduz a 6. 3 tem como Valor Secreto exatamente o número 6, que corresponde à letra VAV. Voltando a Platão, recorda–se que, segundo este Pensador, o modelo usado por Deus para organizar o Cosmos foi um Dodecaedro (Éter). Fogo, Ar, Água e Terra tinham por sólidos geométricos, respectivamente, um tetraedro, um octaedro, um icosaedro e um cubo. E o Universo era simbolizado por uma esfera. Por isso, é imprescindível entender o simbolismo do Ovo do Mundo. Só, então, compreender–se–á porque a Serpente (ovípara) sempre simbolizou a Sabedoria e o EMBLEMA DO LOGOS OU DOS NASCIDOS POR SI MESMOS.
Voltando ao acidente com o TITANIC, o que talvez se possa presumir é que naquele dia fatídico, as vidas que se esvaíram cumpriram juntas uma experiência coletiva, das quais não tinham prévia consciência. Algo semelhante ocorreu no World Trade Center no dia 11 de Setembro de 2001. Arrisca–se dizer que a grande maioria daqueles que vivenciaram aqueles dois lances traumáticos saíram fortalecidos do episódio, ainda que, se pudessem optar, obviamente não escolheriam aquele tipo de sofrimento. Boa oportunidade para recordar que o livre–arbítrio e a Lei da Compensação (ou da Reciprocidade) atuam juntos e operam indissoluvelmente associados. As pessoas que estavam naquele Transatlântico e as que sofreram no atentado ao WTC, naquele dia e naquela hora, formaram e compuseram uma massa vibratória propícia para que sucedesse o que sucedeu. Não existe acaso no Universo. Ainda que todos nós tenhamos nos horrorizado com os dois lances, os sofrimentos dos que partiram, em ambos os casos, foram úteis. Para eles e para nós que não passamos diretamente por eles. Mas, dormindo...
Talvez – e apenas talvez – se uma só pessoa, antes do acidente, estivesse CONTEMPLATIVAMENTE ORANDO AO DEUS DE SUA COMPREENSÃO – talvez, repete–se! – o episódio pudesse ter sido TRANSMUTADO. Nada é mais poderoso do que a ORAÇÃO (COMUNHÃO CÓSMICA), na qual o peticionário se entrega no seio da Consciência Cósmica (FIAT VOLUNTAS TUA). Porque se for da vontade de Deus (do nosso Deus Interno) e dos Mestres... Em princípio, nada é imutável, nada está predestinado, nada é insolúvel e nada é definitivo. Se há alguma predestinação, ela pode ser alquimiada. Não são, afinal, movimento e mudança que regem o Universo? A própria vida seria desprovida de sentido se as coisas não pudessem ser modificadas. A dor e o sofrimento são apenas formas compensatórias que podem – e devem – ser transmutadas em amor, compreensão e serviço. A compensação pela dor é o estágio mais elementar da ascensão reintegratória da Humanidade. Contudo, muitos se salvaram da tragédia com o TITANIC.
Dor Amor Compreensão
Segundo palco: Segunda Grande Guerra. Início: 1 – 9 – 1939; término: 8 – 5 – 1945. A adição numérica destas datas é 32 (trinta e dois). A redução é 5 (cinco). Por outro lado, a adição numérica das cifras que compõem os anos do início e do término deste conflito é igual a 22 (vinte e dois), que se reduz a 4 (quatro), e a 19 (dezenove), que se reduz a 10 (dez). A consulta aos Arcanos IV, X, XIX e XXII do Tarô é altamente esclarecedora. Um nome terrível: Adolf Hitler. Ao se somarem os valores das letras do seu nome, consoante o alfabeto alemão, obtém–se: 1 + 4 + (15) + (12) + 6 + 8 + 9 + (20) + (12) + 5 + (18), ou seja, 1 + 4 + 6 + 3 + 6 + 8 + 9 + 2 + 3 + 5 + 9 cujo resultado é 56. Por outro lado, Hitler nasceu em 1889 e morreu em 1945 (1945 – 1889 = 56). Mais não deve ser especulado.
Este é um bom momento para se fazerem algumas advertências complementares. O que precisa ficar absolutamente claro é que os símbolos dos números – como enfatizou Ralph Maxwell Lewis – NÃO TÊM PODERES INATOS. Atribuir poderes anímicos aos números não passa de simples e subalterna superstição. Um número é meramente um instrumento. SEUS PODERES CONSISTEM EM SUAS APLICAÇÕES, NÃO EM SUA FORMA OU NA EXPRESSÃO FÍSICA QUE POSSUEM. Há que ser observado também, por exemplo, que o mesmo número pode apresentar possibilidades distintas. Mas, para reforçar a advertência de Ralph Lewis, traz–se à cogitação o número 13. No Tarô, a Lâmina 13 representa a MORTE; em outro plano é o número do amor universal, simbolizado pelos doze Apóstolos e Jesus. E, em outro Plano, representa The 13 Elders and the True R+C. Já, neste sentido, a morte é Iniciática, e, portanto, um ato de amor! O perímetro do Triângulo de Ouro mais o próprio Triângulo é outro exemplo (12 + 1 = 13). Todavia, os números indubitavelmente ocultam leis e princípios cósmicos, conhecidos, desde sempre, pela Tradição. Isto é outra coisa. O Universo está apoiado na aritmética e na geometria, e a KaBaLa, por exemplo, reflete todo esse saber. Zohar, Sepher Yezirah, Apocalipse, Gênesis, entre outras, são obras eminentemente numérico–cabalísticas. Em verdade, a Bíblia (o que restou de útil) é um conjunto de ensinamentos cabalísticos. Mas, quem sabe, não profana o saber; fala aquele que não sabe, presumindo saber o que não sabe. Poder é silêncio; silêncio é poder. Poder sem desenvolvimento espiritual (iniciático) é nada. Mas, com a Iniciação advém o poder, cuja finalidade maior é o serviço altruístico. Mal–aventurado o Iniciado que sirva ao que não deve ser servido, ou que se sirva daquilo do qual está eticamente impedido. Abusar da ignorância alheia é, sob qualquer título, inadmissível. Em última instância, os números (que nada mais são do que símbolos) podem estar, por sua vez, associados a vários outros símbolos. Assim, é imperativo separar o Puro do impuro, o Lícito do ilícito, a LEI da lei. E, desta forma, todo e qualquer símbolo poderá ser projetado e assumido pelo ser em forma seqüencial. Este processo envolverá sempre o microcosmo e o Macrocosmo. E, assim, os 13 ELDERS são 1.
SÍMBOLO
ASSUNÇÃO PROJEÇÃO
SER
Por esses motivos e por todos os outros até agora examinados, não pode ser esquecido nem pode ser negado, que um conhecimento profundo, arcano e iniciático envolve harmoniosamente os números e as Leis que regem a Criação, cuja base reguladora é o PRINCÍPIO DE CAUSALIDADE. Esta monografia, ainda que limitadamente, vem demonstrando esta inconteste verdade à exaustão. De outro modo, não haveria Pitágoras, Platão, João, o Evangelista, Heinrich Khunrath, Robert Fludd, Michael Maier e tantos outros. Enfim, como poderiam ser previstos o 4 de Outubro e o 5 de Abril? Essas datas mudaram o eixo que orientava os caminhos da Humanidade. Da mesma forma, a palavra TOB (9 + 6 + 2) remete simbolicamente ao primeiro relato da criação. E Deus viu que era bom (TOB). E Deus viu que era 17, ou seja, 17 é a expressão final de uma conclusão. Por outro lado, 17 é equivalente a 8 (adição). Nos primeiros séculos do Cristianismo as pias batismais tinham forma octogonal. Por detrás do simbolismo, esta simples construção pretendia indicar, que para alcançar o 9 o 8 teria que ser ultrapassado. Mas, a grande vitória é superar o SETE. Não são os diversos batismos (iniciações) que promovem subliminarmente mudanças internas na personalidade–alma? Há também que ser lembrada a preferência especial que os Templários tinham pelo número 8. Construções templárias, como as Capelas de Laon, Metz e Londres têm forma octogonal. E, na Itália Central, na localidade de Andria, um monumental Castelo foi construído por Frederico II de Hohenstauffen sobre uma planta octavada. Todos os detalhes da planta do Castelo repetem–se em disposições octogonais.
Ainda se pode aludir ao fato de que 153 por adição é igual a 9, o Horizonte, pois, limita todos os outros números. Assim, 17 –› 8 e 153 –› 9. Barreira e Iluminação. E como disse Mateus em seu Evangelho IV, 11: Então o demônio deixou–O; e eis que os anjos se aproximaram e O serviram. Não é (representa) JHESU o HORIZONTE, o TaV, que é o ALeF, para o qual ascensionalmente caminham cada ser e todos os seres? Entretanto, é impossível alcançar a Rosa de Sharon com um salto, e sem desvios também não.
Estas últimas especulações remetem ao símbolo de Ouroboros anteriormente apresentado. Ouro em copta significa rei, e ob em hebreu quer dizer serpente. Ouroboros simboliza o arquétipo do eterno retorno e a transformação do Eterno Imutável. Representa também o início da OBRA. Quando o dragão (à semelhança da serpente) houver integralmente se despojado de sua pele, da sua peçonha, será obtida a Medicina Universal. Ou como está escrito em antiqüíssimo provérbio hermético: Com o homem e a mulher, faze um círculo; quando juntares a cabeça à cauda terás a Obra completa. Mas que também não se esqueça de outro velho ditado: Natura non facit saltus. Negro. Branco. Vermelho. Todo este simbolismo está secretamente revelado nas cores da bandeira francesa, na qual o negro foi substituído pelo azul. (verde?).
Esse sacrossanto e multimilenar conhecimento vem produzindo, em vários estágios ascensionais da Humanidade, a amalgamação de Leis, Princípios, Conceitos etc., que se fundem em novas (mas sempre as mesmas) concepções. A busca da sabedoria é inata no ser. Um exemplo próximo é o da Doutrina Teosófica, sistematizada inspiradoramente por Helena P. Blavatsky (1831–1891) sob a orientação de KUT HU MI. Nela, o fundamento teosófico está expresso no emblema da Sociedade Teosófica, que combina quatro símbolos universais: Ouroboros ocidental, Suástica oriental, Estrela de Davi e ANKH do Egito Antigo. Após a morte de Madame Blavatsky a Teosofia tomou outros rumos, e, na Europa, a seção alemã, sob a responsabilidade de Rudolf Steiner (1861–1925), em 1913, separou–se da sede principal, que havia sido transferida, em 1879, para Adyar, Índia, e estabeleceu a Sociedade Antroposófica. Examinar os porquês do cisma extrapolam os propósitos deste estudo. O que pode, entretanto, ser comentado nesta ocasião, é que à toda expansão segue–se uma contração, e vice–versa. Segundo KUT HU MI, DE ACORDO COM A LEI DOS CICLOS, TUDO ACONTECE NO UNIVERSO PROVOCANDO UMA CONTRAÇÃO DEPOIS DE UM PERÍODO DE EXPANSÃO... E assim, em outro sentido, depois do 8 de Maio de 1945, silenciosamente aconteceu o 5 de Fevereiro de 1962. Pisces encerrou–se; Aquarius nasceu.
O lado trevoso e melancólico que ronda movimentos humanitários e progressistas como a Sociedade Teosófica e as Ordens Iniciáticas, é aquele originado da incompreensão esotérica de seus ensinamentos, produzindo algumas vezes, reflexos distorcidos, como especificamente foi o caso da ideologia nazi. As idéias de pureza racial de Houston Stewart Chamberlain (1855 – 1927) e as teses esquizofrênico–racistas de Guido von List (1848-1919) e de Jörg Lanz von Liebenfels (1874-1954) — que em 1904 publicou o sua obra macabra A Teozoologia (Die Theozoologie), na qual defendia a esterilização dos elementos das por ele denominadas raças inferiores — artificialmente conciliadas com a proposição teosófica da ascensão da Humanidade de uma raça–mãe ariana (ariano só pode ser entendido no sentido de Portador da Luz, Iluminado; quanto à raça, eram os Atlantes aqueles que originalmente ensinavam a língua e a cultura ariana) para uma raça espiritualmente sublimada de indivíduos, acabaram por desaguar no hediondo Terceiro Reich e no previsível Holocausto. A coisa era mais ou menos assim: Os Arianos são Deuses. Deuses que convivem com raças inferiores. E na condição divina, por carregarem o sangue puro e sagrado, eles têm o direito de eliminar as anomalias da Terra. As outras raças são cruzamentos de Deuses (eles) com bestas da natureza. Deve–se atentar para o fato escandaloso de que a suástica nazista foi produzida pela inversão odiosa de um dos mais sagrados símbolos usados no Tibet pela GRANDE FRATERNIDADE BRANCA. Mas, não disse o dezoito em Mein Kampf: Ao resistir contra o Judeu, luto pela obra do Senhor? (Consultar o texto que consta deste Website denominado Perpetuando a Tradição). Hoje, sabe–se e parece ter ficado esclarecido, que os próceres do Partido Nazista – e particularmente Hitler – apoiavam–se em forças e organizações secretas, cujos propósitos são totalmente conhecidos dos Irmãos de Branco. Não é sem motivo que o Füher era vegetariano, não fumava e não bebia.
Mas a LUZ não se apaga jamais. Da obscuridade e da aridez espirituais, nova efusão de Sabedoria e Amor lentamente brotaram dos Mundos Superiores. E o terceiro milênio vivenciará essa LUZ em um esplendor jamais experimentado, ou conhecido anteriormente na Terra.
A título de recordação as estatísticas oficiais informaram logo após o término da Segunda Guerra, que o número de mortos havia chegado a 14.050.000 (quatorze milhões e cinqüenta mil) pessoas, 11.000.000 (onze milhões) de soldados inválidos ou mutilados, 9.000.000 (nove milhões) de civis assassinados e 10.000.000 (dez milhões) de desalojados. A economia mundial ficou arruinada, e em acréscimo a esse saldo horripilante, três países perderam sua independência e oito foram convertidos em satélites. As hostilidades impuseram ao mundo uma sangria de recursos da ordem de dezenas de bilhões de dólares. Só em Hiroshima e Nagazaki morreram instantaneamente 200.000 (duzentas mil) pessoas, e 100.000 (cem mil) vieram a falecer nos anos subseqüentes em decorrência dos efeitos residuais das radiações. Acredita–se que os números apresentados podem estar minimizados e que as cifras sejam mais estarrecedoras.
Todavia, precisa ser compreendido que, ainda que por mecanismos ocultos, a guerra, semelhantemente à oração coletiva, gera uma enorme expansão de consciência e uma regeneração, que, no curso do tempo, produz mudanças no próprio ser e em todos os quadrantes do Planeta. Isto não significa que os Mestres, os Adeptos e os Discípulos apóiem as guerras. Pelo contrário. A dor e o sofrimento são opções estritamente humanas, ainda que desintencionais na maioria das vezes. A intencionalidade, quando há, é de outra magnitude. As múltiplas patologias não serão abordadas neste texto.
Fica a pergunta: que sentimentos devem ter perpassado as mentes (em outra dimensão) de Blavatsky, de KUT HU MI e de MORIA (seus Mestres diretos) com os acontecimentos que se sucederam aos desdobramentos e ao cisma da Sociedade Teosófica? O que é induvidável é que a Humanidade escolheu, tolerou e obteve. Mais não deve ser dito. Os Mestres e seus discípulos não podem ser acusados ou responsabilizados pelas humanas deficiências. A verdade é que o que acontece é desejado e bom, como dizia a famosa mística indiana Mâ Ananda Moyî (1896–1982). Pode não ser conscientemente desejado; mas o resultado final será sempre ascensional e bom, ainda que não exista um télos (definitivo) programado na Consciência Cósmica.
Retrocedendo um pouco, o pensamento poderá recordar o massacre dos Cátaros ordenado por Inocêncio III e os horrores da santa inquisição. Atualizando este mesmo pensamento, podem–se reviver a Guerra do Golfo, a intervenção da OTAN no Kosovo, o êxodo checheno imposto pela Rússia e o fratricídio na Colômbia, na Irlanda do Norte e em algumas partes da África. Os episódios dantescos do WTC e da (Es) (pa) (nha), a última intervenção no Iraque e o conflito (interminável?) entre palestinos e (ju) (deus) são os exemplos mais recentes. E assim, a dor é uma opção, o amor um sentimento e a compreensão uma conquista. Entre a dor e a compreensão, um longo e doloroso caminho haverá de ser percorrido. OUROBOROS. CRISTO–LAPIS. LUZ. PALAVRA.
VERBUM DIMISSUM SEMPITERNUM, ao invés de epíteto.
PEDRA, ao invés de ladrilho.
TIPHERETH, ao invés de beleza.
URIEL, ao invés de luz.
KeTheR, ao invés de coroa.
Homem–ladrilho, homem–PEDRA, HOMEM–VERBO. Eis, simbólica e apocopadamente, as etapas da Ressurreição Escatológica do ser:
• • • 8 9 ALEF • • •
Ou, em outra dimensão:
• • • 666 777 888 999 1000 • • •
É exclusivamente pela decodificação equivocada dos símbolos (políticos, ideológicos, culturais, teológicos, científicos, filosóficos, esotéricos e outros), oriunda da ignorância e da distração esotérico–espiritual que faz o homem mergulhar no caos, ainda que, sob o aspecto da ascensão e da reintegração na Unidade, os fragmentos deste derrame de energia e de esforços frustrados, sejam fatores integrantes da perfeição a ser alcançada, todavia perfeita perenemente em si mesma. Em realidade, disse KUT HU MI: ESSES SOFRIMENTOS SÃO COMO AS DORES DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL... E PARA CADA INDIVÍDUO, A ANGÚSTIA ATUAL DARÁ COMO RESULTADO FORTALEZA ESPIRITUAL, CONFIANÇA EM SI MESMO, FELICIDADE [PAZ] PROFUNDA, ILUMINAÇÃO E EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA. Os sofrimentos depuram; o prazer dissipa e anestesia. A dor fortalece e recolhe; os gozos enfraquecem e gastam. Tudo é útil na reintegração do ser. Por isso, ainda que tenham sofrido com os descaminhos trilhados e involuntariamente propiciados pela Sociedade Teosófica, Ele e Blavatsky sempre souberam que a LUZ não é alcançada em uma única empreitada. A senda é estreita, longa e árdua. O próprio Cristianismo Gnóstico não gerou (involuntariamente) os vários catolicismos deturpados que vêm apocopando e minimizando as consciências incautas? Alguns deles não promoveram (e promovem) as maiores insanidades em nome de deus...?
Prosseguindo: A Grande Pirâmide do Egito, localizada no centro exato da Terra, além de revelar princípios astrológicos, matemáticos, geométricos e astronômicos conhecidos dos antigos, era um TEMPLO INICIÁTICO. O Sarcófago era um sítio (sagrado) Batismal, no qual o postulante era convertido em ADEPTO, ou seja, MORRIA PARA NASCER NA LUZ. Na Câmara do Rei os iniciados das antigas escolas de misticismo eram elevados a uma nova vida de maior iluminação. Ali aconteceu a maior iniciação da história da Humanidade. Documentos muito antigos e comprovadamente autênticos atestam que foi naquele local sagrado, tornado sagrado pelo coração, pela mente e pela conduta dos que ali se reuniam, que JESUS FOI ELEVADO AO MAIS ALTO PINÁCULO DA INICIAÇÃO E PROCLAMADO A ENCARNAÇÃO DO LOGOS VIVENTE, antes de principiar sua vida pública, historicamente registrada com a Cerimônia do Batismo (voluntariamente por Ele aceita) no Rio Jordão. Naquele Rio iniciou–se o Mistério do Golgotha... Harvey Spencer Lewis (Sâr Alden) legou à Humanidade um acervo bibliográfico específico sobre esses temas, e particularmente sobre esse assunto três são fundamentais: A Vida Mística de Jesus, As Doutrinas Secretas de Jesus e A Profecia Simbólica da Grande Pirâmide. O que não se deve confundir é a pessoa do Mestre Ascensionado Jesus com o Cristo Cósmico. Isto será tema para outro ensaio.
A Grande Pirâmide oculta em seu seio um conjunto de informações que só muito recentemente foram descobertas. A unidade utilizada na sua construção – polegada da pirâmide – era a mesma unidade de medida utilizada pelos hebreus. Hoje, sabe–se que se forem somados os comprimentos dos quatro lados do quadrado sobre o qual repousa a Grande Pirâmide, acha–se um perímetro total de 36.524 (trinta e seis mil quinhentas e vinte e quatro) polegadas, que equivale a 100 (cem) vezes a extensão do ano solar, ou seja, 365,24 dias. Segundo Harvey S. Lewis – e fica evidente – a Grande Pirâmide não é apenas simbólica em suas medidas. Ela, em realidade, revela um conhecimento específico e universal que era trabalhado nos antigos Centros Iniciáticos, no qual o NÚMERO era a chave secreta e que só paulatinamente era desvelada. Número é ordem, e no Universo tudo é ordem. Por isso, das reflexões de Pitágoras e de Platão, por exemplo, pode–se inferir uma dupla igualdade:
UNIVERSO = KÓSMOS = ORDEM
Voltando à Grande Pirâmide, a medição da altura (incluindo o ápice primitivamente existente) dá como valor 5.813 (cinco mil oitocentas e treze) polegadas do vértice à base, que equivale ao raio do círculo do ciclo solar. O interior da Pirâmide, tanto quanto seu exterior, revela profeticamente, através de suas dimensões, cruzamento de linhas, interseção de corredores etc. acontecimentos notáveis da história da Humanidade. Alguns desses instantes históricos, determinados pelas pesquisas de diversos cientistas, dentre os quais sobressai o próprio Harvey Spencer Lewis, têm sido objeto de exaustivas investigações e comparações com outras fontes semelhantes encontradas em diversos pontos do Planeta. A tabulação de diversas medidas da Grande Pirâmide e de outros monumentos tem sistematicamente ensinado aos pesquisadores interessados neste tema, que os números (aritmética e geometria) sempre foram utilizados no passado pelas antigas escolas de mistério para os mais variados fins, inclusive para alertar e preparar a Humanidade para eventos que sempre puderam ser previstos e MODIFICADOS. O cumprimento das previsões feitas no passado pelos mais variados instrumentos, só demonstra que a vaidade e a ignorância têm presidido sistematicamente as ações do ser humano. O conhecimento que hoje está acumulado sobre tais assuntos imporá, brevemente, como que em uma espiral ascendente, uma revisitação do pensamento antigo, seja o já conhecido e divulgado, seja aquele que já está sendo desvelado, e o que está próximo a ser oferecido para exame das diversas academias. Este milênio já tem à sua disposição o maior Portal Rosacruz do Planeta, cujo endereço é:
http://www.svmmvmbonvm.org
A Humanidade está alcançando o privilégio de poder agora ter franco acesso a essas informações. A ciência – e, particularmente, a astronomia – haverá de dar mais ênfase e importância ao Grande Ciclo de Precessão Equinocial (12 x 2160 = 25920), à duração de cada era zodiacal (2160 anos) e a cada lado do triângulo temporal deste duodécimo cósmico (2160 ÷ 3 = 720). Aprenderá a valorizar os dez triângulos de 72 (setenta e dois) anos que compõem cada lado do triângulo maior, e verificará que cada triângulo menor é formado por três períodos de 24 (vinte e quatro) anos. Não cai um fio de cabelo... Nada acontece no Universo aleatoriamente. Isto não significa que a Lei que o regula seja predeterminante. Particularmente, no que concerne ao ser, a LIBERDADE é o passaporte de ouro para que este se manifeste como quiser, quando quiser e aonde quiser. Todavia, as imbricações Universo/Homem precisam ser melhor esclarecidas, para serem melhor aproveitadas. E a questão do livre–arbítrio está intimamente associada à Lei da Causa e do Efeito, realmente não se movendo um grão de areia, de tal sorte que não fique indelevelmente impresso nos Registros Akáshicos. (Akasha é uma palavra sânscrita que significa "céu", "espaço" ou "éter", e, segundo o Hinduísmo e diversas correntes místicas, simboliza e representa um conjunto de conhecimentos armazenados misticamente, que abrange tudo o que ocorre, ocorreu e ocorrerá no Universo). Que se evitem ofensas por pensamentos, palavras e atos.
Ainda se pode observar que o triângulo de 24 anos apresenta–se formado por três lados de 8 (oito) anos. E o número 8 aqui faz recordar as Quatro Nobres Verdades Búdicas, que são: a) A VIDA É SOFRIMENTO; b) A CAUSA DO SOFRIMENTO É O DESEJO; c) ELIMINANDO–SE O DESEJO, O SOFRIMENTO DESAPARECE; e d) O DESEJO SÓ PODERÁ SER ELIMINADO PELA ÓCTUPLA SENDA. Eis os passos da SENDA ÓCTUPLA: 1º) PERFEITA COMPREENSÃO; 2º) PERFEITO PENSAR; 3º) PERFEITO FALAR; 4º) PERFEITA AÇÃO; 5º) PERFEITO MEIO DE VIDA; 6º) PERFEITO ESFORÇO; 7º) PERFEITA CONCENTRAÇÃO; e 8º) PERFEITA MEDITAÇÃO (CONTEMPLAÇÃO). A cada oito anos a partir do início de cada Era, alguma mudança sensível pode ser observada. Pode–se, então, considerar que em cada Era Zodiacal, pelo menos, 270 (duzentos e setenta) acontecimentos dignos de observação podem ser contabilizados. Por outro lado, enfatiza–se, isto não significa restrição ou predeterminismo, mas, possibilidade de que eventos marcantes sucedam por influência dessas pequenas e sucessivas variações. E ainda que se considere (e assim seja) um ciclo positivo ou negativo, ele não o é no todo, pois há 135 (centro e trinta e cinco) pequenos períodos de 8 anos predominantemente negativos e 135 potencialmente positivos. Entretanto, seis signos são preponderantemente positivos, e seis são negativos. Por negativo e positivo, pode–se associar o entendimento cósmico de repouso e de movimento, passividade e atividade e dormência e vivacidade. Ainda que o Universo seja Um, tudo é mudança e movimento no seio da Unidade, que permanece ela mesma múltipla e perpetuamente una.
TUDO É MOVIMENTO E VIBRAÇÃO
A majestosa construção da Grande Pirâmide, como o próprio nome parece aludir (pyra = fogo ou luz; midos = medida) constitui–se, a juízo de Lewis, de uma estrutura que encerra revelações mensuradas. Presentemente, muitas descobertas foram feitas que desde a mais remota Antigüidade foram do conhecimento dos Iniciados, como é o caso, por exemplo, da Grande Galeria ou Galeria da Iluminação. Por mais espantoso que possa parecer, entre tantas coisas espantosas, as questões pertencentes ao domínio da relatividade, sempre foram objeto de estudo dos graus mais elevados das escolas iniciáticas. O domínio do antigraviton sempre fez parte dos estudos avançados das fraternidades esotéricas, e sua utilização jamais foi aplicada para simples demonstração ou exercício de poder. Em detrimento de seu semelhante, nada; em prol da Humanidade, tudo. E demonstrações das Leis Universais só com propósito definido em um tempo específico. Isto significa que demonstrações públicas – ainda que restritas – são raríssimas. Benditos os que não viram, mas demonstraram a si próprios a harmonia e a perenidade das Leis Cósmicas. Ver para crer não é mesmo preciso; mas, para ver, só realizando por si cada lei defluente da Lei Única. E isto só poderá acontecer pela ininterrupta construção do Mestre-Deus Interior em nossos Corações.
Outro exemplo fascinante e enigmático é o monumento de Stonehenge, na Inglaterra. Sir William Matthew Flinders Petrie (1853-1942) descobriu que a circunferência traçada pelo lado interno do grande círculo de pedra desta fabulosa construção aproxima–se quer das dimensões (reduzidas) do círculo solar, quer das dimensões da Aurora Egípcia.
Sir Flinders Petrie
Presentemente, sabe–se que tanto Stonehenge quanto outros círculos gigantescos eram utilizados como calendários solares. Mas tinham outra função, esta de natureza eminentemente esotérico-iniciática. Todas estas humanas produções, sabe–se, tiveram uma origem comum. Platão estava mais correto ao redigir sobre a Atlântida do que se poderia imaginar até a metade do século XX. As descobertas recentes que já se fizeram sobre uma parte deste Continente desaparecido no meio do Atlântico, só vieram a confirmar as informações contidas no Crítias, que, mais uma vez, acredita–se, sempre foram do conhecimento das antigas e atuais escolas de mistérios. Foi na Atlântida que pela primeira vez...
MELQUISEDEQUE. ATL... (1 + 9 + 30). 40. MeM. OM. AUM. AUM–RAH–MAH.
Examinando o número pi (), foi divulgado recentemente que ele esconde informações geralmente incompreendidas e desconhecidas. Ao se escreverem os trinta e um primeiros algarismos de , alguns conhecimentos secretos podem ser auferidos. No Quadro abaixo, a primeira linha corresponde às trinta e uma primeiras posições de e a segunda linha corresponde aos trinta e um primeiros números do número .
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
3 1 4 1 5 9 2 6 5 3 5 8 9 7 9 3 2 3 8 4 6 2 6 4 3 3 8 3 2 7 9
Quadro 1: Relação Entre as Trinta e Uma
Primeiras Posições de e os Trinta
e Um Primeiros Números de
Observa–se que a primeira e a última posição de cada um dos nove dígitos correspondentes aos trinta e um algarismos dão como soma, respectivamente, os números 58 (cinqüenta e oito) e 207 (duzentos e sete). O primeiro é representativo de uma causa; e, o segundo indica um efeito coletivo. Ou seja, para a primeira posição tem–se:
Dígito 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Posição 2 7 1 3 5 8 14 12 6
Soma dos números das posições = 58
Para a última posição, tem–se:
Dígito 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Posição 4 29 28 24 11 23 30 27 31
Soma dos números das posições = 207
Como ensinou Serge Raynaud de la Ferrière, os números 58 (cinqüenta e oito) e 207 (duzentos e sete) correspondem, respectivamente, a uma causa e a um efeito coletivo. Encontrar as explicações adequadas para estas duas afirmativas, é uma tarefa que só pode ser levada a bom termo recorrendo–se, por exemplo, à Bíblia e, por via de conseqüência, à KaBaLa. A salvação está intimamente relacionada ao número 58. E a primeira correlação está associada a Noé (NoaJ), cujo valor numérico–cabalístico é 58 (50 + 8). Então, 58 é a cifra da transição para um Novo Mundo, uma nova e mais elevada oitava. No princípio do ano hebreu (Rosh Hashaná) é feito soar um corno, simbolizando o dia no qual o homem foi criado e o ingresso do alento da vida no corpo. Este corno (Keren) recebe a denominação de ShoFaR, cujo valor total é 580 (quinhentos e oitenta), oriundo dos valores 300 + 80 + 200, que equivale a 58, porém expresso de outra forma, em outra dimensão. Mas antes de Noé, houve Adão (ADM). O Valor Aritmológico (Externo) desta palavra é 45 (1 + 4 + 40), e seu Valor Pleno é 625 [(1 + 30 + 80) + (4 + 30 + 400) + (40 + 40)] = [111 + 434 + 80]. O Valor Oculto sob a superfície visível é 625 – 45 = 580. Pode–se, ainda, especular, que o que está por detrás da vida, no tempo, é a sombra (TzeL), cujo Valor Oculto (Valor Pleno – Valor Externo) é 58, ou seja: 178 – 120 = 58. E assim, observa–se que há uma unidade perfeita, maravilhosa, na qual tudo está relacionado. Cinqüenta e oito e salvação, portanto, só podem ter uma correlação e um entendimento esotéricos, já que teologicamente o conceito é absurdo, uma vez que a alma não precisa ser salva de nada. Quem deve lutar para não ser devorada é a personalidade-alma. A palavra que expressa este conceito é JeN (8 + 50) no sentido de favor ou graça, que devem ser conquistados pelo trabalho alquímico interior, já que Deus ininterruptamente esparge Seu Amor à toda criação. Salvação, assim, só poderá advir da conquista pelo esforço, cuja primeira recompensa será a desnecessidade de uma vinculação encarnativa obrigatória da personalidade–alma. O domínio da vida só poderá ocorrer quando houver o domínio das leis que governam a Vida, e, nesse sentido, a salvação está em não se ficar sujeito às desarmonias e ao descontrole pela sujeição, consciente ou inconsciente, a padrões vibratórios deletérios ao próprio processo de expressão da personalidade. Salvar–se é voar ao encontro de. Capitular é caminhar de encontro a. Salvar–se é olhar para dentro. Perder–se é regozijar–se com as aparências e as imagens. Salvar–se é perder–se no seio do Númeno. Salvar–se é morrer (5 + 8 = TREZE), para renascer em uma dimensão superior com vistas à IMORTALIDADE. A satisfação consigo próprio é um dos piores anátemas que o ser humano pode praticar contra si. A preguiça é a mãe de todos os infortúnios.
.'. ORA ET LABORA .'.
.'. SOLVE ET COAGULA .'.
E o efeito coletivo está, por sua vez, associado aos 207 (duzentos e sete) tipos de mente e de matéria definidos pelo Senhor Buda no Kumara Pannaha Sutra. Revisitar o Timeu, de Platão, agora, seria iluminador. Aristócles e Siddharta Gautama. Tão distantes e tão próximos! Distantes?
Ao se consultar a Doutrina Secreta de Helena P. Blavatsky, verifica–se que os cinco primeiros algarismos de (31415) estão associados ao Anel Não Passarás (limite da consciência de todas as entidades em evolução quando se considera a vasta área do Sistema Solar co–extensiva com a aura do Logos Solar) traçado em torno do Triângulo, do Primeiro Um, do Cubo, do Segundo Um e do Pentágono. E o Círculo Não Passarás só poderá ser transposto quando chegar o Dia Sê Conosco. Esse dia (Vem a Nós) só será alcançado quando o homem libertar–se dos laços de sua consentida ignorância (666), para repousar na Grande Noite (Paranirvana) de 311 040 000 000 000 anos de absorção em Brahman, e voltar, assintoticamente, ao seio do Absoluto (25920 x 12 x 109 = 18 x 60 x 24 x 12 x 109 anos). Deve ser considerado, ainda, que um Dia de Brahma dura 4 320 000 000 anos. Ao multiplicar–se este Dia por 72 x 10³ também se obtém a Grande Noite, ou seja:
432 x 72 x 107 x 103 = 31 104 x 1010 anos.
Ainda sobre o número três relações precisam ser melhor examinadas pela ciência: a) 355/113; b)710/226; e c) 20 612/6 561. Estas relações estavam inseridas em um sistema de ciência exata (numérica, geométrica e astronômica), cuja aplicação encontra–se na estrutura da Grande Pirâmide, e se acham ocultas no texto hebreu da Bíblia. De qualquer forma, os primeiros cinco algarismos destas relações (31415 ou LAMIH) são muito próximos da relação 22/7. Em realidade, todas se completam e cumprem suas funções.
Volta–se novamente aos conceitos de Iniciação e de Iniciado. Há, como se pode inferir, um certo tipo de conhecimento que só é revelado no âmbito das Escolas de Mistérios, e, sobre este conhecimento, sabe–se que os Mistérios de Elêusis eram o ponto mais elevado da antiga religião grega. Muitos pensadores e filósofos do passado – inclusive Santo Agostinho – reverentemente reconheceram o valor e o esforço do Iniciado em busca de mais Luz. Nesta oportunidade, deseja–se fazer algumas rápidas referências a esse processo de auto–iluminação, recordando antiqüíssimas reflexões. Platão, no Fédon, exortou à purificação da alma de temores, pesares e prazeres. O Iniciado não é um ser superficial, pois não deseja chegar ao Hades sem ter participado dos ritos iniciáticos; sabe que, assim procedendo, habitará entre os Deuses. Uma compreensão atualizada do que pudessem significar esses Deuses será a interpretação de uma reciprocidade com os Mundos (ou Planos) Angélico, Arcangélico e Arcangélico da Face. E assim, o suicídio é ilegal e proibitivo por mandamento cósmico. Mas, se o transtorno mental é insuportável... Piedade! Piedade! Piedade!
Pela purificação progressiva o Iniciado aprende a não fugir nem se desligar de sua missão, sendo quatro os estágios dessa purificação: Temperança, Justiça, Intrepidez e Sabedoria. Proclo asseverou que pela Iniciação o ser percebe o Inefável Silêncio. Já Pindar bem–aventurou o neófito que busca o conhecimento, pois morrer sem ter conhecido o segredo e o mistério da vida, é não ter vivido. Só pela Iniciação pode–se ter acesso à verdadeira finalidade da vida. Isócrates, em outros termos, disse que pela Iniciação o homem aprende a viver acima das bestas e a ter uma compreensão efetiva da vida póstuma e da existência em geral. E, finalmente, Plutarco afirmou:
O HOMEM PERFEITO É O INICIADO
Parece, então, ficar patente, que, pelo menos, duas coisas são acrescentadas à vida dos Iniciados: o entendimento de que a vida é sagrada e deve ser vivida santamente e apartada das trevas e da degradação, e a compreensão de que a morte é tão–somente uma transição ou portal iniciático para um novo estágio da reintegração do ser com o Absoluto, ainda que nem sempre seja exatamente assim. Por esse superlativo conhecer, os Iniciados transcendem o medo e a malignidade de algo que, na ATUALIDADE CÓSMICA, inexiste, existindo, apenas, na equivocada realização dessa mesma ATUALIDADE como presumida e impugnável realidade dolorosa e tendente à entropia e à reciclagem. A dor, o mal e o pecado são subprodutos da ignorância.
Em algum ponto dos trabalhos divulgados neste Website fez–se referência ao número 12 (doze) e ao seu quadrado 144 (cento e quarenta e quatro). 144 tem um significado esotérico muito profundo, e particularmente a palavra AThMa produz, pela soma do valor numérico de suas letras, o número 1440, ou seja:
A + Th + Ma = 1000 + 400 + 40 = 1440
No Evangelho segundo S. João não foi anunciado que o Juízo Final será acompanhado pelo som de 144.000 (cento e quarenta e quatro mil) trombetas? Algo de muito sagrado e oculto há por detrás do produto de 1440 por 100. Outro tipo de ensinamento esconde–se por detrás do produto de 72 por 2000.
Uma outra reflexão interessante pode ser implementada se se fizerem duas correlações: uma de ordem astronômica e outra cabalística. As órbitas de Urano e de Netuno são, respectivamente, de 84 (oitenta e quatro) e de 164 (cento e sessenta e quatro) anos. A soma dessas duas órbitas dá como resultado a órbita de Plutão, ou seja, 248 (duzentos e quarenta e oito) anos. Plutão simboliza o sofrimento e a transmutação. Em simbologia esotérica é o Selo da Iniciação. E a influência desses três Planetas ainda não foi devidamente examinada cientificamente sobre a Terra e sobre o homem. Todavia, já se alcançou Aquarius... Urano...
22 (vinte e dois), cabalisticamente, como se demonstrou, está associado à Trindade Divina, aos astros então conhecidos (Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno), e ao Zodíaco (3 + 7 + 12 = 22). O valor secreto de 22, como já se referiu, é 253 (duzentos e cinqüenta e três).
253 —› 343 —› 10 —› UNIDADE
Agora, 253 pode ser obtido pela soma dos 248 anos da revolução de Plutão mais os cinco fatores fundamentais que atuam na transformação mental: Fogo, Ar, Água, Terra e Éter. Plutão estando, no ocultismo, associado às forças internas do ser humano, tem na duração do seu período de revolução em torno do Sol, um significado profundamente hermético.
Por outro lado, os antigos associavam os Planetas (astros) então conhecidos a sete números, quais sejam: Lua = 1, Mercúrio = 4, Vênus = 8, Sol = 3, Marte = 2, Júpiter = 5 e Saturno = 7. O entendimento era de que a vida e a geração eram governadas pela Lua; a essência imaginativa e a intuição eram regidas por Mercúrio; Vênus comandava os apetites e os desejos; a vitalidade do prana estava associada ao Sol; Marte vinculava–se ao Corpo dos Desejos; o Poder Vital correspondia a Júpiter; e Saturno recordava o mais elevado dos sete círculos entre os Atributos Gnósticos. Agora, se se correlacionam os valores numéricos dos Planetas às posições de , os valores de são: 3, 1, 6, 4, 1, 5 e 2, cuja soma é curiosamente(?) igual a 22 (vinte e dois). Pode–se ainda conjecturar, poética, filosófica e simbolicamente, que o número SETE, como especulou um Iniciado da AMORC, esteja associado às sete pétalas de uma rosa, quais sejam: VERDADE, COMPAIXÃO, TOLERÂNCIA, ASPIRAÇÃO, LEALDADE, FORTALEZA, HUMILDADE. Há que se estudar e refletir muito sobre os números 7, 49 e 343. Todos estão vinculados cosmicamente ao Número 777.
Mas, de todos os números, parece ficar de certo modo patente que o número TRÊS é o que vem exercendo maior fascínio sobre o pensamento. O TRIÂNGULO EQÜILÁTERO e a LEI DAS TRÊS PONTAS, ainda que incompreendidos pela imensa maioria da Humanidade, vêm, pelo tempo inexistente dos séculos, sendo utilizados com proficiência por uns poucos, que tiveram a ventura e a diligência de penetrar seus segredos. (3 + 3 + 3 + 1 = 3 + 7 = 1 = UNIDADE).
John Dalton (1766-1844), químico e Alquimista do século XIX, foi acusado de heresia científica por penetrar em domínios nos quais a academia não tinha familiaridade. O TRIÂNGULO ERA A CHAVE DE SUAS PESQUISAS, e a ele se referiu inúmeras vezes em trechos de seus manuscritos e em várias conferências públicas. Dalton foi um pesquisador incansável, e chegou a realizar, segundo alguns Documentos Rosacruzes, cerca de 200.000 (duzentas mil) observações meteorológicas. Mas a base de suas pesquisas ancorava–se internamente no domínio da Alquimia e externamente no campo da Química. Dalton foi associado aos Rosacruzes de seu tempo.
John Dalton
Algumas páginas atrás, foi feita referência ao fato de que é muito difícil uma padronização do entendimento dos números. Vários exemplos vêm sendo oferecidos. A Lei das Proporções de Dalton, conforme ele próprio a enunciou, é também um bom exemplo da inequívoca presença do TRÊS no campo da Química. A Química contemporânea praticamente se esqueceu de Dalton, mas os princípios fundamentais que bussolaram suas reflexões são tão verdadeiros hoje como ontem. Disse ele: UM adicionado a DOIS para fazer UM, é equivalente a DOIS adicionado a UM para fazer UM; e, adicionando DOIS a DOIS para fazer UM, ou UM a TRÊS para fazer UM, a mesma lei, ao quadrado, está em ação, devido a sua conformidade à LEI de TRÊS, sendo cada múltiplo a duplicação da LEI original. Alguns exemplos da Lei de Dalton conforme figuram em seus manuscritos originais (New System of Chemical Philosophy) são:
Deve–se registrar, contudo, que Dalton jamais reivindicou a descoberta do átomo. Até porque o entendimento de átomo dos antigos em nada se assemelha ao dos físicos e dos químicos modernos e contemporâneos. Constatou, isto sim, que toda a atomística estava subordinada a certas leis universais e imutáveis, dentre as quais a fundamental é a LEI DO TRIÂNGULO. TETRACTYS.
Dando um salto no tempo, o processo Haber (devido ao famoso físico alemão Fritz Haber – 1868–1934) para produção do amoníaco (NH3), exemplifica como TRÊS adicionado a UM produz DOIS (volumetricamente):
3 H2 + N2 —› 2 NH3 + 22,08 kcal
(3 vol) (1 vol) (2 vol)
De qualquer forma, os químicos, até hoje, não se deram integralmente conta da importância da Lei de John Dalton, olhando tão–só o lado de fora, ou seja, as proporções recíprocas, sem observar o lado de dentro, vale observar, a permanente e insubstituível presença da LEI DE TRÊS ou do TRIÂNGULO. O exemplo abaixo reforça essa asserção:
a) A + B —› AB
b) AB + B —› AB2
c) AB2 + B —› AB3
Uma reação química, em verdade, sabia Dalton (e hoje já é do conhecimento dos químicos), nunca se passa em uma única etapa. Só a simplificação da equação que representa o fenômeno químico pode proporcionar o falso entendimento de que A + 3 B —› AB3. Por isso, e, propositalmente, quando se fez referência ao Processo Haber e à ação redutora do amoníaco, aos desavisados pode parecer que a LEI DO TRIÂNGULO não se cumpriu. É claro que, à primeira vista, não. Isto ao se olhar para a equação química pronta e acabada. Mas, nenhum fenômeno químico acontece assim de forma tão simples. De maneira geral, as reações químicas ocorrem em n etapas, e sejam quais e quantas forem essas etapas, a LEI DO TRIÂNGULO estará sempre presente, ainda que a primeira etapa do mecanismo envolva, geralmente, matéria e energia, em qualquer das formas que a química contemporânea conhece e utiliza nos laboratórios, indústrias etc. Em verdade, matéria e energia estarão sempre se interconvertendo nas transformações universais entrópicas, e não há hipótese de que ocorra um fenômeno qualquer (particularmente de natureza química) no qual haja conservação de uma ou de outra instância da Energia Cósmica. O que há, realmente, é uma conservação do binômio matéria–energia.
http://www.agentofchaos.com/zebra_jpg.html
O dualismo que prevalecia na física clássica entre matéria ponderável e energia imponderável foi eliminado pela Teoria da Relatividade, devida a Einstein. Se forem liberados 105 (cem mil) calorias em uma reação, os produtos têm uma variação negativa de massa da ordem de 4, 65 x 10-9g. Lavoisier (1743–1794) escorregou e equivocou–se ligeiramente, por não ter tido acesso, na época, a esse conhecimento.
Diversas teorias químicas e físico–químicas hodiernas tentam explicar os diversos mecanismos das reações (em cadeia) sem, lamentavelmente, levar na devida conta de que tudo no Universo, e, portanto, inclusive no campo da química, não pode prescindir da lei básica, primeira e insubstituível de qualquer manifestação: a LEI DO TRIÂNGULO. A síntese do gás bromídrico é um dos melhores exemplos de reação em cadeia para ilustrar o que se vem discutindo. Na realidade, esta adição passa–se em cinco etapas distintas, a saber:
Etapa 1 (Iniciação): Br2 —› Br• + Br•
Etapa 2 (Propagação 1): Br• + H —› HBr + [H]•
Etapa 3 (Propagação 2): [H]• + Br2 —› HBr + Br•
Etapa 4 (Inibição): [H]• + HBr —› H2 + Br•
Etapa 5 (Ruptura): 2 Br• —› Br2
A equação geralmente apresentada nos livros é a que se segue:
H2(g) + Br2(g) —› 2 HBr(g)
E, em explosões de misturas oxigênio–hidrogênio, há possivelmente duas etapas de ramificação, quais sejam:
[H]• + O2 —› [OH]• + [O]•
[O]• + H2 —› [OH]• + [H]•
Falta apenas acrescentar que, geralmente, as reações químicas passam por uma fase intermediária formando um composto instável de alta energia (terceiro ponto do triângulo), que imediatamente se decompõe nos produtos referentes àquela fase específica do processo. Exemplificando para estas duas últimas equações químicas, pode–se admitir:
[H]• + O2 —› [HO2]* —› [OH]• + [O]• (tempo = 10-13s)
[O]• + H2 —› [OH2]* —› [OH]• + [H]•
A própria radiólise da água é um exemplo muito interessante de tudo o que até aqui foi examinado. Parte do processo pode ser esquematizado da forma abaixo:
H2O —› radiólise —› [H2O]* —› [H]• + [OH]•
[H2O]* = Termo intermediário (instável)
[H]• = Agente Redutor
[OH]• = Agente Oxidante
Formam–se vários produtos deste fenômeno, inclusive água oxigenada (H2O2), hidrogênio e a própria água.
[OH]• + [OH]• —› H2O2
[H]• + [H]• —› H2
[H]• + [OH]• —› H2O
Sobre os números – e particularmente sobre o TRÊS – Santo Agostinho (autor de cerca de 100 títulos) não pode ser excluído desta discussão. No capítulo 2 (dois) do Livro I, da obra De Trinitate o Bispo de Hipona escreveu: ... a Trindade é um só e verdadeiro Deus, e quão retamente se diz, se crê e se entende que o Pai, o Filho e o Espírito Santo possuem uma só e mesma substância ou essência. Assim, para o Hiponense, fica claro que em Deus há uma única Essência e três Pessoas. Santo Agostinho, ao longo da obra mencionada, faz múltiplas alusões ao três, e o aplica a diversos pontos da teologia católica. Não se pode esquecer de que Santo Agostinho era um bispo católico, e, ao escrever, tinha sempre a Bíblia aberta sobre sua mesa de trabalho. Algumas reflexões agostinianas são: imortalidade da Trindade; invisibilidade da Trindade; o tríduo da ressurreição e a relação da unidade com o duplo; o relativo na Trindade; Deus é trino, não tríplice; as três realidades no amor; vestígios da Trindade no homem interior; a trilogia: medida, número e peso; trindade da alma; trindade interior; e oração à Trindade. Todavia, no livro IV, capítulo 4 (quatro) refere–se à perfeição do número 6 (seis). Utilizando princípios cabalísticos avançados, mas provavelmente sem possuir conhecimentos específicos de KaBaLa, pois a argumentação utilizada não alude a nenhuma familiaridade dessa natureza, afirmou que o 6 é perfeito porque é completo em suas partes. Entendeu a relação entre os números 1 (um), 2 (dois) e 3 (três), e verificou que a soma dos ditos números (1 + 2 + 3) é igual a 6. Contudo, em Retractationes (Retratações, 2 volumes, obra escrita entre 426 e 427d.C.), redigida por volta do ano de 400 d.C., trabalho revisor de opiniões passadas no qual apresenta novos esclarecimentos, Santo Agostinho reconheceu que os princípios que bussolam a religião católica sempre existiram entre os antigos e estavam presentes entre a raça humana desde o começo. Agostinho, nas suas Retractationes II, 6, revela: Os treze livros das minhas 'Confissões' louvam o Deus justo e bom por meus males e meus bens, e elevam até Ele a mente e o coração dos homens; senti esse efeito enquanto as escrevia, e torno a senti-lo cada vez que as releio. Diz mais: A mesma realidade que agora se chama Cristã, já estava presente entre os antigos; nem faltou desde a origem do gênero humano, até que viesse Cristo na carne. É então, que a verdadeira religião – que já existia – começou a tomar o nome de Cristã.
Se se aplicar a fórmula já enunciada que permite calcular o Valor Secreto de um Número, VSN = N(N + 1) ÷2, conclui–se que 3 equivale a 6, já que 6 é o Valor Secreto de 3. É por isso também, que 153 (cento e cinqüenta e três) é o Valor Secreto de 17 (dezessete). Como foi explicado, 153 equivale à soma de todos os números inteiros de 1 a 17. E assim, Santo Agostinho dissertou sobre o 6 na formação do corpo de Jesus e na edificação do Templo de Jerusalém, não tendo se dado conta de que, além do que já foi explicado, 6 representa duas passagens completas pelo Triângulo, ao mesmo tempo que simboliza o Valor Secreto da Trindade. A terceira passagem (3 x 3 = 3² = 9) é equivalente ao nascimento (ou renascimento). Cabalisticamente, seis representa o equilíbrio dentro do finito. Os antigos cabalistas entendiam a alma humana como composta de três elementos espirituais: NEPHESH, RUACH e NESHAMAH. As três formas da alma (sensitiva, racional e espírito puro) tinham, no plano material, as correspondências alquímicas conhecidas. Assim, o Selo de Ram (conhecido como Selo de Salomão) representa o seis. Também durante seis dias juntá–lo–eis (Êxodo, XVI, 26) representa a idéia de seis dias superiores que receberão do sétimo (sábado) suas bênçãos e possam ser abençoados. Enfim, seis são as expressões figurativas das dimensões do espaço, ainda que o Criador seja um. E seis são os Sephiroth de Construção do Universo inferior ou físico; são os seis Dhyân–Chohans sintetizados pelo Sétimo – a Primeira Emanação do Logos. E OS TREZE SÃO UM.
Se por um lado as obras agostinianas não revelam nenhum indício de que tenha tido acesso à Tradição Esotérica, por outro, o Aquinate não só a conheceu de perto, como legou à posteridade parte desse conhecimento. A pouca importância que os filósofos dão a obras dessa natureza, explica–se por tudo que já foi argumentado, e livros desse teor particular, no todo da bibliografia de Platão ou de Santo Tomás, por exemplo, são considerados menores e sem importância. Quando não se entende alguma coisa, a tendência é desprezá–la. A ignorância...
As enigmáticas elucubrações de Martinès de Pasqually na obra Tratado da Reintegração dos Seres Criados nas suas Primitivas Propriedades, Virtudes e Poderes Espirituais e Divinos é outro bom exemplo da utilização do número TRÊS, e o Autor usou–o para chegar ao que denominou novenário da matéria. E a própria evolução da cruz através dos tempos (infelizmente utilizada algumas vezes para fins inconfessáveis e trevosos), demonstra, também, inequivocamente, a presença do ternário nesse símbolo. Sobressaem a Cruz Papal, o Monograma da Bandeira Cristã de Constantino, a Cruz Slava e a Cruz Rosacruz Oficial . A cruz, enfim, sempre preponderou no simbolismo em geral, e ocultou um profundo conhecimento esotérico, geralmente não conhecido. A Sagrada ANKH é mais um superlativo exemplo desta afirmação. Ilustrativamente chama–se atenção particular para as catedrais góticas que possuem no seu interior cruzamentos de ogivas, nas quais o fiel sempre se encontra colocado entre duas cruzes: a inferior (terrestre) representando seu próprio calvário, em uma crucificação purgativa delimitada pela sua própria ignorância; e a superior (celeste) só alcançada pelos olhos. Entretanto, a cruz dos ILLUMINATI ROSACRUZES é, sem equívoco, de todas a mais hermética.
.'. Ad Rosam per Crucem .'. .'. Ad Crucem per Rosam .'.
Para se encerrar este rascunho, absolutamente incompleto no que tange ao TRÊS e aos demais números, listar–se–ão mais alguns exemplos de sua utilização ao longo da história da Humanidade, nos mais variados campos da especulação humana. São eles: três vantagens da inteligência – bem pensar, bem falar, fazer o dever; palavra simples, palavra hieroglífica, palavra simbólica; verbo que exprime, verbo que oculta, verbo que significa; unidade de princípio e de equilíbrio, unidade de vida e perpetuidade, unidade de fim numa síntese absoluta; liberdade, poder, dever; luz, proporção, densidade; lei, princípio, direito; peso, número e medida (omnia in pondere et numero et mens ra disponit Deus); espírito, mediador plástico, matéria; liberdade, igualdade, fraternidade; consciência, subconsciência, inconsciência; K, B, L (KaBaLa); Sushumma, Pingala, Ida; Zon–Tem–Que; ouro, crisol, tempo; tríplice incógnita da Grande Obra; Athma, Buddhi, Manas; consciência coletiva, inteligência celular, princípio molecular; iniciação, conhecimento, iluminação; reintegração, plano crístico, realização; AUM... TAT... SAT...; IOD (princípio ativo), HE (princípio passivo), VAV (relação entre os dois princípios), HE (retorno ao Ternário Universal); Cordeiro, Touro, Gêmeos; Caranguejo, Leão, Virgem; Balança, Escorpião, Centauro; Capricórnio, Aquário, Peixes; unir, construir, pacificar; Icona (DeusPai), Bacab (Filho), Echeuac (Espírito Santo); esposo, irmão, filho; três refeições da fé; Patriarca, Aparência Menor, Campo das Macieiras; tese, antítese, síntese; estado teológico, estado metafísico, estado positivo; idade do Pai, idade do Filho, idade do Espírito; corpo físico, corpo astral, corpo divino; Sol, Lua, Terra; AUM, RAH, MAH; luz, vida, amor; Deus, cosmos (imagem de Deus), homem (imagem do cosmos); Fides, spes, caritas; princípio das trevas, princípio do fogo, princípio da luz; os três degraus; o malho, a pá, o caixão; o Cordeiro, o Livro, os Sete Selos; Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário; empíreo, etéreo, elemental; nous, psiquê, physis; Júpiter, Juno, Vulcano; cabeça, peito, ventre; espírito, sentimento, instinto; vida intelectual, vida orgânica, vida celular; Nephesh, Ruach, Neshamah; Phanes, Caos, Cronos; sólido, líquido, gasoso; Abraão, Isaac, Jacó; poder, luz, alegria; Deus, Idéia, VERBUM DIMISSUM; fogo, ar e água; a trindade romântica portuguesa – Garrett, Herculano, Castilho; clave de sol, clave de fá, clave de dó; presente do passado, presente do presente, presente do futuro; x, y, z; aprendiz, companheiro, mestre; idade da scientia, idade da sapientia, idade de plenitude intelectus; e as três evidências, segundo António Quadros, da filosofia da história – relatividade da história perante a filosofia viva, irredutibilidade da história à ciência, relatividade do passado face ao presente. Por último, acredita–se por demais reveladora a leitura da Bíblia NAQUILO QUE AINDA CONSERVA DE AUTÊNTICO, particularmente o Livro dos Números e os Salmos CXVIII e CXIX, 7. Quando lhes falo de paz, eles excitam à guerra. Porque ainda não há paz nos corações, só iniqüidade. Mas Cedar está passando! E por tudo o que até agora se revisitou, talvez se possa compreender a advinha contida no Zohar, em que o velho homem que conduzia o burro propôs ao Rabino Yose: O QUE É QUE DOIS SÃO UM E UM SÃO TRÊS?
Resposta:
QUANDO O UM SE CONVERTE EM DOIS, O TRIPLO APARECE. O CAOS TORNA–SE ANDRÓGINO, A ÁGUA É INCUBADA PELA LUZ, E O SER TRINO DELA EXSURGE COMO PRIMOGÊNITO.
Dados sobre o autor:
Mestre em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF, 1988. Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET–RJ. Consultor em Administração Escolar. Presidente do Comitê Editorial da Revista Tecnologia & Cultura do CEFET–RJ. Professor de Metodologia da Ciência e da Pesquisa Científica e Coordenador Acadêmico do Instituto de Desenvolvimento Humano – IDHGE.
Websites consultados:
http://www.portalino.it/
http://www.prof2000.pt/
http://www.calleres.net/
http://pt.wikipedia.org/
http://www.chemheritage.org/
http://www.stb.org.br/
Desde tempos imemoriais, os números vêm exercendo sobre a mente humana um tal fascínio e influência e produzindo desdobramentos tão variados, que se torna, presentemente, difícil senão impossível, a padronização, a sistematização e a unificação de suas representações e utilizações, no que concerne a uma compreensão unitária, por exemplo, das teodicéias e da metafísica. Isto porque um número (ou conjunto de números) pode ter significados diferentes, aplicações diferentes e interpretações diferentes, dependendo de quem os está utilizando e para quê. Os múltiplos modelos atômicos – de Leucipo e de Demócrito até Dalton e deste à contemporaneidade – exemplificam esta convicção. Os próprios nêutrons e prótons em um instante são, e em outro já não são. A Física Nuclear, hoje, admite que prótons e nêutrons representam estados quânticos de uma mesma partícula nuclear. Quando esta se modifica (transmuta) de um estado quântico em outro e vice–versa, quatro partículas acham–se envolvidas no fenômeno. Os dois processos podem ser representados pelas seguintes equações nucleares:nos quais n representa o nêutron, p o próton, - o elétron, + o pósitron, o * antineutrino e o neutrino. Comprovou–se experimentalmente que o eixo do spin do neutrino é paralelo à direção do seu movimento, enquanto o outro é antiparalelo, ou seja, um spin é dextrógiro e o outro é levógiro.
Assim, não há em dois instantes distintos o mesmo número de partículas com características iguais. O que há é uma probabilidade de haver x prótons e y nêutrons em um núcleo atômico, x e y podendo ser iguais ou diferentes. Todavia, para o somatório de todos os instantes a carga nuclear é estável, desde que o elemento não seja radioativo. Pode–se especular ainda que o núcleo seja, na realidade, formado de três partículas: nêutron (n), próton (p+) e antipróton (p–), respectivamente, com carga nula, positiva e negativa. Para não estender demais este assunto, que em realidade se insere no domínio da física nuclear, apresentar–se–ão apenas dois exemplos complicadores do que acima se referiu. O primeiro diz respeito à captura de um elétron, que pode ser representado da forma abaixo:
p+ + e– —› n +
E o segundo exemplo é o que resulta da reação esperada entre um antineutrino e um próton:
* + p+ —› n + +
Assim, pode–se admitir e chegar a duas conclusões esotéricas fundamentais. Há dois tipos básicos de partículas no Universo: o elétron positivo e o elétron negativo. Por outro lado, os dois tipos de neutrino não podem ser desconsiderados; e, no Universo, em última instância, a energia primordial tem dupla natureza vibratória, cada coisa existente dependendo exclusivamente do número de vibrações por segundo (freqüência vibratória). Esta freqüência vibratória é, em realidade, a Quarta Dimensão, que sob este aspecto deveria verdadeiramente ser considerada a primeira. Este conhecimento arcano é a base primigênia da Alquimia Operativa e da Alquimia Transcendental. Tudo no Universo resume–se a compreender e a operar adequadamente a Lei que rege e regula Quarta Dimensão. Concluindo, tem–se: primeira dimensão, freqüência vibratória; segunda dimensão, comprimento; terceira dimensão, largura; e quarta dimensão, espessura. Todavia, o Universo não se resume a apenas quatro dimensões... Na realidade, os Três Planos Cósmicos apresentam propriedades dessemelhantes. No Plano mais elevado, por exemplo, não existe entropia.
Há que ser acrescentado, contudo, que o pósitron não tem existência independente, e acaba, depois de produzido, em um tempo mais ou menos rápido, combinando–se com um elétron. Por aniquilação, são produzidos dois quanta (pacotes) de radiação gama, segundo a equação:
+ + - —› 2 hf,
na qual h é a constante de Planck e f a freqüência da radiação produzida.
Essa mesma energia, contudo, pode ser convertida em partículas materiais, ou seja, um par elétron–pósitron. E o que se tem é:
ENERGIA ‹—› PAR ELÉTRON–PÓSITRON
Anaximandro (610 a.C.) sustentava que todas as coisas provinham de uma única substância essencial, e que, por algum processo desconhecido (que Einstein viria revelar), todas as produções do Universo (Plano Terra) dela se originavam. À energia universal os Rosacruzes denominam energia de Espírito. Esta energia tem caráter vibratório – começando com duas vibrações por segundo na primeira oitava – é dual em natureza e se manifesta de acordo com a Lei do Triângulo ou Lei das Três Pontas.
UM + DOIS = TRÊS
+ = O
Outras considerações poderiam ser feitas sobre os estudos referentes aos híperons e à 1ª partícula elementar M, esta última considerada uma carga não–giratória da ordem de 7 x 107 elétrons–volt (70 MeV). Há, ainda, outras partículas como o méson–mu ou muon, o méson–pi, o quark nuclear, o méson–K etc. O que se propõe hoje, no campo da física nuclear, é que todas as demais partículas elementares que possuem massa superior à do elétron, são consideradas como produto da combinação da partícula elementar M com o muon. Por outro lado, o méson–mu desintegra–se produzindo elétrons (e+ e e-) e neutrinos ( e *).
Nesse sentido, os físicos acabarão reconhecendo que os elétrons (positivos e negativos) são as unidades fundamentais da Natureza, assim como já se verificou que a energia é o ventre e o jazigo do próprio elétron, e que a matéria nada mais é do que manifestação energética em oitavas mais baixas (freqüências inferiores). E assim, tudo é vibração. Matéria e energia são partes integrantes de um mesmo TODO, ou seja, variedades alotrópicas desse mesmo TODO.
Por outro lado, por efeito da interação de um fóton gama (de energia específica hf) com um núcleo pesado (chumbo, por exemplo), formam–se um pósitron e um elétron, e as energias envolvidas são dadas pela equação:
hf = 2 mec2 + E1 + E2,
na qual mec2 é a energia correspondente à massa em repouso de cada partícula, e E1 e E2 suas respectivas energias cinéticas no momento em que são produzidas.
Não estarão nestas descobertas relativamente recentes (aniquilação ou reprocessamento e produção) o segredo que os Adeptos sempre conheceram? A utilização da luz polarizada (por exemplo proveniente da Lua) sempre foi utilizada nos processos alquímicos operativos e transcendentais. A interação da luz lunar com a matéria em mutação no crucibulum, em algum passo da obra, não poderá produzir alterações que a ciência ainda não descobriu? Essa é apenas uma parte da questão, na qual o próprio Alquimista é parte integrante do processo, como campo de força e agente da transmutação. A Alquimia Transcendental, que ocorre no próprio homem – meta primordial, na verdade exclusiva, de todo Adepto – é de outra natureza, pois outra ordem de transmutação necessariamente acontece. O próprio ozônio (O3) possui propriedades desconhecidas da ciência, mas conhecidas dos ocultistas.
Atualmente, a própria massa não pode absolutamente ser considerada como tal (nem como massa em si, nem como quantidade fixa, definida e invariável), porque a Relatividade Einsteiniana relativizou esse conceito. Uma das conseqüências mais fantásticas da Teoria Restrita da Relatividade é o fato de que a massa de uma partícula é função de sua velocidade, ou seja:
m = m0 ÷ (1 – v² / c²)1/2,
na qual m é a massa da partícula relativista, m0 é a massa da partícula quando se encontra em repouso em relação ao observador, v é a velocidade da partícula relativista e c é a velocidade da luz. Assim, desta espetacular e reveladora compreensão, pode–se concluir:
a) v —› 0 —› m —› m0
b) v —› c —› m —›
Outra conseqüência excepcional decorrente da Teoria da Relatividade Restrita é o fato de que parte do trabalho efetuado sobre a partícula relativista é utilizado para aumentar sua massa, e, assim, a distinção entre massa e energia torna–se imprecisa. Hoje a física considera a massa como forma de energia, e Einstein deduziu uma equação singela para explicar o fenômeno:
E = mc2
na qual E é a energia total da partícula relativista e c2 é o fator para conversão de uma quantidade de energia expressa em unidades de massa em unidades de energia. Para um melhor esclarecimento sobre esses pontos pode–se consultar qualquer obra que trate dessas questões. Cabe observar, todavia, que a Teoria da Relatividade Restrita de Einstein, presentemente, tem sido alvo de novas revisitações. Mas, inapelavelmente, matéria é energia, e os fenômenos que se passam no nível dos núcleos dos átomos demonstram tal evidência mais do que em qualquer outra circunstância. Primariamente, o Universo é energia. Dual. Em um Plano Superior não-entrópico as coisas, smj, acontecem de maneira diferente. Os Imortais não são mortais.
Por último, vou reproduzir a explicação oferecida por Honório Ferreira Neto para a Nova Teoria da Gravitação. Seja um ponto móvel M, deslocando-se sobre uma esfera. Suponhamos que nenhuma força atue sobre ele. Qual será sua trajetória? Segundo o Princípio da Inércia seria uma reta, mas não há retas traçadas sobre a esfera. Podemos substituir a condição imposta ao ponto M, de se deslocar sobre a esfera pela seguinte: o ponto M é livre, mas submetido a uma força fictícia tal que sua trajetória é necessariamente traçada sobre a esfera. É fácil calcular essa força fictícia e dela deduzir que a trajetória de M é um círculo máximo. Para a Relatividade a força–peso é uma força fictícia, pois se pode fazê-la desaparecer, ao menos em uma pequena região, por uma escolha judiciosa do sistema de coordenadas.
Há ainda uma questão interessante: a dilatação do tempo. De uma maneira geral, as pessoas pensam que o tempo também é uma 'coisa' absoluta, isto é: uma hora em casa, sentado, vendo televisão é igual a uma hora em objeto voador intergalático. Ora, a física demonstrou que não é. Vou ceder a palavra a Roberto F. Silvestre. Na opinião popular comum, a distância entre dois pontos fixos do espaço seria única e bem definida para todos que a avaliassem com precisão. Da mesma maneira, o intervalo de tempo transcorrido entre dois acontecimentos deveria ser o mesmo para todos que o medissem com relógios perfeitos. Mas a realidade não é tão simples assim. Coisas estranhas acontecem quando participamos de uma viagem espacial a uma velocidade comparável à da luz. Além de afetar a distância a ser percorrida, o movimento rápido altera o fluxo do tempo, como diversos experimentos o comprovam. Embora seja surpreendente, quem viaja rápido envelhece mais devagar, porque o tempo dentro da nave passa mais lentamente se comparado com o tempo de quem fica na Terra. De dois irmãos gêmeos, se um permanecer em casa e o outro viajar rapidamente até uma estrela, ficarão ambos surpresos quando estiverem de novo juntos. O jovem viajante aventureiro terá, então, um irmão gêmeo muito idoso. (Grifos meus). Quem sabe aí está a fabulosa explicação para as viagens dos OVNIs, nas quais seria utilizado o efeito da dilatação do tempo para percorrer trilhões de quilômetros em poucos dias e até em poucas horas. O filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Close Encounters of the Third Kind), dirigido por Steven Spielberg, mostra este fenômeno no final do filme.
No domínio da Filosofia, particularmente da Metafísica, que dizer? Só para ficar com um bom exemplo, basta lembrar que o um transcendente é completamente diverso do UM IMANENTE, ainda que ambos emblemem o Absoluto. Univocidade para uns; analogicidade para outros. Panteísmo, Pancosmismo, Panenteísmo, Pansatanismo, Pampsiquismo, Palingênese, Pan–animismo, Panlogismo, Pansofia, Panspermia, Pantiteísmo, Vitalismo, Voluntarismo, Criacionismo etc. Um novo termo, para indicar a proposição de uma nova forma de visualizar o Cósmico, vai agora sugerida: TEOCIENTISMO. Verdadeiramente o Teocientismo equivale, na Tradição, ao conceito de Teocracia Mística.
Ao se adentrar pela Alquimia, pelo Esoterismo (nomeadamente o de CARIZ INICIÁTICO) e pela KaBaLa (principalmente a Literal), as interpretações possíveis que os números podem assumir, inclinam a desestimular os espíritos mais conservadores e pouco afeitos à pesquisa filosófica e à Tradição Iniciática Primordial. A compreensão do real significado dos números, em um contexto específico, demanda uma mente aberta e perquiridora, pois os véus a serem rasgados sucedem–se por labirintos, a maior parte das vezes, incompreensíveis e indecifráveis. Por isso, ser um bom matemático é condição necessária, mas não suficiente para se penetrar nessa matéria, que é a da compreensibilidade do Ser, do Universo e das relações que os envolvem. As dificuldades, mas ultrapassáveis, são de outra magnitude. Para ficar rapidamente com um exemplo: o Número 777. Observem e reflitam sobre as operações abaixo, que, à primeira vista, parecem elementares.
777 = 700 + 70 + 7
777 = 7 + 7 + 7 = 21
21 = 2 + 1 = 3
tem como valor pleno 111 (ALePh = 1 + 30 + 80)
111 = 1 + 1 + 1 = 3
Então, em certo sentido, 777 = 111.
Mas para a TRADIÇÃO (oriunda da TRADIÇÃO PRIMORDIAL) isso nunca se constituiu em estorvo mais sério. O cálculo infinitesimal foi trazido à luz por dois grandes iniciados: Newton e Leibniz. E o valor de pi – – sempre foi conhecido do Budismo e utilizado pelos seguidores dos preceitos de Siddharta Gautama (566 a.C. – 486 a.C.) para explicar leis esotéricas. Os números irracionais (p. ex. = 1,414213562... e o próprio zero) nunca foram realmente desconhecidos dos antigos iniciados (Pitágoras por exemplo), e algumas considerações que hoje são feitas sobre eles perderam seu sentido tradicional e perpétuo. Isto, evidentemente, fora da Linha Iniciática. Nesta oportunidade, far–se–ão alguns acréscimos sobre o Teorema de Pitágoras. A atualidade imutável por detrás da Geometria é que o Teorema em sua essência prisca, é uma variante da Lei Cósmica das Três Pontas; ou seja, a Lei do Triângulo como se tem afirmado. E assim se pode perceber porque a criação divina é obra de separação. Antes apresentarei um fragmento das reflexões de Vicente Velado, FRC e Abade da Ordo Svmmvm Bonvm para o Terceiro Mundo. Considera o pensador místico que, basicamente, existam Três Planos: Plano Material, Plano Simbólico e Plano Intuído. Sobre cada um ele oferece as seguintes explicações: a) O Plano Material é o Plano no qual a ilusão predomina; b) O Plano Simbólico é a dimensão manifestativa na qual os seres existem permanentemente, sejam eles seres do Primeiro Ciclo ou de outro Ciclo; e c) O Plano Intuído é o cenário no qual Nada Absoluto e Existência Contínua se alternam em uma justaposição perfeita. Neste Plano o tempo não existe. Nem existe qualquer hierarquia ou sequer uma tênue possibilidade de hierarquização. Neste Plano Perfeito, o Tudo é o Nada e o Nada é o Tudo, alternadamente, e essa espécie de pêndulo eterno é que gera a Espiral da Força, a qual é chamada de Tempo. Neste Plano nunca houve começo e tudo sempre existiu. Também não há fim.
No Princípio... O PONTO...
Depois... O TRIÂNGULO...
Enfim, 343... Mas, 3 + 4 + 3 = 10 = 1
A OBRA é lenta, mas plausível.
No Teorema do Sábio de Samos as três expressões matemáticas que satisfazem as condições para representar a hipotenusa e os dois catetos são:
Hipotenusa: 2n² + 2n + 1,
Cateto maior: 2n² + 2n e
Cateto menor: 2n + 1,
nas quais n tem, obrigatoriamente, que ser diferente de zero. Para o Triângulo de Ouro tem–se n = 1. Portanto:
Hipotenusa: 2(1)² + 2(1) + 1 = 5
Cateto maior: 2(1)² + 2(1) = 4
Cateto menor: 2(1) + 1 = 3.
TRÊS, já se teve oportunidade de referir, representa a manifestação perfeita, os Sagrados Sephiroth Superiores e as três matrizes do alfabeto hebraico. Em outro sentido, o conceito de homem (pai) pode por ele também ser expresso. Três encontra seu apogeu, sua culminação ou seu ponto máximo em 3 x 3 (3²), vale dizer, 9. 4 (quatro) é o número da mulher (mãe, matriz, porta do devenir), e sua perfeição é alcançada em 16, ou seja 4 x 4 (4²). A consulta ao Gênese I (Sepher Bereshith) demonstrará cabalmente que um ciclo de criação é composto de três dias com quatro atos criativos. E a criação integral compõe–se de dez expressões ao longo de seis dias. Com a oitava expressão foi criado o homem; sede férteis e multiplicai–vos foi a sua nona expressão; e a décima expressão referiu–se à alimentação do homem. No Gênese II há um segundo relato modificado da Criação, mas mantido o princípio simbólico das Dez Expressões Criativas. À esta altura desta pesquisa também parece já ter ficado patente, que a Bíblia pode ser lida de quatro maneiras distintas: histórica, alegórica, teológica ou esotérico–cabalística. Há também a maneira falaz. Mas, a única absolutamente correta é a esotérico–cabalística. Entretanto, para desencanto dos menos esforçados, muitas são as dificuldades para a correta decifração de seus dédalos. Entre tantas operações que se inserem na KaBaLa Literal, três precisam integralmente ser conhecidas, quais sejam: Notaricon, Gematria e Temura. E a Bíblia Sagrada nada mais é — no que ainda guarda de autêntico e tradicional — do que pura e genuína KaBaLa. Talvez as maiores maldades teológicas tenham sido a ocultação deliberada deste arcano saber e as supressões daquilo que era julgado incompreensível, desnecessário ou temerário. Um exemplo foi o decreto supressório da LEI DA NECESSIDADE, por imposição de Justiniano. Mas, há adulterações piores. Quem pesquisar encontrará.
Voltando ao Teorema de Pitágoras, pode–se aduzir que, juntos, homem e mulher (ativo e passivo), contemplam sua máxima realização e perfeição em 9 + 16 = 25, ou seja, a suprema realização de 5 (que é o número do filho). Em outros termos: princípio positivo equivale ao 3, princípio maternal (negativo) equivale ao 4 e caráter duplo (filho) equivale ao 5. 3 é masculino ativo, solar e dourado; 4 é feminino, passivo, lunar e prateado; e 5 representa a síntese desses dois princípios. 3, 4 e 5 são os únicos números inteiros seqüenciais aplicáveis ao Teorema de Pitágoras: 3² + 4² = 5² –› 9 + 16 = 25, ou seja: a² = b² + c².
O Triângulo de Pitágoras, em última instância, regula o funcionamento do Mundo Divino, do universo intelectual e do plano físico. Na Esfera Divina, pode-se admitir a hipotenusa representando a Lei Univeral (que não é alcançável para o mortal), e os dois catetos a Potência Suprema e a realização ilimitada das virtualidades do Absoluto. No plano intelectual – conforme o entendimento de J. E. Bucheli – a hipotenusa é a religião e os catetos simbolizam quadruplamente a fecundação e a realização das idéias do Ser: afirmação, negação, discussão e solução. No domínio físico, a inspiração é representada pela hipotenusa, e os catetos formam a ação fecunda da Natureza e a realização dos atos humanos por meio da verdade, da justiça, da vontade e da energia. Há um paralelismo esotérico–cultural que pode ser verificado ao se consultarem as lâminas correspondentes aos Arcanos III, IV e V do Tarô. Todavia, o Teorema resolvido para 3, 4 e 5 dá: 9 + 16 = 25. E assim, em um plano mais elevado têm–se os números 9, 16 (que se desdobra em 10 e 6) e 25 (que se desdobra, por sua vez, em 20 e 5). Nesse sentido, outras relações aparecem para os números 9, 10, 6, 20 e 5. Novamente se podem obter informações adicionais se se consultarem as Lâminas IX, X, VI e XI dos Arcanos Maiores do Tarô. A correlação para o número 20 não se faz com a Lâmina XX e sim com a XI. Observe–se que XI equivale a 2 (1 +1), e 20 nada mais é do que 2 em um nível que lhe é imediatamente superior. Aliás, o Tarô é outra obra irredutível.
Em outra relação, e sobremodo mais hermética, quando inscrito no centro de uma estrela de cinco pontas, o 5 representa a QUINTESSÊNCIA (QUINT ESSENTIA). Segundo a tradição pitagórica – portanto anterior ao pensamento aristotélico – há cinco elementos: fogo, ar, água e terra e a quintessência. Na verdade, tanto os pitagóricos quanto os alquimistas acreditavam que a QUINTESSÊNCIA era a matéria primeira da qual os outros quatro elementos haviam se originado. Fogo, ar, água e terra podem, segundo antigo manuscrito Rosacruz, ser considerados a morada da QUINTESSÊNCIA. E a PEDRA FILOSOFAL nada mais é do que um estado da matéria ainda desconhecido. Fogo, Ar, Água e Terra é a ordem correta dos quatro elementos, no que concerne ao aspecto esotérico dos secretos ensinamentos: energia radiante, movimento ou impulso da ação, matéria protoplasmática programada e concreção de formas e atributos.
Volvendo ao âmbito cabalístico, 5 possui caráter supraterrenal e equivale à letra HE do Santo Nome. IOD–HE–VAV–HE (10–5–6–5) que se compõe de dois dez. Ao primeiro dez (IOD) dá–se a denominação de Dez de Cima; o segundo dez está dividido (5 + 5) – HE–HE – e só o segundo HE manifesta–se no plano terrenal.
VAV tem a função de gancho (5–6–5). Assim, 10–5 (IOD–HE) pertencem ao Plano Superior, enquanto 6–5 (VAV–HE) correspondem a este mundo. Outra forma de compreender a reintegração do homem é pela união de 6–5 com 10–5 (VAV–HE com IOD–HE) formando uma Unidade: IEVE. Como disse Oscar Wilde no seu cárcere de Reading: Tudo que é compreendido está certo (relativamente, porque as verdades percebidas são sempre transitivas). Portanto: HUMILDADE!
Este é, iniciaticamente, o último estágio – último portal – a ser realizado: a compreensão assintótica absoluta. Mas, compreensão assintótica absoluta é uma impossibilidade cósmica. De qualquer sorte, este conceito, esotericamente, remete ao primeiro sephirah – KeTheR (20–400–200) – a esfera das 620 (seiscentas e vinte) luzes, a coroa da suprema realização, a Paz Profunda refletida de AIN SOPh. Este é o mistério dos mistérios. Mas, para além de KeTheR, há AIN SOPh...! E para além? É preciso peregrinar... Ad æternum!
Por último, deve–se referir que o perímetro do Triângulo de Ouro é 12 (3 + 4 + 5), e que a soma das áreas dos quadrados construídos sobre seus lados é 50 (cinqüenta). E cinqüenta pode e deve ser entendido de duas formas equivalentes, quais sejam: 10 + 10 + 10 + 10 + 9 + 1 ou 49 + 1. Cinqüenta é, portanto, um mundo novo – o último a ser descortinado. Cinqüenta está também biblicamente associado ao oitavo dia – o dia da revelação – (72 + 1). É a pedra que falta da ponta da Pirâmide.
Mas, de quantas Pirâmides constitui–se o Universo? Quantos Universos existem no Universo? Alguém saberá?
Não foi a Qüinquagésima Porta pela qual Moisés não conseguiu entrar, e aquela a qual o homem mortal nunca viu? Para conhecer (se isto for possível, o que não creio) esta Porta (a PORTA), o homem deverá ultrapassar a condição de deus–mortal, e se reunir àqueles que se imortalizaram – Homens–Deuses (isto é possível). Ao alcançar e ultrapassar o oitavo dia, a qüinquagésima porta será simbólica mas não efetivamente aberta (8 —› 9). Mas o que haverá para além dessa PORTA?
Enfim, para Pitágoras, que proclamou que no Universo tudo é número, estes (os números) são princípios absolutos aplicados, minimamente, em aritmética, em música, em magnitudes geométricas em repouso e em magnitudes astronômicas em movimento.
Entretanto, à margem do âmbito esotérico–iniciático–cabalístico três correlações numéricas inusitadas e desconcertantes, todavia pouco conhecidas, podem ser trazidas à reflexão. Mas se impõe uma especial advertência: o que se seguirá não implica, sub–repticiamente, em nenhuma pretensão no sentido de induzir e/ou de conduzir a essência desta pesquisa para meandros de feição vulgar, supersticiosa, ortodoxa ou heterodoxa de qualquer natureza, como não pretende arrepiar as presumidas boas expectativas que este ensaio possa vir a produzir. São tão–só três especulações numéricas apresentadas exclusivamente para reflexão e comparação. Operar com números pode levar a equívocos irreconciliáveis. Ou não. Mas é sempre necessário ter muita cautela.
Primeiro palco: TITANIC. A primeira relação que se pode aduzir é relativa ao número de letras da palavra em questão: 7 letras. A consulta ao Arcano VII do Tarô, entre outras possibilidades, informa: ... viagem rápida e luxuosa... a origem desta carta pode simbolizar destruição divina... colapso de planos. Se, em outra direção, se usar o sistema de computação numérica latina (a = 1; b = 2; c = 3; d = 4; e = 5; f = 6; g = 7; h = 8; i, j, y = 9; k = 10; l = 20; m = 30; n, ñ = 40; o = 50; p = 60; q = 70; r = 80; s = 90; t = 100; u, v, w = 200; x = 300; e z = 400), tem–se para a palavra TITANIC: 100 + 9 + 100 + 1 + 40 + 9 + 3 = 262 –› 10. O Arcano X propõe: ... dia funesto... súbita alteração... empreendimento falhado. Esta foi a segunda relação. E agora, a última. 14 de Abril de 1912, data do acidente, ou seja, 14 – 4 – 1912. Isto equivale a: 1 + 4 + 4 + 1 + 9 + 1 + 2 = 22 ? 4. O Arcano XXII (ou zero) do Tarô é o Arcano d’O Louco e representa todo aquele que busca experiências. Está associado a viagens e significa também um novo capítulo, podendo envolver um risco que necessite sabedoria e coragem. Tanto 4 quanto 22 indicam provas e dores. Por último, não se pode deixar de mencionar que ao se efetuar a soma do dia e do mês do trágico acidente com o TITANIC encontra–se 18, que somado ao ano do acontecimento – 1912 – oferece, como resultado 1930, ou seja, 1 + 9 + 3 = 13. O Arcano XIII do Tarô simboliza a Morte. O profano deve morrer para renascer na Vida Superior... Iniciaticamente, o Arcano XIII representa o Espírito Santo dos Gnósticos – o Paracleto Consolador. Libertação! Morte iniciática! Pela morte o iniciado desprende–se do que é inferior. Ascensão iniciática integral! Entretanto, não foi esta morte que experimentaram os passageiros do vapor mencionado. Entretanto, não deixou de ser uma Iniciação. A morte violenta, dolorosa, inesperada e traumática só acontece, quando e se esta experiência não puder ser atenuada ou transmutada pelo mérito e pela elevação daquele que alcançou a condição cármica para realizar sua reintegração e aprendizado de forma diversa da aqui recordada. O sofrimento – qualquer que seja sua natureza – é a forma mais primária de compensação e elevação. Mas, por outro lado, o sofrimento pode significar elevação. Mas, isto é para os Altos Iniciados. Contudo, ao cabo de contas, tudo é acréscimo, conhecimento, percepção e encorajamento para continuar no Caminho que leva ao Grande Encontro com o Inefável Mistério. Nada, absolutamente nada, é desnecessário, inútil, insensato, vazio ou desprovido de sentido no âmbito da Consciência. A dor de ontem é a segurança de hoje e o estabelecimento de amanhã. Penso, realmente, que seja assim.
E, como, de passagem, têm–se feito rápidas referências ao Tarô, deve–se saber que além de os 22 Arcanos Maiores estarem relacionados às 22 letras do Alfabeto Hebraico, as 78 cartas do Tarô simbolizam o Valor Secreto do número 12. Por sua vez, 12 por adição é igual a 3, e 78 por adição é igual a 15, que se reduz a 6. 3 tem como Valor Secreto exatamente o número 6, que corresponde à letra VAV. Voltando a Platão, recorda–se que, segundo este Pensador, o modelo usado por Deus para organizar o Cosmos foi um Dodecaedro (Éter). Fogo, Ar, Água e Terra tinham por sólidos geométricos, respectivamente, um tetraedro, um octaedro, um icosaedro e um cubo. E o Universo era simbolizado por uma esfera. Por isso, é imprescindível entender o simbolismo do Ovo do Mundo. Só, então, compreender–se–á porque a Serpente (ovípara) sempre simbolizou a Sabedoria e o EMBLEMA DO LOGOS OU DOS NASCIDOS POR SI MESMOS.
Voltando ao acidente com o TITANIC, o que talvez se possa presumir é que naquele dia fatídico, as vidas que se esvaíram cumpriram juntas uma experiência coletiva, das quais não tinham prévia consciência. Algo semelhante ocorreu no World Trade Center no dia 11 de Setembro de 2001. Arrisca–se dizer que a grande maioria daqueles que vivenciaram aqueles dois lances traumáticos saíram fortalecidos do episódio, ainda que, se pudessem optar, obviamente não escolheriam aquele tipo de sofrimento. Boa oportunidade para recordar que o livre–arbítrio e a Lei da Compensação (ou da Reciprocidade) atuam juntos e operam indissoluvelmente associados. As pessoas que estavam naquele Transatlântico e as que sofreram no atentado ao WTC, naquele dia e naquela hora, formaram e compuseram uma massa vibratória propícia para que sucedesse o que sucedeu. Não existe acaso no Universo. Ainda que todos nós tenhamos nos horrorizado com os dois lances, os sofrimentos dos que partiram, em ambos os casos, foram úteis. Para eles e para nós que não passamos diretamente por eles. Mas, dormindo...
Talvez – e apenas talvez – se uma só pessoa, antes do acidente, estivesse CONTEMPLATIVAMENTE ORANDO AO DEUS DE SUA COMPREENSÃO – talvez, repete–se! – o episódio pudesse ter sido TRANSMUTADO. Nada é mais poderoso do que a ORAÇÃO (COMUNHÃO CÓSMICA), na qual o peticionário se entrega no seio da Consciência Cósmica (FIAT VOLUNTAS TUA). Porque se for da vontade de Deus (do nosso Deus Interno) e dos Mestres... Em princípio, nada é imutável, nada está predestinado, nada é insolúvel e nada é definitivo. Se há alguma predestinação, ela pode ser alquimiada. Não são, afinal, movimento e mudança que regem o Universo? A própria vida seria desprovida de sentido se as coisas não pudessem ser modificadas. A dor e o sofrimento são apenas formas compensatórias que podem – e devem – ser transmutadas em amor, compreensão e serviço. A compensação pela dor é o estágio mais elementar da ascensão reintegratória da Humanidade. Contudo, muitos se salvaram da tragédia com o TITANIC.
Dor Amor Compreensão
Segundo palco: Segunda Grande Guerra. Início: 1 – 9 – 1939; término: 8 – 5 – 1945. A adição numérica destas datas é 32 (trinta e dois). A redução é 5 (cinco). Por outro lado, a adição numérica das cifras que compõem os anos do início e do término deste conflito é igual a 22 (vinte e dois), que se reduz a 4 (quatro), e a 19 (dezenove), que se reduz a 10 (dez). A consulta aos Arcanos IV, X, XIX e XXII do Tarô é altamente esclarecedora. Um nome terrível: Adolf Hitler. Ao se somarem os valores das letras do seu nome, consoante o alfabeto alemão, obtém–se: 1 + 4 + (15) + (12) + 6 + 8 + 9 + (20) + (12) + 5 + (18), ou seja, 1 + 4 + 6 + 3 + 6 + 8 + 9 + 2 + 3 + 5 + 9 cujo resultado é 56. Por outro lado, Hitler nasceu em 1889 e morreu em 1945 (1945 – 1889 = 56). Mais não deve ser especulado.
Este é um bom momento para se fazerem algumas advertências complementares. O que precisa ficar absolutamente claro é que os símbolos dos números – como enfatizou Ralph Maxwell Lewis – NÃO TÊM PODERES INATOS. Atribuir poderes anímicos aos números não passa de simples e subalterna superstição. Um número é meramente um instrumento. SEUS PODERES CONSISTEM EM SUAS APLICAÇÕES, NÃO EM SUA FORMA OU NA EXPRESSÃO FÍSICA QUE POSSUEM. Há que ser observado também, por exemplo, que o mesmo número pode apresentar possibilidades distintas. Mas, para reforçar a advertência de Ralph Lewis, traz–se à cogitação o número 13. No Tarô, a Lâmina 13 representa a MORTE; em outro plano é o número do amor universal, simbolizado pelos doze Apóstolos e Jesus. E, em outro Plano, representa The 13 Elders and the True R+C. Já, neste sentido, a morte é Iniciática, e, portanto, um ato de amor! O perímetro do Triângulo de Ouro mais o próprio Triângulo é outro exemplo (12 + 1 = 13). Todavia, os números indubitavelmente ocultam leis e princípios cósmicos, conhecidos, desde sempre, pela Tradição. Isto é outra coisa. O Universo está apoiado na aritmética e na geometria, e a KaBaLa, por exemplo, reflete todo esse saber. Zohar, Sepher Yezirah, Apocalipse, Gênesis, entre outras, são obras eminentemente numérico–cabalísticas. Em verdade, a Bíblia (o que restou de útil) é um conjunto de ensinamentos cabalísticos. Mas, quem sabe, não profana o saber; fala aquele que não sabe, presumindo saber o que não sabe. Poder é silêncio; silêncio é poder. Poder sem desenvolvimento espiritual (iniciático) é nada. Mas, com a Iniciação advém o poder, cuja finalidade maior é o serviço altruístico. Mal–aventurado o Iniciado que sirva ao que não deve ser servido, ou que se sirva daquilo do qual está eticamente impedido. Abusar da ignorância alheia é, sob qualquer título, inadmissível. Em última instância, os números (que nada mais são do que símbolos) podem estar, por sua vez, associados a vários outros símbolos. Assim, é imperativo separar o Puro do impuro, o Lícito do ilícito, a LEI da lei. E, desta forma, todo e qualquer símbolo poderá ser projetado e assumido pelo ser em forma seqüencial. Este processo envolverá sempre o microcosmo e o Macrocosmo. E, assim, os 13 ELDERS são 1.
SÍMBOLO
ASSUNÇÃO PROJEÇÃO
SER
Por esses motivos e por todos os outros até agora examinados, não pode ser esquecido nem pode ser negado, que um conhecimento profundo, arcano e iniciático envolve harmoniosamente os números e as Leis que regem a Criação, cuja base reguladora é o PRINCÍPIO DE CAUSALIDADE. Esta monografia, ainda que limitadamente, vem demonstrando esta inconteste verdade à exaustão. De outro modo, não haveria Pitágoras, Platão, João, o Evangelista, Heinrich Khunrath, Robert Fludd, Michael Maier e tantos outros. Enfim, como poderiam ser previstos o 4 de Outubro e o 5 de Abril? Essas datas mudaram o eixo que orientava os caminhos da Humanidade. Da mesma forma, a palavra TOB (9 + 6 + 2) remete simbolicamente ao primeiro relato da criação. E Deus viu que era bom (TOB). E Deus viu que era 17, ou seja, 17 é a expressão final de uma conclusão. Por outro lado, 17 é equivalente a 8 (adição). Nos primeiros séculos do Cristianismo as pias batismais tinham forma octogonal. Por detrás do simbolismo, esta simples construção pretendia indicar, que para alcançar o 9 o 8 teria que ser ultrapassado. Mas, a grande vitória é superar o SETE. Não são os diversos batismos (iniciações) que promovem subliminarmente mudanças internas na personalidade–alma? Há também que ser lembrada a preferência especial que os Templários tinham pelo número 8. Construções templárias, como as Capelas de Laon, Metz e Londres têm forma octogonal. E, na Itália Central, na localidade de Andria, um monumental Castelo foi construído por Frederico II de Hohenstauffen sobre uma planta octavada. Todos os detalhes da planta do Castelo repetem–se em disposições octogonais.
Ainda se pode aludir ao fato de que 153 por adição é igual a 9, o Horizonte, pois, limita todos os outros números. Assim, 17 –› 8 e 153 –› 9. Barreira e Iluminação. E como disse Mateus em seu Evangelho IV, 11: Então o demônio deixou–O; e eis que os anjos se aproximaram e O serviram. Não é (representa) JHESU o HORIZONTE, o TaV, que é o ALeF, para o qual ascensionalmente caminham cada ser e todos os seres? Entretanto, é impossível alcançar a Rosa de Sharon com um salto, e sem desvios também não.
Estas últimas especulações remetem ao símbolo de Ouroboros anteriormente apresentado. Ouro em copta significa rei, e ob em hebreu quer dizer serpente. Ouroboros simboliza o arquétipo do eterno retorno e a transformação do Eterno Imutável. Representa também o início da OBRA. Quando o dragão (à semelhança da serpente) houver integralmente se despojado de sua pele, da sua peçonha, será obtida a Medicina Universal. Ou como está escrito em antiqüíssimo provérbio hermético: Com o homem e a mulher, faze um círculo; quando juntares a cabeça à cauda terás a Obra completa. Mas que também não se esqueça de outro velho ditado: Natura non facit saltus. Negro. Branco. Vermelho. Todo este simbolismo está secretamente revelado nas cores da bandeira francesa, na qual o negro foi substituído pelo azul. (verde?).
Esse sacrossanto e multimilenar conhecimento vem produzindo, em vários estágios ascensionais da Humanidade, a amalgamação de Leis, Princípios, Conceitos etc., que se fundem em novas (mas sempre as mesmas) concepções. A busca da sabedoria é inata no ser. Um exemplo próximo é o da Doutrina Teosófica, sistematizada inspiradoramente por Helena P. Blavatsky (1831–1891) sob a orientação de KUT HU MI. Nela, o fundamento teosófico está expresso no emblema da Sociedade Teosófica, que combina quatro símbolos universais: Ouroboros ocidental, Suástica oriental, Estrela de Davi e ANKH do Egito Antigo. Após a morte de Madame Blavatsky a Teosofia tomou outros rumos, e, na Europa, a seção alemã, sob a responsabilidade de Rudolf Steiner (1861–1925), em 1913, separou–se da sede principal, que havia sido transferida, em 1879, para Adyar, Índia, e estabeleceu a Sociedade Antroposófica. Examinar os porquês do cisma extrapolam os propósitos deste estudo. O que pode, entretanto, ser comentado nesta ocasião, é que à toda expansão segue–se uma contração, e vice–versa. Segundo KUT HU MI, DE ACORDO COM A LEI DOS CICLOS, TUDO ACONTECE NO UNIVERSO PROVOCANDO UMA CONTRAÇÃO DEPOIS DE UM PERÍODO DE EXPANSÃO... E assim, em outro sentido, depois do 8 de Maio de 1945, silenciosamente aconteceu o 5 de Fevereiro de 1962. Pisces encerrou–se; Aquarius nasceu.
O lado trevoso e melancólico que ronda movimentos humanitários e progressistas como a Sociedade Teosófica e as Ordens Iniciáticas, é aquele originado da incompreensão esotérica de seus ensinamentos, produzindo algumas vezes, reflexos distorcidos, como especificamente foi o caso da ideologia nazi. As idéias de pureza racial de Houston Stewart Chamberlain (1855 – 1927) e as teses esquizofrênico–racistas de Guido von List (1848-1919) e de Jörg Lanz von Liebenfels (1874-1954) — que em 1904 publicou o sua obra macabra A Teozoologia (Die Theozoologie), na qual defendia a esterilização dos elementos das por ele denominadas raças inferiores — artificialmente conciliadas com a proposição teosófica da ascensão da Humanidade de uma raça–mãe ariana (ariano só pode ser entendido no sentido de Portador da Luz, Iluminado; quanto à raça, eram os Atlantes aqueles que originalmente ensinavam a língua e a cultura ariana) para uma raça espiritualmente sublimada de indivíduos, acabaram por desaguar no hediondo Terceiro Reich e no previsível Holocausto. A coisa era mais ou menos assim: Os Arianos são Deuses. Deuses que convivem com raças inferiores. E na condição divina, por carregarem o sangue puro e sagrado, eles têm o direito de eliminar as anomalias da Terra. As outras raças são cruzamentos de Deuses (eles) com bestas da natureza. Deve–se atentar para o fato escandaloso de que a suástica nazista foi produzida pela inversão odiosa de um dos mais sagrados símbolos usados no Tibet pela GRANDE FRATERNIDADE BRANCA. Mas, não disse o dezoito em Mein Kampf: Ao resistir contra o Judeu, luto pela obra do Senhor? (Consultar o texto que consta deste Website denominado Perpetuando a Tradição). Hoje, sabe–se e parece ter ficado esclarecido, que os próceres do Partido Nazista – e particularmente Hitler – apoiavam–se em forças e organizações secretas, cujos propósitos são totalmente conhecidos dos Irmãos de Branco. Não é sem motivo que o Füher era vegetariano, não fumava e não bebia.
Mas a LUZ não se apaga jamais. Da obscuridade e da aridez espirituais, nova efusão de Sabedoria e Amor lentamente brotaram dos Mundos Superiores. E o terceiro milênio vivenciará essa LUZ em um esplendor jamais experimentado, ou conhecido anteriormente na Terra.
A título de recordação as estatísticas oficiais informaram logo após o término da Segunda Guerra, que o número de mortos havia chegado a 14.050.000 (quatorze milhões e cinqüenta mil) pessoas, 11.000.000 (onze milhões) de soldados inválidos ou mutilados, 9.000.000 (nove milhões) de civis assassinados e 10.000.000 (dez milhões) de desalojados. A economia mundial ficou arruinada, e em acréscimo a esse saldo horripilante, três países perderam sua independência e oito foram convertidos em satélites. As hostilidades impuseram ao mundo uma sangria de recursos da ordem de dezenas de bilhões de dólares. Só em Hiroshima e Nagazaki morreram instantaneamente 200.000 (duzentas mil) pessoas, e 100.000 (cem mil) vieram a falecer nos anos subseqüentes em decorrência dos efeitos residuais das radiações. Acredita–se que os números apresentados podem estar minimizados e que as cifras sejam mais estarrecedoras.
Todavia, precisa ser compreendido que, ainda que por mecanismos ocultos, a guerra, semelhantemente à oração coletiva, gera uma enorme expansão de consciência e uma regeneração, que, no curso do tempo, produz mudanças no próprio ser e em todos os quadrantes do Planeta. Isto não significa que os Mestres, os Adeptos e os Discípulos apóiem as guerras. Pelo contrário. A dor e o sofrimento são opções estritamente humanas, ainda que desintencionais na maioria das vezes. A intencionalidade, quando há, é de outra magnitude. As múltiplas patologias não serão abordadas neste texto.
Fica a pergunta: que sentimentos devem ter perpassado as mentes (em outra dimensão) de Blavatsky, de KUT HU MI e de MORIA (seus Mestres diretos) com os acontecimentos que se sucederam aos desdobramentos e ao cisma da Sociedade Teosófica? O que é induvidável é que a Humanidade escolheu, tolerou e obteve. Mais não deve ser dito. Os Mestres e seus discípulos não podem ser acusados ou responsabilizados pelas humanas deficiências. A verdade é que o que acontece é desejado e bom, como dizia a famosa mística indiana Mâ Ananda Moyî (1896–1982). Pode não ser conscientemente desejado; mas o resultado final será sempre ascensional e bom, ainda que não exista um télos (definitivo) programado na Consciência Cósmica.
Retrocedendo um pouco, o pensamento poderá recordar o massacre dos Cátaros ordenado por Inocêncio III e os horrores da santa inquisição. Atualizando este mesmo pensamento, podem–se reviver a Guerra do Golfo, a intervenção da OTAN no Kosovo, o êxodo checheno imposto pela Rússia e o fratricídio na Colômbia, na Irlanda do Norte e em algumas partes da África. Os episódios dantescos do WTC e da (Es) (pa) (nha), a última intervenção no Iraque e o conflito (interminável?) entre palestinos e (ju) (deus) são os exemplos mais recentes. E assim, a dor é uma opção, o amor um sentimento e a compreensão uma conquista. Entre a dor e a compreensão, um longo e doloroso caminho haverá de ser percorrido. OUROBOROS. CRISTO–LAPIS. LUZ. PALAVRA.
VERBUM DIMISSUM SEMPITERNUM, ao invés de epíteto.
PEDRA, ao invés de ladrilho.
TIPHERETH, ao invés de beleza.
URIEL, ao invés de luz.
KeTheR, ao invés de coroa.
Homem–ladrilho, homem–PEDRA, HOMEM–VERBO. Eis, simbólica e apocopadamente, as etapas da Ressurreição Escatológica do ser:
• • • 8 9 ALEF • • •
Ou, em outra dimensão:
• • • 666 777 888 999 1000 • • •
É exclusivamente pela decodificação equivocada dos símbolos (políticos, ideológicos, culturais, teológicos, científicos, filosóficos, esotéricos e outros), oriunda da ignorância e da distração esotérico–espiritual que faz o homem mergulhar no caos, ainda que, sob o aspecto da ascensão e da reintegração na Unidade, os fragmentos deste derrame de energia e de esforços frustrados, sejam fatores integrantes da perfeição a ser alcançada, todavia perfeita perenemente em si mesma. Em realidade, disse KUT HU MI: ESSES SOFRIMENTOS SÃO COMO AS DORES DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL... E PARA CADA INDIVÍDUO, A ANGÚSTIA ATUAL DARÁ COMO RESULTADO FORTALEZA ESPIRITUAL, CONFIANÇA EM SI MESMO, FELICIDADE [PAZ] PROFUNDA, ILUMINAÇÃO E EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA. Os sofrimentos depuram; o prazer dissipa e anestesia. A dor fortalece e recolhe; os gozos enfraquecem e gastam. Tudo é útil na reintegração do ser. Por isso, ainda que tenham sofrido com os descaminhos trilhados e involuntariamente propiciados pela Sociedade Teosófica, Ele e Blavatsky sempre souberam que a LUZ não é alcançada em uma única empreitada. A senda é estreita, longa e árdua. O próprio Cristianismo Gnóstico não gerou (involuntariamente) os vários catolicismos deturpados que vêm apocopando e minimizando as consciências incautas? Alguns deles não promoveram (e promovem) as maiores insanidades em nome de deus...?
Prosseguindo: A Grande Pirâmide do Egito, localizada no centro exato da Terra, além de revelar princípios astrológicos, matemáticos, geométricos e astronômicos conhecidos dos antigos, era um TEMPLO INICIÁTICO. O Sarcófago era um sítio (sagrado) Batismal, no qual o postulante era convertido em ADEPTO, ou seja, MORRIA PARA NASCER NA LUZ. Na Câmara do Rei os iniciados das antigas escolas de misticismo eram elevados a uma nova vida de maior iluminação. Ali aconteceu a maior iniciação da história da Humanidade. Documentos muito antigos e comprovadamente autênticos atestam que foi naquele local sagrado, tornado sagrado pelo coração, pela mente e pela conduta dos que ali se reuniam, que JESUS FOI ELEVADO AO MAIS ALTO PINÁCULO DA INICIAÇÃO E PROCLAMADO A ENCARNAÇÃO DO LOGOS VIVENTE, antes de principiar sua vida pública, historicamente registrada com a Cerimônia do Batismo (voluntariamente por Ele aceita) no Rio Jordão. Naquele Rio iniciou–se o Mistério do Golgotha... Harvey Spencer Lewis (Sâr Alden) legou à Humanidade um acervo bibliográfico específico sobre esses temas, e particularmente sobre esse assunto três são fundamentais: A Vida Mística de Jesus, As Doutrinas Secretas de Jesus e A Profecia Simbólica da Grande Pirâmide. O que não se deve confundir é a pessoa do Mestre Ascensionado Jesus com o Cristo Cósmico. Isto será tema para outro ensaio.
A Grande Pirâmide oculta em seu seio um conjunto de informações que só muito recentemente foram descobertas. A unidade utilizada na sua construção – polegada da pirâmide – era a mesma unidade de medida utilizada pelos hebreus. Hoje, sabe–se que se forem somados os comprimentos dos quatro lados do quadrado sobre o qual repousa a Grande Pirâmide, acha–se um perímetro total de 36.524 (trinta e seis mil quinhentas e vinte e quatro) polegadas, que equivale a 100 (cem) vezes a extensão do ano solar, ou seja, 365,24 dias. Segundo Harvey S. Lewis – e fica evidente – a Grande Pirâmide não é apenas simbólica em suas medidas. Ela, em realidade, revela um conhecimento específico e universal que era trabalhado nos antigos Centros Iniciáticos, no qual o NÚMERO era a chave secreta e que só paulatinamente era desvelada. Número é ordem, e no Universo tudo é ordem. Por isso, das reflexões de Pitágoras e de Platão, por exemplo, pode–se inferir uma dupla igualdade:
UNIVERSO = KÓSMOS = ORDEM
Voltando à Grande Pirâmide, a medição da altura (incluindo o ápice primitivamente existente) dá como valor 5.813 (cinco mil oitocentas e treze) polegadas do vértice à base, que equivale ao raio do círculo do ciclo solar. O interior da Pirâmide, tanto quanto seu exterior, revela profeticamente, através de suas dimensões, cruzamento de linhas, interseção de corredores etc. acontecimentos notáveis da história da Humanidade. Alguns desses instantes históricos, determinados pelas pesquisas de diversos cientistas, dentre os quais sobressai o próprio Harvey Spencer Lewis, têm sido objeto de exaustivas investigações e comparações com outras fontes semelhantes encontradas em diversos pontos do Planeta. A tabulação de diversas medidas da Grande Pirâmide e de outros monumentos tem sistematicamente ensinado aos pesquisadores interessados neste tema, que os números (aritmética e geometria) sempre foram utilizados no passado pelas antigas escolas de mistério para os mais variados fins, inclusive para alertar e preparar a Humanidade para eventos que sempre puderam ser previstos e MODIFICADOS. O cumprimento das previsões feitas no passado pelos mais variados instrumentos, só demonstra que a vaidade e a ignorância têm presidido sistematicamente as ações do ser humano. O conhecimento que hoje está acumulado sobre tais assuntos imporá, brevemente, como que em uma espiral ascendente, uma revisitação do pensamento antigo, seja o já conhecido e divulgado, seja aquele que já está sendo desvelado, e o que está próximo a ser oferecido para exame das diversas academias. Este milênio já tem à sua disposição o maior Portal Rosacruz do Planeta, cujo endereço é:
http://www.svmmvmbonvm.org
A Humanidade está alcançando o privilégio de poder agora ter franco acesso a essas informações. A ciência – e, particularmente, a astronomia – haverá de dar mais ênfase e importância ao Grande Ciclo de Precessão Equinocial (12 x 2160 = 25920), à duração de cada era zodiacal (2160 anos) e a cada lado do triângulo temporal deste duodécimo cósmico (2160 ÷ 3 = 720). Aprenderá a valorizar os dez triângulos de 72 (setenta e dois) anos que compõem cada lado do triângulo maior, e verificará que cada triângulo menor é formado por três períodos de 24 (vinte e quatro) anos. Não cai um fio de cabelo... Nada acontece no Universo aleatoriamente. Isto não significa que a Lei que o regula seja predeterminante. Particularmente, no que concerne ao ser, a LIBERDADE é o passaporte de ouro para que este se manifeste como quiser, quando quiser e aonde quiser. Todavia, as imbricações Universo/Homem precisam ser melhor esclarecidas, para serem melhor aproveitadas. E a questão do livre–arbítrio está intimamente associada à Lei da Causa e do Efeito, realmente não se movendo um grão de areia, de tal sorte que não fique indelevelmente impresso nos Registros Akáshicos. (Akasha é uma palavra sânscrita que significa "céu", "espaço" ou "éter", e, segundo o Hinduísmo e diversas correntes místicas, simboliza e representa um conjunto de conhecimentos armazenados misticamente, que abrange tudo o que ocorre, ocorreu e ocorrerá no Universo). Que se evitem ofensas por pensamentos, palavras e atos.
Ainda se pode observar que o triângulo de 24 anos apresenta–se formado por três lados de 8 (oito) anos. E o número 8 aqui faz recordar as Quatro Nobres Verdades Búdicas, que são: a) A VIDA É SOFRIMENTO; b) A CAUSA DO SOFRIMENTO É O DESEJO; c) ELIMINANDO–SE O DESEJO, O SOFRIMENTO DESAPARECE; e d) O DESEJO SÓ PODERÁ SER ELIMINADO PELA ÓCTUPLA SENDA. Eis os passos da SENDA ÓCTUPLA: 1º) PERFEITA COMPREENSÃO; 2º) PERFEITO PENSAR; 3º) PERFEITO FALAR; 4º) PERFEITA AÇÃO; 5º) PERFEITO MEIO DE VIDA; 6º) PERFEITO ESFORÇO; 7º) PERFEITA CONCENTRAÇÃO; e 8º) PERFEITA MEDITAÇÃO (CONTEMPLAÇÃO). A cada oito anos a partir do início de cada Era, alguma mudança sensível pode ser observada. Pode–se, então, considerar que em cada Era Zodiacal, pelo menos, 270 (duzentos e setenta) acontecimentos dignos de observação podem ser contabilizados. Por outro lado, enfatiza–se, isto não significa restrição ou predeterminismo, mas, possibilidade de que eventos marcantes sucedam por influência dessas pequenas e sucessivas variações. E ainda que se considere (e assim seja) um ciclo positivo ou negativo, ele não o é no todo, pois há 135 (centro e trinta e cinco) pequenos períodos de 8 anos predominantemente negativos e 135 potencialmente positivos. Entretanto, seis signos são preponderantemente positivos, e seis são negativos. Por negativo e positivo, pode–se associar o entendimento cósmico de repouso e de movimento, passividade e atividade e dormência e vivacidade. Ainda que o Universo seja Um, tudo é mudança e movimento no seio da Unidade, que permanece ela mesma múltipla e perpetuamente una.
TUDO É MOVIMENTO E VIBRAÇÃO
A majestosa construção da Grande Pirâmide, como o próprio nome parece aludir (pyra = fogo ou luz; midos = medida) constitui–se, a juízo de Lewis, de uma estrutura que encerra revelações mensuradas. Presentemente, muitas descobertas foram feitas que desde a mais remota Antigüidade foram do conhecimento dos Iniciados, como é o caso, por exemplo, da Grande Galeria ou Galeria da Iluminação. Por mais espantoso que possa parecer, entre tantas coisas espantosas, as questões pertencentes ao domínio da relatividade, sempre foram objeto de estudo dos graus mais elevados das escolas iniciáticas. O domínio do antigraviton sempre fez parte dos estudos avançados das fraternidades esotéricas, e sua utilização jamais foi aplicada para simples demonstração ou exercício de poder. Em detrimento de seu semelhante, nada; em prol da Humanidade, tudo. E demonstrações das Leis Universais só com propósito definido em um tempo específico. Isto significa que demonstrações públicas – ainda que restritas – são raríssimas. Benditos os que não viram, mas demonstraram a si próprios a harmonia e a perenidade das Leis Cósmicas. Ver para crer não é mesmo preciso; mas, para ver, só realizando por si cada lei defluente da Lei Única. E isto só poderá acontecer pela ininterrupta construção do Mestre-Deus Interior em nossos Corações.
Outro exemplo fascinante e enigmático é o monumento de Stonehenge, na Inglaterra. Sir William Matthew Flinders Petrie (1853-1942) descobriu que a circunferência traçada pelo lado interno do grande círculo de pedra desta fabulosa construção aproxima–se quer das dimensões (reduzidas) do círculo solar, quer das dimensões da Aurora Egípcia.
Sir Flinders Petrie
Presentemente, sabe–se que tanto Stonehenge quanto outros círculos gigantescos eram utilizados como calendários solares. Mas tinham outra função, esta de natureza eminentemente esotérico-iniciática. Todas estas humanas produções, sabe–se, tiveram uma origem comum. Platão estava mais correto ao redigir sobre a Atlântida do que se poderia imaginar até a metade do século XX. As descobertas recentes que já se fizeram sobre uma parte deste Continente desaparecido no meio do Atlântico, só vieram a confirmar as informações contidas no Crítias, que, mais uma vez, acredita–se, sempre foram do conhecimento das antigas e atuais escolas de mistérios. Foi na Atlântida que pela primeira vez...
MELQUISEDEQUE. ATL... (1 + 9 + 30). 40. MeM. OM. AUM. AUM–RAH–MAH.
Examinando o número pi (), foi divulgado recentemente que ele esconde informações geralmente incompreendidas e desconhecidas. Ao se escreverem os trinta e um primeiros algarismos de , alguns conhecimentos secretos podem ser auferidos. No Quadro abaixo, a primeira linha corresponde às trinta e uma primeiras posições de e a segunda linha corresponde aos trinta e um primeiros números do número .
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
3 1 4 1 5 9 2 6 5 3 5 8 9 7 9 3 2 3 8 4 6 2 6 4 3 3 8 3 2 7 9
Quadro 1: Relação Entre as Trinta e Uma
Primeiras Posições de e os Trinta
e Um Primeiros Números de
Observa–se que a primeira e a última posição de cada um dos nove dígitos correspondentes aos trinta e um algarismos dão como soma, respectivamente, os números 58 (cinqüenta e oito) e 207 (duzentos e sete). O primeiro é representativo de uma causa; e, o segundo indica um efeito coletivo. Ou seja, para a primeira posição tem–se:
Dígito 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Posição 2 7 1 3 5 8 14 12 6
Soma dos números das posições = 58
Para a última posição, tem–se:
Dígito 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Posição 4 29 28 24 11 23 30 27 31
Soma dos números das posições = 207
Como ensinou Serge Raynaud de la Ferrière, os números 58 (cinqüenta e oito) e 207 (duzentos e sete) correspondem, respectivamente, a uma causa e a um efeito coletivo. Encontrar as explicações adequadas para estas duas afirmativas, é uma tarefa que só pode ser levada a bom termo recorrendo–se, por exemplo, à Bíblia e, por via de conseqüência, à KaBaLa. A salvação está intimamente relacionada ao número 58. E a primeira correlação está associada a Noé (NoaJ), cujo valor numérico–cabalístico é 58 (50 + 8). Então, 58 é a cifra da transição para um Novo Mundo, uma nova e mais elevada oitava. No princípio do ano hebreu (Rosh Hashaná) é feito soar um corno, simbolizando o dia no qual o homem foi criado e o ingresso do alento da vida no corpo. Este corno (Keren) recebe a denominação de ShoFaR, cujo valor total é 580 (quinhentos e oitenta), oriundo dos valores 300 + 80 + 200, que equivale a 58, porém expresso de outra forma, em outra dimensão. Mas antes de Noé, houve Adão (ADM). O Valor Aritmológico (Externo) desta palavra é 45 (1 + 4 + 40), e seu Valor Pleno é 625 [(1 + 30 + 80) + (4 + 30 + 400) + (40 + 40)] = [111 + 434 + 80]. O Valor Oculto sob a superfície visível é 625 – 45 = 580. Pode–se, ainda, especular, que o que está por detrás da vida, no tempo, é a sombra (TzeL), cujo Valor Oculto (Valor Pleno – Valor Externo) é 58, ou seja: 178 – 120 = 58. E assim, observa–se que há uma unidade perfeita, maravilhosa, na qual tudo está relacionado. Cinqüenta e oito e salvação, portanto, só podem ter uma correlação e um entendimento esotéricos, já que teologicamente o conceito é absurdo, uma vez que a alma não precisa ser salva de nada. Quem deve lutar para não ser devorada é a personalidade-alma. A palavra que expressa este conceito é JeN (8 + 50) no sentido de favor ou graça, que devem ser conquistados pelo trabalho alquímico interior, já que Deus ininterruptamente esparge Seu Amor à toda criação. Salvação, assim, só poderá advir da conquista pelo esforço, cuja primeira recompensa será a desnecessidade de uma vinculação encarnativa obrigatória da personalidade–alma. O domínio da vida só poderá ocorrer quando houver o domínio das leis que governam a Vida, e, nesse sentido, a salvação está em não se ficar sujeito às desarmonias e ao descontrole pela sujeição, consciente ou inconsciente, a padrões vibratórios deletérios ao próprio processo de expressão da personalidade. Salvar–se é voar ao encontro de. Capitular é caminhar de encontro a. Salvar–se é olhar para dentro. Perder–se é regozijar–se com as aparências e as imagens. Salvar–se é perder–se no seio do Númeno. Salvar–se é morrer (5 + 8 = TREZE), para renascer em uma dimensão superior com vistas à IMORTALIDADE. A satisfação consigo próprio é um dos piores anátemas que o ser humano pode praticar contra si. A preguiça é a mãe de todos os infortúnios.
.'. ORA ET LABORA .'.
.'. SOLVE ET COAGULA .'.
E o efeito coletivo está, por sua vez, associado aos 207 (duzentos e sete) tipos de mente e de matéria definidos pelo Senhor Buda no Kumara Pannaha Sutra. Revisitar o Timeu, de Platão, agora, seria iluminador. Aristócles e Siddharta Gautama. Tão distantes e tão próximos! Distantes?
Ao se consultar a Doutrina Secreta de Helena P. Blavatsky, verifica–se que os cinco primeiros algarismos de (31415) estão associados ao Anel Não Passarás (limite da consciência de todas as entidades em evolução quando se considera a vasta área do Sistema Solar co–extensiva com a aura do Logos Solar) traçado em torno do Triângulo, do Primeiro Um, do Cubo, do Segundo Um e do Pentágono. E o Círculo Não Passarás só poderá ser transposto quando chegar o Dia Sê Conosco. Esse dia (Vem a Nós) só será alcançado quando o homem libertar–se dos laços de sua consentida ignorância (666), para repousar na Grande Noite (Paranirvana) de 311 040 000 000 000 anos de absorção em Brahman, e voltar, assintoticamente, ao seio do Absoluto (25920 x 12 x 109 = 18 x 60 x 24 x 12 x 109 anos). Deve ser considerado, ainda, que um Dia de Brahma dura 4 320 000 000 anos. Ao multiplicar–se este Dia por 72 x 10³ também se obtém a Grande Noite, ou seja:
432 x 72 x 107 x 103 = 31 104 x 1010 anos.
Ainda sobre o número três relações precisam ser melhor examinadas pela ciência: a) 355/113; b)710/226; e c) 20 612/6 561. Estas relações estavam inseridas em um sistema de ciência exata (numérica, geométrica e astronômica), cuja aplicação encontra–se na estrutura da Grande Pirâmide, e se acham ocultas no texto hebreu da Bíblia. De qualquer forma, os primeiros cinco algarismos destas relações (31415 ou LAMIH) são muito próximos da relação 22/7. Em realidade, todas se completam e cumprem suas funções.
Volta–se novamente aos conceitos de Iniciação e de Iniciado. Há, como se pode inferir, um certo tipo de conhecimento que só é revelado no âmbito das Escolas de Mistérios, e, sobre este conhecimento, sabe–se que os Mistérios de Elêusis eram o ponto mais elevado da antiga religião grega. Muitos pensadores e filósofos do passado – inclusive Santo Agostinho – reverentemente reconheceram o valor e o esforço do Iniciado em busca de mais Luz. Nesta oportunidade, deseja–se fazer algumas rápidas referências a esse processo de auto–iluminação, recordando antiqüíssimas reflexões. Platão, no Fédon, exortou à purificação da alma de temores, pesares e prazeres. O Iniciado não é um ser superficial, pois não deseja chegar ao Hades sem ter participado dos ritos iniciáticos; sabe que, assim procedendo, habitará entre os Deuses. Uma compreensão atualizada do que pudessem significar esses Deuses será a interpretação de uma reciprocidade com os Mundos (ou Planos) Angélico, Arcangélico e Arcangélico da Face. E assim, o suicídio é ilegal e proibitivo por mandamento cósmico. Mas, se o transtorno mental é insuportável... Piedade! Piedade! Piedade!
Pela purificação progressiva o Iniciado aprende a não fugir nem se desligar de sua missão, sendo quatro os estágios dessa purificação: Temperança, Justiça, Intrepidez e Sabedoria. Proclo asseverou que pela Iniciação o ser percebe o Inefável Silêncio. Já Pindar bem–aventurou o neófito que busca o conhecimento, pois morrer sem ter conhecido o segredo e o mistério da vida, é não ter vivido. Só pela Iniciação pode–se ter acesso à verdadeira finalidade da vida. Isócrates, em outros termos, disse que pela Iniciação o homem aprende a viver acima das bestas e a ter uma compreensão efetiva da vida póstuma e da existência em geral. E, finalmente, Plutarco afirmou:
O HOMEM PERFEITO É O INICIADO
Parece, então, ficar patente, que, pelo menos, duas coisas são acrescentadas à vida dos Iniciados: o entendimento de que a vida é sagrada e deve ser vivida santamente e apartada das trevas e da degradação, e a compreensão de que a morte é tão–somente uma transição ou portal iniciático para um novo estágio da reintegração do ser com o Absoluto, ainda que nem sempre seja exatamente assim. Por esse superlativo conhecer, os Iniciados transcendem o medo e a malignidade de algo que, na ATUALIDADE CÓSMICA, inexiste, existindo, apenas, na equivocada realização dessa mesma ATUALIDADE como presumida e impugnável realidade dolorosa e tendente à entropia e à reciclagem. A dor, o mal e o pecado são subprodutos da ignorância.
Em algum ponto dos trabalhos divulgados neste Website fez–se referência ao número 12 (doze) e ao seu quadrado 144 (cento e quarenta e quatro). 144 tem um significado esotérico muito profundo, e particularmente a palavra AThMa produz, pela soma do valor numérico de suas letras, o número 1440, ou seja:
A + Th + Ma = 1000 + 400 + 40 = 1440
No Evangelho segundo S. João não foi anunciado que o Juízo Final será acompanhado pelo som de 144.000 (cento e quarenta e quatro mil) trombetas? Algo de muito sagrado e oculto há por detrás do produto de 1440 por 100. Outro tipo de ensinamento esconde–se por detrás do produto de 72 por 2000.
Uma outra reflexão interessante pode ser implementada se se fizerem duas correlações: uma de ordem astronômica e outra cabalística. As órbitas de Urano e de Netuno são, respectivamente, de 84 (oitenta e quatro) e de 164 (cento e sessenta e quatro) anos. A soma dessas duas órbitas dá como resultado a órbita de Plutão, ou seja, 248 (duzentos e quarenta e oito) anos. Plutão simboliza o sofrimento e a transmutação. Em simbologia esotérica é o Selo da Iniciação. E a influência desses três Planetas ainda não foi devidamente examinada cientificamente sobre a Terra e sobre o homem. Todavia, já se alcançou Aquarius... Urano...
22 (vinte e dois), cabalisticamente, como se demonstrou, está associado à Trindade Divina, aos astros então conhecidos (Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno), e ao Zodíaco (3 + 7 + 12 = 22). O valor secreto de 22, como já se referiu, é 253 (duzentos e cinqüenta e três).
253 —› 343 —› 10 —› UNIDADE
Agora, 253 pode ser obtido pela soma dos 248 anos da revolução de Plutão mais os cinco fatores fundamentais que atuam na transformação mental: Fogo, Ar, Água, Terra e Éter. Plutão estando, no ocultismo, associado às forças internas do ser humano, tem na duração do seu período de revolução em torno do Sol, um significado profundamente hermético.
Por outro lado, os antigos associavam os Planetas (astros) então conhecidos a sete números, quais sejam: Lua = 1, Mercúrio = 4, Vênus = 8, Sol = 3, Marte = 2, Júpiter = 5 e Saturno = 7. O entendimento era de que a vida e a geração eram governadas pela Lua; a essência imaginativa e a intuição eram regidas por Mercúrio; Vênus comandava os apetites e os desejos; a vitalidade do prana estava associada ao Sol; Marte vinculava–se ao Corpo dos Desejos; o Poder Vital correspondia a Júpiter; e Saturno recordava o mais elevado dos sete círculos entre os Atributos Gnósticos. Agora, se se correlacionam os valores numéricos dos Planetas às posições de , os valores de são: 3, 1, 6, 4, 1, 5 e 2, cuja soma é curiosamente(?) igual a 22 (vinte e dois). Pode–se ainda conjecturar, poética, filosófica e simbolicamente, que o número SETE, como especulou um Iniciado da AMORC, esteja associado às sete pétalas de uma rosa, quais sejam: VERDADE, COMPAIXÃO, TOLERÂNCIA, ASPIRAÇÃO, LEALDADE, FORTALEZA, HUMILDADE. Há que se estudar e refletir muito sobre os números 7, 49 e 343. Todos estão vinculados cosmicamente ao Número 777.
Mas, de todos os números, parece ficar de certo modo patente que o número TRÊS é o que vem exercendo maior fascínio sobre o pensamento. O TRIÂNGULO EQÜILÁTERO e a LEI DAS TRÊS PONTAS, ainda que incompreendidos pela imensa maioria da Humanidade, vêm, pelo tempo inexistente dos séculos, sendo utilizados com proficiência por uns poucos, que tiveram a ventura e a diligência de penetrar seus segredos. (3 + 3 + 3 + 1 = 3 + 7 = 1 = UNIDADE).
John Dalton (1766-1844), químico e Alquimista do século XIX, foi acusado de heresia científica por penetrar em domínios nos quais a academia não tinha familiaridade. O TRIÂNGULO ERA A CHAVE DE SUAS PESQUISAS, e a ele se referiu inúmeras vezes em trechos de seus manuscritos e em várias conferências públicas. Dalton foi um pesquisador incansável, e chegou a realizar, segundo alguns Documentos Rosacruzes, cerca de 200.000 (duzentas mil) observações meteorológicas. Mas a base de suas pesquisas ancorava–se internamente no domínio da Alquimia e externamente no campo da Química. Dalton foi associado aos Rosacruzes de seu tempo.
John Dalton
Algumas páginas atrás, foi feita referência ao fato de que é muito difícil uma padronização do entendimento dos números. Vários exemplos vêm sendo oferecidos. A Lei das Proporções de Dalton, conforme ele próprio a enunciou, é também um bom exemplo da inequívoca presença do TRÊS no campo da Química. A Química contemporânea praticamente se esqueceu de Dalton, mas os princípios fundamentais que bussolaram suas reflexões são tão verdadeiros hoje como ontem. Disse ele: UM adicionado a DOIS para fazer UM, é equivalente a DOIS adicionado a UM para fazer UM; e, adicionando DOIS a DOIS para fazer UM, ou UM a TRÊS para fazer UM, a mesma lei, ao quadrado, está em ação, devido a sua conformidade à LEI de TRÊS, sendo cada múltiplo a duplicação da LEI original. Alguns exemplos da Lei de Dalton conforme figuram em seus manuscritos originais (New System of Chemical Philosophy) são:
Deve–se registrar, contudo, que Dalton jamais reivindicou a descoberta do átomo. Até porque o entendimento de átomo dos antigos em nada se assemelha ao dos físicos e dos químicos modernos e contemporâneos. Constatou, isto sim, que toda a atomística estava subordinada a certas leis universais e imutáveis, dentre as quais a fundamental é a LEI DO TRIÂNGULO. TETRACTYS.
Dando um salto no tempo, o processo Haber (devido ao famoso físico alemão Fritz Haber – 1868–1934) para produção do amoníaco (NH3), exemplifica como TRÊS adicionado a UM produz DOIS (volumetricamente):
3 H2 + N2 —› 2 NH3 + 22,08 kcal
(3 vol) (1 vol) (2 vol)
De qualquer forma, os químicos, até hoje, não se deram integralmente conta da importância da Lei de John Dalton, olhando tão–só o lado de fora, ou seja, as proporções recíprocas, sem observar o lado de dentro, vale observar, a permanente e insubstituível presença da LEI DE TRÊS ou do TRIÂNGULO. O exemplo abaixo reforça essa asserção:
a) A + B —› AB
b) AB + B —› AB2
c) AB2 + B —› AB3
Uma reação química, em verdade, sabia Dalton (e hoje já é do conhecimento dos químicos), nunca se passa em uma única etapa. Só a simplificação da equação que representa o fenômeno químico pode proporcionar o falso entendimento de que A + 3 B —› AB3. Por isso, e, propositalmente, quando se fez referência ao Processo Haber e à ação redutora do amoníaco, aos desavisados pode parecer que a LEI DO TRIÂNGULO não se cumpriu. É claro que, à primeira vista, não. Isto ao se olhar para a equação química pronta e acabada. Mas, nenhum fenômeno químico acontece assim de forma tão simples. De maneira geral, as reações químicas ocorrem em n etapas, e sejam quais e quantas forem essas etapas, a LEI DO TRIÂNGULO estará sempre presente, ainda que a primeira etapa do mecanismo envolva, geralmente, matéria e energia, em qualquer das formas que a química contemporânea conhece e utiliza nos laboratórios, indústrias etc. Em verdade, matéria e energia estarão sempre se interconvertendo nas transformações universais entrópicas, e não há hipótese de que ocorra um fenômeno qualquer (particularmente de natureza química) no qual haja conservação de uma ou de outra instância da Energia Cósmica. O que há, realmente, é uma conservação do binômio matéria–energia.
http://www.agentofchaos.com/zebra_jpg.html
O dualismo que prevalecia na física clássica entre matéria ponderável e energia imponderável foi eliminado pela Teoria da Relatividade, devida a Einstein. Se forem liberados 105 (cem mil) calorias em uma reação, os produtos têm uma variação negativa de massa da ordem de 4, 65 x 10-9g. Lavoisier (1743–1794) escorregou e equivocou–se ligeiramente, por não ter tido acesso, na época, a esse conhecimento.
Diversas teorias químicas e físico–químicas hodiernas tentam explicar os diversos mecanismos das reações (em cadeia) sem, lamentavelmente, levar na devida conta de que tudo no Universo, e, portanto, inclusive no campo da química, não pode prescindir da lei básica, primeira e insubstituível de qualquer manifestação: a LEI DO TRIÂNGULO. A síntese do gás bromídrico é um dos melhores exemplos de reação em cadeia para ilustrar o que se vem discutindo. Na realidade, esta adição passa–se em cinco etapas distintas, a saber:
Etapa 1 (Iniciação): Br2 —› Br• + Br•
Etapa 2 (Propagação 1): Br• + H —› HBr + [H]•
Etapa 3 (Propagação 2): [H]• + Br2 —› HBr + Br•
Etapa 4 (Inibição): [H]• + HBr —› H2 + Br•
Etapa 5 (Ruptura): 2 Br• —› Br2
A equação geralmente apresentada nos livros é a que se segue:
H2(g) + Br2(g) —› 2 HBr(g)
E, em explosões de misturas oxigênio–hidrogênio, há possivelmente duas etapas de ramificação, quais sejam:
[H]• + O2 —› [OH]• + [O]•
[O]• + H2 —› [OH]• + [H]•
Falta apenas acrescentar que, geralmente, as reações químicas passam por uma fase intermediária formando um composto instável de alta energia (terceiro ponto do triângulo), que imediatamente se decompõe nos produtos referentes àquela fase específica do processo. Exemplificando para estas duas últimas equações químicas, pode–se admitir:
[H]• + O2 —› [HO2]* —› [OH]• + [O]• (tempo = 10-13s)
[O]• + H2 —› [OH2]* —› [OH]• + [H]•
A própria radiólise da água é um exemplo muito interessante de tudo o que até aqui foi examinado. Parte do processo pode ser esquematizado da forma abaixo:
H2O —› radiólise —› [H2O]* —› [H]• + [OH]•
[H2O]* = Termo intermediário (instável)
[H]• = Agente Redutor
[OH]• = Agente Oxidante
Formam–se vários produtos deste fenômeno, inclusive água oxigenada (H2O2), hidrogênio e a própria água.
[OH]• + [OH]• —› H2O2
[H]• + [H]• —› H2
[H]• + [OH]• —› H2O
Sobre os números – e particularmente sobre o TRÊS – Santo Agostinho (autor de cerca de 100 títulos) não pode ser excluído desta discussão. No capítulo 2 (dois) do Livro I, da obra De Trinitate o Bispo de Hipona escreveu: ... a Trindade é um só e verdadeiro Deus, e quão retamente se diz, se crê e se entende que o Pai, o Filho e o Espírito Santo possuem uma só e mesma substância ou essência. Assim, para o Hiponense, fica claro que em Deus há uma única Essência e três Pessoas. Santo Agostinho, ao longo da obra mencionada, faz múltiplas alusões ao três, e o aplica a diversos pontos da teologia católica. Não se pode esquecer de que Santo Agostinho era um bispo católico, e, ao escrever, tinha sempre a Bíblia aberta sobre sua mesa de trabalho. Algumas reflexões agostinianas são: imortalidade da Trindade; invisibilidade da Trindade; o tríduo da ressurreição e a relação da unidade com o duplo; o relativo na Trindade; Deus é trino, não tríplice; as três realidades no amor; vestígios da Trindade no homem interior; a trilogia: medida, número e peso; trindade da alma; trindade interior; e oração à Trindade. Todavia, no livro IV, capítulo 4 (quatro) refere–se à perfeição do número 6 (seis). Utilizando princípios cabalísticos avançados, mas provavelmente sem possuir conhecimentos específicos de KaBaLa, pois a argumentação utilizada não alude a nenhuma familiaridade dessa natureza, afirmou que o 6 é perfeito porque é completo em suas partes. Entendeu a relação entre os números 1 (um), 2 (dois) e 3 (três), e verificou que a soma dos ditos números (1 + 2 + 3) é igual a 6. Contudo, em Retractationes (Retratações, 2 volumes, obra escrita entre 426 e 427d.C.), redigida por volta do ano de 400 d.C., trabalho revisor de opiniões passadas no qual apresenta novos esclarecimentos, Santo Agostinho reconheceu que os princípios que bussolam a religião católica sempre existiram entre os antigos e estavam presentes entre a raça humana desde o começo. Agostinho, nas suas Retractationes II, 6, revela: Os treze livros das minhas 'Confissões' louvam o Deus justo e bom por meus males e meus bens, e elevam até Ele a mente e o coração dos homens; senti esse efeito enquanto as escrevia, e torno a senti-lo cada vez que as releio. Diz mais: A mesma realidade que agora se chama Cristã, já estava presente entre os antigos; nem faltou desde a origem do gênero humano, até que viesse Cristo na carne. É então, que a verdadeira religião – que já existia – começou a tomar o nome de Cristã.
Se se aplicar a fórmula já enunciada que permite calcular o Valor Secreto de um Número, VSN = N(N + 1) ÷2, conclui–se que 3 equivale a 6, já que 6 é o Valor Secreto de 3. É por isso também, que 153 (cento e cinqüenta e três) é o Valor Secreto de 17 (dezessete). Como foi explicado, 153 equivale à soma de todos os números inteiros de 1 a 17. E assim, Santo Agostinho dissertou sobre o 6 na formação do corpo de Jesus e na edificação do Templo de Jerusalém, não tendo se dado conta de que, além do que já foi explicado, 6 representa duas passagens completas pelo Triângulo, ao mesmo tempo que simboliza o Valor Secreto da Trindade. A terceira passagem (3 x 3 = 3² = 9) é equivalente ao nascimento (ou renascimento). Cabalisticamente, seis representa o equilíbrio dentro do finito. Os antigos cabalistas entendiam a alma humana como composta de três elementos espirituais: NEPHESH, RUACH e NESHAMAH. As três formas da alma (sensitiva, racional e espírito puro) tinham, no plano material, as correspondências alquímicas conhecidas. Assim, o Selo de Ram (conhecido como Selo de Salomão) representa o seis. Também durante seis dias juntá–lo–eis (Êxodo, XVI, 26) representa a idéia de seis dias superiores que receberão do sétimo (sábado) suas bênçãos e possam ser abençoados. Enfim, seis são as expressões figurativas das dimensões do espaço, ainda que o Criador seja um. E seis são os Sephiroth de Construção do Universo inferior ou físico; são os seis Dhyân–Chohans sintetizados pelo Sétimo – a Primeira Emanação do Logos. E OS TREZE SÃO UM.
Se por um lado as obras agostinianas não revelam nenhum indício de que tenha tido acesso à Tradição Esotérica, por outro, o Aquinate não só a conheceu de perto, como legou à posteridade parte desse conhecimento. A pouca importância que os filósofos dão a obras dessa natureza, explica–se por tudo que já foi argumentado, e livros desse teor particular, no todo da bibliografia de Platão ou de Santo Tomás, por exemplo, são considerados menores e sem importância. Quando não se entende alguma coisa, a tendência é desprezá–la. A ignorância...
As enigmáticas elucubrações de Martinès de Pasqually na obra Tratado da Reintegração dos Seres Criados nas suas Primitivas Propriedades, Virtudes e Poderes Espirituais e Divinos é outro bom exemplo da utilização do número TRÊS, e o Autor usou–o para chegar ao que denominou novenário da matéria. E a própria evolução da cruz através dos tempos (infelizmente utilizada algumas vezes para fins inconfessáveis e trevosos), demonstra, também, inequivocamente, a presença do ternário nesse símbolo. Sobressaem a Cruz Papal, o Monograma da Bandeira Cristã de Constantino, a Cruz Slava e a Cruz Rosacruz Oficial . A cruz, enfim, sempre preponderou no simbolismo em geral, e ocultou um profundo conhecimento esotérico, geralmente não conhecido. A Sagrada ANKH é mais um superlativo exemplo desta afirmação. Ilustrativamente chama–se atenção particular para as catedrais góticas que possuem no seu interior cruzamentos de ogivas, nas quais o fiel sempre se encontra colocado entre duas cruzes: a inferior (terrestre) representando seu próprio calvário, em uma crucificação purgativa delimitada pela sua própria ignorância; e a superior (celeste) só alcançada pelos olhos. Entretanto, a cruz dos ILLUMINATI ROSACRUZES é, sem equívoco, de todas a mais hermética.
.'. Ad Rosam per Crucem .'. .'. Ad Crucem per Rosam .'.
Para se encerrar este rascunho, absolutamente incompleto no que tange ao TRÊS e aos demais números, listar–se–ão mais alguns exemplos de sua utilização ao longo da história da Humanidade, nos mais variados campos da especulação humana. São eles: três vantagens da inteligência – bem pensar, bem falar, fazer o dever; palavra simples, palavra hieroglífica, palavra simbólica; verbo que exprime, verbo que oculta, verbo que significa; unidade de princípio e de equilíbrio, unidade de vida e perpetuidade, unidade de fim numa síntese absoluta; liberdade, poder, dever; luz, proporção, densidade; lei, princípio, direito; peso, número e medida (omnia in pondere et numero et mens ra disponit Deus); espírito, mediador plástico, matéria; liberdade, igualdade, fraternidade; consciência, subconsciência, inconsciência; K, B, L (KaBaLa); Sushumma, Pingala, Ida; Zon–Tem–Que; ouro, crisol, tempo; tríplice incógnita da Grande Obra; Athma, Buddhi, Manas; consciência coletiva, inteligência celular, princípio molecular; iniciação, conhecimento, iluminação; reintegração, plano crístico, realização; AUM... TAT... SAT...; IOD (princípio ativo), HE (princípio passivo), VAV (relação entre os dois princípios), HE (retorno ao Ternário Universal); Cordeiro, Touro, Gêmeos; Caranguejo, Leão, Virgem; Balança, Escorpião, Centauro; Capricórnio, Aquário, Peixes; unir, construir, pacificar; Icona (DeusPai), Bacab (Filho), Echeuac (Espírito Santo); esposo, irmão, filho; três refeições da fé; Patriarca, Aparência Menor, Campo das Macieiras; tese, antítese, síntese; estado teológico, estado metafísico, estado positivo; idade do Pai, idade do Filho, idade do Espírito; corpo físico, corpo astral, corpo divino; Sol, Lua, Terra; AUM, RAH, MAH; luz, vida, amor; Deus, cosmos (imagem de Deus), homem (imagem do cosmos); Fides, spes, caritas; princípio das trevas, princípio do fogo, princípio da luz; os três degraus; o malho, a pá, o caixão; o Cordeiro, o Livro, os Sete Selos; Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário; empíreo, etéreo, elemental; nous, psiquê, physis; Júpiter, Juno, Vulcano; cabeça, peito, ventre; espírito, sentimento, instinto; vida intelectual, vida orgânica, vida celular; Nephesh, Ruach, Neshamah; Phanes, Caos, Cronos; sólido, líquido, gasoso; Abraão, Isaac, Jacó; poder, luz, alegria; Deus, Idéia, VERBUM DIMISSUM; fogo, ar e água; a trindade romântica portuguesa – Garrett, Herculano, Castilho; clave de sol, clave de fá, clave de dó; presente do passado, presente do presente, presente do futuro; x, y, z; aprendiz, companheiro, mestre; idade da scientia, idade da sapientia, idade de plenitude intelectus; e as três evidências, segundo António Quadros, da filosofia da história – relatividade da história perante a filosofia viva, irredutibilidade da história à ciência, relatividade do passado face ao presente. Por último, acredita–se por demais reveladora a leitura da Bíblia NAQUILO QUE AINDA CONSERVA DE AUTÊNTICO, particularmente o Livro dos Números e os Salmos CXVIII e CXIX, 7. Quando lhes falo de paz, eles excitam à guerra. Porque ainda não há paz nos corações, só iniqüidade. Mas Cedar está passando! E por tudo o que até agora se revisitou, talvez se possa compreender a advinha contida no Zohar, em que o velho homem que conduzia o burro propôs ao Rabino Yose: O QUE É QUE DOIS SÃO UM E UM SÃO TRÊS?
Resposta:
QUANDO O UM SE CONVERTE EM DOIS, O TRIPLO APARECE. O CAOS TORNA–SE ANDRÓGINO, A ÁGUA É INCUBADA PELA LUZ, E O SER TRINO DELA EXSURGE COMO PRIMOGÊNITO.
Dados sobre o autor:
Mestre em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF, 1988. Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET–RJ. Consultor em Administração Escolar. Presidente do Comitê Editorial da Revista Tecnologia & Cultura do CEFET–RJ. Professor de Metodologia da Ciência e da Pesquisa Científica e Coordenador Acadêmico do Instituto de Desenvolvimento Humano – IDHGE.
Websites consultados:
http://www.portalino.it/
http://www.prof2000.pt/
http://www.calleres.net/
http://pt.wikipedia.org/
http://www.chemheritage.org/
http://www.stb.org.br/
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