A radiestesia é uma técnica de pesquisa e captação de energia.
No Universo tudo se movimenta em pequena ou larga escala, produzindo qualidades energéticas, qualidades estas que se encontram na natureza, nos alimentos e nas coisas criadas pelo homem, assim como em seus pensamentos, sentimentos e suas ações.
Estas energias por sua vez interferem no Homem e em seu meio, quando elas se encontram em desequilíbrio interferem nocivamente, estabelecendo um ciclo vicioso negativo, mas se estão equilibradas criam um ciclo positivo.
A captação e identificação destas energias e suas qualidades poderiam ser feitas pelo próprio homem, mas em seu estágio de desenvolvimento e consciência ele pode captar, mas entretanto ainda precisa de instrumentos que revelem e qualifiquem aquilo que foi por ele captado, são estes os instrumentos radiestésicos, entre eles: diversos tipos de pêndulos, forquilha, dual rod, aura meter, etc.
Através da radiestesia pode-se acima de tudo tomar-se consciência de tal processo: o que recebemos de nosso meio e/ou o que geramos e transmitimos a nós mesmos e ao meio.
Utiliza-se a radiestesia para detectar desequilíbrios de origens internas e externas que afetam pessoas, objetos, ambientes, etc. Por exemplos: um sentimento de raiva produz uma energia de qualidade vermelho-elétrico, que causa desequilíbrio de irritação, tensão e nervosismo, que por sua vez estabelece um padrão energético que gera situações que estimulam a continuidade deste sentimento e suas conseqüências.
A radiestesia é de ampla utilização, pois pode ser aplicada em pesquisas de diferentes interesses, tais como, culinária, construção, decoração, propaganda e ainda pode ser correlacionada a outras técnicas terapêuticas.
A radiônica é uma técnica de emissão de energia baseada em formas geométricas e aparelhos. Ela auxilia a radiestesia no sentido de interferir, reequilibrar e transformar os padrões nocivos e desequilibradores identificados na radiestesia.
DEFINIÇÃO
O termo RADIESTESIA vem do latim - radius - que significa "radiações" e do grego - aesthesis - que quer dizer "sensibilidade". Ou seja, RADIESTESIA é a sensibilidade a qualquer tipo de radiação qualquer tipo de radiação.
Ao longo dos tempos, acabou-se por perceber que as formas externas dos corpos também emitem energia (energia extrínseca), e que esta pode se adicionar ou ser contrária à energia intrínseca, o que quer dizer que, todos os corpos irradiam uma "energia resultante" que poderá ou não ser salutar aos seres vivos.
O mesmo se dá com os órgãos e tecidos dos seres vivos: eles tanto podem irradiar uma energia indicando que estão saudáveis, quanto uma energia anômala, indicando então uma patologia. Todos os dias somos bombardeados por energias cósmicas (os chamados Raios Cósmicos), ondas de rádio, sonoras, eletromagnéticas, de luz, etc., além das ondas emitidas pela própria Terra. Normalmente não nos damos conta desse turbilhão de energias que atravessam nossos caminhos, entretanto, elas influem profundamente em nossas vidas, pois elas podem ser benéficas ou maléficas aos seres vivos.
É justamente com essas emanações de tudo o que existe no Universo que a Radiestesia procura trabalhar, captando-as, analisando-as e averiguando se são ou não benéficas à Vida. Ou ainda, é essas radiações que o Radiestesista procura captar e identificar na prospecção de água, minérios, etc.
Portanto, a Radiestesia tem como objetivo CAPTAR energia. A faculdade radiestésica é inata em 80% dos seres humanos. Assim, trabalhar com um pêndulo ou qualquer outro instrumento radiestésico é algo possível para a maioria da humanidade; basta apenas vontade e dedicação para isso. Com o tempo, a faculdade radiestésica tende a "ampliar-se" e, creio, não existe um radiestesista que com a prática tenha deixado de perceber em si um aumento da faculdade intuitiva. A prática radiestésica certamente amplia nossa intuição e também nossas capacidades afetiva e cognitiva.
Há o relato de radiestesistas que com o treino e prática constantes desenvolveram tanto sua sensibilidade e intuição, que passaram a não mais depender do pêndulo para fazerem suas prospecções. É importante, no entanto, que a Radiestesia não é misticismo, nem tampouco uma atividade religiosa, embora lide com leis naturais, algumas das quais ainda pouco ou inteiramente desconhecidas de nossa ciência atual, fazendo com que muitas pessoas desavisadas tomem por "milagres" e manifestações "mágicas", a expressão de energias que pertencem à Terra e ao meio ao qual vivemos.
HISTÓRICO
O passado da Radiestesia remonta às antigas civilizações, como os hindus, chineses, gregos, egípcios e outras. Há relatos inclusive da utilização da prática radiestésica pela primitiva civilização peruana, o que indica que, de alguma forma a Radiestesia se disseminou pelo mundo antigo onde foi utilizada em larga escala. A "varinha mágica" era utilizada por esses povos na prospecção de veios d'água subterrâneos, jazidas de minérios e gemas preciosas, etc.. Na antiga China (até hoje) além dos exemplos já citados, a prática
geomântica era utilizada na escolha do melhor local para se erguer edificações: casas, palácios, templos ou locais favoráveis ao comércio, o mesmo se dando com os antigos romanos, persas, celtas, etc..
À arte de se procurar água ou jazidas de minérios com uma varinha deu-se o nome de Rabdomancia: do grego "rabdos" - varinha - e "mantela"- adivinhação.
Ao chegar ao Ocidente, por diversas vezes a prática radiestésica ou rabdomântica foi tomada e esquecida, até que no século XIX ela começou a ocupar seu verdadeiro espaço e daí para frente essa ciência só fez crescer. Já no final do século XIX, percebeu-se que a varinha divinatória poderia ser substituída por uma massa simétrica amarrada a um fio: tem início a utilização do pêndulo como aparelho radiestésico, podendo substituir a forquilha ou varinha.
O primeiro que teve a idéia de aplicar o pêndulo à pesquisa de anomalias no corpo humano, foi o abade Mermet (fim do século XIX e início do século XX). Este percebeu que o pêndulo dava respostas diferenciadas perante um órgão são e um órgão doente.
Estava então instituído o pêndulo para a pesquisa e tratamento de doenças.
Em 1922 um médico norte-americano de nome Albert Abrams publicou um livro sobre as aplicações do pêndulo para o diagnóstico e tratamento de doenças ("A Ciência da Radiestesia Médica") e, daí para a frente, a ciência radiestésica cresceu e popularizou-se de tal forma, que, hoje em dia, existem inúmeras associações e congressos sobre estudos radiestésicos.
APLICAÇÕES
Algumas aplicações da Radiestesia já foram citadas anteriormente, mas, certamente, não custa fazermos uma relação de suas aplicações que, certamente, sempre poderá ser ampliada.
· pesquisa, detecção e tratamento de doenças;
· prospecção de veios d'água subterrâneos (perfuração de poços artesianos);
· detecção de ondas nocivas, tais como:
- linhas Hartmann;
- linhas Curry;
- correntes de água subterrâneas;
- condutos de água contaminada, isto é, esgotos;
- jazidas de metais nocivos à saúde (por exemplo, cobre e mercúrio);
- antigos cemitérios, depósitos de lixo, etc.;
- locais de antigas prisões, hospitais, manicômios, etc.;
- identificação de locais onde houve grandes morticínios (guerras, chacinas, etc.) de pessoas;
- locais de antigos abatedouros de animais;
- objetos (quadros, tapetes, cortinas, móveis, etc.) geradores de energias nocivas;
- falhas geológicas no terreno, etc.;
· na construção civil:
- confecção de uma planta benéfica à saúde;
- escolha dos materiais a serem utilizados na construção (tijolos, azulejos, etc.);
- detecção do melhor ponto do terreno para a edificação;
- melhor localização dos cômodos (escritórios) para prosperidade material e harmonia familiar (no ambiente de trabalho), etc.;
· na alimentação a escolha do cardápio mais adequado segundo o temperamento da pessoa;
· localização de objetos e de pessoas desaparecidas;
· identificação de assassinos;
· escolha do melhor local para a fixação de uma residência, templo, comércio, etc.;
· identificação de defeitos em carros, aparelhos eletrodomésticos, etc.;
· identificação de doenças e tratamentos de animais, plantas, etc.;
· averiguação das melhores pessoas para se constituir uma sociedade comercial;
· pesquisa sobre a afinidade (afetiva, intelectual, etc.) entre um grupo de pessoas;
· escolha de terreno e época mais adequada para o plantio de sementes;
· escolha do melhor local para pastos, celeiros, estrebarias, currais, etc.;
COMO FUNCIONA O PROCESSO RADIESTÉSICO?
Existem várias teorias que tentam explicar o processo radiestésico. Para mim, a melhor delas é a que liga o processo às manifestações da mente. Podemos dizer que a mente tem duas partes distintas: o consciente e o inconsciente. O processo radiestésico une essas duas partes de nossa mente, traduzindo em movimentos do pêndulo tudo aquilo que o nosso inconsciente é capaz de absorver de todo o conhecimento humano.
Explicando melhor, todos sabemos que existe um "plano" onde se localiza todo o conhecimento que a humanidade gerou até o presente momento. O que fazemos com o pêndulo é acessar, através de nosso inconsciente (sub ou supraconsciente) todo este conhecimento oriundo do plano mental e, então, levá-lo ao nosso cérebro físico, que o traduzirá em correntes nervosas através dos músculos de nossos braços até as pontas de nossos dedos, que farão com que o pêndulo se mexa.
Assim, o processo de se movimentar o pêndulo é um processo consciente e voluntário, isto é, quem faz com que o pêndulo se movimente somos nós: seus operadores.
Poderíamos dizer que no consciente encontra-se a razão e que, no inconsciente, a intuição. O processo radiestésico une ambos para responder às nossas indagações.
Resumindo:
Plano Mental (todo o conhecimento da humanidade) =>
Inconsciente (supra e subconsciente) => cérebro físico =>
nervos (sistema nervoso autônomo) => músculos voluntários
(braços e dedos) => pontas dos dedos => movimento do pêndulo.
Na outra ponta, nosso corpo serve como uma antena que capta as vibrações à nossa volta (ou as que queremos ter contato), leva-as ao cérebro físico que as remete ao inconsciente que, por sua vez, as "analisará" e retorná-las-á ao cérebro físico, que produzirá o movimento do pêndulo relativo à resposta de nossa pergunta. O pêndulo seria assim, um amplificador tanto das energias que captamos através de nosso corpo físico, como das respostas de nosso inconsciente a elas.
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RADIESTESIA MENTAL
Na Radiestesia Mental a mente pergunta, responde, faz tudo. O pêndulo apenas "interpreta" a resposta. Isto é, a Radiestesia mental é um sistema direto de perguntas e respostas. Pergunto ao pêndulo se determinada pessoa está doente e ele diz sim ou não; pergunto ao pêndulo qual a primeira letra de um remédio, e ele me aponta essa letra ou ainda indica um número quando solicitado, aponta (através de oscilações) um remédio, etc..
O que importa aqui é que as perguntas sejam bem feitas. Se houver duplicidade na pergunta, a resposta tende a ser errada.
Reafirmando: o importante na Radiestesia mental é que as perguntas sejam claras e não deixem margem para respostas dúbias.
RADIESTESIA FÍSICA
Na Radiestesia Física sintonizamos o pêndulo com determinado tipo de energia, isto é, procuramos captar com o pêndulo uma energia específica. Por exemplo, se vou procurar uma jazida de ouro, vou sintonizar meu pêndulo com as radiações emanadas pelo ouro, as quais posso determinar previamente como se manifestam utilizando um testemunho desse metal, ou ainda, portando um objeto de ouro na mão.
Na Radiestesia física usa-se muito o que se denomina de "cifra de série" e "raio fundamental".
A cifra de série pode ser facilmente obtida segurando-se o pêndulo sobre o material a ser pesquisado (cobre, por exemplo) e contando-se o número de giros positivos e ou negativos que o pêndulo dá sobre o objeto em estudo e, quando ocorrer, o número de oscilações.
A cifra de série tende a repetir-se para um mesmo material, desde que o operador seja o mesmo; no caso de diferentes operadores pode-se obter diferentes resultados para as cifras de série, portanto, cada um precisa fazer a sua própria relação de cifra de série. Assim, a cifra de série permite reconhecer, mesmo sem ver, um material em estudo.
Entretanto, materiais diferentes podem Ter a mesma cifra de série. Por exemplo, Saevarius encontrou para o cobre, a água e o estanho a mesma cifra de série: 7. Como fazer então para diferenciar um do outro? É aí que entra o estudo do "raio fundamental".
O raio fundamental é a direção que toma o pêndulo (Norte, Sul, etc.) acompanhando um raio emitido por um corpo e que forma com o meridiano magnético do ponto onde está
situado o corpo em estudo um ângulo determinado, que para uma mesma matéria é sempre idêntico. Assim, no caso do cobre, da água e Curso de Radiestesia 6 do estanho, Saevarius encontrou os seguintes raios fundamentais, respectivamente:
45 º SO, 30 o NO e 27 o NE.
Isso também pode ser aplicado a órgãos dos seres vivos, onde se determina as cifras de série de cada um deles; determinou-se eu, quando um pêndulo suspenso sobre determinadoórgão dá uma cifra de série diferente da "padrão", aquele órgão encontra-se doente.
De qualquer maneira, as cifras de série são muito importantes na prospecção de água e minérios onde não se possui testemunho. É bom frisar que, em todos os casos de trabalho com o pêndulo (seja Radiestesia mental, Radiestesia física, ou mesmo Radiônica), o pensamento do operador é o "regulador mental" que permite a sintonia, isso é, o "acordo" entre as radiações que deseja captar e o conjunto do aparelho receptor, constituído pelo corpo do operador, e este armado do amplificador ou detector, que é o pêndulo.
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OS GIROS E AS OSCILAÇÕES
É necessário que estabeleçamos algumas convenções com nosso pêndulo, para que possamos "conversar" com ele, isto é: o pêndulo só é capaz de manifestar-se através de giros e oscilações, e precisamos então estabelecer uma convenção entre esses sinais para que possamos interpretar as respostas pendulares. Devido a isto, através dos tempos os radiestesistas criaram determinadas convenções que se tornaram bastante usadas.
Quanto aos Giros
Sentido Horário: SIM; SINTONIA
Sentido Anti-horário: NÃO; AUSÊNCIA de SINTONIA
Assim, ao fizermos uma pergunta ao pêndulo e ele nos responder com um movimento no sentido horário, interpretaremos a resposta como um SIM; se o sentido for o oposto, a resposta, obviamente, será NÃO.
As oscilações do pêndulo podem ser interpretadas algumas vezes como ausência de sintonia (movimento na horizontal) ou como sintonia (movimento na vertical). Em outros casos, é delas que nos utilizamos quando pedimos ao pêndulo para nos apontar alguma coisa, como por exemplo: o remédio mais adequado dentro de uma lista deles, a direção em que se encontra um objeto perdido, etc. Aí vai depender de nossas intenções no momento do trabalho.
É conveniente treinarmos com o pêndulo esses movimentos. Para isso, vamos fazer o seguinte exercício:
Sentido Horário SIM Sentido Anti-horário NÃO
Vamos agora ordenar ao pêndulo que gire sobre o primeiro círculo no sentido horário, e vamos "dizer" a ele que toda vez que ele quiser nos dizer um SIM, ele deve girar neste sentido. Depois, vamos fazer a mesma coisa sobre o círculo da direita, porém invertendo a ordem mental, isto é, diremos ao pêndulo que sempre que ele quiser nos dizer NÃO, ele deve girar no sentido anti-horário.
Podemos também treinar o movimento de oscilações com o pêndulo fazendo retas em diversas posições sobre uma folha de papel e mentalmente ordenar ao pêndulo para que oscile no mesmo sentido da reta escolhida.
Obs. Esta convenção não deve ser seguida à risca, pois não se leva em conta os canhotos, por exemplo.
O PONTO ZERO DO PÊNDULO
Existe um ponto no fio do pêndulo que, segundo observações cuidadosas, revelou-se extremamente sensível, pois por ele fluem diversas energias. A este ponto foi dado o nome de "ponto zero".
O ponto zero é extremamente útil ao radiestesista por sua sensibilidade "natural", em especial para o radiestesista iniciante, que por vezes tem alguns pequenos "bloqueios" que podem atrapalhar no manejo do pêndulo; ele é útil também aos radiestesistas mais experientes, já que não é todo dia que estamos devidamente descansados e bem dispostos para trabalhar com o pêndulo.
Achar esse ponto no fio do pêndulo é um processo simples:
1) Orientar (pode ser com uma bússola) uma pirâmide (uma face da pirâmide) na posição Norte-Sul magnéticos. Desta forma, ela fica sintonizada com a Energia Cósmica a que também damos o nome de "verde magnético positivo" ou apenas verde positivo.
2) Vamos descer vagarosamente o fio do pêndulo sobre o ápice desta pirâmide, até que ele dê giro positivo (sentido horário). Neste momento, quer dizer que o pêndulo se sintonizou com a Energia Cósmica emitida pelo ápice da pirâmide, e o pêndulo dará giro positivo não apenas aí mas, quando se segurar o fio do pêndulo neste ponto, o mesmo dará giro positivo em todos os lugares onde houver equilíbrio energético.
TESTEMUNHO
A isto se dá o nome de trabalho à distância, que será discutido mais abaixo. Porém, como fazer quando não podemos ter o "objeto" de nosso estudo junto de nós?
É aí que entra o conceito e a importância do "testemunho" ou "testemunha", como preferirem. O testemunho serve como um "substituto" do nosso "objeto" de pesquisa, isto é, serve como substituto de uma pessoa, de um terreno, imóvel, etc.
O testemunho pode ser feito de várias formas: foto da pessoa ou do local a ser estudado; no caso de casas, o endereço completo da casa, não se esquecendo de colocar o nome da cidade e, se possível, até o CEP, pois podem existir várias ruas em uma cidade com o mesmo nome (nesses casos o nome do bairro ajuda; uma planta de ma casa ou edifício também pode servir para esta finalidade, mas, se possível, a planta deve estar em escala, pois isto facilita os trabalhos. O testemunho pode ser inda um mapa do local a ser pesquisado (ajuda muito no caso, por exemplo, de se procurar pessoas desaparecidas).
No caso de pessoas, pode ainda ser utilizado cabelo, pedaço de unha, alguma secreção como urina, sangue, um documento da pessoa, ou ainda um objeto de uso pessoal. Neste caso, é importante o objeto não ser tocado por estranhos e, quando possível, pedir ao dono que o coloque dentro de um envelope para ser levado ao radiestesista. Quanto ao testemunho de pessoas, pode-se ainda utilizar o nome completo delas com a data de nascimento, para se evitar homônimos.
Para animais, podemos pegar um pouco do pelo (ou pena) deles, por exemplo.
No caso de carros, podemos utilizar os documentos ou o número das placas, ou ainda o número do chassis. É importante ressaltar aqui que um testemunho substitui o objeto material físico, isto é: uma foto, um documento, um fio de cabelo substitui uma pessoa, sem o menor prejuízo para as medidas radiestésicas; os números das placas de um carro substituem o carro, ou ainda, um mapa de um local, a planta de uma casa com seu respectivo endereço substituem o local ou a casa. Ou seja, o Radiestesista não precisa estar de corpo presente nos locais que ele precisa pesquisar, assim como não precisa que seu cliente esteja presente para trabalhar com ele. O Radiestesista precisa apenas ter como se sintonizar com o que quer pesquisar, e para isso o testemunho é suficiente.
TRABALHO À DISTÂNCIA
Nem todas as vezes que vamos trabalhar com um objeto, local ou pessoa, os temos juntos de nós. É aqui que entra o conceito de trabalho à distância que, na verdade, une-se ao de testemunho. Desde que tenhamos um testemunho, podemos trabalhar com uma pessoa tanto faz a distância que nos separa dela, o mesmo se dando com um objeto ou lugar. Um testemunho é um representante real do nosso objeto de pesquisa, tanto faz a distância real que nos separa dele. Podemos daqui, de qualquer parte do Brasil, trabalhar com uma pessoa que se encontra no Japão, desde que tenhamos um testemunho dela. A antiga mecânica de Newton interpretava que a interação entre duas partículas era dada por suas cargas (positiva ou negativa) e por suas massas, e que o tempo é uma sucessão linear entre passado presente e futuro.
Na atualidade, entendeu-se que o conceito mais adequado é o de campo, onde cada carga cria uma perturbação ou condição no espaço à sua volta, de modo que a outra carga sente uma força (ou a sua "presença"). Assim, o universo é formado por inúmeros campos criadores de perturbações, isto é, forças, que interagem umas com as outras.
Além disso, um dos mais importantes conceitos da teoria da relatividade de Einstein nos diz que espaço e tempo estão intimamente ligados entre si, formando ambos um contínuo tetradimensional, o "espaço-tempo". Assim, não podemos falar de espaço sem falar em tempo e vice-versa. Não podemos mais falar de um tempo linear, onde existe um passado, um presente e um futuro, apenas de um tempo relativo onde, dois observadores ordenarão de maneira diferente uma série de eventos no tempo caso se movam a velocidades diferentes em relação aos eventos observados.
Baseado nesses conceitos da teoria da relatividade de Einstein, um matemático de nome Minkowski traçou um diagrama muito simples de espaço-tempo mostrando a relação matemática entre o passado o presente e o futuro. A mais impressionante das informações desse gráfico é a de que todo o passado e todo o futuro de cada indivíduo se encontram e se encontrarão em um único ponto: o agora. E mais, o agora de cada indivíduo nunca será encontrado em qualquer outro lugar que não seja aqui (onde quer que o observador se encontre).
Com tudo isso em mente, torna-se fácil entender como, por exemplo, às vezes atendemos o telefone já sabendo de antemão quem está do outro lado da linha ou, as famosas premonições, ou ainda, é fácil entender como podemos trabalhar à distância com um indivíduo: transcendemos os conceitos de tempo e espaço comum e entramos no conceito de um continuum espaço-tempo, onde presenciamos o aqui e o agora daquele indivíduo.
A Física Moderna tem atualmente comprovado que, se eu tiver lado a lado dois elétrons que mantenham a seguinte relação: um sempre gira no sentido horário e o outro no sentido anti-horário, se eu inverter o sentido de giro de um, inverto o sentido do giro do outro, isto é, os giros de um e de outro estão irreversivelmente acoplados.
Bem, voltando à Física, ela nos mostra que, se deixarmos esses elétrons a 1 metro de distância um do outro e invertermos o sentido do giro de um elétron, o outro no mesmo
instante inverterá o seu sentido! O mesmo se dará se esses dois elétrons estiverem separados por uma distância de um quilômetro, ou mesmo se um estiver aqui e o outro for colocado numa galáxia a milhões de anos-luz!
Para explicar isso os físicos estão tendo que abolir o conceito de que a maior velocidade que se pode atingir é a da luz, e já estão também percebendo que cada partícula do Universo tem uma consciência própria, que se interliga de modo incoercível com todas as
outras consciências universais. Com isso eles vêm provando que todo o Universo está interligado, que não faço nada aqui que não tenha um efeito imediato por todo o Cosmos, que quando uma borboleta bate suas asas no Japão, esse efeito poderá ser sentido aqui no Brasil e assim por diante. Ou seja: não estamos isolados no mundo e, muito menos no Universo, e tudo o que fazemos repercute imediatamente nesse Universo através de uma teia de interligações existentes nesse plano de realizações e atividades.
Radiestesicamente falando, se trabalhamos agora, nesse momento com uma pessoa, ela sentirá no mesmo instante os efeitos do que fizemos, perceba conscientemente isto (e pela minha experiência, muitas vezes percebe) ou não.
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CONSELHOS ÚTEIS PARA SE TRABALHAR COM RADIESTESIA
1) No início, utilizar o pêndulo todos os dias por pelo menos 15 minutos;
2) No início, ter sempre o mesmo horário e local de trabalho: isto forma uma ambiência mental e física apropriada para o trabalho;
3) Estar descansado, sem tensão muscular e não ter pressa;
4) Os pés devem estar apoiados no chão; pés e mãos devem estar descruzados, para não bloquear o fluxo de energias;
5) Sempre que possível (no início), trabalhar sozinho, sem ninguém por perto, pois a presença de outras pessoas pode atrapalhar a concentração;
6) Esfregar as mãos para melhor polarizá-las;
7) Antes de iniciar os trabalhos fazer exercícios de concentração e relaxamento;
8) Ter cuidado para não influenciar o pêndulo com o consciente; em especial no início, evitar fazer perguntas que envolvam a área afetiva;
9) Para adquirir confiança, fazer experimentos que possam ser comprovados;
10) Utilizar o pêndulo com o qual se adaptar melhor. Se necessário, utilizar os pêndulos "especializados" (egípcio, cromático, etc.);
11) Ajuda bastante anotarmos o que queremos em um papel, isto ajuda a fixar a mente no objetivo desejado;
12) No início, algumas pessoas se atrapalham se houver objetos de metal por perto. Se este for o seu caso, tire relógio, anéis, pulseiras, etc.;
13) Tenha sempre em mente uma ética importante: não podemos invadir o livre-arbítrio de ninguém, portanto, não trabalhe sem a autorização do paciente (a menos que este não esteja, realmente, em condições de se manifestar);
14) Em especial: trabalhe com AMOR e SEM PRECONCEITOS. Quando trabalhamos dessa forma, temos menos chances de errar.
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COMO ENCONTRAR REMÉDIOS
Existem diversas maneiras de se encontrar remédios utilizando-se um pêndulo. Algumas das mais simples são as seguintes:
Através da análise dos sintomas ou do conhecimento da patologia, colocamos na frente da mão do paciente os remédios mais recomendáveis para o caso. Daí podemos proceder das
seguintes maneiras: uma, é ir colocando o pêndulo sobre cada um dos vidros de remédio e ir mentalmente perguntando ao pêndulo se é o mais adequado.
O pêndulo deverá dar giro positivo sobre o vidro do melhor remédio para o caso (e giro
negativo ou ficar parado sobre os outros vidros). A outra, é colocar o pêndulo entre a mão do paciente e os vidros de remédio e pedir ao pêndulo que aponte o mais adequado, isto é,
que dê oscilações ligando a mão do paciente ao remédio mais adequado.
No caso de se usar testemunho, o procedimento deve ser o mesmo. Pode-se ainda pedir ao paciente que segure um a um os vidros de remédio; neste caso, com o pêndulo sobre a mão
do paciente, iremos trocando os vidros até que o pêndulo dê giro positivo, o que indica sintonia entre o paciente e o remédio.
Os vidros de remédio podem ser substituídos por papéis com seus nomes escritos, que servirão de testemunhos dos remédios. Voltamos aqui à questão dos testemunhos, que vale a pena insistir. O testemunho é um "representante energético" da matéria física em questão. Assim, o testemunho de um remédio é seu representante legítimo em termos de captarmos as energias emanadas desse remédio, e por isso mesmo, podemos dizer que um
pedaço de papel com o nome do remédio escrito pode substituí-lo.
É claro que não vamos comer esse pedaço de papel em vez de tomarmos o remédio mas, quando escrevemos o nome desse remédio, Pulsatilla, por exemplo, em um pedaço de papel, estamos nos sintonizando com a Pulsatilla e com todas as energias que a representam, as quais podemos facilmente captar com o uso do pêndulo.
OS INSTRUMENTOS RADIESTÉSICOS
Pêndulos: qualquer objeto simétrico preso a um fio é um pêndulo. Eles podem ser de metal, madeira, cristal, etc. Na verdade, pode-se improvisar um pêndulo, por exemplo, com uma aliança presa a um fio de linha, ou um botão preso do mesmo modo, etc. É capaz de substituir todos os outros instrumentos radiestésicos.
Varinha ou Forquilha: consiste geralmente em uma haste em forma de Y. Pode ser de madeira (uma das mais usadas é a de aveleira), aço, cobre, etc.. É adequado para a prospecção de água e de minerais.
Dual Rod: quer dizer duas varinhas. Consiste normalmente de duas varinhas de metal, presas a um cabo que permite-lhes movimentar-se para os lados à vontade. É muito utilizado na prospecção de ondas nocivas, na averiguação dos chakras e da aura. Aurameter: consiste de uma molinha de metal com um pesinho em uma das extremidades, seguro por um cabo na outra extremidade. É utilizado na verificação da aura e dos chakras.
COMO ENCONTRAR OBJETOS OU PESSOAS DESAPARECIDAS
Vamos supor que perdemos um objeto ou documento em uma casa. Para encontrá-lo podemos ter diferentes procedimentos. Um deles consiste em pegar o pêndulo e ir mentalmente perguntando ao pêndulo se o objeto está no quarto de casal, no quarto das crianças, na sala, cozinha, etc.
Aqui vale a pena perguntar sempre, em primeiro lugar, se o objeto encontra-se dentro da
casa. Quando o pêndulo tiver respondido com um sim a um dos cômodos, podemos ir a esse cômodo e pedir ao pêndulo que aponte a direção em que o objeto se encontra. Isto feito, vamos caminhando vagarosamente com o pêndulo na mão, até que este dê giro positivo em algum lugar.
Este é o lugar onde se encontra o objeto procurado. Outra maneira é pegar a planta da casa e, com o pêndulo, determinar o local onde o objeto se encontra; pode-se, ainda, desenhar na planta da casa os móveis da casa e ir passando o pêndulo sobre todos os cômodos e móveis até obter o giro positivo. Normalmente não temos o testemunho do objeto perdido,
portanto, temos que trabalhar mentalmente, fixando a lembrança do objeto em nossa mente.
No caso de pessoas desaparecidas, se possível, precisamos de um mapa detalhado do local provável de sua localização; quando não se tem a menor idéia disso, temos que começar perguntando se a pessoa encontra-se no bairro, na cidade, no estado, no país e assim por diante. Obtido o local provável onde ela se encontra (tal bairro de tal cidade, por exemplo), pegamos um mapa do local e o quadriculamos (quanto menores os quadrados,
melhor); aí é ir com um lápis em uma mão colocando sua ponta em cada um dos quadradinhos e, com o pêndulo na outra, ir perguntando se é naquela região (compreendida por aquele quadrado) que a pessoa se encontra até ter resposta positiva (giro positivo); aqui é necessário levar em conta que a pessoa pode se locomover, o que pode dificultar um pouco as coisas, mas é sempre possível obter o local aproximado de sua localização. Aqui torna-se necessário um testemunho da pessoa que queremos encontrar.
No caso da procura de minérios, pode-se ir andando com o pêndulo sobre o local a ser prospectado com um testemunho do minério que se quer encontrar na mão até que o pêndulo dê giro positivo, caso não se possua o testemunho, fixar mentalmente o minério desejado e proceder da mesma maneira.
Outro modo, é fazer como no caso de pessoas desaparecidas: ter um mapa detalhado do lugar e, com o pêndulo na mão, ir percorrendo o mapa parte por parte até o mesmo dar giro positivo sobre uma área (deve-se sempre ter em mente o que se está procurando ou então um testemunho adequado). Pode-se ainda utilizar uma vareta ou forquilha, a qual deverá ser empunhada pelo radiestesista de maneira adequada. O radiestesista deverá andar sobre o terreno de interesse, tendo em mente o minério desejado ou um testemunho do mesmo e, quando estiver sobre o local onde se encontra o material pesquisado, este notará que a forquilha fará oscilações para cima e para baixo.
Uma outra maneira, é se utilizar da Radiestesia física, só que aí, ela será utilizada para saber que tipo de material está no subsolo, através da contagem dos giros do pêndulo e do raio fundamental emitido.
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