terça-feira, 26 de julho de 2011

Rachel Beckwith, criança que ajudou muitos.

A morte trágica de uma menina de 9 anos em Seattle, nos Estados Unidos, gerou uma campanha por doações que já arrecadou mais de US$ 165 mil para levar água a comunidades carentes na África.

Rachel Beckwith havia pedido no mês passado, para seu nono aniversário, que familiares e amigos fizessem doações para uma organização não governamental em vez de lhe dar presentes. Seu objetivo era arrecadar US$ 300.

Na semana passada, porém, Rachel ficou gravemente ferida em um engavetamento envolvendo 13 carros numa estrada próxima à sua casa. No último fim de semana, sua família decidiu permitir o desligamento dos aparelhos que a mantinham viva artificialmente e doaram seus órgãos.

A notícia da tragédia chamou a atenção para a página que a menina havia criado no site da ONG charity:water para arrecadar doações. Em poucos dias, as contribuições superaram mais de 500 vezes sua meta inicial.

Celebração diferente

Em sua mensagem colocada no site no início de sua campanha, Rachel pedia doações em lugar de presentes em seu aniversário.

"No dia 12 de junho de 2011, vou fazer 9 anos. Descobri que milhões de pessoas não vivem até seu quinto aniversário. E por que? Porque elas não têm acesso à água limpa e segura", diz a mensagem.

"Por isso estou celebrando meu aniversário de maneira diferente. Estou pedindo para todo mundo que eu conheço que doem à minha campanha em vez de me dar presentes no meu aniversário", afirma.

Na segunda-feira, dois dias após a morte da menina, sua mãe, Samantha, postou uma mensagem para agradecer pelas doações à campanha da filha.

"Estou impressionada com o imenso amor para transformar o sonho de minha filha em realidade. Diante da dor inexplicável, vocês forneceram uma esperança inegável", disse ela.

"Obrigado por sua generosidade. Eu sei que Rachel está sorrindo!", escreveu.

Segundo a ONG charity:water, as doações recebidas por meio da página de Rachel Beckwith já haviam ajudado até a manhã desta terça-feira a fornecer fontes de água potável para 8.290 pessoas.

http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/07/26/morte-tragica-de-menina-gera-campanha.jhtm


Sajada, postura e prece




Sajada tem muitas vantagens médica. Sajada é uma posição única ou postura nas orações regulares, o que um muçulmano é suposto para oferecer cinco vezes por dia.

Embora a finalidade básica das orações obrigatórias não é fornecer exercícios para as pessoas, mas ele está sendo cada vez mais reconhecido que ele tem muitas vantagens médicas para o corpo humano. Aqui vale ressaltar que o santo profeta Muhammad (SAAS) foi mencionado em um hadith em Ibn Maja que a oração é a cura para muitas doenças. O fato é que uma pessoa que oferece suas orações regularmente se também na mesquita, é protegido de muitas doenças que ele não pode mesmo saber.

A posição do Sajada em que a testa toca a terra é exclusivamente associado com a forma de oração muçulmanas. É o clímax da oração de um muçulmano e, como mencionado em um hadith, um muçulmano está mais próximo de Allah nesta posição. Abu Huraira (R) relatou em Bukhari que o Mensageiro de Allah (saw) disse: "O mais próximo que um servo vem para o seu senhor é quando ele está prostrando-se, então faça súplica (neste estado)". Hazrat Aisha (R) narra que o Profeta Sagrado (SAAS) utilizados para prolongar a prostração, a tal ponto que se poderia recitar cinqüenta versículos do Alcorão antes de ele levantar a cabeça, (Bukhari). Em outro Hadith narrado por Anas bin Malik (R) do Profeta Sagrado (SAAS) aconselha os muçulmanos a realizar Ruku (curvando-se) e Sajada corretamente.

Em outro Hadith, ele aconselhou a realizar Sajada eo Ruku calma e levantar-se somente quando o corpo chegou a facilidade. Na batalha de Badr, o Profeta Sagrado realizada Sajadas longa em mesquita de Al-Fatah e suplicou para a vitória. Ele também se apresentou Ruku Sajada e nas orações especiais no momento do eclipse. Portanto, o primeiro efeito positivo sobre uma pessoa que se prostra ou não Sajada é que ele chega mais perto de Deus e, portanto, nessa condição, ele pode suplicar. Esta é uma grande vantagem psicológica e dá alívio para a pessoa em causa como a vida é cheia de preocupações e nesta posição ele fica, pelo menos, um refúgio dos problemas transitórios agonizante. Quando uma pessoa vai para a posição de prostração, Sajada, todo o seu corpo está em movimento ativo. Esta posição pode ser considerada como um mergulho como o mini-musalli (aquele que oferece oração) vai para descansar a testa no chão, enquanto suas mãos são colocadas nas laterais. Isto leva a maioria dos músculos do corpo se não todos em movimento ativa e serve para dar-lhes algum exercício. As mãos são, então, especificamente estendeu e, portanto, o antebraço, bem como os músculos do braço são supostamente para suportar o peso na posição Sajada. Ele dá bom exercício para os músculos do membro superior. O Profeta em um hadith aconselhado a não colocar os antebraços categoricamente no chão, mas para mantê-los elevados acima do solo e esta é a única posição em que o cérebro (ou cabeça) torna-se menor do que o coração e, portanto, pela primeira vez , o sangue jorra em direção ao cérebro com força total enquanto que em todas as outras posições (mesmo quando deitado) cérebro está acima do coração, quando se tem que trabalhar contra a gravidade para enviar sangue para o cérebro. Na posição de Sajada, devido ao maior fornecimento de sangue, o cérebro recebe mais alimento e tem bom efeito sobre a memória, visão, concentração auditiva, psique e todas as outras habilidades cognitivas. Pessoas que oferecem suas orações regularmente têm mais força de vontade e pode lidar com as dificuldades da vida de uma maneira muito melhor. Eles têm menor incidência de dores de cabeça, problemas psicológicos e outros defeitos da função cognitiva. Na posição única de Sajada, os músculos do pescoço obter o melhor exercício. Eles têm de suportar a carga quando a testa está no chão, portanto, os músculos do pescoço se tornam mais fortes. É incomum que uma pessoa que oferece suas orações regularmente terá a espondilose cervical normal como os músculos do pescoço tornam-se particularmente verystrong devido à Sajadas oferecidas diariamente nos cinco orações. O Santo Profeta Muhammad (SAAS) utilizado para prolongar a posição de posições Ruku e Sajada e ele aconselhou-nos a fazê-lo. A melhor bênção é a paz de espírito, que uma pessoa obtém pela realização de seu dever para com Allah, cumprindo uma obrigação.
(Cortesia: The Gazette Arábia)

http://www.islamicvoice.com/may.2003/living.htm

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Anjos




Amarelo - Brilho

É a cor do sol; Traz alegria e otimismo; Favorece o senso de tolerância, a paciência e a sabedoria; É ideal contra depressão e solidão; Alivia a sensação de esgotamento mental; Estimula a intelectualidade; Favorece o pensamento. Ativa o intelecto, a comunicação e a harmonia do todo, aconchegante e está associado à flexibilidade e a boa sorte.

Também Amarelo Ativa a comunicação, por isso é a cor dos espaços de circulação, corredores, passagens e livings. Ambientes onde se recebem os amigos, como sala de jantar e de estar, também são ideais para velas amarelas

terça-feira, 12 de julho de 2011

Santuário de Fátima

http://www.santuario-fatima.pt/portal/
A Peregrinação Internacional Aniversária de Julho, nos dias 12 e 13, é presidida por D. Manuel Pelino Domingues, bispo de Santarém.

Tem como tema "Envolvidos pelo amor materno e paterno de Deus".

De novo este ano, durante esta peregrinação, o Ícone Oriental de Nossa Senhora de Fátima está colocado na Capelinha das Aparições.

Arruda - Ruta graveolens

Rating:★★★★
Category:Other
A espécie Ruta graveolens, popularmente conhecida por Arruda, pertence à família Rutaceae e ao gênero Ruta. Em alguns lugares recebe outras denominações, tais como: arruda-fedida ou arruda-dos-jardins. Não por acaso este último está relacionado diretamente à prática de cultivar arruda em jardins, hábito cultural muito difundido mundialmente.
Arruda

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Rutaceae
Gênero: Ruta
Espécie: R. graveolens
É normalmente um subarbusto (ramificado a partir da base), com no máximo um metro de altura, caule lenhoso, folhas carnudas, alternas, com pecíolos, medindo até 15 centímetros. As flores são de pequeno porte e de cor amarelada, formando inflorescências do tipo umbela. O fruto é uma cápsula, com quatro ou cinco lobos, que se abrem, quando maduros, na porção superior ou ao longo do fruto originando quatro ou cinco valvas. Quase sempre as partes da planta que são mais utilizadas são as folhas, as flores e a raiz.

Segundo a sabedoria popular, ratificada por estudos científicos, esta planta é bastante utilizada em mulheres que precisam regular seu ciclo menstrual, já que ela estimula o útero e provoca o sangramento menstrual. Infelizmente, por causa deste efeito, é muito usada também para fins abortivos. Outro uso seria no combate à conjuntivite, apenas macerando as folhas acrescidas posteriormente de água mineral (pode ter sido fervida, mas precisa estar em temperatura natural) e aplicar sobre os olhos fechados um algodão encharcado neste líquido. Fazer esta operação durante algumas vezes por dia.

As folhas da arruda são indicadas para a elaboração de chás calmantes. As crendices se misturam aos saberes populares, e uma delas diz que se deve manter um punhado de galhos de arruda no ambiente para espantar os espíritos ruins ou ainda usar um galho atrás da orelha para combater o mau olhado.

Os prováveis constituintes presentes na arruda são: óleo essencial (1%), flavonóides (1-2%), metilnonilcetona (88%). Os outros 15% se dividem em furacumarinas, alcalóides e taninos. Sendo que de tudo o que se encontra nesta planta, a substância rutina é a mais importante, pois é responsável por conferir resistência aos vasos sanguíneos, sua principal característica.

Algumas contra-indicações ficam por conta do tempo de tratamento. Se consumida por muito tempo, os riscos de ocorrer uma lesão no fígado ou uma inflamação nos rins são altos. Também não se deve oferecer arruda às crianças menores de seis anos. Evitar o uso por grávidas.

A origem da arruda ainda não foi bem definida. Mas o que se sabe é que provavelmente é oriunda dos Bálcãs e deve ter chegado ao Brasil por meio dos portugueses.

Bibliografia:
http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/577.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arruda
http://www.bemdesaude.com/content/arruda.html
Foto: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Ruta_graveolens3.jpg

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Os Essênios e Malki Tsedk


O Mestre Da Retidão

Os essênios não eram um povo, mas uma corrente dentro do judaísmo.

A existência de um notável líder religioso, guia espiritual, venerado pelos Essênios, cujo o nome verdadeiro não foi registrado, e que até hoje não foi possível identifica-lo com nenhum personagem histórico. Ele é citado em vários textos apócrifos encontrados no Mar Morto como Comentário de Habaquq, O Manuscrito de Damasco, o próprio Evangelho dos Essênios, entre outros, como Mestre da Retidão e Mestre Verdadeiro.

Segundo os Manuscritos o Mestre Verdadeiro preparou o caminho de Cristo, e também mostram que João Batista pertenceu a essa seita dos essênios, além de Jesus ter sido seu discípulo em Qumram.

Os Essênios

Os Essênios eram talvez os mais intrigantes membros do Judaísmo da época de Yoshua (Jesus) por causa da sua misteriosa reclusão, e por sua evidente conexão com algumas das principais pessoas mencionadas nos Ketuvim Netsarim (Escritos Nazarenos – são o mesmo que o nosso novo testamento), tais como Yochanan HaMat’vil (João, o Imersor), Yochanan o amado, entre outros. Liderados por um concílio de anciãos presidido pelo chamado Instrutor de Justiça, ou ainda “o Justo” (haTsadik) como era conhecido, torna-se igualmente evidente que Ya’akov haTsadik (Tiago, o Justo o Apostolo que era assim chamado) teve a sua liderança espelhada na estrutura organizacional dos Essênios. O fato é que os essênios, assim como os nazarenos, eram conhecidos como “o Caminho.” E, de fato, o movimento Essênio, que culminou na pregação de Yochanan Há Mat’vil, era visto como uma preparação no deserto (o deserto da Judéia era o seu principal lugar de habitação) do Caminho de YHWH (Dentro do judaísmo, o nome mais importante do Criador é o que conhecemos como o tetragrama, nome dado às quatro letras que formam o nome da divindade. Este nome é em hebraico יהוה (YHWH), que de acordo com a tradição judaica é a terceira pessoa do imperfeito no singular do verbo ser. Esta idéia é baseada no Êxodo capítulo terceiro, versículo décimo – quarto, constitui a base do monoteísmo judaico-cristão.) Quando Rav. Sha’ul (São Paulo) vai a Damessek (Damasco), um dos principais refúgios dos Essênios, perseguir os “seguidores do Caminho” e tem uma visão com Yoshua (Jesus), convertendo-se e demorando-se em Damessek exatamente o tempo que um israelita levava para se iniciar no movimento Essênio, as evidências dos laços estreitos entre Essênios e nazarenos se tornam mais fortes. Tanto que, não são poucos os que, dentre os acadêmicos modernos, consideram que os Essênios tenham sido os precursores do movimento dos seguidores de Yoshua (Jesus).

Origem


Muita especulação existe sobre a origem dos Essênios. É fato sabido que Josefo relata a existência deles, já como um grupo bastante antigo, durante a época da revolta dos Macabim (Macabeus) (Alguns os associam aos antigos chassidim, mas existem controvérsias a esse respeito, visto que o termo “hassidim” era extremamente vago e, ao longo dos séculos, foi adoptado em diversas ocasiões por diversos grupos. Se tomarmos por referencial aquilo que os Essênios diziam de si próprios, podemos verificar que eles se identificam freqüentemente como filhos de Tsadok. Alguns, por essa razão, os associam equivocadamente aos tsedukim (saduceus), cuja origem estava em duas escolas, dos sábios Tsadok e Boetus, que surgiu como movimento de oposição ao crescente Judaísmo farisaico (fariseus). Muitos acadêmicos especulam acerca da origem de “Tsadok”, afinal, a Bíblia diz que os filhos de Tsadok teriam um sacerdócio diferenciado:
“Mas a câmara que olha para o caminho do norte é para os sacerdotes que têm
a guarda do altar; são estes os filhos de Tsadok, que se chegam a YHWH, dentre
os filhos de Levi, para o servir.” (Yechezkel 40:46)
Os Essênios claramente associam o serem filhos de Tsadok com a pertinência à ordem de Malki-Tsedek, mencionada nos Tehilim (Livro dos Salmos) e citada por Rav. Sha’ul (Paulo) como sendo a origem da kehuná (sacerdócio) de Yoshua. Nos seus manuscritos, os Essênios demonstram que um dos pilares da sua fé está no retorno de Malki-Tsedek, o fundador da ordem essênia. Os Essênios criam que Malki-Tsedek os teria estabelecido como guardiões da verdadeira fé. Segundo a enciclopédia judaica, os Essênios criam que Yishai (Jessé), pai de David, e o próprio David, teriam sido membros da Yachad (a Unidade essénia). Isso explicaria a proeminência do Cohen Tsadok no reinado de David, segundo as Escrituras. Tsadok, portanto, e a exemplo do que muitos acadêmicos supõe, seria um título sacerdotal, e não um nome próprio. Aparentemente, os Essênios também eram guardiões de escritos k’doshim, e teriam a uma época abrigado os principais escritos de David há Melech. Acerca dele, os essênios relatam:


“Agora, David Ben Yishai era sábio e brilhava como a luz do sol, um escriba ehomem de discernimento, inocente em todos os seus caminhos perante Elohim eo homem. YHWH lhe concedeu um espírito brilhante e dotado de discernimento,de modo que ele escreveu: três mil e seiscentos salmos.

Dos cânticos para serem cantados perante o altar acompanhando a ofertaqueimada diária perpétua, por todos os dias do ano, trezentos e sessenta e quatro; para as ofertas de Shabat, cinquenta e dois cânticos, e para as ofertas de rosh chodesh, todos os moadim, e o Yom Kipur, trinta cânticos. O total de todos os cânticos que ele compôs foi de quatrocentos e quarenta e seis, não incluindo os quatro cânticos para orar pelos que são possuídos por demônio com música. A soma total de tudo, salmos e cânticos, era de quatrocentos e cinquenta.

Todos estes ele compôs através de profecia dada a ele pelo Elyon.”
(Fonte: 11Q5)

Os Essênios, portanto, seriam aqueles que preservariam Yisra’el (Israel aqui no sentido de Povo de Deus e não território), durante os tempos de apostasia. Isto resumiria o propósito da ordem de Malki-Tsedek. Não é por acaso que os líderes Essênios eram conhecidos pelo título de “haTsadik” – e isso explica também a grande proeminência de Yochanan HaMat’vil (João, o Imersor- São João Baptista) É bem provável que, à época de Yoshua, Yochanan fosse o líder da ordem de Malki-Tsedek. Isso daria à imersão(baptismo) de Yoshua (Jesus) uma conotação, para alguns, totalmente nova: a de um Cohen gadol (sumo sacerdote) sendo imergido como princípio do seu ministério. Yoshua teria vindo a Yochanan HaMat’vil, na condição de líder dos Essênios, para receber de volta dele a consagração ao ofício que havia deixado na terra, aos seus seguidores, quando esteve presente na condição de Malki-Tsedek (vide comentários de Rav. Sha’ul/Paulo acerca da ordem de Malki-Tsedek.) Os sinais presentes na tevilá (um banho ritual pela imersão) de Yoshua (Jesus) serviriam para testificar que Ele era o Cohen gadol (sumo sacerdote) cujo retorno havia sido profetizado aos Essênios:
“… e eles [os Essênios] são a herança de Malki-Tsedek, que lhes retornará ao que é deles por direito…” (Fonte: 11Q13)

Os Pilares da Fé Essênia

Os Essênios tinham na sua fé os seguintes elementos principais, que eram o pilar das suas crenças:
1 – A pureza, tanto de caráter quanto cerimonial, devido à alta importância da missão que lhes tinha sido confiada;
2 – A sua missão, como filhos de Tsadok, detentores da ordem de Malki-Tsedek,
de preservarem a verdade para Yisra’el, especialmente para o fim dos tempos;
3 – A espera do retorno de Malki-Tsedek, tido por eles como o próprio Elohim,
que lhes levaria a uma batalha final contra as forças de Beli’al.
4 – A correta observância da Torá e dos Moadim;
5 – O serviço a YHWH auxiliados pelos anjos;
6 – A batalha espiritual contra os espíritos malignos;

Os Essênios e a Batalha Espiritual

Os Essênios acreditavam (e muito bem) que os anjos estão presentes no nosso dia-a-dia, tanto os anjos de YHWH no meio àqueles que O adoram, quanto os servos de Beli’al, no meio àqueles que vivem em pecado. Criam ainda que a batalha espiritual por meio da oração era absolutamente fundamental para a libertação das influências malignas. As orações tinham alguns objetivos, a saber: afugentar os espíritos malignos através dos relatos sobre a grandeza de YHWH, invocar a proteção e a autoridade de YHWH para a expulsão dos demônios, a proteção contra a opressão espiritual, solicitar o envio de anjos para a guerra espiritual, e cura das enfermidades. Dois anjos podem ser relatados como tendo papel de destaque na guerra espiritual, segundo os Essênios: Micha’el, arcanjo responsável pelo destacamento dos anjos de guerra de YHWH (embora Gavri’el seja citado como eventual apoio), e Refa’el, arcanjo responsável pelo destacamento dos anjos que ministravam a cura de YHWH, de modo a reverter as enfermidades e angústias sofridas por aqueles que eram oprimidos espiritualmente. Os Essênios acreditavam que a principal fonte de poder das forças das trevas eram o nosso yetser hará, a nossa inclinação ao mal, capaz de nos levar à transgressão da Torá (leis de Deus) de YHWH. O pecado, segundo eles, alimentava e atraía as forças de Beli’al. Assim sendo, a plena libertação na batalha espiritual também passava por um processo de kedushá (santificação), de modo a eliminar as brechas dadas às forças de Beli’al.
Dentre os inimigos dos Filhos da Luz, três categorias podem ser destacadas:
líderes (como Beli’al/Satan, as Sentinelas, etc.), anjos caídos, e os espíritos dos bastardos – isto é, os filhos dos Nefilin mencionados em Gn. 6. Desses, os que recebem maior destaque são os espíritos dos bastardos. Além de serem opositores das forças da luz, também eram parasitas, que possivelmente explicavam algumas das enfermidades tidas pelo povo. Esses anjos não actuavam apenas com possessão completa, mas também por meio de opressão. Os Essênios reconheciam que os tsadikim (justos) sofriam violenta perseguição na esfera das dimensões espirituais, e às vezes chegavam até a serem martirizados. Contudo, reconheciam que tudo ocorria segundo o plano de YHWH, e que a vitória final seria da Yachad. Os Essênios viam a realidade espiritual como algo extremamente presente. Isso se reflete não apenas em sua angelologia, na qual podemos ver relatos de que no meio das suas orações, podiam ver anjos louvando a YHWH, como também em sua demonologia.


Duas Ordens de Kehuná (Sacerdócio)


Os Essênios reconheciam também que havia uma ordem sacerdotal diametralmente oposta à ordem de Malki-Tsedek. Assim como YHWH havia estabelecido a Sua ordem entre os Essênios, Beli’al teria estabelecido uma ordem sacerdotal, dos seguidores de Malki-Reisha. Curiosamente, essa ordem teria sido estabelecida de forma predominante entre os Kitim, uma referência essênia a Roma. Assim sendo, as orações de batalha espiritual por parte dos seguidores do Caminho, a ordem de Malki-Tsedek (o Rei de Justiça), tinha também o objectivo de reduzir o escopo de acção das forças da ordem sacerdotal de Malki-Reisha (o Rei do Mal).

A Origem e o Propósito do Termo “Essênio”


O termo “Essênio” vem do hebraico assa’im, ou os “curadores.” Isso reflecte a sua visão de que Yisra’el (Israel) estaria adoecido por duas razões: sua falta de compromisso para com a Torá, e pela ausência de uma batalha espiritual contra as forças de Beli’al. Assim sendo, a dupla-natureza da missão dos assa’im  revela-se no seu nome. Por meio da batalha espiritual, os Essênios visavam a cura, tanto física, quanto espiritual do povo. Não é à toa que Micha’el e Refa’el têm papéis proeminentes na vida espiritual dos Essênios, sendo mensageiros de YHWH para a libertação e para a cura.

Com esse pano-de-fundo, não é de admirar que nenhum outro segmento judaico produziu tanto material focado na batalha espiritual quanto os Essênios. A sua experiência milenar de batalhas contra as forças das trevas serve como instrução e inspiração para todos os que se engajam em batalhas dessa natureza no seu dia-a-dia. Como herdeiros espirituais dos assa’im, nós nazarenos (Porque da linhagem espiritual d’O Nazareno) temos nestes ensinamentos um verdadeiro tesouro para os últimos dias, que não está  sendo revelado por acaso por parte de Malki-Tsedek.

“Sobre os teus muros Jerusalém coloquei sentinelas que dia e noite

anunciam o Nome do Senhor יהוה”

Bem hajam na luz e com a Luz!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Eucaristia nos une a Cristo e nos transforma n’Ele

http://www.acnsf.org.br/article/53/A-Eucaristia-nos-une-a-Cristo-e-nos-transforma-n-rsquo-Ele.html
A Eucaristia nos une a Cristo e nos transforma n’Ele
O sacramento da Eucaristia, ao transformar-nos de certa maneira no próprio Cristo, nos encaminha para a felicidade eterna e nos faz pregustá-la já nesta terra. Este cativante tema é a seguir desenvolvido pelo douto dominicano Frei Ferdinand-Doratien Joret.

A união transformante, ápice da vida mística
A mais bela fórmula da via mística, plenamente vivida na união transformante, é esta: "a alma vive em Deus e Deus vive na alma". Pois bem, esta frase, repetida várias vezes nos escritos de São João Evangelista, nós a ouvimos pela primeira vez dos lábios do próprio Jesus, justamente quando nos prometeu a divina Eucaristia: "Quem come minha Carne e bebe meu Sangue vive em Mim, e Eu nele" (Jo 6, 56).

Nosso Senhor disse então, a propósito da Eucaristia, o que Ele mesmo e seu discípulo amado, o qual fala sob sua


Custódia dos Arautos do Evangelho inspiração, repetiram depois, tratando da vida da caridade e da ação do Espírito Santo nas almas.
Nós vivemos em Deus
"Quem permanece na caridade permanece em Deus, e Deus permanece nele" (1 Jo 4, 16). Permanece em Deus, pois a virtude da caridade é obra imediata do próprio Deus.

É Ele, é seu Divino Espírito em pessoa que a expande em nossos corações.

Ele a dá, esperando que ela suscite e regule seus atos. Toda alma em estado de caridade encontra-se, pois, fundamentada em Deus. Mais ainda, quando sua caridade se desabrocha em atos, torna-se como a vida de Deus comunicando-se ativamente à alma. Na realidade, ela mora em Deus e d'Ele recebe, como de sua própria fonte, a vida.

Deus permanece em nós
Nessa atividade, porém, regressa a alma ao seu princípio vital. A caridade mesma, ao se espraiar sob a ação do Espírito Santo, nos faz retornar ao próprio Deus, que vive em nós. Voltamo- nos para nós mesmos e abraçamos ali essa alma de nossa alma, que é o Espírito Santo e, pela capacidade sobrenatural da virtude da caridade, entramos no gozo desse divino objeto.

Então Ele Se dá verdadeiramente a nós. Ele é o fim e, ao mesmo tempo, o princípio de nosso ato de amor. Estamos em Deus e Deus está em nós.

Já se encontrava Ele em nós antes de surgir em nós o amor, pelo simples fato de nos ter dado esse amor em potência e assim o possuirmos. É dessa forma que Deus reside na alma do recém- nascido e recém-batizado. Compreende- se, contudo, que essa residência em razão do amor habitual acaba por fazer-se atual e explícita, logo que praticamos um ato de amor a Deus. É aí que nos unimos a Deus e, em certo sentido, nos abraçamos a Ele.

Um novo progresso se realizará nessa vida quando essa união se torne consciente, como ocorre no estado místico. A alma terá a impressão de ser atraída por Deus, íntimo dela, à maneira de um ímã que atuasse sobre seu coração e mais ou menos sobre todas as suas demais faculdades, que se concentram e se recolhem n'Ele, num único anelo de amor.

Chega até a ter a sensação de O tocar.
Tal sentimento alcança sua plenitude e se torna contínuo no estado que Santa Teresa denomina "união transformante" ou "matrimônio divino", que é, nesta terra, a maior antecipação do Céu.

A meu juízo, estão certos os teólogos que consideram esse estado místico, cujas etapas percorremos muito abreviadamente, como um desenvolvimento normal da vida espiritual levada com naturalidade até as suas últimas fases. Mesmo opinando, como outros o fazem, que o estado místico está fora da normalidade da vida sobrenatural da graça, forçoso é reconhecer que a Eucaristia realiza de todos os modos uma união transformante muito real e sumamente profunda.

A ninguém deve causar estranheza que particularmente na hora da Comunhão se experimente o estado místico; pois, nesse momento, tudo contribui para induzir a alma ao místico arrebatamento: um sinal sensível nos traz a presença corporal de Cristo, ao mesmo tempo que o Espírito de Deus estimula em nós a caridade, concentrando- a toda no amor extático.

Visto isso, vamos expor como, pela Comunhão, se produz na alma a união com Cristo e a transformação n'Ele.